Ficha Corrida

11/08/2015

Internet privada

Filed under: Internet,Privatidoações — Gilmar Crestani @ 11:11 pm
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Fiquei dez dias sem conexão com a internet. Devo esta façanha ao ex-governador deste Estado, Antônio Britto. Ele, em parceria com a RBS, jogou a CRT na privada. A privatização das telecomunicações resultaram e m lucros bilionários aos donos privados, que levam seus lucros às matrizes nos países de origem, e nós ficamos como ódios biliardários aos detentores destas concessões.

No Brasil não há ninguém que entende mais de privada que FHC. Em todos os sentidos. Por isso o povo deu descarga e jogou este quinta coluna no esgoto da história.

12/06/2015

VIVO, e não vejo tudo

Filed under: Internet,Vivo — Gilmar Crestani @ 8:22 am
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Vivo sinalQuase uma semana sem internet. Graças à moda mundial, encampada inclusive pela Dilma, de que a privada resolve tudo. A entrega de serviços essenciais à quem só visa o lucro nunca foi nem aqui, na China, Correia do Norte ou Paraguai a solução.

Aliás, Cuba e China devem ter internet melhores que no Brasil. Os serviços, se é que se pode chamar isso de serviço, prestados pela Tim, Vivo, Claro e Oi é algo do tipo ofensivo. E nem vou falar dos preços escorchantes.

Sem contar nas muitas mutretas que fazem mensalmente para incluir valores que não pedimos.

É desalentador também que as instituições públicas deem tão pouca atenção à má qualidade de serviços públicos.

E aí entra inclusive o PT, que em três mandatos não conseguiu sequer melhorar os serviços de comunicações. Não fez absolutamente nada em relação às concessões públicas à Rede Globo, RBS, e demais.

Lula, Dilma e o PT estão levando bordoada diuturnamente porque foram inoperantes nos serviços de comunicação, incluindo as concessões públicas. Quem detém o poder de comunicar também determina o que será mostrado e o que será escondido, como ensinava o velho FHC por meio de seu estafeta Rubens Ricúpero.

Quem não entender isso, e o PT infelizmente não entendeu, fica à mercê de sonegadores, ditadores e bandidos!

10/03/2015

PSDB sem mídia é Fernandinho Beira-Mar sem pó

manipulação mafiomidiáticaO PSDB sobrevive por aparelhos. Se não houvesse a obsessão das velhas mídias em atacar o PT, o PSDB já teria virado pó e cheirado pelos próprios correligionários. Por mais esforço que faça Judith Brito, ANJ ou Instituto Millenium, o PSDB é uma caçarola vazia. As gestões deles resultou em três quebras do Brasil que levaram FHC a mendigar ao FMI. Entregou um governo quebrado, devendo uma banana para cada gringo. E a auto estima dos Brasileiros igual ao respeito do Brasil no exterior. Abaixo do cu do cachorro.

Pelo que se tem notícia, nenhum outro país teve de suportar ver seus diplomatas terem de tirar os sapatos para entrarem nos EUA. Quando FHC entregou o sistema de vigilância da Amazônia, o SIVAM, para a Raytheon,num gesto de subserviência sem precedentes, ligou imediatamente a Bill Clinton para congratular-se com seu chefe.

Na época, até os que hoje lhe festejam denunciaram as maracutaias. Globo, Veja, Folha, Estadão, RBS todos denunciaram os vários de milhões entregues a uma empresa norte-americana para vigiarem o Brasil. Depois, o finanCIAmento ideológico calou a boca da imprensa, e tudo foi esquecido. Com o dinheiro recebido, entronizaram FHC na Academia Brasileira de Letras, deram-lhe colunas em todos os jornais e o consultam sobre tudo e todos. De repente, Lúcifer voltou a ser anjo.

Os slogans administrativos vendidos pelos amigos no coronelismo eletrônico estão caindo. Cadê o choque de gestão legado por Aécio Neves, Cassio Cunha Lima, Yeda Crusius e Geraldo Alckmin?! As administrações do PSDB são verdadeiros desastres. Não fossem pelas milhares de assinaturas dos jornais e revistas amigos distribuídos nas escolas públicas, o PSDB não lotaria aquele heliPÓptero. Incinerados não alcançam 450 kg de pó.

Mas eles têm os grupos mafiomidiáticos para diuturnamente empregando método Rubens Ricúpero, revelado no Escândalo da Parabólica: o que é bom para o PSDB eles mostram; o que é ruim, escondem.

Mesmo sendo o Presidente com a maior rejeição da História do Brasil, todos os dias ele aparece nas capas dos jornais e revistas deitando falação. Por que não colhem opinião dos peessedebistas que ocupam cargos executivos, como Beto Richa, Geraldo Alckmin ou os recém saídos, Antônio Anastásia e Yeda Crusius?!

E aí partimos para observarmos quem são as pessoas que o PSDB apoia contra o governo Lula e Dilma: Severino Cavalcanti, Renan Calheiros, Eduardo Cunha… Por que não apoiam alguém do PSDB? Simples, por que canalhas dão tapas mas escondem a mão!

É mais do que evidente, pelo que conheço inclusive de meus colegas, que a alta do dólar ricocheteia nas caçarolas. O tilintar das moedas usadas para trazer quinquilharias chinesas de Miami faz um barulho ensurdecedor nos bairros nobres. Exatamente como na Argentina. Os panelaços da Argentina eram e são feitos nos bairros nobres da Recoleta e San Telmo. Classe média, que por ser média não tem classe, como provaram os reis dos camarotes vips, financiados pela AMBEV (Jorge Paulo Lemann), Multilaser e Banco Itaú, na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão. Foi o mesmo comportamento adotado no dia internacional da mulher. A falta de educação é o único atributo destes diplomados. Fica assim provado que educação não se compra. Ou se tem de berço ou não se tem. Este comportamento, provado com exame de DNA, é típico de filhos de pai incerto e não sabido…

Este tal de panelaço de jornal teria sido real, não fosse a internet para desmentir. No tempo em que não havia internet, os jornais diziam o que bem entendiam e não havia forma de desmenti-los. Para os mais novos, que ainda acreditam nas manipulações da velha mídia, basta lembrar que a Rede Globo noticiou o maior comício por eleições diretas, em São Paulo, como se fosse apenas comemoração pelo aniversário da cidade. Claro, a Rede Globo, como avalista da ditadura, era contra eleições diretas. A própria Globo em sua (falta de) Memória, conta, a seu modo, a história…. E depois ainda ajudou a entronizar o Caçador de Marajás…

O nome mais bonito direcionado à Dilma foi de vaca. É essa gente diferenciada, que ridiculariza a lei do feminicídio, como fizeram com a Lei Maria da Penha, e pede o assassinato da Presidenta, que quer comandar o Brasil?!

E não poderia ter sido mais emblemático do déficit civilizatório dessa massa cheirosa que ter escolhido o dia internacional da mulher para fazerem tais ataques a primeira mulher da nação. Que fizessem tais declarações na roda de amigos, nas pocilgas onde vivem, não teria sido nada demais. Quando um juiz federal busca ridicularizar a lei do feminicídio em público, pelas redes sociais, vê-se que nossa sociedade dita ilustrada, com papel de decidir controvérsias sociais, desce a este nível, vê-se que é longo o caminho que temos de trilhar para chegarmos a um patamar mínimo de civilidade. Depois de usar o Porsche do Eike Batista, do sumiço de dinheiro, vem este outro enxovalhar a categoria.

Não admira que os mesmos que saudaram em editorial a chegada da ditadura, que com ela se mancomunaram para crescerem, tenham dificuldade de respeitarem a democracia. São os tais democratas que sonham uma democracia sem povo, só com a tal de “massa cheirosa”, cheirada pela porta-voz do PSDB, Eliane Cantanhêde

15/12/2014

Marco Civil da Internet, Lei nº 12.965, pegou o Google

No Ranking ainda falta o Escândalo da Petrobrás e do Tremsalão

CORRUPÃOCuriosamente, um dos principais adversário do Marco Civil da Internet proposto pelo governo foi Rubens Bueno, do PPS do Paraná. Algumas das principais iniciativas que estão servindo de subsídio para a Operação Lava Jato foram criados a partir dos governos Lula e Dilma. Como a Corregedoria Geral da União, a independência e aumento dos efetivos, que a oposição chama de inchaço do serviços públicos ou de aparelhamento do Estado, a criação do Marco Civil da Internet. Este projeto de regulação da Internet teve no atual candidato das oposições para presidir o Congresso, Eduardo Cunha, ligado às empresas de telefonia, um dos mais ferrenhos opositores.

Dentre tantas medidas criaram a Controladoria Geral da União (CGU) em 2003(Lei 10.683/2003) e, em 2004, o Portal da Transparência, em 2005 foi regulamentado o pregão eletrônico e em 2008 foi criado o Cadastro de Empresas Inidôneas (CEIS). Em 2012 foi aprovada a Lei de Acesso à Informação e também em 2014 o Marco Civil da Internet.

