Ficha Corrida

11/11/2014

Clóvis Rossi, da Folha, está proibido de falar do Brasil

Com a queda do Muro de Berlim os EUA construíram o Muro do México!

muroMuito estranho mas ao mesmo tempo muito coerente o comportamento do colunista da Folha, Clóvis Rossi. Fala com autoridade sobre o que aconteceu ou deixou de acontecer nas ditaduras sul-americanas, mas não põe uma vírgula a respeito daquilo que seu patrão resolveu chamar de ditabranda. Descobre agora o que a ALCA está produzindo no México graças à subserviência aos EUA. Fala do Muro de Berlim mas não fala do Muro que os EUA construiu na fronteira com o México. Se o México é tão bom para a ALCA por que seu povo não é tão bom para os EUA?

Se o México pode servir de porta de entrada para as toneladas de cocaína consumida nos EUA porque o povo Mexicano está proibido de passar por onde passa a cocaína? Clóvis Rossi poderia lembrar que Peña Nieto é da mesma estirpe de FHC, Carlos Menem e Fujimori. Mas um colunista da Folha jamais faria isso. Ao mesmo tempo festeja que nos demais países latinos o slogan “vivos levaram, vivos queremos”, silencia a respeito das milhares de vidas ceifadas pela ditadura brasileira. Não escreve nenhum linha a respeito do movimento que pede o retorno da ditadura no Brasil nem considerações a respeito das reiteradas decisões do Poder Judiciário contrário ao julgamento dos criminosos da Ditadura. Clovis Rossi poderia cobrar explicações porque nossos Tribunais Superiores estão protegendo criminosos de crimes imprescritíveis.

Por falar em corrupção policial, quantas vezes Clovis Rossi falou a respeito da vinculação dos governos do PSDB paulista com o PCC? Por que é tão fácil dar lição de moral de cuecas?  Por que não fala do narcotráfico do Brasil, em que um helicóptero com 450 kg de cocaína evapora do noticiário porque seus amigos são parte do todo?!

Clóvis Rossi não entendeu que, com a eleição de Lula, o Brasil seguiu caminho inverso do México. Abandonou o neoliberalismo da ALCA e a entrega das empresas públicas à iniciativa privada, como fez o PSDB com a SABESP. Deixou de tirar os sapatos para entrar nos EUA e se submete às regras de empobrecimento do FMI, como queria e fazia seu amigo FHC. Faltou também citar a velha e sempre atual frase do Porfírio Diaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."

CLÓVIS ROSSI

Antes que sejamos México

O caso dos estudantes põe à prova a democracia mexicana e deveria servir de alerta também ao Brasil

Durante meu período como correspondente da Folha em Buenos Aires (1980/83), acompanhei incontáveis manifestações das "Madres" e, depois, das "Abuelas de Plaza de Mayo".

Bravas senhoras, de rostos vincados pelo tempo e pela dor, lenços brancos à cabeça, pedindo que lhes fossem devolvidos os filhos/netos que a repressão fizera desaparecer.

Na verdade, todos haviam sido mortos, mas era preciso gritar, uma e outra vez: "Vivos se los llevaron, vivos los queremos".

Gritos similares ouvi também no Chile e no Uruguai, outros dois países em que a selvageria do aparato repressor fizera vítimas em quantidade industrial.

Acabadas as ditaduras nesses três países e no resto da América Latina, com exceção de Cuba, o grito foi sendo paulatinamente substituído pelas explicações oficiais e/ou pelo julgamento e condenação dos responsáveis pelo genocídio.

Por isso, tomei um choque enorme ao ler que, no México deste 2014, o grito se repetiu. "Vivos se los llevaron, vivos los queremos", entoaram parentes e amigos dos 43 estudantes sequestrados em setembro e desaparecidos desde então.

O dramático nessa história é que, em vez de vivos, os parentes dos desaparecidos ouviram a informação oficial de que provavelmente vão recebê-los na forma de cinzas encontradas em sacos num rio.

Igualmente dramático é que o Brasil parece prestar pouca atenção a um episódio limite para a democracia mexicana, como se o Brasil fosse um paraíso de segurança e não houvesse, cá como lá, um conluio entre parte das forças repressivas e o narcotráfico.

Pondere você mesmo, leitor, se não vale para o Brasil, ao menos parcialmente, o que escreveu Enrique Krauze, intelectual mexicano de referência, sobre seu país para o "El País" desta segunda (10):

"O Mé­xi­co re­que­r um sis­te­ma de se­gu­rança e de jus­ti­ça que pro­te­ja o bem mais precioso, a vida hu­ma­na. A in­ces­san­te ma­ré do cri­me não só de­ve de­ter-­se, de­ve retroceder pela ação le­gí­ti­ma da lei. Ca­da dia que pa­ssa, o ci­da­dão –de­cep­cio­na­do de to­dos os par­ti­dos, os po­lí­ti­cos e a po­lí­ti­ca– afunda ainda mais no desânimo e no desespero".

Pondere também se não vale igualmente o apelo do cientista social Rubén Aguilar Valenzuela, no site Infolatam:

"No México moderno e inclusivo que todas e todos desejamos, é preciso superar a debilidade estrutural do sistema de segurança e de justiça. É uma obrigação irrenunciável dos três níveis de governo e também da sociedade".

Não lembra os debates da campanha eleitoral para presidente, em que tanto Dilma Rousseff como Aécio Neves prometeram envolver o governo central em uma área hoje entregue mais aos Estados, claramente impotentes para conter "a incessante maré do crime"?

É preciso cobrar insistentemente a promessa, sob pena de o Brasil, se tudo continuar como está, cair no estado assim definido (falando do México) pelo colunista Antonio Navalón ("El País"):

"O pac­to si­nis­tro en­tre co­rrup­ção po­lí­ti­ca e cri­me or­ga­ni­za­do é mor­tal pa­ra qual­quer país".

crossi@uol.com.br

19/06/2014

Ué, mas não era a Venezuela que era perigosa para jornalistas?!

Filed under: Assassinato,Jornalismo,Liberdade made in USA!,México,Peña Nieto — Gilmar Crestani @ 10:57 pm
Tags:

Como o México não passa de um entreposto de cocaína para abastecer os EUA, nada do que diz respeito a eles nos interessa. Só podemos nos interessar por aqueles países que os EUA permitem que nos interessemos. Sabemos tudo sobre Hugo Chávez e Nicolas Maduro. E quem é mesmo o ventríloquo dos EUA no México. Como já disse Porfirio Díaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos." Por isso que os a$$oCIAdos do Instituto Millenium não publicam nada a respeito do México. Talvez, se publicassem, teria de informar sobre os desastres econômicos que o PRI de Peña Nieto, uma espécie de Fernando Henrique Cardoso quando jovem, está causando por aquelas bandas. A única coisa que ele não está fazendo igual a FHC foi sentar na cadeira antes de ser eleito…(http://veja.abril.com.br/blog/caca-ao-voto/uncategorized/fernando-henrique-cardoso-caiu-da-cadeira/)

Como é um protetorado dos EUA, toda barbaridade é permitida, assim como toda informação nos é sonegada. E por aí também se justifica todo ataque à Venezuela. O que o México tinha, os EUA já levaram. Já a Venezuela tem petróleo, que até a chegada de Chávez, era tido como se dos EUA fosse.

México reconoce que 102 reporteros han sido asesinados desde 2000

Paula Chouza México 7

La cifra de muertos del Gobierno supera los registros de asociaciones y de la Comisión Nacional de Derechos Humanos

El Gobierno de México reconoce 102 periodistas asesinados desde el año 2000

La cifra de muertos oficial supera los registros de asociaciones y de la CNDH

Paula Chouza México 19 JUN 2014 – 23:11 CET7

Periodistas protestan durante el funeral del reportero veracruzano Gregorio Jiménez, en febrero pasado. / EFE

En los últimos diez años, alrededor de 500 periodistas han muerto en todo el mundo por ejercer su profesión, según la ONU. De estos, una quinta parte trabajaba en México. La Fiscalía Especial para la Atención de Delitos cometidos contra la Libertad de Expresión, que depende de la Procuraduría General de Justicia mexicana, registra 102 homicidios contra la prensa en los últimos 14 años. Son estas las primeras cifras oficiales que publica el Gobierno desde que se creó el organismo en el año 2010.

Según los datos recogidos en el informe, los asesinatos de periodistas se intensificaron a partir de 2006, el primer año del Gobierno de Felipe Calderón (2006-2012), etapa en la que el entonces presidente puso en marcha una dura estrategia para acabar con los carteles de la droga en México. Mientras entre 2000 y 2005, bajo el mandato de Vicente Fox, las víctimas de delitos contra la libertad de expresión fueron 21, en el sexenio calderonista la cifra se elevó a 71. El documento revela que el año más negro para la prensa fue 2010, con un total de 13 fallecidos.

“La cifra global de muertes es considerablemente mayor a la denunciada por la asociación Artículo 19”, dice su director en México, Darío Ramírez. La organización de defensa de los derechos de los profesionales de la información ha documentado en el mismo período 77 muertes en todo el país. El dato es superior también al registrado por la Comisión Nacional de Derechos Humanos, con 86 fallecidos. “Como número total es muy lamentable”, señala la titular de la Fiscalía, Laura Angelina Borbolla. “Más allá de eso resulta especialmente preocupante porque los comunicadores ejercen una función social fundamental como informadores”.

Para Ramírez, los datos son “una evidencia clara del contexto de inseguridad de los últimos 14 años, de la incapacidad del Estado mexicano para impedir los asesinatos y también de la impunidad”. El informe publicado por la Fiscalía reconoce que hay 155 averiguaciones previas aún pendientes y solo 33 despachadas.

“El ritmo de las investigaciones no depende ni del número de funcionarios ni de la capacidad del departamento, si no del procedimiento, que es largo. La instrucción de pruebas dura como mínimo nueve meses”, explica la fiscal. “Los estándares de efectividad”, asegura, “corresponden con los de la Procuraduría General de la República”.

Según los registros desde el año 2000, las entidades más violentas son Chihuahua (16 fallecidos) y Veracruz (15). La región del sureste, donde se encuentra este último Estado resulta la más peligrosa para ejercer la profesión periodística, con 35 informadores asesinados, mientras el noroeste se convierte en la segunda zona más violenta, con 27 homicidios.

