Ficha Corrida

31/10/2014

Sina do PSDB: igual a FHC, Aécio cantou vitória antes da hora

Filed under: Aécio Neves,FHC,Galinha,Jânio Quadros,PSDB,Tapetão — Gilmar Crestani @ 8:23 am
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PSDB conta vitória com ovo no cu da galinha. 

Aécio, apesar de viver rodeado de galinhas, não entende nada de aviário e cantou vitória antes da hora, como vazou no WhatApp. Aliás, sina do PSDB. Fernando Henrique Cardoso também comemorou vitória sobre Jânio Quadros antes da hora. Até posou para foto sentado na cadeira de prefeito na Prefeitura de São Paulo. Desde aquelas eleições os adversários do PSDB estão acostumados a terem de desinfetar a cadeira de governante.

FHC posando na cadeira  de Prefeito

Jânio Quadros desinfetando a cadeira no dia da posse
FHC-prefeito JANIO desinfetando a cadeira

O PSDB não conseguiu assimilar sequer a lição dada pelas galinhas. Qualquer pessoa sabe que a galinha canta depois de por o ovo. Ela canta a dor, de por o ovo, e a vitória, de ter conseguido. Enquanto ela não fizer isso, não se sabe se pode contar nem cantar. Outra lição dos galináceos que Aécio e o PSDB ainda não assimilaram: galinha não voa.

Ao tentarem, passadas as eleições, ganharem no tapetão, fazem lembrar de outra história. Esta envolvendo o mau perdedor, o famoso apresentador Miele. Miele apostou com Ronaldo Bôscoli que galinha voa. E perdeu, claro, mas não recorreu ao tapetão…

O Brasil seria o país mais rico do mundo se comprasse o PSDB pelo que vale e vendesse pelo que eles pensam que valem.

Aecio com o ovo no cu da galinha

PSDB questiona o que nunca foi questionado, critica corregedor-geral

Beatriz Bulla – O Estado de S. Paulo

30 Outubro 2014 | 22h 34

Ministro João Otávio de Noronha diz considerar ‘prejudicial a democracia’ pedido de auditoria feito por tucanos ao TSE

O pedido de auditoria feito pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode ser considerado "prejudicial" à democracia, entende o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha. O ministro lembra que a coligação e a campanha do tucano Aécio Neves "tiveram toda a oportunidade, estiveram acompanhando a divulgação" e diz "nada foi impugnado em momento algum". "Perde (a eleição) por pouco e aí fica questionando o sistema eleitoral, que nunca foi questionado no Brasil", critica o ministro.

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Ele chegou a se encontrar com o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, na noite desta quinta-feira e os dois falaram sobre o tema. A percepção, de acordo com Noronha, é de que "não há nada que comprometa" a lisura do processo de eleição presidencial deste ano. A auditoria foi remetida diretamente ao presidente do TSE, que deve ouvir a parte técnica e encaminhar o caso ao plenário na terça-feira (4), segundo Noronha.

MINISTRO JOãO OTáVIO DE NORONHA

"Vão dizer que não confiam na urna eletrônica? E confiariam em quê? Na urna de papel?", questiona o ministro. Mineiro, Noronha é ministro efetivo do TSE desde 2013. Faz parte das vagas destinadas a ministros do Superior Tribunal de Justiça para compor a Corte Eleitoral. O ministro faz parte do corpo do STJ desde o final de 2002, quando foi indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Alguns documentos solicitados pelo PSDB fazem parte do acervo disponibilizado pelo TSE na internet, como os boletins de urna, e outros podem ser entregues, de acordo com regimento do próprio tribunal, explicou.

O ministro aponta ainda um empecilho processual na auditoria: quem deveria fazer o requerimento é a coligação de Aécio, a Muda Brasil, que contempla todos os partidos que se uniram ao PSDB. A petição é assinada pelo coordenador jurídico nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio.

PSDB questiona o que nunca foi questionado, critica corregedor-geral – Política – Estadão

28/09/2014

Ignorância ou falta de diplomacia

Filed under: Banco Itaú,Farsa,FHC,Itamarati,Jânio Quadros,MariNeca — Gilmar Crestani @ 7:04 am
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FHC na cadeira de prefeito da Prefeitura de São Paulo onde nunca foi prefeito…

FHC-prefeito

Vale lembrar algo parecido que nossos diplomatas parecem desconhecer. Na eleição que FHC disputou com Jânio Quadros, antes do término da eleição o prof. Cardoso, dando a eleição por favas contadas,  se deixou fotografar na cadeira do prefeito. FHC, como  sempre, contou com a ajuda do Datafolha, mas a realidade das urnas revelou o contrário. O que fez Jânio Quadros? Desinfetou a cadeira em que FHC, contando com o ovo no cu da galinha, já posava para a posteridade.

Jânio Quadros desinfetando a cadeira onde na véspera sentara o bunda suja!