Para se ter uma ideia, as operações da CGU, de agosto de 2002 a Agosto de 2013, possibilitou punir 4.421 agentes públicos (demissão, destituição ou cassação de aposentadorias). Desse total, 3.670 funcionários demitidos, 293 cassados, 367 destituídos e 91 afastados da função pública. Também empresas privadas foram punidas, poucas mas chegando a 3.755. De 2002 a junho de 2013, a CGU analisou 18.667 processos de Tomadas de Contas Especiais. Desses, 14.434 foram encaminhados ao Tribunal de Contas da União para julgamento. O retorno para o Tesouro Nacional é da ordem de R$ 10 bilhões. Alguém ousa pensar como era antes?!

Com a Operação Lava Jato chegou, mais uma vez, a oportunidade de punir o corruptor, as grandes empresas, as mesmas que nasceram e cresceram à sobra da ditadura militar. Todas as principais empreiteiras são filhas da ditadura, assim como as cinco irmãs (Veja, Globo, Folha, Estadão & RBS), bastando olhar na certidão de nascimento para ver quem é o pai.

Mas de todas as medidas, a principais foi instrumentalizar e dar liberdade à Polícia Federal e impedir que tivéssemos outro Engavetador Geral. E não é porque não existam, basta ver como atua o Rodrigo de Grandis… Claro que há situações para serem melhoradas, como expurgo de todos os esqueletos deixados por FHC na Administração Pública, trocar o Silenciador Geral por Ministros mais preocupados com as Instituições Públicas do que com os partidos que os colocam lá.

ESCÂNDALO NA PETROBRÁS

Google leva multa por e-mails da Lava Jato

Empresa recusou-se a cumprir decisão do juiz Sergio Moro, que requisitou interceptação de mensagens suspeitas

Valores bloqueados somam R$ 2,1 milhões; após acordo, apenas R$ 500 mil ficarão nos cofres da União

RUBENS VALENTEDE BRASÍLIA

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, bloqueou R$ 2,1 milhões do Google Brasil porque a empresa se recusou a interceptar e-mails de investigados em um inquérito que deu origem à apuração.

O Google recorreu do bloqueio sob alegação de que apenas uma ordem no âmbito de uma cooperação judicial entre Brasil e Estados Unidos poderia obrigá-lo a interceptar as mensagens, pois sua sede fica naquele país.

Sem conseguir fazer valer seu argumento, o Google fez um acordo pelo qual decidiu abrir mão de R$ 500 mil –o restante foi devolvido à empresa. Moro ainda vai definir o destino dos recursos, depositados em conta judicial.

Além disso, o Google ainda prometeu rever sua política a respeito de ordens judiciais em território brasileiro.

A disputa judicial começou em novembro de 2013, quando o juiz ordenou, acolhendo pedido da Polícia Federal, que o Google interceptasse quatro contas de Gmail no decorrer de um inquérito que investigava os negócios da doleira Nelma Penasso Kodama.

Os e-mails que chamaram a atenção da PF eram de "operadores/relacionados que atuam no mercado paralelo de câmbio". Um deles "estaria envolvido em operações de câmbio do mercado negro no âmbito da Tríplice Fronteira", segundo Moro.

A PF pediu ao juiz que decretasse o monitoramento dos endereços. A medida permite à PF receber em tempo real, em uma "conta espelho", cópias de mensagens trocadas pelos endereços.

No final de novembro, o Google aceitou entregar dados gerais sobre as contas, como registros de IPs –espécie de "endereço", na internet– usados para acessá-las. A empresa disse, ainda, que havia copiado as caixas de correio para um futuro compartilhamento, mas não começou a fazer o monitoramento.

A companhia afirmou que só criaria a "conta espelho" após o Ministério da Justiça entrar em entendimento com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Moro estipulou então uma multa de R$ 10 mil para cada dia de descumprimento da decisão judicial. Uma semana depois, escreveu que "não é a primeira vez, perante este juízo, que há dificuldades de atendimento de ordem judicial" por parte do Google e decidiu aumentar a multa diária para R$ 50 mil.

A partir de janeiro, o juiz ordenou o bloqueio em conta, somando R$ 2,1 milhões. No mês seguinte, os defensores entraram com recurso dizendo que o Google Brasil é uma subsidiária do Google Inc., mas não um "braço operacional do Gmail" no Brasil.

MARCO CIVIL

Depois, referindo-se ao Marco Civil da Internet –que entrou em vigor em junho–, o Google disse que estava apto a cumprir a ordem, tendo em vista a "alteração do panorama legislativo no Brasil acerca da internet".

O Marco Civil da Internet determina que qualquer empresa de internet que atue no país, mesmo que tenha sede e dados de usuários no exterior, deve submeter-se à legislação do território brasileiro.

A AGU (Advocacia-Geral da União) foi intimada pelo juiz como interessada no processo. O órgão criticou o comportamento da empresa, citando em peça "histórico de recalcitrância em não se submeter às leis e tribunais pátrios".

Em junho, Moro informou que os advogados do Google o procuraram. A empresa "reviu sua política e passou a cumprir ordens da Justiça brasileira de interceptação telemática", despachou. Em seguida veio o acordo, pelo qual a empresa decidiu "abrir mão" de R$ 500 mil dos R$ 2,1 milhões bloqueados.

Procurado, o Google informou que "não comentaria casos específicos" e que cumpre decisões judiciais.

30/03/2014

Migra para internet o que era exclusividade dos velhos grupos de mídia

Filed under: Estadão,Internet — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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Estadao x blogsAs sabotagens na internet podem ser desmentidas quase que instantaneamente. Os usuários têm ao seu dispor um arsenal de possibilidades de combater trapaças. E de nada adianta as campanhas de difamação perpetradas pelos grupos mafiomidiáticos.

Que instrumentos tínhamos para combater as trapaças da Rede Globo, tanto no caso Proconsult como na manipulação do debate entre Lula e Collor? Quando a RBS apoiou Antônio Britto que instrumentos tínhamos para combater? Na doação que Britto fez da CRT ao consórcio encabeçado pela RBS e Telefônica, o agonizante Correio do Povo fez sua parte mas não o suficiente. Hoje, o que a RBS perpetra de manhã, antes do versão em papel chegar aos cinco assinantes, a mentira já foi denunciada.

Não podemos nos esquecer da campanha do Estadão denunciando a mídia alternativa. Logo o Estadão sempre pronto a apontar o dedo para Lula e Dilma, obrigando-os a saberem de tudo o que acontece com seus subordinados, mas a famiglia Mesquita não se viu obrigada em saber que Pimenta Neves, Diretor de Redação do Estadão, assediava moral e sexualmente Sandra Gomide, a ponto de vir a assassina-la. Ou sabiam e não fizeram nada?!

Sabotagens e trapaças tomam internet

Perfis falsos sobre candidatos são criados e turbinados por artimanhas; Ministério Público cria até força-tarefa para vasculha redes sociais

29 de março de 2014 | 18h 00

Pedro Venceslau, Mateus Coutinho e Elizabeth Lopes – O Estado de S. Paulo

Enquanto o Ministério Público se organiza nos Estados para monitorar as redes sociais dos pré-candidatos, políticos descobrem um mercado negro virtual que ameaça criar uma guerrilha subterrânea nas campanhas deste ano. Diariamente surgem no Twitter, Facebook e Instagram perfis falsos que são usados para atacar adversários ou fazer propaganda antecipada, o que é vetado pela Justiça Eleitoral.

Veja também:
link Julgamento do mensalão mobilizou ‘robôs’ em 2013
link Vídeo: Especialista explica legislação contra perfis falsos na internet

Quem navega pelo Facebook, por exemplo, encontra pelo menos 20 páginas diferentes com o nome Aécio Neves, mais de 50 com Dilma Rousseff e outra dezena com Eduardo Campos. Nessa conta estão incluídos perfis positivos e negativos, sendo alguns bastante agressivos. No YouTube estão publicados centenas de vídeos sobre o trio presidenciável, sendo que em muitos é impossível identificar o autor.

"A internet é um poderoso veículo de comunicação, mas está servindo também para a propagação de atos ilícitos", afirma o procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Bérenger. Ele comanda uma força-tarefa, criada na semana passada, para vasculhar sites de políticos em busca de perfis falsos ou anônimos.

Apesar de a criação de perfis nas redes ser relativamente simples, dar credibilidade a eles e mantê-los no ar é um processo que exige investimento. Programadores e hackers ouvidos pelo Estado sob condição de anonimato fizeram demonstrações de como é fácil criar um perfil falso no Twitter ou no Facebook e depois acrescentar centenas de milhares de seguidores da noite para o dia, simular visualizações no YouTube e adquirir softwares para despistar o IP (número de registro do computador na rede, o que dificulta o rastreamento dos usuários).

Cardápio. Sites como boostlikes.com e authenticlikes.com cobram US$ 550 (R$ 1,2 mil) por um pacote de 50 mil curtidas. Já o sansexpand.com cobra US$ 90 (R$ 2o3) por 100 comentários no Facebook. O usuário envia 100 pequenos textos em português e indica onde eles devem ser postados.