En el apartado de las desapariciones la FEADLE reconoce 24 expedientes abiertos. Michoacán, Tamaulipas y Veracruz, zonas donde la presencia del crimen organizado ha sido una constante en los últimos años, se sitúan a la cabeza de la República en casos de periodistas desaparecidos. En la actualidad, el Gobierno de la República reconoce que hay 16.000 ciudadanos desaparecidos. Al término del mandato de Felipe Calderón la lista era de 27.000, ha asegurado recientemente el secretario de Gobernación, Miguel Ángel Osorio Chong.

“El fenómeno real de que hubo un incremento de delitos contra los profesionales de los medios de comunicación es una de las razones que motivó la creación de la Fiscalía”, explica Borbolla. La otra fue la visita conjunta y las conclusiones posteriores del informe elaborado por las Naciones Unidas y la Organización de Estados Americanos. “El documento establecía que era la Federación (el Gobierno central) la que debía investigar los delitos contra la libertad de expresión, la necesidad de una coordinación con autoridades locales, el establecimiento de protocolos y la creación de políticas de prevención”.

En lo que va de 2014 dos periodistas han sido asesinados en el país. El último homicidio tuvo lugar en Acapulco a comienzos de junio. Jorge Torres Palacios tenía 50 años, era reportero y trabajaba como portavoz de Salud en el Ayuntamiento de esa ciudad, puerto turístico de enorme atracción en el pacífico mexicano. Al periodista lo secuestraron un jueves por la tarde y cuatro días después fue hallado sin vida, decapitado y desmembrado. Las causas que rodean el crimen son todavía un misterio, pero el contexto que rodea Acapulco es violento: 113 homicidios por cada 100.000 habitantes.

La otra víctima mortal fue Gregorio Jiménez, de 43 años. A él se lo llevaron el 5 de febrero y apareció muerto el 11. El periodista veracruzano colaboraba con varios medios y cobraba 1, 5 dólares por cada artículo publicado. El piso de su casa era de tierra y la vivienda no tenía agua corriente, luz eléctrica o drenaje. Las precarias condiciones en las que desarrollaba su actividad profesional y la pasividad de las autoridades locales, llevó a 16 compañeros de varias asociaciones periodísticas del país a investigar el caso. Desde que Javier Duarte se convirtió en gobernador de Veracruz, en diciembre de 2010, han sido asesinados diez periodistas y tres continúan desaparecidos. Además, un diario fue incendiado y al menos 25 reporteros se han visto obligados a dejar el Estado por amenazas.

Según un informe de la organización Reporteros Sin Fronteras publicado en febrero, México se encuentra entre los 30 países más peligrosos del mundo para ejercer el periodismo, a la par de naciones como Irak, Corea del Norte, Irán y Siria. “El nivel de indefensión de la prensa es mayor que nunca”, concluye Ramírez después de revisar el informe del Gobierno federal. “La reflexión debe ir en esa dirección, los mecanismos de protección actuales son insuficientes”.

El Gobierno de México reconoce 102 periodistas asesinados desde el año 2000 | Internacional | EL PAÍS

04/05/2014

Ah! Esses comunistas, sem Alca nem calças…

Filed under: ALCA,Comunismo,México,Petróleo,Venezuela — Gilmar Crestani @ 1:24 pm
Tags:

Venezuela petroleo

Não é na Venezuela…

Boi, porco e frango sobem 25% em um ano e o consumo cai 20%. E não é na Venezuela

Mauro Santayana

Para alimentar sua população, e afastar o risco de uma crise de abastecimento, governo mexicano pede que Brasil e Argentina forneçam, em caráter de emergência, 300.000 toneladas de frango.

É de dar pena. Mas, para infelicidade de seu próprio povo, o modelo neoliberal mexicano  continua fazendo água por todos os lados.

Empresa menos rentável da América Latina no ano passado, segundo o site especializado Latinvex, a PEMEX teve, em 2013, o maior prejuízo de sua história, da ordem de mais de 12 bilhões de dólares – e ele já passa de U$ 2.5 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Enquanto isso, com todos os seus problemas, a Petrobrás – eleita no mesmo ranking a empresa mais rentável do continente latino-americano em 2013- lucrou, no mesmo período, mais de U$ 10 bilhões.

O conteúdo local dos produtos mandados para o exterior, pelos cinco principais setores exportadores mexicanos, segundo a revista local Paradigma, não chega a 60%, contra 90% no Brasil e na China.

Segundo a OCDE, quatro em cada 10 mexicanos não recebem um salário que dê para comprar uma cesta básica.

No país mais desigual das Américas, junto com o Chile, não existe seguro desemprego, e 60% da população ativa está na informalidade. 

Agora, para ilustrar melhor o que verdadeiramente está ocorrendo por lá, o site especializado em proteína animal www.eurocarne.com, citando a associação de importadores de carnes do México, acaba de divulgar que houve um aumento de 25% no preço da carne de frango, boi e porco – o suíno, por exemplo, passou de 30 para 48 pesos o quilo – no mercado mexicano, nos últimos meses, devido ao crescimento dos custos de produção nos EUA, seu principal fornecedor de alimentos.

Com isso, o consumo de proteínas no país de Zapata, com mais de 50% da população em situação de pobreza, caiu, também, no mesmo período, extraordinários 20%.

Para evitar o aumento da inflação e uma grave crise de abastecimento, o governo Peña Nieto está ultimando a importação, da Argentina e do Brasil, em caráter de emergência, de 300.000 toneladas de frango.

E ainda tem mexicano – que com certeza não precisa comer empanada na hora do almoço – que fica falando mal da Venezuela nos sites e redes sociais.

É isso aí.

Trata-se do incompetente e decadente Mercosul, dando de comer ao povo da nau capitânia da “próspera” – o México cresceu a metade do Brasil no ano passado – e “bem sucedida” – na opinião de The Economist e do Financial Times – Aliança do Pacífico.

http://www.eurocarne.com/noticias?codigo=28959

SQN

15/02/2014

Roberto Saviano, especialista em máfia

Filed under: Cultura,Literatura,Máfia,México,Peña Nieto,Roberto Saviano — Gilmar Crestani @ 11:01 pm
Tags:

 

Roberto Saviano: “Me he arruinado la vida”

El escritor italiano, autor del aclamado libro sobre la mafia ‘Gomorra’, regresa con ‘CeroCeroCero’, un viaje por el negocio de la cocaína a uno y otro lado del Atlántico

Pablo Ordaz Roma 16 FEB 2014 – 01:31 CET

El escritor italiano Roberto Saviano. / bernardo pérez

El sueño de cualquier joven periodista de raza debe de parecerse bastante al perfil de Roberto Saviano: una mirada limpia y buen olfato para descubrir las historias, habilidad y simpatía para tratar con las fuentes, valentía para meterse en la boca del lobo y una pluma capaz de convertir cualquier reportaje en buena literatura. Si, además, con 26 años se logra escribir un libro como Gomorra, del que ya se han vendido más de 10 millones de ejemplares en todo el mundo, el sueño parece redondo. Hasta que se lee la dedicatoria de su nueva obra, CeroCeroCero, un viaje de casi 500 páginas por el negocio de la cocaína a uno y otro lado del Atlántico que en España publica Anagrama: “Dedico este libro a todos los carabineros de mi escolta. A las 38.000 horas pasadas juntos. Y a las que todavía hemos de pasar. Dondequiera que sea”. Esta conversación con Roberto Saviano (Nápoles, 1979) tuvo lugar en el sótano de un hotel de Roma. Por supuesto, bajo la atenta mirada de sus guardaespaldas.

Pregunta. Después de que la mafia napolitana lo condenara a muerte, obligándole a enterrarse en vida, ¿por qué ha seguido escribiendo sobre los mismos asuntos?

Respuesta. Me gustaría responder a la pregunta con una frase heroica del tipo: continuo escribiendo porque creo en la verdad, porque no han conseguido amedrentarme, pero me sentiría un poco ridículo porque dentro de mí no es la verdad. O mejor, porque la verdadera respuesta es: estoy obsesionado. Estoy obsesionado porque una vez que me encontré de frente con la historia de las mafias ya no pude, físicamente incluso, resistirme a seguirla. Sabía que si continuaba escribiendo me iría peor en la vida. No solo por la cuestión de las amenazas, sino porque la mayoría de las personas citadas en el libro intentarían denunciarme por difamación. Pero es más fuerte que yo. Es una especie de adicción. Una manía. No es el pensamiento puro de: es justo luchar por la verdad. Porque estoy totalmente convencido de…

P. ¿De que fue un error?

R. Digámoslo todo: yo no creo que sea noble haber destruido mi propia vida y la vida de las personas a mi alrededor por buscar la verdad. Desde lejos puede parecer noble: ah, qué cosa más bella. Pero yo, que lo he hecho, no siento que sea noble. Es más, me digo: tal vez podría haber hecho lo mismo, con el mismo compromiso, con el mismo coraje, pero con prudencia, sin destruirlo todo. Pero he sido impetuoso, ambicioso, y me he arruinado la vida.

P. ¿Hasta ese punto?

R. Hay que tener en cuenta que no puedo disponer de mi vida sin pedir autorización. Ni salir cuando quiero, ni entrar cuando quiero, ni frecuentar a las personas que quiero sin tener que esconderlas para que no sufran represalias. Yo a veces me pregunto si no terminaré en un hospital psiquiátrico. En serio, ¿eh? Yo ahora tengo necesidad de psicofármacos para seguir adelante y jamás antes los había necesitado. No abuso de ellos, pero de vez en cuando tengo necesidad. Y este asunto no me gusta nada. Por eso espero que esto termine algún día.

P. ¿Ha valido entonces la pena pagar un precio tan alto?

R. No. Y sé que cuando lo digo alguien puede pensar: qué cobarde. Vale la pena buscar la verdad y vale la pena llenar hasta el fondo, pero protegiéndote. Mi drama interno es: podría haber hecho todo esto pero sin poner en riesgo todo. Porque, ¿cual es el problema aquí? Si tu antepones un objetivo, la verdad, la denuncia, a cualquier otra cosa de tu vida, te conviertes en un monstruo. Un monstruo. Porque todas tus relaciones humanas y profesionales están enfocadas a obtener la verdad. Tal vez el fin sea noble, una cosa generosa, pero tu vida no se convierte en generosa. Las relaciones se convierten en terribles.

