Ficha Corrida

27/09/2014

Um ex-senador é preso e não aparece o partido? Ele não é petista

Filed under: Ana Amélia Lemos,Corrupção,Luiz Estevão,Nicolau dos Santos Neto,Pedro Simon — Gilmar Crestani @ 5:48 pm
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Se fosse um senador do PT haveria choro e ranger de dentes. A Veja botaria na capa com tons vermelhos. Jornais se revezariam em acusações bombásticas. Como o senador é do partido da velha mídia, não aparece o partido. Não há condenação a toda agremiação. É como se tivessem prendido um ET.

Luiz Estêvão, que migrou do PP para o PMDB, foi o primeiro Senador da História cassado. Com a palavra os paladinos da moral e da ética, Ana Amélia Lemos e Pedro Simon, parceiros políticos de Luiz Estêvão. FHC deve mais esta obra ao povo brasileiro, que envolvia seu secretário Eduardo Jorge, como mostra matéria da Veja!

Por falar nisso, por onde andam os comparsas de dele, Luiz Estêvão, e do Nicolau dos Santos Neto, o Lalau?!

Ex-senador Luiz Estevão é preso pela Polícia Federal nesta manhã

BEATRIZ BULLA – O ESTADO DE S. PAULO

27 Setembro 2014 | 12h 01

Acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, Estevão será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF na capital paulista

BRASÍLIA – O ex-senador Luiz Estevão foi preso nesta manhã em Brasília, de acordo com fonte da Polícia Federal. Ele será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF de São Paulo.

A execução da medida foi realizada após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta semana que o processo retornasse para o órgão de origem – a Justiça Federal de São Paulo. Com a decisão, ficou autorizado o imediato cumprimento da pena.

Estevão, acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal por fraude processual no recurso em questão analisado pelo Supremo.

Marco Ambrósio/Estadão ConteúdoLuiz Estevão foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal.

Toffoli rejeitou um recurso do ex-senador apresentado ao STF sob argumento de que a medida era apenas protelatória, diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro.  "Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro, no despacho.

12/04/2014

Velha mídia quebrou um galhinho de Arruda para sorte de José Roberto

E depois o Genoíno é que é corrupto!!

Candidatura de José Roberto Arruda em Brasília é tapa na cara

Bob Fernandes


José Roberto Arruda diz que sua candidatura ao governo de Brasília é "irreversível". Arruda renunciou ao governo do Distrito Federal, em 2010, depois de filmado recebendo dinheiro.

Em 2001, então senador, Arruda renunciou ao mandato. Por envolvimento no escândalo de adulteração do painel de votação do Senado.

Agora, em comício e vídeo, Arruda diz: deixou o governo do DF não pelo flagra recebendo grana, mas por ação das "forças do mal" e da "maldade humana".

E, claro, Arruda informa ao distinto público: ele agora é um homem "de fé" e está próximo de Deus.

Quem sabe não veremos Arruda na "Marcha da Família com Deus"?

A vice de Arruda será Liliane Roriz. Liliane é filha de Joaquim Roriz, que renunciou ao governo, em 2007, atolado em denúncias de corrupção.

Liliane é irmã da deputada Jaqueline Roriz, que também apareceu em vídeo. Cena em que Durval Barbosa, delator do chamado "mensalão do DEM", distribuía maços de R$ 50 mil.

Arruda anuncia ser candidato pelo PR. A vice, Liliane Roriz, é do PRTB. O presidente do PRTB é Luiz Estevão.

Estevão, ex-senador, cassado por envolvimento no escândalo do Fórum do juiz Lalau. Estevão fez um acordo: está devolvendo R$ 468 milhões aos cofres públicos.

Arruda quer ainda o apoio de Paulo Octávio, do PP. Octávio foi governador de Brasília por 22 dias. Vice de Arruda e acusado de corrupção, Octávio também renunciou ao governo.