Já o site soft-news.net oferece por US$ 150 (R$ 339) um software chamado blogcomentposter. Ele é usado para criar uma avalanche de comentários em portais e blogs. O objetivo é influenciar as "buscas relacionadas" do Google e ligar o nome de alguém a alguma coisa.

"Esse tipo de ferramenta está sendo usada, por exemplo, para que o Google conecte a palavra Aécio a termos como ‘desvio’ e ‘drogas’ na busca relacionada. Nossos levantamentos mostram que os comentários ligando Aécio a essas palavras são muito parecidos, embora estejam postados em vários lugares diferentes", diz o publicitário mineiro Pedro Guadalupe, dono da agência Statis. Especializada em marketing digital, a agência presta consultoria para a equipe do provável candidato do PSDB à Presidência. Com base nesse argumento, advogados do tucano entraram na Justiça para pedir a remoção de diversos links e perfis em sites de buscas e redes sociais da internet.

Eficácia. "Alguns candidatos parecem mesmo estar usando robôs e comprando ‘likes’. Essa é uma tática eficaz para ampliar rapidamente o número de seguidores e está disseminada em todas as correntes políticas", avalia o sociólogo Sérgio Amadeu, pesquisador de redes sociais da Universidade Federal do ABC e responsável pela análise de redes sociais das campanhas dos petistas Fernando Haddad para prefeito em 2012 e Aloizio Mercadante para governador em 2010. Ele diz que essas táticas, já utilizadas no mercado publicitário, seduzem os políticos, mas não são eficazes. "Eles apostam que os internautas se impressionam com um número grande de seguidores. Mas a longo prazo isso não funciona."

Para se "blindar" contra ataques nas redes sociais, petistas e tucanos estão montando núcleos de "ativistas virtuais". Entre os dias 18 e 20 de abril, o PT realizará um evento no interior de São Paulo para treinar seus militantes a atuar no ambiente virtual. Na mesma linha, os tucanos estão buscando "voluntários" ativistas virtuais em todo o País para aprender a como agir nas redes sociais.

Os dois lados se acusam mutuamente de disseminar conteúdo negativo contra os adversários na internet, mas negam que responderão da mesma forma.

Regras. O Twitter informou que não monitora nem edita conteúdos dos usuários, desde que respeitem os termos do serviço. Dentre eles estão proibições de várias práticas, como a criação de contas em série, criação de contas com o objetivo de vendê-las, criação de contas para envio de conteúdo abusivo a outros usuários, envio de spams e publicação de mensagens repetidas.

O Google disse que remove de seus sites conteúdo ilegal ou que viole termos de uso da empresa. O Facebook não se manifestou.

Jogo sujo na rede

Compra de likes
É possível comprar pacotes de "likes" ou "curtidas" do Facebook em sites especializados. Cada 50 mil curtidas pode sair a um custo de US$ 550

Compra de seguidores
No microblog Twitter, os preços podem ficar mais em conta: é possível "comprar" um pacote de 500 seguidores por US$ 15

Compra de visualizações
No YouTube, 50 mil visualizações feitas por robôs custam US$ 80 dólares

Compra de comentários em blogs
Por US$ 150 dólares, é possível adquirir um software que automatiza o processo de produção de comentários. Isso contribui para a manipulação de sites de busca

Camuflar IP
É possível baixar de graça um programa que camufla o IP (o registro do usuário do computador). Dessa forma, o usuário jamais será rastreado

Perfil falso
É fácil criar um perfil falso no Facebook ou no Instagram para fazer propaganda antecipada ou atacar adversários. Em caso de condenação pelo TSE, o "dono" dá pagina jamais será localizado. E o partido pode alegar que não sabia da iniciativa

Black Hat
Técnica utilizada para enganar mecanismos de busca. Entre elas está o Link Farm, que cria milhares de sites falsos que publicam uma notícia específica para potencializar um tema ou hashtag nas buscas no Google

26/10/2013

O único gigante que respeito é o do Beira-Rio

Filed under: Arapongagem made in USA,Brasil,Internet — Gilmar Crestani @ 12:06 pm
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Não é segredo de ninguém que os empresas norte-americanas são beneficiadas por servirem e se servirem da espionagem, numa troca de mão cúmplice com Tio Sam. A Europa já tomou medidas saneadoras, mas o Brasil não consegue sequer uma lei de médios, para regular o exercício dos grupos mafiomdiáticos. Como no soneto do Fado Tropical:

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto,
De tal maneira que, depois de feito,
Desencontrado, eu mesmo me contesto.

Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito,
Me assombra a súbita impressão de incesto.

Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa,
Mas meu peito se desabotoa.

E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa,
Pois que senão o coração perdoa".

 

Los gigantes de Internet, en contra de almacenar sus datos en Brasil

El Congreso votará en los próximos días la norma promovida por el Gobierno de Rousseff

Juan Arias Río de Janeiro 24 OCT 2013 – 21:05 CET115

Dilma Rousseff, en Brasilia el martes. / UESLEI MARCELINO (REUTERS)

El Congreso de Brasil votará en los próximos días la ley presentada por el Gobierno de la presidenta Dilma Rousseff que obliga a la creación de centros de datos nacionales de Internet. El proyecto ha sido impugnado por 45 instituciones de tecnología y comercio nacionales y extranjeras, que en un documento han detallado los problemas que podría acarrear la medida.

Entre los firmantes del documento, publicado por la revista Veja, figura la United States Council for International Business y la Informational Technology Industry Council, que representan a gigantes de la informática como Amazon, Apple, Google y Facebook.

La ley es resultado del escándalo del espionaje llevado a cabo por la Agencia de Seguridad Nacional (NSA) con ciudadanos, empresas y dirigentes del Gobierno de Brasil, incluido el correo electrónico personal de la presidenta, lo que motivó que Rousseff renunciara a su viaje de Estado a Washington programado para el 23 de octubre.

El proyecto de ley obliga a que “el almacenamiento de datos de personas físicas o jurídicas brasileñas por parte de los proveedores de aplicaciones de Internet que ejercen esa actividad de forma organizada, profesional y con finalidades económicas en el país se lleve a cabo en el territorio nacional, salvo los casos previstos en la reglamentación”.

En otro párrafo de la ley se explica que “quedan incluidos los registros de acceso a las aplicaciones de Internet, así como al contenido de las comunicaciones en los que por lo menos uno de los partícipes esté en territorio brasileño”.

Según reveló este jueves la TV Globo, la Policía federal de Brasil abrió este verano una investigación en la que pretende interrogar a los presidentes de cinco gigantes de Internet: Yahoo, Microsoft, Google, Facebook y Apple, ubicados en los Estados Unidos de América, país con el que Brasil mantiene una cooperación jurídica en investigaciones criminales. Las autoridades policiales brasileñas pretenden conocer así el alcance del espionaje llevado a cabo por los Estados Unidos en Brasil.

El responsable por la investigación, según ha escrito en su blog de la agencia UOL, Josias de Souza, es el delegado Luiz Augusto Pessoa Nogueira y su plan es muy ambicioso. Para empezar ha pedido, por ejemplo, poder interrogar a Edward Snowden, el exanalista de inteligencia subcontratado que prestaba servicios a la Agencia Nacional de Seguridad (NSA) estadounidense, y responsable de la publicación de documentos que comprueban que EE UU ha espiado a varios países incluso amigos, como Brasil.

La petición de la policía será traducida al inglés y enviada por el Ministerio de Justicia y por la Cancillería brasileña al Departamento de Justicia estadounidense. Sin embargo, para que la Policía Federal de Brasil pueda llevar a cabo todos esos interrogatorios en EE UU, necesitará la colaboración directa de las autoridades de aquel país y, para ello, una gestión cuya burocracia, según Josias, podría eternizarse.

Según las 45 instituciones que firman el documento contra la propuesta de almacenar la información digital en territorio brasileño, “la seguridad de los datos no está relacionada con su lugar de almacenaje sino más bien con la forma en la que serán mantenidos y protegidos”. Eso confirma lo que ya habían apuntado algunos especialistas sobre que la obligatoriedad de crear centros de datos nacionales “no ayudará a combatir el espionaje”.

El documento firmado por las 45 instituciones y entregado al diputado del Partido de los Trabajadores (PT), Alessandro Molon, relator del proyecto de ley, advierte que dicha medida podrá “tener efectos colaterales” como la reducción de seguridad relativa a los datos del usuario, el aumento del coste de los servicios y la pérdida de competitividad de las empresas, así como el perjuicio a los consumidores.

El director del Instituto de Tecnología y Sociedad de Río de Janeiro, Ronaldo Lemos, en una entrevista a Veja, advirtió que la obligatoriedad de colocar los datos en centros de datos nacionales “hará huir a las empresas del país” que “recelarán de ofrecer servicios a usuarios brasileños por miedo a que, en el futuro, se vean obligadas a montar un centro de datos”.

En los círculos de gobierno no ha sido comentado el documento contra el proyecto de ley. Todo hace prever que la norma será aprobada, ya que la presidenta ha basado en ella su respuesta a la polémica abierta con el Gobierno de Washington.