P. ¿Por qué?

R. Porque has decidido sacrificar todo sobre el altar de la verdad. Cuando he empezado a hacer esto no me he dado cuenta. Y en libro lo digo: no vale en ningún caso la pena renunciar a la propia felicidad por un objetivo que consideras superior. Vale la pena hacer lo que se debe pero buscando defenderse.

P. ¿Se ha planteado volver atrás? ¿Escribir de otros asuntos?

R. Es difícil. Tal vez lo intentaré. Pero el problema verdadero es que cuando has llegado a este punto de notoriedad, si vuelves atrás te arriesgas a tirar por la borda todo lo que has hecho. Y aquí surge la voz de la ambición: ¿cómo voy a tirar al mar todo este trabajo, todo lo que he conseguido? Y luego surge otro debate: todo esto me aprisiona, pero a la vez da sentido a mi vida. Aunque también tengo ante mí el reto de que no solo soy un escritor de crimen. Quiero hacer literatura.

P. En CeroCeroCero lo ha conseguido.

R. Sí, creo que sí, mi objetivo es escribir de cosas reales con estilo literario. Ha sido difícil, porque cuando se habla de Latinoamérica desde aquí se tiende a ver solo la parte sangrienta, de la masacre, como si todo fuera un gran caos. Yo en cambio he intentado demostrar el orden mexicano, no el desorden mexicano. Lo científico del asunto. No ha sido fácil.

P. ¿Qué similitudes hay entre el crimen organizado en México y en Italia?

R. Muchísimas. Más que entre Colombia e Italia. Porque la estructura, la gestión del territorio, es muy parecida. Por eso he empezado el libro con una lección que da el capo italiano a los latinos de Nueva York. Sustancialmente, les advierte: si vosotros queréis el poder tenéis que saber que algún día lo pagaréis. Si alguna vez habéis pensado que podéis ostentar el poder y luego salir libres, estáis equivocados. Esta es la filosofía de la infelicidad que está en la base de todas las organizaciones.

P. Con motivo del libro ha regresado a Nápoles después de muchos años. ¿Qué sensación ha tenido?

R. Al principio tenía miedo. He intentado inventarme cualquier caso para irme. Me preocupaba molestar a la ciudad, a la gente, que dijeran basta. Y en cambio me encontré con miles de jóvenes felices de saludarme,personas que querían tocarme y acariciarme, que me cogían las manos y me decían: “Tranquilo, estás aquí”. Fue emocionante. Antes solo había vuelto para ir a los tribunales.

P. ¿Cómo se ha encontrado su ciudad?

R. Peor. La crisis la ha golpeado todavía más. El sueño del napolitano sigue siendo sobrevivir y emigrar.

Todas las palabras de Saviano, aun las más dramáticas sobre su vida, fueron pronunciadas con una sonrisa en los labios.

Roberto Saviano: “Me he arruinado la vida” | Cultura | EL PAÍS

El Nieto de Tio Sam

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Se a “Time” sente-se em casa para falar do México, a Veja sente-se à vontade para falar dos EUA. Quem finanCIA cobra! O suprassumo do ridículo deu-se com a crise de 2008, quando os crimes financeiros cometidos por empresas dos EUA desencadearam a crise que se alastrou pela Europa, a Veja recebeu a capa pronta de quem a finanCIA. Além da Naspers, claro. Pior do que eles são os capachos que inundam consultórios de proctologia revistas deste tipo. Depois de emplacar uma capa da Veja, a CIA consegue uma capa doméstica, com desconto, mas em dólar.

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto

A publicação chama o presidente de ‘salvador do México’, o que provocou deboche e paródias nas redes sociais

Luis Pablo Beauregard Cidade do México 15 FEV 2014 – 14:07 BRST

Imagem da capa de 24 de fevereiro.

"Saving Mexico” – salvando o México. Depois de a revista ‘Time’ adiantar a capa da sua edição do dia 24 de fevereiro dedicada a Enrique Peña Nieto, uma polêmica tomou conta do país, especialmente nas redes sociais . O título foi acompanhado de um subtítulo também elogioso ao presidente: "Como as radicais reformas mudaram a história de um país marcado pelo narcotráfico".

A revista, que tem tiragem de 3,2 milhões de exemplares e sairá com esta capa em suas edições na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e no Pacífico Sul -ou seja, todas as suas edições exceto a do Estados Unidos-, foi muito criticada no Twitter e no Facebook por usuários que acham que a realidade mexicana não foi refletida na matéria. Vários comentários qualificaram a publicação como um ardiloso material de relações públicas orquestrado pelo Governo mexicano. 

O autor da reportagem, Michael Crowley, disse no Twitter que se surpreendeu com a quantidade de críticas ao presidente que “acham que literalmente fui subornado para escrever uma história positiva sobre ele”. E pouco depois pediu que lessem seu texto antes de criticá-lo.

Algumas paródias da revista na Internet.

A longa reportagem é uma extensa narração dos primeiros doze meses de Peña Nieto na residência oficial. Toca em vários temas, das paixões que o político despertava em campanha até as crises que teve de enfrentar, entre elas a de violência. "Os assassinatos diminuíram em algumas áreas, mas outros crimes têm crescido", diz Crowley na reportagem. Os homens mais próximos ao presidente, o ministro do Interior, Miguel Osorio e o de Fazenda, Luis Videgaray, também foram entrevistados para a matéria.

Não é a primeira vez que Peña Nieto ocupa a capa da ‘Time’. Em dezembro de 2012, antes de assumir a presidência, a revista fez uma matéria sobre os significados da volta do Partido Revolucionário Institucional (PRI) ao poder após 12 anos de governo da direita. Entre as suas edições, passaram-se 14 meses e ao menos dez reformas legislativas ambiciosas, quatro delas constitucionais, serviram de bandeira à administração.

Caricatura publicada nesta sexta-feira no jornal ‘Reforma’ / CALDERÓN

As reformas foram bem recebidas por organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agência de classificação de risco Moodys, que após revisar as projeções do país, elevou a nota dos bônus mexicanos, que atingiram a nota A, algo que apenas o Chile havia conseguido na América Latina. “Diria que o México é de longe a nação predileta em Wall Street”, disse para a revista o diretor de mercados emergentes do Morgan Stanley, Ruchir Sharma.

Mas o entusiasmo do mexican moment tem tido dificuldades para contagiar as ruas. O nível de aprovação do presidente caiu oito pontos entre a população e 27 entre os formadores de opinião em seu primeiro ano de Governo, segundo uma pesquisa publicada em dezembro passado.

A lenta marcha da economia mexicana, que cresceu 1,2% em 2013, e os temas de segurança são duas das reclamações mais comuns contra a Administração. Nesta sexta-feira, o articulista Manuel Jáuregui escreveu no jornal ‘Reforma’: “Seguem nos rondando os espectros da violência e da corrupção: contra esses males que nos afligem ainda não se conseguiu reforma alguma.”

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto | Internacional | Edição Brasil no EL PAÍS

10/02/2014

É a tal de carga tributária…

Como disse ser feita Porfírio Diaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."  No México, um traficante compra um carro pela metade do preço do Brasil. Com o carro, o mesmo traficante pode cortar pela metade qualquer um que se atravessa no seu caminho. Como também não esconde o sempre defensor dos impostores do impostômetro: Empresas fecham as portas com medo da violência no México”. Neste caso não há o tal de custo México, já para tudo há o tal de “custo Brasil”?!

Civis fazem cerco contra cartel no México

Milícias retomam Apatzingán, ponto estratégico de traficantes dos Cavaleiros Templários, que dominam Michoacán

Forças públicas não conseguem conter crime, e governo diz que vai integrar guerrilhas ao controle do Exército

SYLVIA COLOMBOENVIADA ESPECIAL A MICHOACÁN

Ao escutar o ruído de helicópteros e de carros acelerando rumo às saídas da cidade, os habitantes de Apatzingán sabiam que o sábado passado não seria um dia normal.

Enquanto a cidade despertava, integrantes das milícias de "autodefesa", com camisas brancas e rosto tapado, tomaram as ruas da cidade e fecharam seus acessos. Logo passaram a revistar quem entrava e saía. "Hoje o mundo será testemunha de nossa libertação", dizia a mensagem veiculada no Twitter.

Ontem, a polícia local anunciou a prisão de 14 suspeitos de tráfico na região.

Quarta maior cidade (80 mil habitantes) do Estado de Michoacán, Apatzingán é um centro de trânsito de bens agrícolas, escoados pelo porto Lázaro Cárdenas, no Pacífico. É conhecida, ainda, pelos laboratórios de metanfetaminas de suas montanhas.

Desde a decadência dos cartéis colombianos nos anos 1990, o México se tornou polo de atuação do tráfico, além de servir de passagem de drogas da América Latina para consumo nos EUA.

TEMPLÁRIOS

Há alguns anos, a região de Michoacán caiu nas mãos dos Cavaleiros Templários, cartel que se define como uma ordem cristã mística que diz lutar para libertar o povo dos desmandos do Exército.

"É mentira, o que eles fazem é nos extorquir, levam nossas mulheres e as devolvem grávidas. Cobram imposto sobre tudo que se produz ou vende em Michoacán", diz à Folha Fabián Mesa, comerciante de Tepalcatepec, cidade vizinha a Apatzingán.

Muitos comerciantes fecharam suas portas por tempo indefinido. Os ouvidos pela Folhadizem que os Templários cobram até 10% do que ganham. Escolas da região também estão fechadas, e há 80 mil alunos sem aulas.

O Exército não consegue conter o avanço criminoso. A população acusa a polícia de estar "vendida" ao cartel. "Exército e polícia não podem atuar aqui porque os governos regionais aliam-se aos cartéis. Em Michoacán isso chegou a um extremo, mas é igual em outros Estados", diz o jornalista Juan Méndez, que atua na imprensa local.

MILÍCIAS

Há cerca de um ano, pequenos empresários rurais e trabalhadores da região decidiram tentar conter a onda de extorsões e sequestros –que atinge também turistas, como o francês Harry Devert, que ia de moto dos EUA ao Brasil e desapareceu na região duas semanas atrás.

Os habitantes locais se organizaram para formar milícias civis. As "autodefesas" retomaram mais de 20 municípios controlados pelos "narcos". "Vamos até a morte, até que se vá o último templário’", diz Estanislao Beltran, líder de um setor da milícia em Tepalcatepec.

