Ficha Corrida

05/09/2014

Líder do PSB, Júlio Delgado, pediu a cassação de André Vargas por muito menos

Quando foi descoberto que o deputado André Vargas pegou carona no avião do doleiro Alberto Youssef, a mídia informou que ele era do PT. Fez todo uma histeria e ganhou espaço em todos os jornais. O líder do PSB no Congresso, Júlio Delgado, pediu a cassação. Era o PSB da Marina condenando a velha política. O Beto Albuquerque, Pedro Simon e toda a matilha estava com o dedo em riste pedindo a cassação. Agora, os vira-latas pararam de latir?  Até Pedro Simon, o velho, virou o novo na política. São lobos em pele de cordeiro. Só há dois tipo de gente que ainda acredita nessa gente: os mal informados e os mal intencionados.

Imagine se algo parecido acontecesse com Dilma, o que o santo do pau oco do Simon não faria? E o Beto Albuquerque logo acionaria seu chefe no Congresso para pedir o impeachment. São as valhas raposas praticando uma política do tempo de Joaquim Silvério dos Reis

Empresa que ajudou a pagar avião de Campos fez negócio com doleiro

Polícia investiga se jato foi comprado com dinheiro de caixa dois

ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

Uma empresa que transferiu dinheiro para comprar o avião Cessna que caiu com Eduardo Campos (PSB) também fez negócios com uma consultoria considerada de fachada pela Polícia Federal e que seria controlada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato.

Na operação para a compra do jato, a Câmara & Vasconcelos consta como tendo feito um pagamento de R$ 159,9 mil à AF Andrade para a aquisição do avião Cessna.

A empresa também aparece em documentos da Operação Lava Jato, aos quais a Folhateve acesso, na relação de fornecedores que receberam dinheiro da MO Consultoria. O depósito foi feito em 2010 no valor de R$ 100 mil.

Desde o acidente do dia 13, quando morreram Campos e outras seis pessoas, a propriedade da aeronave é investigada. Uma das hipóteses é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois.

A lista de depósitos e pagadores foi entregue à PF pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A.F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP). Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, no total de R$ 1,71 milhão.

À PF, eles contaram que o avião foi comprado por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Ventola.

O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas que fizeram os depósitos, estão uma peixaria, uma Construtora e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia em Nazaré da Mata.

O dono da Câmara & Vasconcelos, Paulo César de Barros Morato, disse, por meio da assessoria de João Lyra, que desconhece Youssef e a MO Consultoria.

Morato negou que sua empresa seja fantasma e confirmou ter emprestado a quantia de R$ 159,9 mil a João Carlos Lyra.

O PSB disse que nem o partido nem Campos sabiam da relação de Youssef com uma das empresas que depositou para a AF Andrade.

O advogado de Youssef, Figueiredo Bastos, afirmou não se lembrar do depósito. A reportagem não conseguiu contato com a MO Consultoria.

Colaborou MARIO CESAR CARVALHO, de São Paulo

29/08/2014

Beto geneticamente modificado

Marina aviao-da-blablaPor muito menos o líder do PS(d)B, Júlio Delgado (PSB/MG) pediu a cassação do petista André Vargas no Conselho de Ética. Tudo porque André Vargas viajou no avião do doleiro Alberto Youssef.

Está lá no site do PS(d)B a notícia de que foi pedida a cassação por ter usado o avião. E agora vem o Beto dar uma de Albuquerque, dizer exatamente o contrário do que fizeram no Congresso. Será que a ética e a coerência também estava no avião que se espatifou no chão? A quem Beto acha que engana? Só se for a manada que o segue bovinamente! Que a Marina tem coerência mais elástica que borracha de seringal é fato, que o Beto Albuquerque sempre foi transgênico também.

Vice do PSB diz que avião não é problema do partido

Beto Albuquerque afirma que proprietários é que devem responder por jato

Deputado pelo PSB blindou a candidata e disse que ‘ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado’

DO ENVIADO A SERTÃOZINHODE SÃO PAULO

Candidato a vice na chapa de Marina Silva, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) disse nesta quinta-feira (28) que o imbróglio envolvendo a venda do avião que caiu em Santos e provocou a morte do então candidato Eduardo Campos "não é problema" do partido.

Em entrevista após visita à Fenasucro (evento do setor sucroenergético), Beto tentou blindar Marina, que não respondeu a nenhuma das três perguntas sobre a aeronave.

"Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Deve-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos", afirmou.

O jato era utilizado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela PF é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do próprio PSB.

Beto também respondeu sobre o fato de a PF ter descoberto que uma das empresas envolvidas na compra do avião foi beneficiada por decreto assinado por Campos quando ele era governador, em 2011. A notícia foi publicada pelo "Valor Econômico".

"Nenhum governo está proibido de dar incentivo fiscal para qualquer setor. Nós estamos em 2014, o benefício foi em 2011. Fazer um link entre os casos pode ser ilação."

Ele disse ainda que o partido não tinha obrigação de pesquisar a história de compra e venda da aeronave: "Ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado".

INCENTIVOS

Uma das empresas apresentadas como compradora do jato recebeu incentivos fiscais e linha de crédito subsidiada do governo de Pernambuco em 2011, quando Campos administrava o Estado.

Ele renovou um decreto que reduzia os impostos para a Bandeirantes Companhia de Pneus importar o produto para carros, caminhões e máquinas agrícolas.

O decreto original, de 2006, foi assinado pelo antecessor de Campos no governo de Pernambuco.

O governo de Pernambuco disse que o incentivo existe desde 1999, com o objetivo de atrair investimentos e gerar empregos. Afirmou que a Bandeirantes recebeu o incentivo em 2004 e 2006, quando o atual dono da Bandeirantes, Apolo Santana Vieira, não era sócio da empresa.

A Bandeirantes afirmou que não iria comentar os incentivos que recebeu.

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