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16/10/2013

Isso você não encontra nos velhos grupos mafiomidiáticos brasileiros

Filed under: Brasil,Democracia,Internet — Gilmar Crestani @ 9:28 am
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Brasil: democracia 2.0.

Desde las filtraciones de Snowden, el país ha priorizado la aprobación de una ley que pretende regular la privacidad, la neutralidad y la seguridad de Internet

CLARA MARSAN 15 OCT 2013 – 13:51 CET2

Quizás todavía pueda existir Internet sin democracia, aunque los gobiernos autoritarios conocen la dificultad de frenar la democratización a través de Internet (véase China y su gran cortafuegos –great firewall– o la interrupción de Internet en Egipto orquestada por el régimen de Mubarak), pero ¿podemos tener democracia sin Internet? Brasil parece tener muy claro que, hoy, democracia e Internet son un tándem indisociable y está dispuesto a liderar la elaboración de una norma fundamental (constitución) de Internet.

El proyecto de ley conocido como Marco civil da Internet nació fruto de un proceso de participación entre el Gobierno brasileño, la sociedad civil brasileña y las empresas del sector de las TIC. Desde 2009, pues, se está elaborando esta norma que debería ser votada esta misma semana en la Câmara dos Deputados según apuntaba su presidente, Henrique Alves, el mes pasado.

Marco Civil es ambicioso y rompedor, puesto que a través de 25 artículos trata las cuestiones más importantes relativas a los derechos y deberes de los ciudadanos de la red (netizens). Una parte fundamental de la norma es la relativa a los poderes públicos. Sin duda Brasil quiere democratizar Internet y a través de Internet con esta norma. El capítulo reservado a los poderes públicos trata la participación ciudadana, la transparencia de los datos públicos y el deber de acercar los ciudadanos a Internet, en particular, a través de la educación. Así, se pretende reducir la brecha digital en la sociedad brasileña, promoviendo la alfabetización digital (digital literacy) y la expansión de la red en el territorio.

La norma va más allá, regulando aspectos más controvertidos a nivel internacional. Que Brasil quiera usar Internet para democratizar puede dejar indiferente a muchos pero no, así, que regule a los operadores de Internet –OdI– que son multinacionales. Desde las filtraciones de Snowden, Brasil ha priorizado la aprobación de esta norma para dar un claro mensaje a la comunidad internacional acerca de cómo pretenden regular la privacidad, la neutralidad y la seguridad de la red. Cada semana Rousseff ha compartido vía Twitter alguna información relativa a Marco Civil o al espionaje (por ejemplo, el sistema de encriptado que quieren implantar en sus comunicaciones electrónicas).

Con Marco Civil, Brasil apuesta por la privacidad del netizen y la neutralidad de una red segura. En primer lugar, la norma tutela la privacidad de los datos obligando a los OdI a proteger el secreto de las conexiones de los usuarios (registros de conexiones o logs) así como el contenido de dichas comunicaciones. Sólo, según lo previsto en esta norma y otras leyes se podrá retener los datos por un periodo de 12 meses, aunque su uso siempre deberá proteger la vida privada del netizen, respetar el secreto de las investigaciones policiales y será tutelable por los tribunales. A dichas condiciones, la ley añade que los OdI no podrán dejar a ningún cliente sin conexión (salvo que no pague), así como elaborar contratos claros y, en especial, garantizar el mantenimiento de la calidad contratada y de la igualdad de tráfico entre datos. Dicha igualdad nos lleva a la neutralidad de la red. ¿Pueden los OdI dar prioridad al tráfico de unos datos por encima de otros? Por ejemplo, ¿de los clientes que paguen más? La respuesta de Brasil es que no. La red debe permanecer neutra y, entre otras cosas, no operar con discriminaciones que alteren el tráfico libre de datos en la red. Además, también regula la responsabilidad de los OdI ante los contenidos potencialmente ilícitos de Internet. Ello es clave para asegurar la libertad de expresión en la red puesto que desde el momento en que los OdI pueden ser responsables de los contenidos, se les está pidiendo que los fiscalicen (incluso censuren). De momento, la norma exime por completo de responsabilidad sobre contenidos ilícitos a los proveedores de conexión, y, respecto a los proveedores de servicios, solo serían responsables de estos contenidos si no los retiran cuando una sentencia judicial así lo exija. Esta redacción ha sido celebrada por los defensores de la libertad de expresión en Internet y por los netizens, pero ha levantado algunas ampollas, en especial en el sector financiado a través de los derechos de autor.

De conseguir un consenso para su aprobación, cabrá esperar cómo se implementará una regulación nacional de un elemento global. A primera vista, podemos detectar el problema del trato de los datos. Se ha llegado a hablar de la obligación de custodiar los datos de brasileños en manos de cualquier empresa (como Google o Facebook) en territorio brasileño. De momento, esto no ha sido recogido por la norma pero, entonces, ¿cómo pretenden regular el uso de unos datos que transitarán por otros estados (con otras legislaciones)? No es de extrañar, pues, que Brasil esté tan centrada en la aprobación de la norma a nivel nacional como a nivel internacional (Rousseff ya la ha presentado ante Naciones Unidas y tiene la bendición del presidente del ICANN según rezaba su twitter) ya que solo un Marco Civil a escala global aseguraría la privacidad, neutralidad y seguridad de la red tal y como la está diseñando Brasil.

Clara Marsan es profesora de los Estudios de Derecho y Ciencia Política de la UOC

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06/11/2012

Jogo de montar

Filed under: Carolina Dieckmann,Folha de São Paulo,Internet — Gilmar Crestani @ 7:36 am

Troque a lei Carolina Dieckmann pela Ação 470 e verás como a celeridade é boa ou ruim segundo os jogos de montar da Folha de São Paulo.

EDITORIAIS

editoriais@uol.com.br

Questão de prioridade

Caminha a passos rápidos no Congresso um projeto de lei que define alguns crimes cometidos em meio eletrônico, como invadir computadores (conectados ou não à rede mundial), furtar dados e tirar do ar portais de internet.

Apresentada em novembro passado, a proposta, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), foi aprovada na Câmara em maio. Na semana passada, o texto foi aprovado pelo Senado, com pequenas modificações. A peça volta agora para análise dos deputados.

Como costuma ser a regra no Brasil, a celeridade na tramitação dessa norma penal se explica mais por um evento de apelo midiático do que por sua real urgência.

Não que seja desimportante aprovar mecanismos capazes de coibir a ação de hackers. É inegável, todavia, que o verdadeiro catalisador desse processo legislativo foi o vazamento de fotos pessoais da atriz Carolina Dieckmann. Entre a exposição da nudez da atriz e a aprovação do projeto na Câmara, passaram-se meros dez dias.

O problema não está na proposta em si, que é ponderada e sucinta -a versão recém-aprovada mexe em somente dois artigos do Código Penal. Trata-se, porém, de chamar a atenção para o “modus operandi” dos legisladores.

Em vez de se apressarem no debate da “Lei Carolina Dieckmann”, os parlamentares deveriam dedicar seu tempo a dois temas mais importantes e que, até por razões de ordem lógica, têm precedência sobre esse projeto de lei específico: o novo Código Penal e o Marco Civil da Internet -que pode entrar na pauta de votações desta semana.

Uma das deficiências da legislação criminal é a proliferação de normas pontuais em descompasso com os princípios gerais. Seria mais conveniente, neste momento, avançar na discussão de um novo Código Penal, que pode, como se propõe, incluir um capítulo acerca de delitos cibernéticos.

A preferência pela aprovação do Marco Civil deveria ser ainda mais óbvia. Esse diploma deve fixar direitos e deveres no ambiente virtual, pondo fim à insegurança jurídica de usuários, prestadores de serviços e poder público. Não faz sentido acelerar um projeto específico sem definir antes as balizas pelas quais ele deve se guiar.

Passada a ressaca eleitoral, os legisladores precisam organizar melhor suas prioridades e votar projetos com mais racionalidade.

06/08/2012

Criminalização da internet

Filed under: Folha de São Paulo,Internet — Gilmar Crestani @ 8:11 am

Há uma nítida campanha de criminalização da internet. O Estadão já fez campanha contra blogueiros, o PSDB já apresentou projeto contra a liberdade na internet. A questão é por demais simples. Plágio, imitação, falsificação sempre houve. Até hoje não foi comprovado, por exemplo, o alegado diploma de curso superior de José Serra. Falsários existem deste que o mundo é mundo. Aliás, recebe pelo correio, em envelope lacrado, ofertas que nada têm de oferta. Portanto, jogar a culpa na internet pela que há de maldade nas pessoas é só mais uma tentativa da velha mídia em jogar suspeita. Aliás, quantas vezes a Folha impressa trouxe informações mais mentirosas que aquelas que constam dos emails? Por falar em lixo eletrônico, canso de receber emails da RBS implorando para assinar Zero Hora. Logo eu, que devolvia os exemplares que recebia gratuitamente. Fiz questão de postar devolução com aviso de recebimento dizendo que se continuassem enviando lixo para minha casa iria processa-los. Pararam. Agora, só por email…

MARIA INÊS DOLCI

Lixo eletrônico

Os bandidos reais que usam a internet só serão expulsos da web se forem relegados à pasta de lixo eletrônico

Basta consultar os e-mails para perceber uma enxurrada de ofertas de serviços nitidamente irregulares. E de benesses mais do que suspeitas. Mas, se eles existem, certamente é porque têm público.