Os indígenas da chamada Nação Purépecha, de 200 mil habitantes, também armaram trincheiras e estabeleceram postos de vigia. "Aqui não entra nem narco nem Exército", diz Juan Rincón, habitante de Zacán, onde foram encontradas na última quarta quatro cabeças de membros da comunidade. "É uma provocação. Mas os purépechas resistiram aos astecas e não será agora que nos derrubarão."

Os indígenas dizem que há membros de um cartel rival dos Templários no Exército.

O presidente Enrique Peña Nieto esteve em Michoacán na semana passada. Anunciou um plano de infraestrutura e referendou o acordo feito entre o governo e as "autodefesas" que prevê sua integração às chamadas "guardas rurais" do Exército.

"TEATRINHO"

A oposição alertou para o significado de legalizar as guerrilhas. Órgãos internacionais também. A ONG Insight Crime disse que "na Colômbia, na Guatemala e no Peru, a legalização dos grupos não trouxe resultados".

Peña Nieto insiste que a guerrilha atuará sob controle do Exército. Mas os próprios "autodefesas" discordam: "O que fizemos foi um teatrinho’, vamos registrar umas pistolinhas’ e fingir que estamos sob controle. Mas vamos agir como achamos certo para livrar Michoacán dos Templários", disse José Manuel Mireles, líder das "autodefesas", ao "El País".

A credibilidade do governo está abalada. Conversar com comerciantes e transeuntes deixa claro. Ou mesmo ligar a TV, que traz entrevistas com líderes "narcos".

Conhecido como "La Tuta", um dos chefes dos Templários aparece andando na rua. Depois, fala com um repórter. Como no estereótipo vigente, leva, na mão, um copo de uísque, e, nos bolsos, uma pistola e um punhado de dólares. "Isso aqui é um negócio, nada mais", sorri.

A tensão em Michoacán inseriu o debate sobre a legalização das drogas na agenda política mexicana. Nas eleições de 2012, o assunto foi evitado, até que movimento de estudantes confrontou os candidatos.

Na imprensa da Cidade do México, é possível hoje ler artigos defendendo uma diferença de postura, apontando o Uruguai (que legalizou a maconha) como um exemplo.

A capa da revista de celebridades "Quién" de fevereiro trazia artistas e intelectuais, como o cineasta Guillermo Arriaga, pedindo uma discussão sobre o tema.

Segundo estimativas de grupos de direitos humanos, desde 2006 já morreram mais de 100 mil pessoas na guerra entre cartéis e o Exército. A violência se intensificou após o governo de Felipe Calderón (PAN, 2006-12) decidir combater belicamente a expansão do crime organizado.

26/10/2013

Made in ALCA!

Filed under: ALCA,Isto é EUA!,México — Gilmar Crestani @ 11:53 am
Tags:

O festejado sociólogo e ainda solto por inoperância do Ministério Público, FHC, queria, com sua política de tirar os sapatos para entrar nos EUA, atrelar o Brasil à ALCA. O México, que não respeita a lição de Porfírio Diaz ("Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."), engatou seu vagão na locomotiva para que seu nacionais se tornassem serviçais nos vagões de luxo. Com o trem descarrilhado, os primeiros a sofrer são os piores acolhidos. A lição é infalível: se é bom para os EUA, é péssimo para nós.

Del ‘mexican moment’ al frenazo económico

La dependencia de EE UU, la caída del gasto público y la crisis inmobiliaria lastran la marcha del país inmerso en un ambicioso proceso de reformas estructurales

Bernardo Marín México 26 OCT 2013 – 06:24 CET57

El mexican moment, ese eslogan eufórico que hace meses acompañaba los comentarios sobre la economía mexicana parece haberse quedado en eso, en el eslogan de un momento que ya pasó o que tal vez nunca fue. Menos de un año después, los reportes solo traen malas noticias. Este mismo viernes, por ejemplo, el Banco de México volvió a bajar la tasa de interés de referencia con el argumento de que los riesgos siguen siendo elevados. Y unas semanas antes, el FMI había propinado a México el segundo mayor recorte en sus previsiones de crecimiento de todos los grandes países, del 2,9% al 1,3% este año, solo inferior a la de India. Por si fuera poco, una circunstancia imprevista, la destrucción provocada por los huracanes Ingrid y Manuel, ha obligado al Gobierno a rebajar una décima su previsión para 2013, hasta el 1,7%, cifra aún muy optimista según la mayoría de expertos. ¿Qué ha pasado?

Después de un primer trimestre del año de estancamiento y un segundo de contracción algunos piden esperar a los datos del tercero para saber si el país entra oficialmente en recesión. Por ahora, como dice José Luis Calva, del Instituto de Investigaciones Económicas, “si esto no es una recesión estamos ante una no recesión muy fea”.

A la hora de explicar los nubarrones negros los economistas señalan varios factores. En primer lugar, una disminución de las exportaciones, en especial a EE UU, de cuya marcha México sigue siendo tremendamente dependiente. No en vano se calcula que casi el 80% de las exportaciones se dirigen al vecino del norte. “La relación entre ambas economías es muy estrecha, pero asimétrica”, explica Alicia Puyana, investigadora de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales. “Cuando crece EE UU, México crece menos; cuando EE UU decrece, México decrece más. Por eso, en la crisis del 2009 su economía fue la que más cayó, el 9%”.

El segundo factor que ha gripado a la economía azteca ha sido, según Gerardo Esquivel, profesor del Colegio de México, un ajuste del gasto público por parte del nuevo gobierno a la búsqueda del déficit cero, unido a una mala ejecución presupuestaria. Juan Pardinas, director del Instituto Mexicano para la Competitividad, coincide, pero amplía el foco sobre lo que llama “el ciclo político”. Una nueva administración –la de Enrique Peña Nieto, que asumió el poder en diciembre- tarda en tomar las riendas del presupuesto, y además, las cifras se comparan con las de 2012, año electoral y por tanto de mucho dispendio. Pardinas añade además otra circunstancia relacionada con la política: la incertidumbre. “El anuncio secuencial de muchas reformas en muchos sectores generó cautela en los inversores privados, que han esperado para tomar decisiones”.

El tercer factor mencionado por los economistas es el pinchazo en la construcción. El Gobierno aprobó un ajuste en los planes de desarrollo del sector de la vivienda que dio la puntilla a algunas compañías vivienderas (inmobiliarias), y en el gasto público la partida que más cayó fue la inversión, y en concreto la inversión en la construcción. Y de remate, cuando la economía mexicana ya flaqueaba, llegaron los huracanes de hace mes y medio, que según cálculos del economista y analista político Macario Schettino podría recortar entre una y cuatro décimas de PIB a corto plazo.

La mayoría de los economistas coinciden en que el bache no será muy profundo ni muy duradero, porque las circunstancias que lo causaron se están revirtiendo. Pero eso no significa una vuelta a la euforia. “México recuperará sin dificultades sus tasas de crecimiento anteriores, pero estas eran bastante mediocres” por los “bajos niveles de productividad y la existencia de sectores blindados a la inversión privada”, recuerda Pardinas.

Para Calva, el gran problema es que la economía se mueve con una sucesión de ciclos de freno y arranque recurrentes. “El PIB aumentó el 2,3% anual entre 1983 y 2012, poco incluso si lo comparamos con países desarrollados, y el dato por habitante fue solo del 0,6%”. Y atribuye este raquítico crecimiento a la aplicación perseverante de la doctrina neoliberal del llamado Consenso de Washington y a una ortodoxia basada en la disciplina fiscal y monetaria.

El FMI cree que el crecimiento de la economía mexicana podría llegar al 4% cuando se vean los frutos de las reformas emprendidas por el Gobierno e incluidas en el llamado Pacto por México, el acuerdo firmado en diciembre por los grandes partidos (PRI, PRD –izquierda- y PAN -derecha-). La primera de ellas, la financiera, pretende desatar el crédito en el país y tras ser aprobada por la Cámara de Diputados, se encuentra atascada en el Senado. Este fin de semana también se debate en la Cámara Alta, con la oposición de buena parte del empresariado, la reforma hacendaria, que persigue aumentar los ingresos tributarios en uno de los países de la OCDE con menor presión impositiva. La tercera, la reforma energética, quiere abrir al capital privado la producción de hidrocarburos, requiere un cambio constitucional, y es rechazado por todos los partidos de la izquierda, desde el pactista PRD –que ha ido de la mano con el gobierno en varias reformas pero que se opone a la inversión privada en la explotación de petróleo y gas— hasta el naciente partido Morena, del excandidato Andrés Manuel López Obrador, quien ha lanzado a sus bases a la calle para evitar que se consume lo que el llama “el robo del siglo”.

Pero aun antes de que se sepa qué pasará con la reforma energética, que se discutirá en forma a partir del próximo mes, especialistas tienen dudas sobre si el paquete de nuevas leyes fiscales y financieras activará la economía y cómo.

Pardinas ve estas reformas con relativo optimismo. “Si se aprueban vamos a estar en mejores condiciones que ahora”. Pero le preocupa que la reforma hacendaria no esté orientada a mejorar la productividad y el crecimiento. “Es grandota, pero poco ambiciosa. El enemigo a vencer debería ser la informalidad, que emplea al 60% de los mexicanos”. Pardinas sin embargo alaba la eventual reforma energética. “El resto de sectores está plenamente integrados en la economía global, pero el corazón de nuestro desarrollo está diseñado bajo el paradigma estalinista de la planeación. Reformarlo supone enviar buenas señales a los inversionistas de todo el mundo”. Schettino coincide en que la energética puede ayudar mucho al crecimiento, al atraer capital extranjero no solo para la impulsar la extracción, sino también otras áreas industriales. Considera que la reforma financiera es clave, porque el crédito bancario es el 24% del PIB, muy por debajo de países como Brasil, donde alcanza el 57%. Y destaca que la reforma fiscal, aunque no ayuda a crecer, hace que el crecimiento sea más sólido al mantener la deuda a raya y evitar ajuste brutal en algún momento.