JANIO desinfetando a cadeira

Este pessoal do Itamaraty, oriundo de uma classe privilegiada, não quer embaixada na África, quer consulado na França…

Ministério se prepara para eventual vitória de Marina

Entre as apostas para assumir a pasta estão atuais embaixadores em Tóquio e em Londres, além do representante do Brasil na OMC

DE SÃO PAULODE BRASÍLIA

O Itamaraty já se prepara para uma dança das cadeiras caso Marina Silva, do PSB, seja eleita presidente.

Dentro da campanha e nos corredores do ministério, alguns diplomatas surgem como apostas para assumir a pasta em um governo Marina: André Corrêa do Lago, embaixador em Tóquio; Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres; e Marcos Galvão, embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra.

Diante do descontentamento no ministério, a eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff é vista com preocupação. A ala majoritária prefere qualquer outro presidente. Na base da pirâmide diplomática,a maioria prefere Marina, por convicção ou para fazer voto útil.

Especula-se que Marina poderia ter um conselheiro de assuntos internacionais como Marco Aurélio Garcia, atual assessor da Presidência para assuntos internacionais. Mas a ideia seria um assessor com a influência que Garcia tinha durante o governo Lula, antes de perder o protagonismo no governo Dilma.

Outro cotado era Everton Vargas, atual embaixador em Buenos Aires, que já foi diretor de Meio Ambiente no Itamaraty. Mas, segundo pessoas próximas a Marina, a candidata diverge fortemente das ideias de Vargas nas negociações de clima.

Outra opção seria indicar um político como chanceler para dar mais força ao titular, depois do enfraquecimento da pasta sob Dilma.

(PCM E NN)

30/06/2014

Aécio 69: “- me suga que eu te sugo”

Filed under: Aécio Neves,Aloysio 300 Nunes,Jânio Quadros,Sanguessugas — Gilmar Crestani @ 12:43 pm
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Aecio QuadrosRICARDO MELO, NA FOLHA

Imagina nas eleições

Se com a Copa foi assim, imagine doravante, quando está em jogo o cargo mais importante da República

Poucas vezes viu-se tamanha desinformação como antes desta Copa. A previsão era dantesca. Caos nos aeroportos, estádios incompletos, gramados incapazes de abrigar jogos de várzea, tumulto, convulsões sociais, epidemias. Os profetas do caos capricharam: alguns apostaram que as arenas só ficariam prontas após 2030. Só faltou pedirem à população que estocasse alimentos em face da catástrofe.

Diante de um cenário diametralmente oposto, os mensageiros do apocalipse ensaiam explicações. A principal é a de que a alegria do povo brasileiro suplantou a penca de problemas que estava aí, a olhos vistos, e ninguém queria enxergar. Desculpa esfarrapada.

Se é inquestionável que os brasileiros têm uma tradição amistosa, ela por si só não ergue estádios decentes, melhora aeroportos, acomoda milhares de turistas e garante acesso aos locais das partidas. Problemas? Claro que houve, mas infinitamente menores do que os martelados pela imprensa em geral. Muita gente mentiu, ou, no mínimo, não falou toda a verdade –o que em geral dá no mesmo.

Durante um tempo quase infinito, os brasileiros foram vítimas de uma carga brutal de notícias irreais. Se tudo estava tão atrasado e fora dos planos, como a Copa acontece sem contratempos maiores do que os de outros eventos do gênero? Talvez o maior legado deste choque entre fantasia e realidade seja o de que, acima de tudo, cumpre sempre duvidar de certas afirmações repetidas como algo consumado.

A profusão de instrumentos de informação atual, ainda bem, oferece inúmeras alternativas para que opiniões travestidas de certezas sejam postas à prova. Mais do que nunca, desconfiar do que se ouve, assiste e lê é o melhor caminho para tentar, ao menos, aproximar-se do que é real.

No final das contas, é bom que essa distância entre versão e fato tenha ficado escancarada num ano eleitoral. Se com a Copa foi assim, imagine doravante, quando está em jogo o cargo mais importante da República. A enxurrada de algarismos para mostrar um país à beira do abismo ocupa boa parte do noticiário "mainstream". Na outra ponta, estatísticas de toda sorte surgem para falar o inverso. Quem tem razão?

Nessa hora, o decisivo é avaliar como está a vida do próprio cidadão e como ela pode ficar se vingar a proposta de cada candidato. O mais difícil, como sempre, é descobrir se estes têm coragem de dizer o que realmente pretendem realizar.

ME SUGA QUE EU TE SUGO

O ciclo de convenções partidárias dá uma ideia do nível da campanha pela frente. A convenção do PSB de Campos e Marina elegeu como lema tirar o país do "atoleiro". Antes disso, porém, seria preciso tentar resgatar a própria legenda do lodaçal. Anunciado como terceira via, o acordo entre Campos e Marina até agora não exibiu nada de diferente da velha política que dizia combater. Mas suas alianças país afora parecem autoexplicativas.