"Foi multado? Não pague!", propõe uma das mensagens. Ela se propõe a enviar, para o internauta incauto, um kit em CD com "tira-multas" atualizado.

Há até a proposta de um dinheirinho para quem indicar o site aos amigos.

Ora, nem seria preciso dizer que se pode, no máximo, recorrer de multas. Isso é legal, um direito dos motoristas. No site do Detran de São Paulo, por exemplo, é possível recorrer das penalidades em aberto (inclusive multas), por meio de formulário eletrônico.

Outro e-mail vende "diploma rápido", supostamente registrado em instituição pública ou particular, com a promessa de retroagir à data de interesse do comprador, sem a necessidade de ingressar na faculdade, sem acompanhar aulas, sem estudar nem fazer provas e trabalhos. Outra infração à lei, sem dúvida, porque ser diplomado sem estudar é crime. Imagine, caro leitor, ser examinado por um falso médico?

Ainda na caixa de correspondências digitais, nova sugestão de caminho alternativo para solucionar problemas: a promessa de limpeza imediata do nome da pessoa de listas de devedores, devolvendo-lhe o crédito perdido. Há, contudo, uma forma correta de fazer isso: procurar a empresa de cobrança, conversar, ouvir uma proposta de pagamento parcelado. Ou seja: renegociar e pagar o que for combinado, em dia.

Outro viés de picaretagem ocorre nas áreas da saúde e da estética. Celulite é uma modificação da pele por depósitos de gordura. Uma de suas aparências é a de uma casca de laranja. Para ser combatida, é necessário consultar um dermatologista, médico especializado no diagnóstico e tratamento clínico-cirúrgico da pele.

Quantos e-mails você já recebeu, cara leitora, propondo a cura rápida e fácil para esse problema de saúde? Certamente, muitos. Tantos quantos os que propõem emagrecimento sem dieta nem exercícios, cápsulas que secam a barriga ou tratamento contra disfunção erétil -tudo adquirido pela internet.

São golpes toscos, como aquelas mensagens de supostas dívidas com um arquivo anexo, que contêm um programa executável com vírus digital ou que rouba dados do proprietário do endereço eletrônico.

O que há em comum em todas essas tentativas de enganar e roubar os consumidores é a falta de vigilância dos cidadãos, provocada pelo desejo de levar vantagem. E certo desleixo com a própria segurança e a dos familiares.

Caso contrário, internautas não receberiam um e-mail em inglês de alguém que afirma ter milhões de dólares prontinhos para enviar ao destinatário. Desde que, antes, este deposite certa quantia para os trâmites legais.

Como acreditar em uma patranha dessas?

O Código de Defesa do Consumidor, as entidades que defendem seus direitos e autoridades dos três Poderes têm trabalhado para que as relações de consumo sejam mais equilibradas. E para que os consumidores sejam respeitados.

No mundo digital, contudo, por mais que se desenvolvam leis e mecanismos de controle dos crimes virtuais, é fundamental a colaboração dos cidadãos. É possível reduzir substancialmente esses golpes se as pessoas prestarem atenção e não acreditarem em absurdos, que desafiem o bom senso e a realidade.

Curas mágicas, solução de problemas financeiros e legais não ocorrem com um piscar de olhos ou um estalar de dedos. As conquistas da vida dão trabalho, mesmo, e exigem investimento de tempo e de dinheiro, ou seja, dedicação pessoal.

Os bandidos reais que utilizam a maravilhosa comunicação instantânea e abrangente da internet só serão expulsos da web se forem relegados à pasta de lixo eletrônico. Essa é a nossa parte, algo que podemos e devemos fazer.

Bucaneiros digitais só conseguem rapinar aqueles que abrem as portas para seus estratagemas grosseiros.

MARIA INÊS DOLCI, 57, advogada formada pela USP com especialização em business, é especialista em direito do consumidor e coordenadora institucional da ProTeste Associação de Consumidores. Escreve às segundas-feiras, a cada 14 dias, nesta coluna.

mariainesdolci.folha.blog.uol.com.br

16/05/2012

Internet apavora a velha mídia

Filed under: Internet — Gilmar Crestani @ 8:37 am

Recebo todos os dias e-mails do Grupo RBS me assediando para assinar o jornal Zero Hora. E me pergunto: o que a Zero Hora de ontem, com notícias de anteontem, poderia trazer de novo que não tenha lido na internet? Puxa, se ainda tivesse informação feita por jornalistas, mas é tudo matéria paga, encomendada pelo departamento comercial. Meu deus do céu, quantos dinossauros existem no RS? Alguém ainda precisa da Zero Hora para saber o que se passa no RS? Hoje, um sujeito com assinatura da Zero Hora só pode ser acionista ou  lelé da cuca!

Isso me faz lembrar uma velha piada sobre lógica. A professora resolve sondar o grupo a respeito do quanto sabiam sobre lógica. Pergunta para o Damasceno, que mora na Bela Vista: Bem, professora, responde o bem nascido, lá em casa mamãe foi na terapia com a Ferrari, então é lógico que o papai foi trabalhar de helicóptero. Augusto, da Cidade Baixa, seguiu o raciocínio do Damasceno: Bem, professora, hoje papai foi trabalhar com o Monza, então é lógico que mamãe foi dar aulas com o Chevette 86. Quando chegou a vez do Joãozinho, da Vila Tronco, respondeu: Hoje de manhã papai saiu com o Diário Gaúcho embaixo do braço. É lógico que foi fazer cocô. Ele não sabe ler…

Internet apavora a velha mídia

Por Altamiro Borges

Não é apenas a revista Veja, denunciada por suas ligações com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, que está desesperada com os “insetos”, “robôs” e “petralhas amestrados” das redes sociais. Toda a velha mídia, no Brasil e no mundo, teme o vertiginoso crescimento da internet. Um estudo recente confirma que o seu modelo de negócios está em declínio acelerado.

Estimativas apresentadas na semana passada pela seccional brasileira da agência Interactive Advertising Bureau (IAB) indicam que os jornalões serão superados pela internet como mídia mais acessada até o final deste ano. Mas não são somente os veículos impressos que perderão publicidade e terão o seu faturamento reduzido. As emissoras de televisão também sofrerão abalos.

Menos tempo diante da TV

Segundo Fabio Coelho, presidente do IAB-Brasil e também da filial do Google, em 2012 o meio digital crescerá 39%, fechando o ano com 13,7% de participação no mercado de comunicação e faturamento na casa dos R$ 4,7 bilhões. No ano passado, a web representava 11% do bolo publicitário. Para ele, a internet é “um mercado pujante”, que irá superar rapidamente as outras mídias.

O estudo da IAB, intitulado “Brasil Conectado: Hábitos de Consumo de Mídia”, aponta a existência de 80 milhões de internautas no país, dos quais 49% pertencem às chamadas classes C, D e E. Na rotina dos brasileiros, a internet já é considerada o meio mais importante para 82% dos 2.075 entrevistados. Mais de 40% deles passam, pelo menos, duas horas por dia navegando na rede, enquanto apenas 25% gastam o mesmo tempo assistindo TV.

“No limiar de uma grande transformação”

A internet aparece como a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região quando se tem pouco tempo livre, somando 62%. Em casa, a web é acessada pela manhã, quando 69% se conectam, 78% acessam à tarde e 73% à noite. Ela também é a mídia mais popular nos locais de trabalho, escola, restaurantes, shoppings e na casa de amigos.

“Todos os dados confirmam a expansão do mercado, que tende a se acentuar com as iniciativas de ampliação do acesso a banda larga e também ao aumento da base de smartphones. Estamos apenas no limiar de uma grande transformação”, garantiu Fabio Coelho, presidente do IAB, ao jornal O Globo.

Altamiro Borges: Internet apavora a velha mídia

15/05/2012

A Veja quer censurar a internet

Filed under: CPI da Veja,Grupos Mafiomidiáticos,Internet — Gilmar Crestani @ 9:57 am

A revista Veja tem medo do jogo da velha. O jogo da velha, no caso, são as hashtags, antecedidas pelo sinal #, para destacar vozes numa multidão de internautas – bobagens em alguns casos, mobilizações, em outros.

Para quem diz defender com a própria vida a liberdade de expressão, é preocupante. Nas 16 páginas desperdiçadas na edição do fim-de-semana em que tenta se defender, a semanal da editora Abril deixou claro: para ela, a liberdade de expressão não é um valor absoluto. Tem dono – ela e o reduzido grupo de meios de comunicação que se auto-qualificam de “imprensa livre”. Livre de quem? No caso da Veja, certamente eles não tratavam do bicheiro Carlos Cachoeira, espécie de sócio na elaboração de pautas da publicação.