Otros expertos son más escépticos. Para el profesor Calva, tanto la reforma financiera como la hacendaria son oportunidades perdidas. “La primera es intrascendente, no asegura que la banca otorgue más créditos. En cuanto a la fiscal, en México tenemos la oportunidad de aumentar la recaudación en diez puntos porcentuales del PIB, porque no se gravan dividendos, ni ganancias bursátiles y hay un régimen de consolidación fiscal que permite a las empresas comprar empresas quebradas para eludir impuestos. Pero me temo que con el texto que se apruebe la recaudación apenas subirá un punto porcentual de PIB”. En cuanto a la reforma energética, la doctora Puyana niega incluso que sea tal. “No es energética porque trata solo trata del petróleo y solo como materia prima, fuente de divisas e ingresos fiscales, no como factor energético. No la veo necesaria, va a agudizar todo lo que se llama maldición de los recursos naturales [los efectos perniciosos que tiene para el desarrollo de algunos países ser ricos en materias primas]. A este país lo que le interesa es prolongar la vida de ese recurso y buscar otras fuentes alternativas”.

El presidente Peña Nieto cumple la semana entrante once meses en el cargo. Seguramente al llegar al año en el poder tendrá en sus manos un ramillete de nuevas leyes, aprobadas en tiempo récord. En el papel, el Pacto por México habrá rendido buenas cuentas, pero en la calle, los mexicanos, y la comunidad internacional también, tendrán que esperar un poco más para ver si en los hechos la nación mexicana hace buenos los pronósticos de que aquí se cocina algo un guiso muy distinto a lo que se ha preparado siempre, o si por el contrario la expectativa se desinfla sin haber logrado traer la bonanza que algunos avizoraban cuando se acuñó ese término contagioso llamado mexican moment.

Del ‘mexican moment’ al frenazo económico | Economía | EL PAÍS

10/05/2013

USA México com moleque de recados

Filed under: Brasil,México,OMC — Gilmar Crestani @ 9:24 am
Tags:

 

México disputa a Brasil la hegemonía en América Latina

La visita de Obama y la elección del nuevo director de la OMC evidencian que la competencia entre los dos países resta influencia al continente en la escena internacional

Luis Prados México 10 MAY 2013 – 08:42 CET48

Peña Nieto y Rousseff en enero en Chile. / efe

El éxito de la reciente visita del presidente Obama a México seguido por el jarro de agua fría que ha supuesto en este país la derrota de su candidato frente a su competidor brasileño para dirigir la Organización Mundial de Comercio (OMC) ha vuelto a poner en evidencia la competencia entre los dos gigantes de América Latina. Un duelo entre dos liderazgos y dos proyectos nacionales que, en opinión de varios analistas consultados, neutralizan la influencia del continente en el tablero mundial.

El próximo septiembre el embajador brasileño durante ocho años ante la OMC, Roberto Azevêdo, se convertirá en el primer latinoamericano que presidirá esta institución, pero ¿es en realidad un triunfo del continente? En su elección para suceder al francés Pascal Lamy en detrimento del ex ministro de Comercio e Industria mexicano, Herminio Blanco, que contaba con el apoyo de la Unión Europea y de EE UU, fue decisivo el voto de los países africanos y también de aquellas naciones que recelan de la ortodoxia en el libre comercio.

“México está muy cerca de EE UU y muy lejos de los antiguos no alineados”, dice Luis Miguel González, director del diario mexicano El Economista. “A México se le reprocha su ortodoxia en un momento en el que las instituciones multilaterales buscan enfoques heterodoxos y cuando desde hace ya más de una década países como el propio Brasil, China, India y Rusia practican una especie de proteccionismo enmascarado. Brasil jugó con dos barajas, la de América Latina y la de ser uno de los BRICS, y le valió más la segunda”, añade.

El economista y profesor del Colegio de México, Gerardo Esquivel, suma otras razones: “Por una parte, a favor de Azevêdo jugaba que era un insider, pudo cabildear desde dentro. Por otra, defender el comercio como instrumento de desarrollo, visto el resultado del Tratado de Libre Comercio de América Latina (TCLAN) 20 años después, debilitaba las posibilidades de Blanco”.

Rubén Aguilar, ex portavoz del presidente Vicente Fox (2000-2006), hace un análisis más político. “México está muy concentrado en América del Norte y esta imbricación con EE UU levanta suspicacias en otros países. Tenemos 52 consulados en EE UU y una decena en Canadá mientras Brasil tiene embajadas en casi toda África”. “Ahora bien”, continúa, “México juega en las grandes ligas, compite con China en el mercado estadounidense, mientras que Brasil lo hace en segunda división y compite con Paraguay o Ecuador. El desarrollo económico y social de México se juega en América del Norte”.

En los últimos años, Brasil sumó a su pujanza económica una agresiva acción exterior justo cuando México se borraba del escenario internacional. “Con Fox y su sucesor Felipe Calderón (2006-2012), México empezó a perder preponderancia y los diplomáticos de carrera, que eran magníficos, quedaron un tanto marginados”, opina Esquivel.

Ahora las tornas parecen estar cambiando. El nuevo presidente del PRI, Enrique Peña Nieto, realizó al poco de su elección una gira por Suramérica y trata de diversificar áreas y temas. “Peña Nieto volverá a mirar al sur, pero no a todo”, afirma el director de El Economista. “La agenda de México está en el Pacífico, en la relación con Chile, Perú y Colombia. No veo mayor relación con Brasil o Argentina, más allá de que este presidente tengan una aproximación más pragmática y menos sanguínea e ideológica que Calderón en los conflictos bilaterales”, agrega. En los últimos meses de 2012, México formó la Alianza Pacifico con los tres primeros países.

“La diplomacia brasileña fracasó en su acercamiento a Irán, en su mediación en Honduras cuando fue derribado el presidente Manuel Zelaya, con el abrazo de Lula a Fidel”, afirma Rubén Aguilar. “Con la presidenta Dilma Rousseff ha habido un cambio radical y se ha acabado ese atrevimiento y esa ligereza ante las violaciones de los derechos humanos de la etapa de Lula”.

El investigador Gerardo Esquivel subraya que Obama viajó a México y Centroamérica con “una intención clara de impulsar el Acuerdo Transpacífico (TPP, en sus siglas en inglés) por el interés de EE UU de abrir su economía a esos mercados”. Estas tendencias podrían abrir a medio plazo una línea de división vertical en América Latina entre el Pacífico y Mercosur o área atlántica.

En el terreno económico, señala este economista, ”la burbuja brasileña empieza a desinflarse. Se sobreestimó por el boom de las materias primas”. Esquivel, que estuvo recientemente en ese país, apunta, que “Brasil no hizo las reformas que ahora México quiere llevar a cabo, muchos de sus recursos están mal utilizados y su sistema financiero está rezagado en tecnología. Las infraestructuras para los Juegos Olímpicos y el Mundial de Fútbol no marchan”.

También advierte sobre el excesivo optimismo sobre México. “Los dos países dependen del exterior, pero es verdad que la fuerza de México no depende de las materias primas y su economía está en un ciclo positivo. Sin embargo, tiene graves fallos estructurales y el comercio mundial se está desacelerando. El Gobierno mantiene una previsión de crecimiento del 3,5% para este año, pero según mis cálculos nos quedaremos en el 2%”.

Durante su visita, Obama habló de un “nuevo México emergente” y expuso su visión de una Norteamérica integrada económica, social y culturalmente. “Hay razones para ser optimista. El boom del gas shale abaratará la energía y permitirá una reindustrialización de EE UU, lo que generará más empleos en México porque muchos procesos de producción serán más fáciles de hacerlos aquí. Podría representar un cambio geopolítico de gran trascendencia, pero llevará tiempo”, asegura Esquivel.

Pese a la gran dependencia de su vecino del Norte, Luis Miguel González cree que existe una gran oportunidad para México, “si es capaz de trascender su historia conflictiva con EE UU”. “La relación entre los dos países es muy joven a pesar del pasado, tiene margen para reinventarse”.

México y Brasil compiten recurrentemente cuando se debate otorgar a América Latina un asiento en el Consejo de Seguridad de la ONU y ni ellos ni Argentina, los tres países miembros del G-20, se coordinan ante cada cita de este gobierno económico mundial. Su rivalidad tanto comercial como en imagen exterior anula su influencia en la escena internacional. México está interesado en un tratado de libre comercio que el proteccionismo brasileño desdeña al tiempo que le irrita su mala fama por la violencia cuando sus índices de criminalidad son menores -una tasa de homicidios del 21% por cada 100.000 habitantes frente al 23%-. Como dice Esquivel, “Sería necesario forjar una agenda común, un pacto por América Latina, para hacer fuerza”.

México disputa a Brasil la hegemonía en América Latina | Internacional | EL PAÍS

20/04/2013

Lei de médios, o Brasil será o último?

Filed under: Lei de Médios,México — Gilmar Crestani @ 9:52 am
Tags:

 

El Senado aprueba la ambiciosa reforma a las telecomunicaciones

Los partidos están a punto de concretar una ley histórica que obligara a empresas dominantes a desinvertir activos

Paula Chouza México 19 ABR 2013 – 21:20 CET9

El Pacto por México está cerca de culminar su primera gran reforma económica. El Senado de la República aprobó en maratoniana sesión la nueva ley en materia de telecomunicaciones. La iniciativa salió adelante por 118 votos a favor, tres en contra y cero abstenciones tras más de cinco horas de debate. Ya solo resta que los Diputados, que ya habían aprobado la ley, ratifiquen los 18 cambios incorporados por los senadores.

La reforma tiene por objetivo ampliar la competencia y el acceso a mercados, contemplando para ello, entre otras medidas, la eliminación de las restricciones a la inversión extranjera en telefonía fija (actualmente el límite es del 49%); la concesión de dos nuevos canales de televisión en abierto, la obligación de deshacerse de activos a las empresas que controlen más del 50% en la prestación de un servicio, el fortalecer a las autoridades reguladoras, así como ofrecer mejores tarifas a los consumidores.

Uno de los principales cambios introducidos por los senadores al texto que recibieron de los diputados es la modificación del párrafo séptimo del Artículo 28 constitucional para establecer que en los casos en que la Comisión Federal de Competencia Económica imponga multas o la desincorporación de activos, derechos, partes sociales o acciones, las resoluciones se ejecutarán hasta que se resuelva el juicio de amparo que en su caso se promueva.

