Ficha Corrida

24/10/2014

José Serra e a máfia dos sanguessugas

Por que a Justiça excluiu José Serra? Alguém ainda lembra da Máfia das Ambulâncias?

1) http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1273685-5601,00-DARCI+E+LUIZ+VEDOIN+ENVOLVEM+SERRA+COM+SANGUESSUGAS.html 

2) http://www.istoe.com.br/reportagens/4776_OS+VEDOIN+ACUSAM+SERRA

Justiça condena 6 da ‘máfia dos sanguessugas’ em SP

Dois ex-deputados e um vereador de Ribeirão Preto estão entre os punidos

Sentença aponta desvio de R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde e determina penas de até 13 anos; cabe recurso

FLÁVIO FERREIRADE SÃO PAULO

A Justiça Federal condenou seis acusados de participar do ramo paulista da "máfia dos sanguessugas" a penas de até 13 anos de prisão por considerar que eles desviaram R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde. Cabe recurso da decisão.

Entre os sentenciados estão dois ex-deputados federais e um vereador na cidade de Ribeirão Preto (SP). Dois deles são pastores da Igreja Universal do Reino de Deus.

A ação judicial da Procuradoria da República em São Paulo utilizou as confissões dos operadores do esquema, Darci José Vedoin, Luiz Antônio Vedoin e Ronildo Pereira Medeiros, que também são réus em outros Estados.

A partir de 2000, o grupo criminoso subornou congressistas e conseguiu recursos públicos por meio de emendas parlamentares ao orçamento federal. A outra ponta do esquema envolveu o repasse das verbas para empresas e entidades fantasmas que assinaram convênios com o Ministério da Saúde.

Em São Paulo, a parceira dos Vedoin foi com a entidade ABC (Associação Beneficente Cristã), ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, segundo a decisão da 7ª Vara Criminal Federal.

A sentença aponta que "a ABC prestava, apenas, serviços comunitários, mensalmente, com a participação de membros da Igreja Universal do Reino de Deus. Ela não tinha capacidade para realizar serviços de saúde, com ambulâncias, médicos ou qualquer outro profissional da área de saúde".

A Universal nega ter relações com a ABC.

A ABC assinou convênios com o Ministério da Saúde entre 2001 e 2004 para a compra de sete ambulâncias e equipamentos médicos.

Segundo a sentença, os ex-deputados federais Marcos Roberto Abramo, pastor da Universal, e Wagner Amaral Salustiano aprovaram emendas para liberar as verbas para os convênios com a ABC.

Depois do recebimento dos recursos públicos, a entidade deveria realizar licitações para a compra dos veículos.

Porém, o então dirigente da ABC Saulo Rodrigues da Silva, pastor da Universal e atual vereador em Ribeirão Preto, fraudou as concorrências, e a ABC contratou as empresas controladas pelo esquema, segundo a sentença.

Os Vedoin e Ronildo Medeiros foram condenados por corrupção ativa e estelionato e tiveram penas de 13 anos e cinco meses de prisão.

A Justiça considerou que os ex-congressistas Marcos Abramo e Wagner Salustiano cometeram o crime de corrupção passiva. As punições deles foram de oito anos e de seis anos e oito meses de reclusão, respectivamente. A pena de Saulo Rodrigues foi de quatro anos e dois meses de prisão, por estelionato.

Cada um dos condenados ainda deverá pagar R$ 500 mil para indenizar os cofres públicos. Cléia, mulher de Darci, foi absolvida.