A candidatura Arruda é algo inacreditável, mesmo para os padrões da política brasileira. E impõe algumas questões.

Sabe-se que o processo contra Arruda dormiu por anos no STJ. Mas, ainda assim, pergunte-se: o que tem a dizer a justiça do Distrito Federal?

Como explicar, para um cidadão comum, a candidatura Arruda & Cia?

Como um político filmado recebendo grana, depois preso, isso já há 4 anos, vai disputar o governo da capital do país?

Essa candidatura leva também a outras perguntas, de endereço geral: cadê a "indignação moral" com a corrupção? Onde estão o ímpeto investigativo e o barulho?

Como Arruda & Cia, para não falar de tantos outros, submergiu por 4 anos quase sem ser incomodado?

A candidatura de Arruda & Cia é um tapa na cara. Tapa na cara não apenas da chamada "sociedade", que não aceita mais, e coberta de razões, impunidade.

É tapa na cara da "moralidade" de ocasião. Da "indignação" quando apenas usada para fazer política na falta de ideias e projetos sólidos.

Um discurso moral hipócrita quando não resiste às biografias e nem ao espelho de tantos dos "acusadores".

Discurso que serve, tantas vezes, para apascentar a alma e o fígado de ressentidos e recalcados.

A candidatura de Arruda & e Cia nasce do silêncio cúmplice. E desnuda os que escolhem… o que deve ser condenado e o que deve e precisa ser escondido.

SQN

13/09/2013

Diga-me com quem andas e direi quem és

Filed under: Luiz Estevão,Marco Aurélio Mello,Salvatore Cacciola — Gilmar Crestani @ 8:59 am
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Marco Aurélio: a arte de pesar a mão depende da ocasião

sex, 13/09/2013 – 08:31 – Atualizado em 13/09/2013 – 08:36

Luis Nassif

A pressão do Ministro Marco Aurélio de Mello sobre seus colegas, na votação do AP 470, traz uma indagação: quem é Marco Aurélio?

Ora, apresenta-se como o polêmico “voto-vencido”, o Ministro que investe contra a maioria, contra o efeito-manada, contra a voz das ruas. Ora, como acontece agora, invoca a voz das ruas para constranger colegas.

É importante confrontar os dois personagens. Ao longo de sua história, a imagem do lutador solitário, do homem contra a manada, garantiu a Marco Aurélio a blindagem necessária para amenizar uma série enorme de decisões polêmicas. Tudo tinha uma explicação simples: Marco Aurélio é o lutador solitário, que investe contra as maiorias que prejudicam os direitos individuais.

Conquistou a admiração de muitos, inclusive a minha, que o defendi em inúmeras oportunidades.

Ontem, ao invocar as maiorias e o efeito-manada, caiu a máscara. Ou, no mínimo o álibi fica sob suspeita.

À luz do novo Marco Aurélio, relembremos alguns episódios polêmicos do antigo Marco Aurélio:

1.     Durante plantão, em julho de 1999, concedeu liminar ao empresário Luiz Estevão (do caso TRT-SP) suspendendo as investigações por quatro meses. Meses atrás, outra liminar impediu o Tribunal de Contas da União  de investigar as ligações entre a Incal e o grupo OK, de Luiz Estevão.

2.     Ordenou a libertação de Rodrigo Silveirinha, acusado de remessa ilegal de US $ 34 milhões para a Suiça.

3.     Concedeu habeas corpus a Salvatore Cacciola, seu vizinho em condomínio no Rio de Janeiro. Graças ao HC, Cacciola foi libertado e pode fugir, em seguida, para a Itália.

4.     Deu sentença favorável a um estuprador de 35 anos sob a alegação de que a vítima, de 12 anos, tinha discernimento suficiente sobre sua vida sexual.

5.     Em 2007 concedeu habeas corpus a Antônio Petrus Kalil – o Turcão – acusado de explorar caça-níqueis. Isso após duas prisões seguidas de Turcão pela PF, pelo mesmo crime.

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