La reforma de telecomunicaciones propone que ningún actor tenga más del 50 por ciento de cuota del mercado de telecomunicaciones y medios, con el fin de garantizar que no haya dominio, generar competencia que baje tarifas y estimular la mejora de oferta de servicios. La norma podría forzar a las enormes compañías que lideran el negocio a realizar desinversiones.

La ley aprobada por el Senado introduce un plazo de 30 días a la Secretaría de Comunicaciones y Transporte como límite para que dé una opinión no vinculante respecto a la concesión de nuevas licencias y garantizar un acceso amplio a internet. Además, contempla diversas medidas de rendición de cuentas para los órganos reguladores y concesión de licencias a las comunidades indígenas.

En relación con la autonomía de los órganos reguladores, los senadores determinaron que los titulares del Instituto Federal de Telecomunicaciones (Ifetel) y de la Comisión Federal de Competencia Económica tendrán que presentar de forma anual un programa de trabajo y trimestralmente informes de trabajo a los poderes Legislativo y Ejecutivo. Además los futuros funcionarios deberán comparecer ante las cámaras del Congreso y se obligará a que cada órgano tenga un auditor interno, cuyo titular será nombrado por dos tercios de la Cámara alta.

En este sentido, la senadora del Partido de la Revolución Democrática (PRD, izquierda) Alejandra Barrales en entrevista a WRadio ha señalado que “se consigue así que estos organismos sean autónomos pero no soberanos”. Barrales destacó el esfuerzo para llegar a un consenso y el intenso trabajo de los últimos días. También el panista Javier Lozano, uno de los mayores críticos de esta iniciativa, en conversación telefónica con la misma emisora se ha declarado “muy contento” y calificó la reforma de “muy robusta”. La senadora del PRI, Itzel Ríos aseguró que estaba “muy satisfecha por el consenso y por haber logrado que los ciudadanos tengan derecho a la información y que los servicios puedan ser ofrecidos a un mejor precio”.

Por su parte, la presidenta de Observatel, Irene Levy, hace un balance positivo de las modificaciones introducidas por los senadores como el mayor control del legislativo y el fortalecimiento de los derechos de la audiencia. Sin embargo, critica algunos cambios: “La intervención del Ejecutivo en la elaboración de programas resta autonomía al Ifetel, porque provoca que sea el presidente de la República el que dicte estos programas”. Además, echa en falta que a la hora de medir la dominancia en televisión no se haya incluido la venta de publicidad y solo se siga teniendo en cuenta el nivel de audiencias o que no se haya regulado la propiedad cruzada para evitar la concentración mediática. Tampoco aprueba el cambio en el tiempo de espera para designar a un cargo político comisionado en estos institutos: “Antes debía pasar cinco años y ahora ha pasado a uno, con lo que el riesgo de politización es mayor”. También la experiencia en telecomunicaciones o competencia económica para acceder a estos organismos baja de 5 a 3 años. “Es como si hubiesen querido abrir la puerta a los políticos,” señala Levy, quien sin embargo desde su cuenta de Twitter ha declarado “Habemus reforma”.

En este sentido, la diputada del PRD Purificación Carpinteyro celebra el acuerdo y considera que la "Cámara tiene ahora la responsabilidad de aprobar sin demora estas modificaciones para que la reforma pueda pasar a los Estados y entrar en vigor lo antes posible", aunque reconoce que "habrá una nueva batalla a la hora de entrar en la legislación secundaria".

Salvo que suceda algo inesperado en el Congreso, el Pacto por México está por parir su segunda reforma de gran calado en menos de cinco meses.

El Senado aprueba la ambiciosa reforma a las telecomunicaciones | Internacional | EL PAÍS

15/04/2013

Se os EUA transferissem Hollywood para Guantánamo, terminaria o narcotráfico

Filed under: Isto é EUA!,México — Gilmar Crestani @ 8:21 am
Tags:

É a tal de lei de mercado. Há consumidores e dinheiro nos EUA, então o México fornece. Terminem com os consumidores que os traficantes não terão a quem vender. Simples assim!

Estados Unidos trata de ‘desnarcotizar’ sus relaciones con México

Cristina F. Pereda Washington 13 ABR 2013 – 05:27 CET3

Estados Unidos intenta descontaminar las relaciones con México, abandonando el énfasis en la seguridad y apostando por continuar la historia de colaboración económica y comercial que une a los dos países, según representantes de ambos gobiernos reunidos esta semana en Washington. El presidente estadounidense, Barack Obama, visitará la capital mexicana el próximo mes de mayo en una muestra del interés de EE UU en uno de sus mayores socios en la región.

“Este es el momento de México”, aseguró José Fernández, subsecretario del Departamento de Estado de Asuntos Económicos. “Y Estados Unidos quiere formar parte de él”. Fernández destacó este miércoles la importancia de la relación económica entre ambos países en una comparecencia en Washington, tras dos días de negociaciones con diferentes autoridades del Gobierno de Enrique Peña Nieto, así como el embajador de México en Washington, Eduardo Medina-Mora.

La ronda de conversaciones en la capital estadounidense también se produce tres semanas antes de la visita de Obama a México. Según Fernández, este viaje tendrá como objetivo reforzar la relación económica y comercial que une a los dos países, así como explorar las posibles vías de cooperación de cara al futuro en áreas como el comercio, la cooperación entre compañías privadas a uno y otro lado de la frontera, la seguridad, la inversión en tecnología e investigación o el impulso de pequeñas y medianas empresas en la región.

Debemos considerar todos los asuntos que afectan al flujo fronterizo tanto de personas como de bienes y comercio. Debemos ser socios tanto en la frontera como en Washington y en el DF”

“Queremos convertir la frontera en una región de oportunidad y crecimiento”, declaró Sergio Alcocer, subsecretario mexicano de Asuntos Exteriores para América del Norte. Alcocer destacó que el nivel de cooperación actual ha llevado a EE UU y México a intercambiar un millón de dólares cada minuto. “Ya no estamos hablando de una relación simbólica”, afirmó. “Las empresas estadounidenses invierten 90.000 millones de dólares al año en México”.

“Nuestra relación se encuentra en un gran estado, pero todavía podemos mejorar”, reconoció el subsecretario estadounidense. Las conversaciones celebradas estos días en Washington responden, según Fernández, al deseo de Peña Nieto de “elevar el nivel de diálogo” entre los dos países y cimentar una relación económica que ya mueve medio billón de dólares cada año.

Ambos países trabajan para consolidar su relación comercial, en la búsqueda de vías que “refuercen” el nivel de cooperación actual basándose en “una frontera del siglo XXI”. Los representantes de México y EE UU reconocieron que la seguridad en la frontera sigue siendo una preocupación tanto a nivel político como económico, por sus implicaciones para las actividades comerciales y para los ciudadanos de la región. “Trabajaremos juntos para solucionar este asunto”, afirmó Fernández. “Ayudará a incrementar la competitividad de ambos y la prosperidad de nuestros ciudadanos”.

La relación entre los dos socios también está muy pendiente de la reforma del sistema de inmigración que acometerá el Congreso estadounidense en los próximos meses y que tiene en la frontera uno de sus grandes ejes. Alcocer aseguró que se trata de un “asunto interno” de EE UU y que México “respeta” ese proceso. “Nuestra colaboración depende de que abordemos esto de una manera mucho más amplia”, aseguró. “Debemos considerar todos los asuntos que afectan al flujo fronterizo tanto de personas como de bienes y comercio. Debemos ser socios tanto en la frontera como en Washington y en el DF”.

Este es el momento de México y EE UU quiere formar parte de él”

Ambos representantes enfatizaron la necesidad de enmarcar las conversaciones en torno a la colaboración entre los dos países más allá de la seguridad o de la inmigración. “Debemos recordar que un millón de personas cruzan legalmente la frontera a diario”, aseguró Alcocer. “Tener una barrera no ayuda a la economía, pero tampoco que hablemos de lo que no podemos hacer y nunca de lo que sí podemos hacer”.

“Es importante que establezcamos en la región una serie estándares coherentes que ayuden a desarrollar pequeños y medianos comercios”, añadió Alcocer. Según el subsecretario, trasladaron a las autoridades estadounidenses su interés en la innovación empresarial y en la inversión en soluciones científicas y tecnológicas que contribuyan a solucionar los problemas a los que se enfrentan en la actualidad, como los que afectan a la frontera.

El impulso de la relación entre México y EE UU serviría además a los dos países para reforzar sus relaciones con otras naciones del continente, contribuyendo a la “expansión la cooperación con Centroamérica” y dando su apoyo al crecimiento y desarrollo en los países de la región. “No hablamos sólo de relaciones comerciales”, aseguró Alcocer. “También de mejorar la calidad de vida de las personas”.

El subsecretario estadounidense añadió que la relación con México “va más allá de las importaciones y exportaciones” y que EE UU puede presumir de “una gran ventaja” cuando trata con este socio por la historia que les une y por la presencia de más de 50 millones de hispanos en el país. “Es una relación sustancial, profunda y basada en el crecimiento. Pero lamentamos que la mayor parte se pierda en las noticias”.

Estados Unidos trata de ‘desnarcotizar’ sus relaciones con México | Internacional | EL PAÍS

17/01/2013

¿Brasil o México? Mejor, los dos juntos

Filed under: Brasil,Economia,México,Pibinho — Gilmar Crestani @ 8:33 am

Então quer dizer que o Brasil não é esta merda toda que os grupos mafiomidiáticos & PSDB vendem?

¿Brasil o México? Mejor, los dos juntos

Por: Juan Arias| 17 de enero de 2013

Brasil y Mexico (3)
Empieza a sentirse en el aire una competición entre Brasil y México
para ver quién de los dos países mantendrá el relevo como mayor potencia económica del continente.

Brasil es hoy la sexta potencia mundial, pero México ya superó a Brasil en 2002 y lo adelantará en la fuerza de su PIB del 2012.

En las esferas diplomáticas brasileñas se afirma que no existe posibilidad de que México pueda adelantar a este país, a pesar de que el año que ha acabado no fuera tan halagüeño en sus resultados como el mexicano. Y se esperan mejores resultados para este 2013.

Es cierto que al igual que después de la llegada de Lula al poder, Brasil se convirtió en el centro de interés latinoamericano en el mundo y atrajo a riadas a los inversores extranjeros así como a las finanzas internacionales, hoy empieza a surgir México como la nueva promesa.

Y sabemos la importancia de las tendencias y de las modas en un mundo que se desplaza vertiginosamente en sus juicios y miras.

