Ficha Corrida

15/02/2014

El Nieto de Tio Sam

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Se a “Time” sente-se em casa para falar do México, a Veja sente-se à vontade para falar dos EUA. Quem finanCIA cobra! O suprassumo do ridículo deu-se com a crise de 2008, quando os crimes financeiros cometidos por empresas dos EUA desencadearam a crise que se alastrou pela Europa, a Veja recebeu a capa pronta de quem a finanCIA. Além da Naspers, claro. Pior do que eles são os capachos que inundam consultórios de proctologia revistas deste tipo. Depois de emplacar uma capa da Veja, a CIA consegue uma capa doméstica, com desconto, mas em dólar.

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto

A publicação chama o presidente de ‘salvador do México’, o que provocou deboche e paródias nas redes sociais

Luis Pablo Beauregard Cidade do México 15 FEV 2014 – 14:07 BRST

Imagem da capa de 24 de fevereiro.

"Saving Mexico” – salvando o México. Depois de a revista ‘Time’ adiantar a capa da sua edição do dia 24 de fevereiro dedicada a Enrique Peña Nieto, uma polêmica tomou conta do país, especialmente nas redes sociais . O título foi acompanhado de um subtítulo também elogioso ao presidente: "Como as radicais reformas mudaram a história de um país marcado pelo narcotráfico".

A revista, que tem tiragem de 3,2 milhões de exemplares e sairá com esta capa em suas edições na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e no Pacífico Sul -ou seja, todas as suas edições exceto a do Estados Unidos-, foi muito criticada no Twitter e no Facebook por usuários que acham que a realidade mexicana não foi refletida na matéria. Vários comentários qualificaram a publicação como um ardiloso material de relações públicas orquestrado pelo Governo mexicano. 

O autor da reportagem, Michael Crowley, disse no Twitter que se surpreendeu com a quantidade de críticas ao presidente que “acham que literalmente fui subornado para escrever uma história positiva sobre ele”. E pouco depois pediu que lessem seu texto antes de criticá-lo.

Algumas paródias da revista na Internet.

A longa reportagem é uma extensa narração dos primeiros doze meses de Peña Nieto na residência oficial. Toca em vários temas, das paixões que o político despertava em campanha até as crises que teve de enfrentar, entre elas a de violência. "Os assassinatos diminuíram em algumas áreas, mas outros crimes têm crescido", diz Crowley na reportagem. Os homens mais próximos ao presidente, o ministro do Interior, Miguel Osorio e o de Fazenda, Luis Videgaray, também foram entrevistados para a matéria.

Não é a primeira vez que Peña Nieto ocupa a capa da ‘Time’. Em dezembro de 2012, antes de assumir a presidência, a revista fez uma matéria sobre os significados da volta do Partido Revolucionário Institucional (PRI) ao poder após 12 anos de governo da direita. Entre as suas edições, passaram-se 14 meses e ao menos dez reformas legislativas ambiciosas, quatro delas constitucionais, serviram de bandeira à administração.

Caricatura publicada nesta sexta-feira no jornal ‘Reforma’ / CALDERÓN

As reformas foram bem recebidas por organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agência de classificação de risco Moodys, que após revisar as projeções do país, elevou a nota dos bônus mexicanos, que atingiram a nota A, algo que apenas o Chile havia conseguido na América Latina. “Diria que o México é de longe a nação predileta em Wall Street”, disse para a revista o diretor de mercados emergentes do Morgan Stanley, Ruchir Sharma.

Mas o entusiasmo do mexican moment tem tido dificuldades para contagiar as ruas. O nível de aprovação do presidente caiu oito pontos entre a população e 27 entre os formadores de opinião em seu primeiro ano de Governo, segundo uma pesquisa publicada em dezembro passado.

A lenta marcha da economia mexicana, que cresceu 1,2% em 2013, e os temas de segurança são duas das reclamações mais comuns contra a Administração. Nesta sexta-feira, o articulista Manuel Jáuregui escreveu no jornal ‘Reforma’: “Seguem nos rondando os espectros da violência e da corrupção: contra esses males que nos afligem ainda não se conseguiu reforma alguma.”