Getúlio Vargas valia-se da expressão “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. A revista, em sua peça de realismo fantástico disfarçada de “reportagem”, a reformula: “aos amigos tudo (inclusive o direito de caluniar, manipular e distorcer), aos inimigos a censura. Ou não é isso, ao desferir um golpe contra as manifestações livres na rede e sugerir uma “governança” na internet, que os editores do semanário propõem? Eles tem urticária só de ouvir falar em um debate sobre a regulação dos meios de comunicação. Mas pimenta nos olhos dos outros…

Na própria peça de defesa, Veja distorce. Não foi a revista que derrubou Fernando Collor de Melo. É uma mistificação que só a ignorância permite perpetuar. A famosa entrevista do irmão do ex-presidente não teria resultado em nada. O que derrubou Collor foi o depoimento do motorista Eriberto França, personagem descoberto pela rival IstoÉ, na ocasião dirigida por Mino Carta.

Em termos de desonestidade intelectual, Veja se superou. Ao misturar aranhas, robôs e comunistas, a semanal de Roberto Civita produziu um conto de terror B. Nem se vivo fosse o falecido cineasta norte-americano Ed Wood, famoso por suas produções mambembes, toparia filmar um roteiro parecido. Além de tudo, a argumentação cheira a mofo, tem o tom dos anos da Guerra Fria. Quem tem medo de comunistas a esta altura? Nem na China.

PS: a lanterna na capa do semanário mostra outra coisa: calou fundo na editora o apelido Skuromatic, a lâmpada que provoca a escuridão ao meio-dia, dado a Roberto Civita por jornalistas da antiga redação de Veja.

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29/02/2012

Luz, cámara, acción

Filed under: Internet,Liberdade de Expressão,Piratas — Gilmar Crestani @ 8:38 am

Federico Corbière propone mirar la historia de las industrias culturales para comprender qué es lo que está sucediendo hoy con las medidas que dicen combatir la supuesta “piratería” en Internet y denuncia un nuevo avance sobre la democratización cultural.

Por Federico Corbière *

Sin lugar a dudas, Thomas Alva Edison (1847-1931) fue un genio. No sólo por su inteligencia sino por una singular habilidad para hacer negocios. El (falso) inventor de la lamparita tiene registradas más de mil patentes y una historia de “niño terrible”, que de telegrafista pasó a célebre científico.

Edison era una suerte de Steve Jobs del siglo XIX. Supo experimentar sobre toda innovación a su alcance y perfeccionarla. La bombilla incandescente (1883) sería años después fundamental para la creación de la radio a válvulas, entre otros soportes que surgirían con las industrias culturales.

El suyo fue el tiempo del cine. Su conocimiento de una base tecnológica que ya mostraba una tendencia transnacional por las rutas telegráficas, creadas por las agencias de noticias Reuters y Havas, le permitieron imaginar un mundo globalizado sobre el que se constituyó la revolución audiovisual del cinematógrafo.

Tras batallar con los hermanos Lumière, en 1902 Estados Unidos tuvo sus famosos nickelodeons (películas por cinco centavos). También, un ganador y otro invento: las primeras formas de concentración: vertical y horizontal, de lo que sería el principal oligopolio del siglo XX.

Detrás de la pantalla estaba la Motion Picture Patents Company (MPPC), organizada por Edison y conformada por nueve productoras, que no sólo vendían los derechos de exhibición sino que condicionaban a los dueños de las salas a presentar exclusivamente películas de ese pool y a pagar licencias por usar sus proyectores.

Es decir, la MPPC controlaba el soporte, los canales de exhibición, su distribución y los contenidos, anulando toda posible competencia.

La falta de control estatal y la novela negra de presiones mafiosas hicieron que los productores independientes se mudaran de Nueva York. Ese será el curioso comienzo de Hollywood, en 1914, cuyas principales cadenas hoy consolidadas reclaman por los derechos de Propiedad Intelectual.

La MPPC tuvo su final en 1918 al aplicarse la Sherman Act (ley antimonopolios). Sin embargo, su espejo actual está en la Motion Picture Association of America (MPAA), con seis grandes operadores: Walt Disney, Paramount, Sony, Twentieth Century Fox, Universal y Warner.

La MPAA apoyó todas las propuestas elevadas al Capitolio para perseguir la “piratería” en Internet, seguida de infinidad de firmas ligadas al sector.

Si bien la conmoción en el mundo cibernético dejó las iniciativas en el tintero, el operativo en Nueva Zelanda sobre Megaupload y detención de Kim Schmitz cumplen ya su efecto ejemplificador sobre otros servidores de descarga que, por las dudas, están bloqueando enlaces sospechados de infringir los derechos de autor de ésas y otras compañías.

Respecto del segmento musical no sólo algunas ONG relativizan que la digitalización destruya la industria. Dominique Leguern, anfitriona del Midem 2011 (Mercado Internacional del Disco y la Edición Musical), la mayor feria del sector, que suele reunir cerca de 8000 participantes, con 4000 empresas y más de 2000 expositores, aseguró al cierre de la edición 45ª, en Cannes: “La industria musical no está tan mal como dicen”.

En su análisis, la responsable de Virgin Records por más de una década señaló que la crisis está en el “mercado físico de los CD”, mientras “hay un crecimiento del digital” y que la industria ha demostrado capacidad para reinventarse.

La especialista explicó que el cambio está en la monetarización por canales de sincronización, aplicaciones móviles (cloud-music), sistemas de streaming por suscripción, entre otros esquemas de negocios. En tanto, aventuró que las descargas gratuitas sostenidas por publicidad no ofrecen una perspectiva viable, mientras modelos como iTunes (Apple) suelen ser aún caros, debido a que las discográficas no cambian sus políticas de precios.

Lo llamativo del caso es que el operativo del FBI en tierras extranjeras ocurrió antes de darse a conocer que Megaupload pensaba lanzar un servicio para bajar música con pago de regalías, siguiendo el camino de My Space y Bandcamp como alternativa de iTunes, lo cual dinamizaría la competencia en el sector y promovería un mayor acceso a la cultura rompiendo dos tipos de barreras: las de consumo final de los usuarios y aquellas que impiden a los realizadores darse a conocer.

Más allá de las conductas mafiosas que dieron inicio al cine y el eventual lavado de dinero de Kim Schmitz, que transforma a Edison en una carmelita descalza, lo cierto es que acciones directas como éstas retrasan y atacan toda instancia de democratización cultural.

Todo pasa en un opresivo universo orwelliano con poco rating. Justo cuando el “conventillo global”, caracterizado por el inolvidable Aníbal Ford, parecía abrir un espacio de libertad en las redes de comunicación.

* Docente-investigador. Facultad de Ciencias Sociales UBA.

Página/12 :: La ventana :: Luz, cámara, acción

“Internet es como el agua, su regulación fracasará”

Filed under: Eric Schmidt,Google,Internet — Gilmar Crestani @ 8:06 am

El ex jefe de Google rechaza ceder el control de Internet a la UIT, de Naciones Unidas

El presidente ejecutivo de la compañía reclama atencióna los países en desarrollo

Laia Reventós Barcelona 28 FEB 2012 – 21:30 CET11

Eric Schmidt, presidente ejecutivo de Google, durante su charla en la feria mundial del móvil. / ALBERT GEA (REUTERS)

"La brecha digital es real. Cinco mil millones de personas no disfrutan de Internet ni mucho menos de la revolución del smartphone. Imaginen que estuviéramos todos conectados, podríamos cambiar el mundo. Pero la realidad es que la tecnología también divide. Y lo hará más en los próximos años por las innovaciones que van a llegar, como el vídeo holográfico o los coches sin conductor”.

Se nota Eric Schmidt ya no ejerce de máximo responsable de Google. El presidente ejecutivo de la compañía, de nuevo en Barcelona para dar una charla en el congreso mundial del móvil, se ha puesto filosófico, y bastante utópico, para poner sobre el mapa a más de dos tercios de la humanidad. De paso ha desglosado cómo imagina el futuro que nos espera, a unos más que a otros, gracias al poder de la tecnología para la transformación social. "Formará parte de nuestra vida cotidiana y estará ahí sin que nos demos cuenta, como la electricidad”.

Los smartphones, para Schmidt, solo son parte de la solución para aquellos países donde el acceso a Internet todavía es un lujo, porque estos y otros aparatos “necesitan conexión”. Y sin ser políticamente correcto en un congreso del móvil organizado por las operadoras de telecomunicaciones, que reclaman año tras año compartir los costes del despliegue de las redes, ha desglosado las bondades de las “redes distribuidas” en los países en vías de desarrollo. En esencia, se trata de nodos interconectados donde cada aparato con conexión wifi, wimax o bluetooth, se convierte en el punto de acceso a la red.

A pesar de defender Internet casi como un derecho humano, Schmidt se ha mostrado muy reacio a ceder el control de su gestión a la Organización Internacional de Telecomunicaciones (OIT), que pertenece a Naciones Unidas. “Cuando algo funciona, mejor no tocarlo, porque el cambio sería una catástrofe”.