Es posible que México empiece a ser este año y los próximos lo que Brasil ha sido estos diez últimos años. A Brasil le ha ayudado el hecho de que de los países en desarrollo, es el país con instituciones democráticas más sólidas, pero tam bién es cierto que México se halla hoy en el mismo plano de seguridad democrática que Brasil.

¿Y la violencia? Ahí podríamos decir que ambos países están empatados con una imagen más bien negativa con sus miles de muertos a manos del narcotráfico, que siembran inseguridad en ambos.

He seguido con interés el desplegar tanto de Brasil como de México, porque además es un tema que se discute en este país, a pesar de que exista poca información en él sobre América Latina.

Dias atrás la Tv Globo hizo un gran reportaje cotejando las políticas de salnidad de ambos países, en el tratamiento público y gratuito del cáncer de pecho. Curiosamente, el reportaje hacía ver el paralelismo entre Brasil y México, donde las mujeres reciben ayuda gratuita del Estado en la cura del cáncer durante cinco años desde la aparición del mismo.

Dilma y Peña (4)
Existe simpatía por México en Brasil como la existe por Brasil en México.
Ambos son dos países esperanza en el continente como lo son en otras dimensiones, Perú, Chile o Colombia, también ahincados en el respeto a la democracia, alejados del virus del populismo que crea incertidumbres en los inversores.

Si México fue un punto clave para España cuando ésta vivió el drama de una dictadura interminable de 40 años, hoy Brasil vuelve a acoger a sus empresas y a sus trabajadores.

Cada día recibo pedidos de ayuda de amigos que me recomiendan a amigos o parientes que desearían venir a trabajar en Brasil.

Hoy Brasil vuelve a estar cercano a España como lo fue siempre México.
Si ambos países son hoy importantes para una Europa en crisis, y en esa Europa, España con vocación latinoamericana lo es aún más, quizás lo mejor para todos sería que Brasil y México en vez de competir sobre quién presenta un PIB mejor, o si las exportaciones de México a los Estados Unidos son más importantes que las de Brasil a China y a Asia en general, se unieran para unir fuerzas, intercambiar experiencias y buscar juntas salidas a los problemas que ambos países tienen en cartera.

Y eso no sólo en el tema de la violencia, una enfermedad crónica de ambos países, sino también el de la renovación de la política. México goza de un Presidente joven que pertenece a un partido viejo. En Brasil gobierna desde hace diez años el Partido de los Trabajadores, con su desgaste natural y que busca renovarse también a través de una nueva generación joven. Lo está haciendo también la oposición, más desgastada si cabe, y que busca en sus nuevos líderes sangre nueva para renacer como instrumento indispensable de toda democracia.

Como ya recordé en este blog, el Presidente de México, Peña Nieto, antes aún de tomar posesión de su cargo viajó a Brasil para encontrarse con la mandataria brasileña, Dilma Rousseff. Fue en aquella ocasión cuando Nieto dijo a su colega brasileña que ambos países “tienen una gran historia por escribir juntos”.

Si es así, si ambos países desean darse la mano para crecer juntos, para valorizar lo que que cada uno de ellos tiene de riquezas, no sólo materiales sino también culturales, sociales, humanas y hasta religiosas, mejor que seguir expiándose para ver quién adelanta al otro como potencia económica, mejor entonces que corrieran juntos en beneficio de todos.

Por ello a la pregunta, ¿Brasil o México? Este blog propone que ambos  "prosperen juntos”. Unidos son ya una potencia y una referencia para todo el continente. Juntos superan los 300 millones de habitantes, casi como los Estados Unidos.

Ronaldinho  en Brasil-Mexico

¿Brasil o México? Mejor, los dos juntos >> Vientos de Brasil >> Blogs Internacional EL PAÍS

22/12/2012

Eles voltaram

Filed under: EZLN,México,Subcomandante Marcos,Zapatistas — Gilmar Crestani @ 5:30 pm

 

Los zapatistas abarrotan Chiapas

Unos 40.000 indígenas marchan por varias localidades del sur de México

El subcomandante Marcos envía un comunicado a la prensa

El País México22 DIC 2012 – 05:06 CET45

Zapatistas en San Cristóbal de las Casas. / PEP COMPANYS

El cambio de era maya ha sido el día elegido por los zapatistas para hacer una demostración de fuerza. Unas 40.000 personas, con el rostro cubierto por pasamontañas, han marchado durante toda la jornada de forma pacífica y silenciosa por varias poblaciones de Chiapas (sur de México). La numerosa movilización del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) ha acabado con la reaparición, en forma de comunicado a la prensa, del subcomandante Marcos. "¿Escucharon? Es el sonido de su mundo derrumbándose, es el del nuestro resurgiendo. El día que fue el día, era noche. Y noche será el día que será el día", dice el texto.

Las marchas han coincidido con los actos del 15 aniversario de la masacre de la localidad de Acteal, en la que perdieron la vida 45 indígenas, la mayoría mujeres y niños. Después de la matanza de aquel 22 de diciembre de 1997, el Gobierno mexicano achacó la matanza a un conflicto étnico y acusó a 20 indígenas, que tras pasar once años en prisión salieron en libertad por irregularidades en el proceso judicial.

La de este viernes ha sido la mayor movilización de la organización desde que tomara las armas el 1 de enero de 1994. El escenario elegido ha sido el mismo que entonces: las cinco poblaciones origen del levantamiento zapatista.

La marcha más numerosa fue la que llegó a San Cristóbal de las Casas, con unos 10.000 hombres, mujeres y niños. En Ocosingo, donde en 1994 se registraron los enfrentamiento más fuertes, también han participado miles de personas, así como Altamirano, Palenque, y Las Margaritas. Pese a la muchedumbre que abarrotó Chiapas, los protagonistas de la jornada fueron el negro, la lluvia y el silencio.

Los zapatistas abarrotan Chiapas | México – Internacional | EL PAÍS

02/12/2012

É outra vez no México

Filed under: México,Peña Nieto — Gilmar Crestani @ 9:02 am

 

El centro de México DF vive horas de caos por las protestas contra Peña Nieto

Los manifestantes, armados con barrotes y piedras, fueron repelidos con gases lacrimógenos

Incidentes violentos también en las inmediaciones de la Feria de Guadalajara

Se da a conocer un nuevo grupo subversivo, el Ejército Popular Magonista

Salvador Camarena México2 DIC 2012 – 05:09 CET127

La policía trata de contener a los manifestantes junto al Congreso. / P. PARDO (AFP)

La jornada del cambio presidencial en México ha quedado marcada por la violencia que se ha vivido en distintas partes de la capital mexicana, donde durante varias horas manifestantes sostuvieron enfrentamientos con la policía. Marcelo Ebrard, alcalde del Distrito Federal, ha condenado los “actos de barbarie”, acusó a tres grupos anarquistas de llevarlos a cabo y calificó la situación como una “provocación” como ninguna a la que se haya enfrentado en los últimos años.

“Nunca habíamos tenido en la ciudad de México una provocación de este tamaño, esto no tiene nada que ver con una protesta políticamente aceptable”, dijo al mediodía Ebrard, figura clave del Partido de la Revolución Democrática. El alcalde recordó que la ciudad de México es conocida como la ciudad de las libertades, pero advirtió que los desmanes y el vandalismo visto a lo largo de la mañana del sábado no tiene nada que ver con una legítima manifestación en contra del nuevo presidente.

Imagen de un manifestante herido durante la protesta. / Pedro PARDO (AFP)

Por la noche, el gobierno de la ciudad informó que hay un total de 92 detenidos, entre ellos 20 mujeres, más 11 menores de edad. Ebrard reveló que pertenecen a grupos “anarquistas” como Bloque Negro México, Cruz Negra y Coordinadora Estudiantil Anarquista. El gobernante, que entregará el poder el miércoles, condenó la manifestación que con palos, barrotes, piedras y cócteles mólotov causó destrucción en propiedad privada y pública. El monto de los daños aún se está calculando. El alcalde informó que la Cruz Roja reporta cuatro civiles heridos, uno de ellos de pronóstico reservado.

Incidentes en la FIL

EP / Guadalajara

Los jóvenes se enfrentan a la policía. / Ulises Ruiz Basurto (EFE)

Alrededor de 500 personas se han enfrentado este sábado a la Policía en las zonas aledañas a la sede de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara (FIL). Al menos 17 personas han sido detenidas.

La manifestación ha degenerado en enfrentamientos entre los jóvenes y la Policía antidisturbios después de que un grupo de los asistentes a la protesta comenzara a lanzar palos y piedras contra los agentes.

Varios de los manifestantes habrían intentado que la marcha alcanzara el complejo donde se celebra la FIL, aunque sin éxito debido al amplio despliegue policial.

Como resultado, dos policías han resultado heridos. El movimiento juvenil YoSoy132 se ha desvinculado de esta protesta, según ha informado el periódico Milenio.

A raíz de los altercados, la Policía ha reforzado el dispositivo de seguridad en torno a la sede de la FIL y ha restringido el acceso a varias calles cercanas a la Feria del Libro.

La violencia comenzó al amanecer, cuando grupos de manifestantes intentaron romper el cerco instalado con planchas metálicas alrededor del Congreso, donde a las 10 de la mañana estaba programada la toma de protesta de Enrique Peña Nieto. Ésta se retrasó una hora pero transcurrió con relativa normalidad en medio de algunas protestas sonoras, billetes falsos que caían y carteles que reprochaban a Peña Nieto el haber “comprado” la presidencia.

Tanto quienes protestaban como los policías se lanzaron piedras y otros objetos. La policía recurrió al uso de gases lacrimógenos para repeler el intento de romper la barrera, que por algunos minutos estuvo a punto de tener éxito. Más tarde, los manifestantes se trasladaron a la zona de la Alameda Central, donde atacaron el Hotel Hilton y muchos otros establecimientos comerciales como tiendas y restaurantes, causando daños considerables. En muchos momentos, la policía se concretó a resistir el embate, y en otras también respondieron a golpes.

Inicialmente, los vándalos fueron identificados como parte del Movimiento #Yosoy132, pero portavoces de esta institución publicaron en twitter que su protesta estaba programa para el Zócalo, frente a Palacio Nacional, donde Peña Nieto pronunció su primer discurso.