    11/10/2011

    Os Amigos do Presidente Lula

     

    Esquema das ambulâncias Sanguessuga é replicado no governo tucano de São Paulo

    Lembra-se das ambulâncias Sanguessugas, onde parlamentares apresentavam emendas, o então ministro da Saúde José Serra (PSDB/SP) e, depois, Barjas Negri (PSDB/SP) liberavam as verbas, e os irmãos Vedoin superfaturavam?
    Pois é, migrou para o Estado de São Paulo, quando José Serra (PSDB/SP) e o vice Alberto Goldman (PSDB/SP) foram governadores.
    O sucessor, Geraldo Alckmin (PSDB/SP), está com o comportamento suspeito, de quem  quer abafar as investigações.
    No rastro da venda de emendas por deputados da Assembléia Legislativa paulista, descobriu-se que a ex-deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) apresentou uma emenda de R$ 2.200.000,00 para equipar o Hospital São João, da cidade de Registro (na região do Vale do Ribeira).
    No Diário Oficial do dia de natal – 25 de dezembro de 2010 – a ex-deputada ganhou seu presente de papai noel: o governo tucano liberou a verba de R$ 2.180.000.
    O dinheiro financiou a compra de equipamentos superfaturados em até 500% para o hospital.
    É o mesmo modus operandi usado pela máfia dos sanguessugas.
    É nisso que dá a imprensa demo-tucana ter blindado Serra e Barjas Negri de suas responsabilidades naquele escândalo de corrupção.
    A impunidade levou José Serra a ser eleito governador de SP e a certeza da impunidade encorajou a corrupção a se repetir.
    Detalhe: a ex-deputada Patrícia teve apenas três votos em Registro na eleição de 2010, e não se reelegeu.
    (Esta notícia está na Folha de São Paulo, mas o texto do jornalão continua blindando Serra, Goldman e Alckmin e não estabelece a conexão com o modus operandi dos Sanguessugas. É por isso que a corrupção corre solta em São Paulo, jogando toda a sujeira para baixo do tapete)

    Os Amigos do Presidente Lula

    01/09/2011

    O Dossiê dos Aloprados, a JF/RS faz sua parte

    Vou repetir o que já escrevi antes aqui: “Havia um dossiê com as falcatruas (Máfia das Ambulâncias) de José Serra no Ministério da Saúde, no (des)governo do prof. Cardoso. O PT iria pagar uma nota preta para fazer chegar ao público as informações, pois os a$$oCIAdos do Instituto Millenium blindavam o candidato do PSDB, José Serra. Até hoje o PIG fala nos aloprados que tentaram comprar o dossiê mas nunca falam no conteúdo. As fraudes não interessava ao PIG. Para quem transformou um bolinha de papel em em Míssil Excet, esconder falcatruas de correligionários é o de regra…” Nada mudou.

    Quatro réus condenados por envolvimento na "Operação Sanguessuga"
    (31.08.11)

    Em decisão publicada anteontem (29), a juíza da 2ª vara Federal de Porto Alegre, Paula Beck Bohn, condenou os réus Edir Pedro de Oliveira, Rafael Zancanaro de Oliveira, Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Darci José Vedoin pela prática de atos de improbidade administrativa.
    Os quatro foram acusados de enriquecimento ilícito em ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal. O caso ficou conhecido como "Operação Sanguessuga".
    A sentença prevê a suspensão dos direitos políticos dos réus, o pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivos fiscais.
    O ex-deputado estadual gaúcho Edir Pedro de Oliveira (PTB) foi condenado, ainda, a ressarcir ao erário o valor acrescido indevidamente a seu patrimônio. O ex-parlamentar teve decretados o sequestro e a indisponibilidade de seus bens até o limite da sua responsabilidade.
    Zancanaro era, à época dos fatos, assessor da Assembleia Legislativa do RS. Luis Antonio e Darci José são os empresários que forneciam as ambulâncias.
    Em sua decisão, a magistrada considerou a conduta dos requeridos “incompatível com o princípio da moralidade que deve guiar a administração pública”.
    Cabe recurso de apelação ao TRF-4. Enquanto não houver trânsito em julgado não há formal reconhecimento de culpa nem de responsabilidade. (Proc. nº 2006.71.00.035809-0 – com informações da JF-RS).

    ÍNTEGRA DA SENTENÇA

    "Complexa organização criminosa especializada no fornecimento fraudulento de unidades móveis de saúde, ambulâncias, odontomóveis, veículos de transporte escolar etc".

    ESPAÇO VITAL – quatro-réus-condenados-por-envolvimento-na-operação-sanguessuga

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