Já a convenção estadual paulista do PSDB seria apenas cômica, não fosse ainda mais cômica. O ponto alto, se é que houve algum, foi o discurso do candidato à Presidência Aécio Neves. Ao se referir ao PT, ele disse: "Infelizmente, a vitória para eles não significou apenas uma oportunidade de exercer uma proposta de poder mas a possibilidade de ascensão econômica."

O impressionante é que ele não ficou sequer ruborizado, embora seu partido acoberte pessoas como Robson Marinho, para citar apenas São Paulo, e outros tantos que enriqueceram na base da rapinagem do dinheiro do povo. Bem, tudo se pode esperar de quem outro dia recomendou a eventuais futuros aliados hoje no governo federal: "Vão sugar um pouco mais. Façam isso mesmo: suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado". De preferência com a mala cheia.

15/06/2014

Jânio Quadros de volta para o futuro

Aecio QuadrosO “radical” Aécio Neves é para a área VIP, cada vez mais

14 de junho de 2014 | 23:57 Autor: Fernando Brito

O discurso de Aécio Neves na convenção que formalizou sua candidatura e o clima geral do evento revelam um interessante processo político.

A direita está radicalizando o processo eleitoral como não se via desde a eleição de Fernando Collor, em 1989.

Aécio parece estar se esmerando em repetir a gestual e a retórica daqueles tempos de “não me deixem só”…

A história, entretanto, apenas finge que se repete, porque rios carregam a mesma água mas não correm por terrenos iguais.

O radicalismo depende de crises profundas para ser bem sucedido.

O que, exceto na histeria jornalística, não parece ser o caso do Brasil neste momento e, nos próximos meses, parecerá ainda menos.

Dependem também de não existirem posições entre o sim absoluto e o não total.

Eduardo Campos, pelas posições odiosas em relação que assumiu em relação ao governo do qual, até ontem, fazia parte e, ainda, pelo evidente artificialismo de sua aliança com Marina Silva, escolheu não ser um caminho alternativo. O esvaziamento evidente de de sua candidatura, que nenhuma pesquisa manipulada conseguirá esconder,  mostra isso.

Os tucanos, entretanto, parecem ter aberto mão de se abrir ao centro.

Parecem, ao contrário, ter conseguido o paradoxal.

Deixar de ter Serra como candidato para praticar uma campanha mais odiosa e feroz.

Para falar em linguagem futebolística, nestes dias de Copa, o PSDB apela para o chutão contra um adversário que, como é evidente no caso do PT que tem a retranca do governo e um craque capaz de jogar sozinho no ataque, o Lula. Mas que perdeu o meio-campo, a capacidade de articular e ter uma linha intermediária que defenda e ataque.

Aécio Neves vai para as urnas vestido de radical.

O que o leva mais perto do que seria Serra.

E a muito  longe do que o levou o  neto de Tancredo  ser um político eleitoralmente bem sucedido até aqui.

O “radical” Aécio Neves é para a área VIP, cada vez mais | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

07/03/2013

Cai o véu da cumplicidade

Filed under: Golpismo,Jânio Quadros,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 8:03 am
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ROGÉRIO GENTILE

Joaquim da Silva Quadros

SÃO PAULO – Aplaudido nas ruas por sua atuação no caso do mensalão, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, comporta-se cada vez mais como se fosse uma espécie de Jânio Quadros do Judiciário: temperamental, autoritário e agressivo.

Durante o julgamento, a despeito do mérito das suas posições, foi frequentemente deselegante com seus colegas, interrompendo suas falas, utilizando-se de ironias e sorrisos mal disfarçados para tentar desqualificar seus argumentos ou simplesmente agredindo-os quando nada disso funcionava. Em uma das sessões, em pé, disse ao ministro Lewandowski que ele deveria "votar de maneira sóbria". Em outra, perguntou se o colega "advogava para os réus".

Anteontem, Barbosa se superou. Ao ser abordado por jornalistas, antes que um deles conseguisse completar sua pergunta, respondeu, descontrolado: "Me deixa em paz, rapaz. Vá chafurdar no lixo, como você faz sempre". Ao entrar no elevador, ainda teve tempo de dizer: "Palhaço".

Os jornalistas pretendiam repercutir com Barbosa nota divulgada por associações de juízes na qual criticavam o ministro por ele ter dito em entrevista que a magistratura tem mentalidade "pró-impunidade". No documento, as entidades disseram que Barbosa "parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade".

Jânio, em seu tempo, também abusava da agressividade. Na campanha de 1985 para prefeito de São Paulo, por exemplo, disse que Fernando Henrique Cardoso só faltava recomendar maconha para a merenda escolar. Em outra ocasião, ao reclamar da imprensa, perguntou: "Quando vem um repórter quadrúpede me entrevistar, como quer que eu o trate? Como bípede?".

Ao assumir a presidência do STF, Barbosa fez um importante discurso no qual disse ser preciso reconhecer que existe um grande deficit de Justiça no país. E defendeu um Judiciário sem firulas, floreios ou rapapés. Poderia ter acrescentado, também, sem destemperos e personalismos.

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