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto | Internacional | Edição Brasil no EL PAÍS

25/01/2014

Ué, mas o país não está quebrado e o povo sem salário?!

Filed under: Crise Financeira Européia,Fracassomaníacos,Marolinha,Pibinho — Gilmar Crestani @ 10:25 am
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Não vai ter copa, dizem os frustrados com a própria incapacidade. Como não podem almejar nada mais além da vida medíocre que levam, também não suportam que outros possam usufruir alguns momentos de descontração. São os mesmos que ficam fazendo críticas aos empréstimos do BNDES nos investimentos em estádios e infraestrutura. Mas não se importam que empresas como a RBS ou Rede Globo também façam os mesmos empréstimos nos mesmos bancos. Aliás, os que tanto condenam os bancos públicos pelos empréstimos que fazem são os mesmos que buscam na CEF empréstimo para investir em imóveis. Afinal, é inveja ou despeito?!

Consumo em alta faz shopping invadir cada vez mais a periferia

Levantamento feito pela Folha revela que 84% das inaugurações desde 2004 estão fora do centro

Nessas regiões estão os adeptos de ‘rolezinhos’, que frequentam os empreendimentos em busca de marcas

EDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

De olho em um mercado gigantesco, que só cresceu nos últimos anos, a indústria de shopping centers tem se voltado para a periferia de São Paulo e outras cidades de sua região metropolitana.

Levantamento da Folha com dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) revela que 84% das inaugurações dos últimos dez anos ocorreram fora das áreas nobres da capital –estão excluídas do cálculo, também, regiões com alta renda per capita, como Alphaville.

Desde 2004, 31 shoppings foram abertos na região metropolitana, 26 deles afastados das áreas mais ricas. Alguns deles, como o shopping Campo Limpo (zona sul), têm 49% de seu público formado por pessoas da classe C (que ganham até dez salários mínimos, isto é, R$ 7.249).

É justamente nessas regiões que estão, de forma preponderante, os adeptos dos "rolezinhos", encontros marcados por redes sociais que atraem centenas de jovens a shoppings. Eles entram pacificamente, mas, depois, costumam promover correria.

Os jovens da periferia são, inclusive, parte importante do público-alvo desses empreendimentos.

Dados inéditos do instituto Data Popular dão a real dimensão do tamanho do poder de compra dos jovens da periferia, que frequentam os shoppings, segundo pesquisas da mesma instituição, interessados em preço e marcas de qualidade.

O consumo da periferia de São Paulo (em todo o comércio, incluindo os grandes centros de compra) é duas vezes maior do que o consumo da região central da capital.

A diferença, em valores de 2013, é de R$ 188,78 bilhões para R$ 87,5 bilhões.

Em vários dos itens analisados pelo Data Popular –como consumo de recreação e cultura, produtos de higiene, calçados, vestuários e eletrodomésticos–, as cifras movimentadas pela periferia são 70% do total de vendas.

O movimento da indústria, explica Luiz Fernando Veiga, diretor-presidente da Abrasce, vai ao encontro de uma parcela da população que tem poder de consumo e busca também status, ao ter um centro de compras perto de casa. "As pessoas gostam de dizer: o meu shopping’."

Segundo ele, até o projeto arquitetônico dos shoppings mais periféricos precisa ser bonito e agradável como os das zonas ricas. A abertura de uma unidade é estudada, diz Veiga, por anos. "O mix de lojas é o grande responsável pelo sucesso do lugar."

21/01/2014

Mais um motivo para odiar Lula e Dilma

Filed under: Crise Financeira Européia,Desemprego,Lula Seja Louvado,Marolinha — Gilmar Crestani @ 8:51 am
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Desde a crise de 2008, 62 milhões de pessoas perderam o emprego mundo afora. No Brasil, graças ao Lula e, depois, ao seu poste, aconteceu tudo ao contrário.

Pleno emprego, é tudo o que os senhores de escravo odeiam.

