Quando foi criado, o PSDB fazia marketing dizendo possuir os melhores quadros. No RS, por exemplo, um quadro da RBS, Yeda Crusius, estava pendurado na UFRGS. No Paraná, os quadros possuem poder hereditário, de Richa para Richa. Em São Paulo, os melhores quadros pintaram, por mais de 20 anos, um quadro estarrecedor, de onde saem gritos, PCC, epidemia de dengue, cobras e lagartos. O quadro da Paraíba, Cassio Cunha Lima, já foi enquadrado, e viu o sol nascer quadrado.
O tratamento do PSDB aos movimentos sociais é na base da porrada. Foi assim na Favela Pinheirinhos, na greve dos professores no RS com a ré da Operação Rodin, Yeda Crusius, em São Paulo, com Geraldo Alckmin.
A bem da verdade a violência praticada pelo PSDB tem a chancela dos grandes grupos mafiomidiáticos. A greve dos professores em São Paulo, para a Rede Globo, por exemplo, não existe. Enquanto cobre ao vivo a marcha de 20 zumbis pedido a volta da ditadura militar, silencia a respeito de 150 mil professores que fecham a Paulista em greve. A RBS fazia o mesmo em relação a Yeda Crusius, quando os CPERGS estava em greve.
A relação do PSDB com os grandes sonegadores, Globo & RBS, fica ainda mais emblemática se sabe das relações pessoais, como a do Jorge Pozzobom com os Sirotsky.
Yeda foi conduzida ao governo do Estado à cabresto pela RBS. A manada de bovinos segue a égua madrinha dos gaúchos. A simbiose não revelava quem era mecenas de quem. O fato é que se locupletaram. Quando os comandados do Cel Mendes assassinavam, a RBS jogava a culpa na vítima. E a Yeda promovia o facínora a esta excrescência chamada Justiça Militar. Imagine, um assassino da Brigada sendo julgado pelo Cel. Mendes. Bem comparado, seria a própria máfia julgar Al Capone…
Amir Gabriel pintou um quadro dantesco, o Massacre do Eldorado do Carajás. Poucos artistas foram tão longe. O uso do sangue é uma contribuição dos quadros tucanos.
Em relação à educação bastaria citar o famigerado PDV que expulsou das Universidades Públicas os melhores quadros. Como todo Macunaíma, o autor do PDV, FHC, se aposentou com 42 anos. Seu Ministro da Previdência de então, Reinold Stephanes, idem. Se aposentaram e aí partiram para a mudança de regras na aposentadoria dos servidores públicos. É da lavra do mascote da marcha dos zumbis a antológica, e auto referente frase, chamando “aposentado é vagabundo”. Isso mesmo, exatamente quando ele e alguns de seus ministros já estavam aposentados antes dos 50 anos de idade.
No caso do Paraná, Fernando Francischini atiçou seus pitbulls até no cinegrafista da Band. A Band, termo caro a BANDidagem, não fez escândalo porque era só um funcionário. Como disse o Boechat a respeito do episódio, num concurso de cérebros, Beto Richa perderia para o pitbull. Deve ser por isso que foi eleito governador daquele Estado.
Veja no vídeo Beto Richa comemorando com aSSeSSores a violência da polícia do Francischini contra os professores de seu estado:
Veja-se o caso emblemático do Calígula das Araucárias. Beto Richa cortou, como publicou o Último Segundo, a pensão de ex-governadores mas manteve as pensões de sua mãe. A Folha de São Paulo denunciou que a mãe dele tem união estável para não perder duas, isso mesmo, DUAS pensões.
É não ou não é um filho da mãe!
Pimentel adota modelo anti-Richa na educação
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Enquanto o governador paranaense Beto Richa colocou a PM para trucidar professores, numa quarta-feira que envergonhou o País, o mineiro Fernando Pimentel, que herdou uma grave crise na educação, decidiu dialogar; depois de criar um canal confiável de comunicação com os professores, assumiu compromissos como o pagamento do piso nacional da categoria até 2018 (sim, a Minas do choque de gestão paga um dos menores salários do País), abonos que serão concedidos já a partir deste mês, fortalecimento do fórum de diretores escolares, antecipação da promoção por escolaridade e quinquênios; "professor não pode ser caso de polícia", tem dito Pimentel
30 de Abril de 2015 às 20:15
Minas 247 – As cenas da quarta-feira sangrenta de Curitiba, que deixou mais de 200 feridos, quando professores foram alvo de um massacre promovido pela Polícia Militar do governo Beto Richa, criaram uma onda de indignação pelo País e serviram também para realçar o contraste com outras administrações. Um exemplo é o de Minas Gerais, onde o governador Fernando Pimentel abriu um canal consistente de diálogo com os professores, que já gerou benefícios concretos para os profissionais da educação.
O governo de Minas Gerais estabeleceu um abono salarial aos professores do Estado e garantiu que pagará o piso nacional até o fim do mandato, em 2018 – sim, embora muitos não saibam, a Minas Gerais do "choque de gestão" paga aos professores da rede estadual um dos menores salários do País.
Numa das reuniões recentes, o secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, garantiu às entidades sindicais que o Estado irá reajustar o piso ano a ano até atingir R$ 1.917,78, valor estabelecido nacionalmente. Hoje o vencimento básico é de R$ 1.455. A medida foi elogiada pela presidente da Associação de Diretores das Escolas Oficiais de Minas Gerais (Adeomg), Ana Maria Belo de Abreu. Segundo ela, a decisão manifesta a vontade do atual governo de pagar o piso nacional.
Pimentel assumiu, em janeiro, um estado com sérias dificuldades financeiras, depois de 12 anos de gestão do PSDB. O déficit público previsto para este ano é de R$ 7,2 bilhões. No entanto, em vez de recorrer à polícia, Pimentel optou por chamar os professores para conversar.
Mesa de diálogo
Desde sua posse, Pimentel e sua equipe abriram uma mesa de diálogo permanente para ouvir reivindicações e sugestões não só de servidores públicos, mas também de diversos movimentos populares – algo inédito na história do Estado.
A mesa conseguiu construir um canal confiável de comunicação permanente com os professores da rede estadual. Depois das conversas, o Estado consolidou uma proposta que contempla reivindicações antigas. Entre as medidas, destacam-se o pagamento do piso nacional da categoria até 2018, abonos que serão concedidos já a partir deste mês, fortalecimento do fórum de diretores escolares, antecipação da promoção por escolaridade e quinquênios. As propostas são extensivas aos aposentados e foram bem recebidas pela categoria que, inclusive, retirou um indicativo de greve apresentado nas últimas assembleias.
Aos seus secretários, Pimentel tem transmitido a seguinte mensagem: "professor não pode ser caso de polícia".