El ex máximo responsable del buscador, que cedió el timón a su fundador, Larry Page en abril del año pasado, también ha criticado con dureza los intentos de censurar Internet, en una clara alusión a las leyes SOPA y PIPA, actualmente paralizadas en las cámaras legislativas de Estados Unidos. En cualquier caso, Schmidt considera que cualquier intento de regulación de la Red fracasará, porque “Internet es como el agua”, imposible de frenar cuando fluye. Eso sí, a pesar de sus puyas a la administración Obama, se ha defendido de un asistente iraní, que le ha criticado por bloquear las descargas del navegador Chrome en la dictadura de los ayatolás. “No puedo incumplir las leyes de mi país”.

Antes, tras ceder el escenario al jefe de producto de Android, Hugo Barra, para que presentara al público la aplicación de Chrome para Android, Schmidt ha sacado su vena de comerciante para asegurar: “Si quieres navegar rápido, usa Chrome. Si te preocupa la seguridad, también. Y si no te importa ni una cosa ni la otra, úsalo porque es gratis”. La nueva aplicación, dice Google, carga las páginas en el móvil en menos de un segundo

“Internet es como el agua, su regulación fracasará” | Tecnología | EL PAÍS

07/02/2012

Liberdade de expressão made in USA

Filed under: Democracia made in USA,Internet,Liberdade made in USA! — Gilmar Crestani @ 10:16 am

 

Internet en estado de sitio

Ayer cerró motu proprio BTjunkie, sitio de búsqueda de archivos de intercambio, luego de la presión del FBI sobre Megaupload y The Pirate Bay. El ataque a los bienes culturales y los datos de 150 millones de usuarios, a la deriva.

Por Mariano Blejman

Los efectos “colaterales” del cierre de Megaupload un día después de la protesta contra la ley SOPA anticipan hasta dónde piensa llegar el gobierno estadounidense en defensa de la propiedad intelectual. El hondazo que le dio el FBI al sitio creado por el exuberante alemán Kim Dotcom Schmitz, que tenía el 4 por ciento del tráfico de Internet, ya tuvo la primera bandera blanca, en señal de retirada: ayer el sitio inglés BTjunkie, un buscador de archivos de intercambio, anunció que se bajaban “voluntariamente” de la red debido a las presiones, luego de ver cómo detenían a los creadores de Megaupload y a los tres fundadores de The Pirate Bay, el sitio de BitTorrent más usado del mundo, asentado en Suecia. “Este es el fin de la línea, mis amigos”, escribieron en su web de manera lapidaria los creadores de este sitio que permitía buscar películas, canciones, programas a través del protocolo peer to peer creado por Bram Cohen hace una década.

En términos de política internacional, podría decirse que el cierre motu proprio de BTjunkie es algo así como el triunfo “diplomático” de las armas digitales norteamericanas. Es decir, la capacidad de resistencia de los sitios de intercambio de archivos quedó trunca ante la fuerza de los últimos acontecimientos. También decidieron suspender servicios de intercambio sitios como FileSonic o Uploaded.to (que cerró en Estados Unidos), y unos cuantos más caerán por la fuerza de los hechos. Megaupload tenía 50 millones de usuarios diarios activos y 150 millones registrados, el 4 por ciento del tráfico mundial de Internet y estaba intentando reconvertir su imagen con una campaña pegadiza, cuyos videos están en YouTube. Entre otras cosas, habían nombrado como CEO a Swizz Beats, el esposo de la cantante y compositora de rock & blues Alicia Keys. Pero no alcanzó. Como se sabe, Megaupload fue bajado el 19 de enero acusado de formar parte de una “mega” conspiración que les habría hecho perder 500 millones de dólares a las empresas defensoras de la propiedad intelectual, básicamente la industria de Hollywood y la de la música, acusados además de haber ganado 150 millones de dólares por suscripciones y 25 millones en publicidad en un período de cinco años.

La propiedad o ¿la propiedad intelectual?

Pero qué ironía: en nombre de la defensa de la “propiedad intelectual”, el cierre de Megaupload podría considerarse el ataque más flagrante a la propiedad privada en la historia de Internet. Por poner uno de los 150 millones de casos: Verónica Malamfant es una de las creadoras de Las Pornógrafas, un sitio de “periodistas algo eróticas” que se juntan a escribir sobre sexo una vez por semana y realizan desde hace dos años programas. En este tiempo pasaron de tener 200 descargas en el primer programa a seis mil en el último antes del cierre de Megaupload, lugar donde tenían una cuenta premium. “Nunca violamos ninguna propiedad intelectual. Subimos nuestros propios contenidos, y –si bien tenemos un backup en nuestras máquinas– nos mató el hecho de perder los registros de las visualizaciones, la información contextual que fuimos agregando”, además de un trabajo de carga de dos años.

Músicos, artistas, diseñadores, periodistas, realizadores audiovisuales, cineastas, en fin, millones de personas de todo el mundo se vieron afectadas por la decisión del FBI de cerrar Megaupload. El sitio del fastuoso Dotcom, estaba asentado legalmente en Nueva Zelanda y Hong Kong, pero los servidores estaban en Estados Unidos. Ergo, la repercusión es planetaria. Y el FBI una fuerza sin fronteras. Qué novedad. La semana pasada, el FBI anunció que ya habían recabado la información necesaria de los servidores de Megaupload para construir su caso por cibercrimen. Como las cuentas de la empresa habían sido congeladas, nadie había podido pagar la factura a nombre de Carpathia y Cogent, dos de las empresas que les daban los servidores a Megaupload dentro de Estados Unidos, éstos podían ser borrados. El dato lo dio Ira Rothken, la abogada del sitio que ofrecía la posibilidad de compartir archivos de gran tamaño, sobre todo cuando los usuarios compraban cuentas premium, y se anunció que los datos de millones de usuarios en todo el mundo estaban a punto de desaparecer. El asunto es que en los términos y condiciones de Megaupload –eso que uno firma cuando acepta ingresar a un servicio sin darle demasiada importancia– dice que “Megaupload puede terminar sus operaciones sin previo aviso”. O sea.

Internet con Fronteras

Y entonces llegó la Electronic Frontier Foundation, fundada por John Perry Barlowe (alguna vez letrista de los Grateful Dead), organización no gubernamental que defiende los derechos digitales de los ciudadanos, a realizar un acuerdo con Carpathia –unos del hosting de Megaupload– para intentar recuperar los archivos de 150 millones de usuarios repartidos por el mundo… Bueno, por lo pronto sólo defenderán aquellos asentados dentro de territorio norteamericano. Todo no se puede. El acuerdo de la EFF con Carpathia incluye la creación de un sitio web llamado Megaretrieval.com para instrumentar la recuperación de la información “retenida” en la nube de Megaupload, luego de la decisión del FBI. Aunque no se sabe muy bien cómo se instrumentará la recuperación. Por lo pronto, la posibilidad de que esos datos se pierdan para siempre –lo cual sería la mayor pérdida de memoria colectiva de la historia de Internet, una especie de nueva quema de la biblioteca de Alejandría– ha disminuido sensiblemente.

Es decir, la decisión de un gobierno afectó unilateralmente a 150 millones de usuarios (que todavía no son lo mismo que personas, pero es cuestión de esperar), y una organización no gubernamental tuvo que pedirle a una empresa privada que resguarde la información de los usuarios. Además, una decena de ejecutivos que no eran estadounidenses fueron detenidos por el FBI fuera de los Estados Unidos. La EFF estaría pensando en organizar una demanda colectiva contra el gobierno de los Estados Unidos por una larga serie de violaciones a los derechos de los ciudadanos… de los Estados Unidos. Comenzaron por pedirle a la Justicia estadounidense a través de un procedimiento formal la salvaguarda de los datos de los “usuarios inocentes”, que probablemente sean mayoría. La carta fue firmada por Cindy Cohn, directora legal de la Fundación.

El problema es que fuera de los Estados Unidos la sensación es de desamparo. Quienes llevan la delantera en iniciar acciones colectivas contra el gobierno de los Estados Unidos son los fundadores del Partido Pirata Catalán. “Los daños por el cierre de Megaupload están totalmente injustificados y son inadmisibles”, escribieron. Luego se sumaron los partidos piratas del resto de Europa. Se prenden lentamente en la demanda colectiva los partidos piratas de Galicia, Alemania, Inglaterra, República Checa, Francia, Canadá, y obviamente el de Suecia, que tiene representación parlamentaria. El sitio catalán anunció haber recibido al menos 1500 demandas en las primeras horas de convocatoria. En Argentina, el Partido Pirata local intentaba encontrar un abogado para sumarse a la causa. “Los costos de pagar un abogado en Estados Unidos y pelearse con el FBI sería una causa que me moriría de amor, me sentiría el Che Guevara por unos microsegundos, pero se nos va de presupuesto”, cuenta la periodista Malamfant, de Las Pornógrafas.

La agrupación de hacktivistas Anonymous no se conformó sólo con tirar rápidamente una serie de páginas desde el FBI hasta la industria de Hollywood o los sellos discográficos, sino que revelaron una conversación que podría haber ocurrido el 17 de enero (antes del cierre de Megaupload) entre el FBI y la Scotland Yard, en donde los servicios de inteligencia se referían al apoyo de algunos hackers para realizar sus acciones.

Tráfico legal, tráfico ilegal

El impacto del cierre de Megaupload en el tráfico mundial ha sido espectacular. Ese 4 por ciento de Internet (una increíble concentración del tráfico, quién lo duda) que tenía al sitio de Dotcom como origen, pero decenas de sitios que lo usaban como fuente de streaming se distribuyó rápidamente entre los servicios de descarga digital y la televisión tradicional. Según Nicolás de Tavernost, del grupo francés M6, que ofrece un servicio legal de streaming, en la última semana recibieron “un aumento considerable de tráfico” y lo vinculó directamente con el cierre del sitio, para el placer de Marcelo Birmajer, que el domingo salió a apoyar la ley SOPA en Clarín. Pero con o sin SOPA o PIPA (las dos leyes insignias de la propiedad intelectual que parecen haber quedado en stand by luego del “apagón” de Wikipedia y otros cientos de sitios el 18 de enero pasado), Internet se debate no sólo sobre la propiedad intelectual, sino por el atropello de los derechos individuales, la libertad de expresión, la neutralidad de Internet y el libre flujo de información.

Desde el auge y caída de Napster, la industria ha buscado métodos para recuperar la escacez del acceso a los bienes culturales existentes. Las condiciones tecnológicas y culturales del protocolo de Internet (¡ay Vint Cerf!) generaron nuevas leyes de mercado y de tráfico cultural. Por poner un ejemplo vale recorrer los libros Long Tail y Free, de Chris Anderson, y una gran red de producción dedicada a la cultura libre. El problema para el FBI es que todavía existe Internet, y a esta altura es irremplazable en la vida cotidiana de dos mil millones de personas. En los últimos tres o cuatro años, las corporaciones más duras, dedicadas a fibras y cables, ofrecen servicios denominados “en la nube”. Es decir, la oportunidad de empresas, gobiernos, usuarios de subir los datos a Internet, de tener la posibilidad del desplazamiento permanente, la inexistencia del servicio técnico y un largo etcétera. Todavía existen sitios como RapidShare, SoundCloud, DropBox, GrooveShark, Google (que ya tiene computadora para la nube ChromeBook), iCloud de Apple, Amazon o los servicios de Global Crossing, por nombrar apenas algunos, son espacios donde los usuarios suben sus datos amparados por la fascinación del fin del formato físico.

Así, el Departamento de Estado camina en dos frentes: trata de endurecer las leyes de propiedad intelectual dentro de Estados Unidos y de aprobar leyes para cortar el acceso a sitios que puedan violarlos fuera. Luego intenta acomodar las leyes de otros países a sus propias leyes de propiedad intelectual y escarmienta con el FBI para generar el efecto terror. Un efecto no deseado por el gobierno estadounidense es que una copia exacta de Megaupload podría instalarse fuera de ese país y la Justicia norteamericana no podría interceder: lo dijo la propia Justicia esta semana. Pero qué pasaría si los usuarios empezaran a subir índices de películas para bajar por BitTorrent en archivos compartidos de Google Docs, ¿estaría dispuesto el FBI a cerrar Google? ¿En qué país está Google? O, como bien escribió el emprendedor argentino Santiago Bilinkis en su blog: “La lucha para evitar el atropello de las libertades será difícil y desigual. Pero hay una buena noticia: no hay ley que pueda de manera efectiva y sostenida detener el avance de la tecnología. Y será nuestro ingenio, aprovechando las posibilidades que Internet misma ofrece, el que nos brinde herramientas ideales para resistir”.

@blejman

Página/12 :: Cultura Digital :: Internet en estado de sitio

29/12/2011

A esquerda e a militância na internet

Filed under: Esquerda,Internet — Gilmar Crestani @ 9:47 am

Enviado por luisnassif, qui, 29/12/2011 – 08:00

Por Nilva de Souza

No Tecedora

A esquerda real e a internet

Do Poblet
Dica de Sergio Pecci 
Texto de Carlos Martínez
Tradução de Denise Queiroz

São muitas as pessoas de esquerda que, na América Latina, acompanham as notícias da Espanha através dos meios alternativos como Rebelión, Insurgente, Kaos, Tercera información. Tendo em vista a presença muito importante nestes sítios de organizações como Izquierda Anticapitalista, Equo e outras, esse leitores não entendem os parcos resultados eleitorais. Igualmente não entendem, observando o triunfalismo de muitos textos publicados nesses meios, como na Espanha não haja uma revolução ocorrendo ou tenha diminuído, em parte, o movimento 15-M. Ou como não aparecem novos sindicatos à margem dos tradicionais.

É verdade que as eleições servem para muito pouco, mas se podemos utilizá-las como uma radiografia da sociedade, é uma pesquisa que cobre 100% da população com direito a voto. Os resultados destas últimas eleições deram um banho de realidade nos que vivem a política através de sua conexão ADSL. 

p>Antes da democratização da Internet, os que nos considerávamos vermelhos sofríamos a síndrome do cachorro verde. Nos sentíamos estranhos num meio social que nos parecia alheio, éramos ilhas num oceano de conservadorismo. Com a chegada da rede, surgiram os primeiros meios de comunicação alternativos. Depois, através do correio eletrônico, ou dos grupos de notícias, começaram a ser criadas as primeiras comunidades sociais entre pessoas de esquerda (igualmente as que se criaram com pessoas de outros interesses, desde a filatelia até o aeromodelismo). 

Estas redes cresceram e se fortaleceram com o sucesso do Facebook primeiro e depois do Twitter, entre outras. O que nos transportou a outro extremo: submergimos em uma bolha junto com nossos “afins” e passamos a pensar que agora somos todos vermelhos, que somos uma legião e que temos muitos amigos e ou seguidores.

Em recente conversa com o jornalista Pascual Serrano, ele confessou que, apesar de receber montões de e-mails, de ser muito lido na Internet e de ter alcançado certo sucesso no campo editorial, sua transcendência social se limita a um círculo ideológico muito pequeno. A prova é que seus vizinhos ou família não conhecem praticamente nada de sua atividade ou pensamento. Imagino que essa experiência possa ser posta a praticamente todos os blogueiros, tuiteiros, etc.

Internet é um fabuloso meio, barato e sem fronteiras, onde podemos criar nossos meios de comunicação e difundir convocações. Mas, enquanto militantes de esquerda, devemos nos vacinar contra os efeitos colaterais que produz: isolamento da vida real, percepção de que somos maioria, e do ego inflado, nos casos mais agudos.

Façamos a seguinte prova: 24 horas depois de escrever um post em nosso blog, um artigo sério em nosso meio alternativo de referência ou um tuíte, imprimamos e oferecemos a nossa família, vizinhos, amigos do bairro ou companheiros de trabalho para que leiam. Comprovemos quantos deles formavam parte dessas centenas de leitores que tivemos na rede. Depois, escutemos suas opiniões que, quem sabe, sejam mais interessantes das que colhemos na Internet dos que pensam como nós.

Sem dúvida, é muito mais fácil apertar o botão curtir ou dar RT do que distribuir panfletos nas portas das fábricas. Mas este último é o trabalho militante que devemos valorizar. Como diz meu amigo Serrano, não podemos aceitar o termo ‘ciberativismo’ assim como não podemos ‘cibercomer’.

Também é preocupante o modo pelo qual se transmitem entre gerações os valores da esquerda. Somos muitos os que acreditamos que são transmitidos de maneira mais eficiente através do exemplo que das palavras. Quantas famílias tem que agüentar o discurso de esquerda de um de seus membros e depois suportar seu comportamento egoísta, machista ou autoritário?

Na web podemos ter tantas vidas quanto o tempo que estivermos dispostos a dedicar e manter diferentes perfis nas redes sociais. Mas a vida real é uma só, e algumas vezes curta, sem tempo para consertar. Nela devemos ser honrados, coerentes, combativos e solidários. Que as pessoas comprometidas com a superação do capitalismo sejam autênticas referências éticas é algo insubstituível pela comunicação escrita, e menos ainda a distribuída no mundo virtual.

Deve-se usar a internet para propagar nossas idéias, deve-se ter e participar ativamente de meios alternativos de comunicação. Também é especialmente importante a correta utilização das redes sociais para atrair jovens às nossas teses e organizações, mas nunca se deve abandonar a militância na vida real

Deveríamos fazer com nós mesmos o que fazemos com nossos filhos: impôr limites à Internet, dedicar as mesmas horas para expressar nossas opiniões em rede como fora dela ou falar com tantos amigos na rua ou no trabalho quanto na rede. De outra maneira, perderemos o contato com a realidade, e isto é a última coisa que nos podemos permitir. Se não somos capazes de militar na vida real, não deveríamos dar lições na rede aos que lutam por um mundo (real) melhor.

A esquerda e a militância na internet | Brasilianas.Org

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