Afinal, por que pagar um salário mínimo se poderia ter pago meio? Mesmo pequena, também houve distribuição de riqueza. Milhões saíram da miséria absoluta para um vida menos indigna.Tudo bem, não viraram milionários nem passaram a ter uma vida dos sonhos, mas será que alguém ainda preferiria que continuassem onde estavam?!

Sim, infelizmente, a se julgar pelo que se lê nos grupos mafiomidiáticos, Lula e Dilma deram um golpe comunista e destruíram o Brasil. Como prova a declaração da dona do Magazine Luíza: “mídia só vê o copo do lado vazio”. Seria engraçado não fosse trágica a desfaçatez destes energúmenos. Como reza a lenda nas redações, se os fatos não estiverem de acordo com os interesses deles, pior para os fatos!

 

Mundo perde 62 milhões de empregos

Desde 2008, número de desempregados cresceu e concentração de riqueza aumentou: 85 pessoas têm renda equivalente a 50% da população global

20 de janeiro de 2014 | 22h 07

Jamil Chade – O Estado de S. Paulo

A crise financeira iniciada em 2008 expulsou do mercado de trabalho 62 milhões de pessoas no mundo e, hoje, 202 milhões de pessoas estão desempregadas, o equivalente a um Brasil inteiro. Enquanto isso, uma elite composta por apenas 85 indivíduos controla o equivalente à renda de 3,5 bilhões de pessoas no mundo.

Dados divulgados nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela entidade Oxfam revelam o impacto social da crise de 2008. Meia década depois do colapso dos mercados, os ricos estão mais ricos e a luta contra a pobreza sofreu forte abalo. Hoje, 1% da população mundial tem metade da riqueza global.

Os levantamentos foram publicados na véspera do Fórum Econômico Mundial, que começa amanhã em Davos. Pela primeira vez nos mais de 40 anos da entidade, os organizadores reconhecem a desigualdade como o maior risco para o planeta.

Para a OIT e a Oxfam, a crise mundial gerou uma concentração de renda inédita no mundo rico nos últimos 70 anos e fez o número de desempregados bater recorde. O que mais preocupa as entidades é que a recuperação da economia não está sendo seguida por uma geração de postos de trabalho e a previsão é de que, em 2018, 215 milhões de pessoas não terão emprego. "A crise é muito séria e o número de desempregados continua a subir", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. "Precisamos repensar todas as políticas. A crise não vai acabar até que as pessoas voltem a trabalhar."

Em 2013, mais 5 milhões perderam o emprego, principalmente na Ásia. Desde 2008, um volume extra de 32 milhões de pessoas busca trabalho, sem sucesso. Mas outras 30 milhões de pessoas simplesmente abandonaram o mercado de trabalho e desistiram de procurar empregos. Só em 2013, foram 23 milhões. "Essas são taxas inaceitáveis", disse Ryder. Hoje, a taxa de desemprego global é de 6%. Por enquanto, não há sinal de queda do desemprego na Europa, enquanto outras regiões começaram a registrar aumento.

Jovens. Outra preocupação da OIT é com o fato de que 13,1% dos jovens do mundo continuam sem emprego – 74,5 milhões de pessoas. Apenas em 2013, 1 milhão de jovens perderam seus trabalhos. Mesmo entre os empregados, a situação nem sempre é adequada. Segundo a OIT, 375 milhões de pessoas ganham menos de US$ 1,25 por dia. Outros 839 milhões ganham menos de US$ 2.

O que a OIT registrou ainda é que os esforços de redução da pobreza foram afetados pela crise. Em média, o número de pessoas que ganhavam menos de US$ 2 por dia caía em média 12% ao ano. Em 2013, a redução foi de apenas 2,7%.

Enquanto a luta contra a pobreza perde força, dados da Oxfam mostram que a disparidade social no planeta ganhou força desde 2008, quando a crise mundial afetou em especial as classes médias. Hoje, as 85 maiores fortunas do mundo somam US$ 1,7 trilhão, a mesma renda de metade da população. O grupo de 1% mais rico tem renda 65 vezes superior aos 50% mais pobres. 70% da população vive hoje em países onde a desigualdade aumentou nos últimos 30 anos. "As elites globais estão mais ricas e a maioria da população mundial está excluída", diz o informe.

Cerca de 10% da população mundial controla 86% dos ativos do planeta. Os 70% mais pobres controlam apenas 3%. Nos EUA, 95% do crescimento gerado após a crise de 2008 ficou nas mãos de 1% da população. Os dez mais ricos da Europa mantêm fortunas equivalentes a todos os pacotes de resgate aos países da região entre 2008 e 2010 – cerca de 200 bilhões.

No que se refere ao Brasil, a Oxfam aponta para o "significativo sucesso" em reduzir as desigualdades graças a investimentos públicos e aumento de salário mínimo em mais de 50% desde 2003. Ainda assim, o Brasil é a economia onde a renda dos pais mais determina o sucesso dos filhos. A Dinamarca e Suécia estão no lado oposto da tabela.

Para Winnie Byanyima, diretora da Oxfam, o controle da economia mundial por um pequeno grupo não ocorreu por acaso. "A concentração de renda aconteceu por um processo em que a elite levou o processo político a desenhar regras no sistema econômico que a favorecessem."

02/10/2013

Lula transformou a crise em marola; Portugal, no enrola

Filed under: Crise Financeira Européia,Lula,Marolinha — Gilmar Crestani @ 7:34 am
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Receitas opostas para o mesmo mal. Se Portugal tivesse aplicado a receita proposta por Lula, não teria matado o paciente. Mas Portugal, como a direita marionete tupiniquim, preferiu acreditar em milagres, aa cortar os poucos remédios que havia, para ver se o paciente sobreviveria sem eles. Os que têm dois neurônios sabem que a receita aplicada por Portugal foi não só vendida pela oposição e seus ventríloquos nos grupos mafiomidiáticos, como foi decretada a falência do Brasil por ter seguido rumo oposto. Resultado, a direita amadrinhada pelo Instituto Millenium devota ódio mortal ao Lula e tudo mais que ele representa.

Austerità: la cura resta rigorosamente letale. Il caso del Portogallo

Qualche numero aggiornato sulla situazione delle finanze pubbliche portoghesi, per ricordarci che la crisi esiste, persiste e sussiste, e che i nodi arriveranno presto al pettine della Grande Coalizione tedesca in via di formazione.

Con il termine “crisi”, però, sarebbe utile indicare non quella economica ma quella che la alimenta, e cioè le misure di austerità europea, che stanno determinando un classico avvitamento dei conti pubblici un po’ ovunque, non solo da noi. In effetti, nei numeri e nella situazione portoghese si coglie una certa aria di famiglia.

Giorni addietro sono stati resi noti i dati relativi allo stock di debito pubblico portoghese. Secondo l’agenzia nazionale di gestione del debito, lo stock di passività pubbliche, escluse quelle legate alle imprese controllate dallo stato, ad agosto era di 207,4 miliardi, dai 188 di un anno prima. Secondo la banca centrale, che include nel computo anche le passività delle imprese pubbliche, il rapporto debito-pil a giugno era del 130.9%, dal 123,7% al 31 dicembre 2012. L’indebitamento totale del Portogallo, pubblico e privato, a fine giugno era al 452% del Pil (avete letto correttamente), contro il 434% di un anno prima.

Dal versante del deficit pubblico, i conti del periodo gennaio-agosto mostrano numeri interessanti, nella loro crudezza e disfunzionalità. Ad esempio, le entrate totali crescono del 6,4% su base annua, in larga parte a causa del rialzo delle aliquote Irpef deciso in gennaio. Altra gente che non ascolta Alesina & Giavazzi, e che non riesce a tradurre il verbo Fare nella propria lingua, evidentemente, tapini. Forse perché il taglio di spesa era già fallito in precedenza, chissà. E di gente simile c’è piena l’Europa, pensate.

Entrate da imprese in rialzo del 6,1%, altra cosa piuttosto agghiacciante, dato l’andamento del Pil portoghese, e gettito Iva in puntuale calo anche laggiù (del 2,1%), a causa della contrazione della spesa delle famiglie. Più interessante la dinamica della spesa pubblica, che nei primi otto mesi del 2013 cresce dell’1,8% sullo stesso periodo dello scorso anno. Di questa, l’aumento per la spesa corrente è del 4,1% annuo, frutto pressoché esclusivo della decisione della corte costituzionale portoghese, che ha ordinato la restituzione ai pubblici dipendenti delle due mensilità che erano state tagliate dal governo. Come si nota, non è solo l’Italia ad avere problemi di controllo della finanza pubblica a seguito di decisioni supreme.

Il governo di Lisbona cercherà di compensare questa restituzione attraverso non meglio specificati piani di fuoriuscite volontarie di pubblici dipendenti, perché pare che la corte costituzionale non sia d’accordo neppure con l’ipotesi di licenziamenti nel pubblico impiego. A questo punto non è difficile immaginare dove andrà a parare la Troika, nei “suggerimenti” dopo l’ultima revisione dei conti pubblici portoghesi. Nel frattempo, visti gli enormi vincoli a toccare la spesa corrente, che si fa? Semplice: si uccide la spesa pubblica in conto capitale, a meno 27% annuale, e si effettuano tagli lineari sugli acquisti della P.A. Tutto già visto, altrove.

Ma non basta, ahimè: la spesa per pensioni è in forte aumento ed i contributi al sistema della Sicurezza Sociale stagnano a causa della situazione drammatica del mercato del lavoro. Come i più perspicaci tra voi avranno intuito, chi non lavora non versa contributi, e la Sicurezza Sociale entra in apnea. In aggiunta a ciò, sulla spesa pensionistica pesa altra sentenza della corte costituzionale, che ha ordinato al governo di restituire ai pensionati la mensilità che era stata loro tolta in una precedente manovra. E quindi, che si fa? Il governo centrale effettua trasferimenti compensativi alla Sicurezza Sociale, per prestazioni di welfare e pagamento delle pensioni. Ma questa è pur sempre spesa pubblica. Discorso analogo per l’aumento di spesa legato ai maggiori sussidi di disoccupazione, per i motivi detti sopra.

Su questi ultimi, che sono e restano stabilizzatori automatici, il governo ha deciso di agire riducendo gli assegni di disoccupazione, da gennaio di quest’anno. Peraltro la spesa, in questo comparto di welfare, appare in frenata, ma non per miglioramenti congiunturali quanto perché i beneficiari degli assegni di disoccupazione stanno riducendosi a causa della perdita dei requisiti, che vengono meno dopo uno o due anni, a seconda dell’età. Decorso questo periodo di tempo, i disoccupati di lungo periodo che non hanno trovato lavoro sono soli con se stessi. Possono comunque ingannare il tempo leggendo le prescrizioni di economisti che ritengono che il taglio dei sussidi di disoccupazione serva ad attivare la ricerca del lavoro. Purtroppo, in condizioni del genere, questo precetto pare non valga, ma sono dettagli. Per piegare la spesa pensionistica il governo portoghese ha poi introdotto riforme che limiteranno gli assegni pensionistici futuri, oltre a tassare i trattamenti superiori alla sontuosa cifra annua di 4.014 euro.

In breve, ad nauseam: l’austerità avvita il paese su se stesso, il rapporto debito-Pil si autoalimenta e raggiunge la soglia della non sostenibilità, che a sua volta rischia di richiedere default ai titoli di stato e rinegoziazione degli aiuti della Troika.

P.S. Se volete leggere una spiegazione (di fonte rigorosamente accademica, peraltro) del perché la cura è e resta letale, leggete questo commento di Ugo Arrigo, ormai entrato a pieno titolo nel Club degli Eretici. E buona fortuna a tutti.

Foto: Pedro Ribeiro Simoes/Flickr

Austerità: la cura resta rigorosamente letale. Il caso del Portogallo – AgoraVox Italia

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