Andrés Manuel López Obrador, líder del Movimiento de Regeneración Nacional, Morena, condenó el operativo policial, que hasta el mediodía en muchos momentos se limitó a resistir a quienes protestaban. “Nuestro movimiento siempre se ha conducido de manera pacífica”, dijo López Obrador. “Ha sido, es y seguirá siendo pacífico. No había razón para agredir a los manifestantes”, dijo, para enseguida pedir la destitución del secretario de Gobernación Miguel Ángel Osorio Chong, que apenas cumplía a esa hora doce horas en el cargo.

López Obrador convocó a repudiar en todas las capitales de los Estados al nuevo presidente, cuya legitimidad no reconocen. En el caso de la capital del país, el excandidato se reunió con sus seguidores en el Ángel de la Independencia, a más de 5 kilómetros de la sede del Congreso y lejano también un par de kilómetros de donde ocurrieron los hechos violentos.

Surge el Ejército Popular Magonista

Pocas horas antes de la investidura de Enrique Peña Nieto un nuevo grupo subversivo irrumpió en México. Se trata del Ejército Popular Magonista de Liberación Nacional (EMP-LN), que se dio a conocer mediante un comunicado que difundieron varios medios de comunicación. El Ejército Popular Magonista llama a obreros, campesinos, indígenas y a los jóvenes del 132 a combatir el "fraude electoral" y la dictadura "policiaco-militar".

El jefe de Gobierno del DF, Marcelo Ebrard, atribuyó los incidentes que han dejado este sábado decenas de heridos y de detenidos a grupos “anarquistas” como Bloque Negro México, Cruz Negra y Coordinadora Estudiantil Anarquista pero no citó a la nueva formación.

El centro de México DF vive horas de caos por las protestas contra Peña Nieto | Internacional | EL PAÍS

29/11/2012

Pelos bons serviços prestados, gratidão em forma de emprego

Filed under: México — Gilmar Crestani @ 9:31 am

Como já declarou Porfírio Díaz, “Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."

El presidente Felipe Calderón cambia México por Harvard

El político del PAN, que cede el poder a Peña Nieto el próximo sábado, dará clase en EE UU

Luis Prados Guadalajara (México) 29 NOV 2012 – 03:41 CET38

ampliar foto

Calderón el pasado 20 de noviembre en Ciudad de México. / A. M. (AP)

Felipe Calderón sigue la tradición de otros expresidentes como Carlos Salinas de Gortari (1988-1994) o Ernesto Zedillo (1994-2000) y se va de México tras ocupar la residencia oficial de Los Pinos durante los últimos seis años. Calderón, de 50 años, que entregará el poder a Enrique Peña Nieto, del Partido Revolucionario Institucional (PRI) el próximo sábado, se marchará el año que viene a la Universidad de Harvard (EE UU), concretamente a la Escuela de Gobierno John F. Kennedy, donde dictará conferencias y donde cursó un Máster en Administración de Empresas. “Estoy muy entusiasmado con esta oportunidad”, ha dicho.

Faltándole horas para dejar la presidencia, Calderón ha sorprendido a los mexicanos con dos últimos proyectos legislativos: cambiar el nombre del país del actual Estados Unidos de México por el de simplemente México y proponer una segunda vuelta en las elecciones presidenciales. Las dos iniciativas han caído en el vacío.

También se va dejando un campo de batalla en el que han muerto más de 60.000 personas en incidentes relacionados con la violencia asociada al crimen organizado. La Encuesta Nacional 2012 del Gabinete de Comunicación Estratégica, publicada este martes, desvela que para el 65,8% de los mexicanos el Estado va perdiendo la guerra contra el narcotráfico.

El sondeo, realizado sobre una muestra de 41.700 ciudadanos en el mes de octubre, señala que cuatro de cada 10 mexicanos consideran que la guerra contra el narco y la inseguridad constituyen el principal error de la Administración de Calderón. Tres de cada 10 declaran que él o un familiar ha sido víctima de un delito y cuatro de cada 10 aseguran que han dejado de salir de noche.

Asimismo, el 50% de los encuestados opina que el presidente deja un país peor que el que recibió en 2006 frente a un 48% que cree que lo deja mejor. Sin embargo, el nivel de aceptación de Calderón, según el sondeo, es del 7,2%, similar al 7,5% con el que inició su mandato. Entre los Estados que mejor lo califican están Nuevo León, Nayarit, Tamaulipas, Colima y Zacatecas. Los que peor lo valoran son Distrito Federal, Tabasco, Estado de México, Puebla y Morelos.

Por otra, parte, el 51,2% considera que México está estancado, un 70% desea un cambio y un 59,5% confía en que Peña Nieto mejorará lo hecho por Calderón.

El presidente Felipe Calderón cambia México por Harvard | México – Internacional | EL PAÍS

04/11/2012

El sueño americano no es para mexicanos

Filed under: EUA,México — Gilmar Crestani @ 10:25 am

Jorge Durand/ II

En la entrega anterior reseñé los resultados del Reporte 2010 de la American Community Survey para la población extranjera, en el que se desglosa al mundo en grandes regiones. Sin embargo, México aparece por separado debido a su relevancia numérica.

No tiene caso hacer comparaciones con los inmigrantes asiáticos, europeos o africanos, porque vienen de contextos muy diferentes. Pero es precisa la comparación con nuestros hermanos centroamericanos y sudamericanos, ya que la migración se da en condiciones similares. No obstante, los resultados de la comparación son muy poco halagüeños para los mexicanos y prácticamente en todos los indicadores salimos mal parados.

El artículo anterior concluía con una interrogación: ¿por qué estamos en esta situación? Y ¿qué sentido tiene irse a vivir y trabajar al otro lado?

Algunos lectores comentaron el artículo y expresaron su opinión al respecto. Jorge Morales me anima a continuar con la segunda parte. Por otro lado, Guillermo Mata opina que el asunto está solucionado; para él la pregunta no tiene ningún sentido. Me tacha de ignorante y mi opinión le parece irresponsable. Según el comentarista aludido, los mexicanos se van porque los salarios en el país son de hambre y no progresan porque los que emigran no son necesariamente los más educados.

En efecto, en México los sueldos no alcanzan para vivir y los migrantes tienen los más bajos niveles educativos. Pero esa situación también la vivieron los irlandeses, italianos, polacos y demás inmigrantes que venían muertos de hambre y tenían muy pocos estudios. Sin embargo, para ellos el sueño americano parece haber funcionado mejor. El factor educativo es sin duda una de las claves. Pero la educación es también un asunto de clase, y entre los centroamericanos y sudamericanos suelen migrar muchas personas de clase media. Lo cierto es que los profesionales sudamericanos representan 27.8 por ciento, los centroamericanos 9 y los mexicanos 5.3. Hay una diferencia muy significativa. Ahora bien, hay que preguntarse por qué sólo migran los sectores populares y no los medios, especialmente los profesionales o los mexicanos con algún grado de instrucción universitaria. Será que la clase media mexicana vive mejor que la del resto de Latinoamérica, o por otras razones.

Los estudios migratorios hablan de procesos de selectividad, es decir, que sólo cierto sector de la sociedad emigra; en este caso, los clasemedieros mexicanos no han sido seleccionados. Esto no se trata únicamente de pobreza o educación, sino de política migratoria. El prototipo del migrante mexicano definido por las medidas estadunidenses es el trabajador agrícola, que coincidentemente es pobre y poco educado.

Estados Unidos conformó una mano de obra dócil, sumisa, barata y trabajadora para que se ocupara de las labores agrícolas; este proyecto tiene más de un siglo. El resultado es asombroso, ha ocasionado que medio mundo abandone el medio rural: filipinos, hawaianos, negros, okies y blancos pobres. Los únicos que quedan son los mexicanos: 77 por ciento de la mano de obra agrícola que trabaja en Estados Unidos nació en México y otro 9 por ciento es de origen mexicano.

La agricultura es el trabajo peor pagado de Estados Unidos, a pesar del esfuerzo que demanda, y además muy poca gente está impuesta a hacerlo, como dicen los campesinos. Ahora bien, sólo 15 por ciento de los migrantes mexicanos labora en la agricultura, los demás tienen otro tipo de empleo y podrían mejorar los indicadores, pero no es así.

Otro elemento que debe tomarse en cuenta es que los migrantes mexicanos, además de provenir de un medio popular y no haber tenido oportunidades educativas, son en su mayoría irregulares. Y la mayoría de los legales, fueron indocumentados en un inicio y luego pudieron legalizarse o acogerse a la amnistía de 1986 (2.3 millones de mexicanos fueron legalizados en ese momento).

El que haya tantos empleados irregulares en Estados Unidos también resulta, en gran parte, asunto de la política migratoria. Después del Programa Bracero, cuando se modeló la mano de obra agrícola, se toleró y fomentó la migración irregular, que al fin y al cabo es desechable y fácilmente deportable. La irregularidad, según los estadunidenses la ilegalidad, es la peor condición en que se puede vivir en Estados Unidos. El migrante irregular vive mal por definición y el poco excedente que logra acumular no lo gasta en su comodidad, sino que lo manda a México. Hay migrantes que viven en cuevas en los cerros que rodean San Diego, pero tienen una buena casa en sus pueblos. Cuando en 1987 se dio amnistía y se legalizó a 2.3 millones de mexicanos, su vida cambió de manera radical. En Los Ángeles los negocios de los mexicanos crecieron de manera espectacular. En Chicago, las viviendas en los barrios mexicanos de La Villita y Pilsen duplicaron sus precios; todos los legalizados querían comprar una.

Pero la afluencia de migrantes, en su gran mayoría irregulares, siguió en aumento. A tal ritmo que en cada censo decenal la población nacida en México se duplicaba. En 1980 éramos 2.1 millones en Estados Unidos, en 1990 se pasó a 4.2, en 2000 se duplicó nuevamente la población, con 9.1, y llegó a su máximo en 2007, con 12 millones.

Sin duda, el sueño americano no es para los migrantes irregulares; ir en esas condiciones es condenarse a ocupar el escalón más bajo y despreciable de la sociedad. Pero para algunos, como diría Enrique, otro comentarista del artículo anterior, puede ser una alternativa: será que ser pobre en Estados Unidos no es lo mismo que ser pobre en México.

La Jornada: El sueño americano no es para mexicanos

Próxima Página »

Blog no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: