Nada mais emblemático do momento em que vivemos do que as figuras de Robson Marinho, Cel. Telhada e Alberto Youssef. Os golpistas assoCIAdos aos Instituto Millenium, encabeçados pela Rede Globo, ao transformarem golpistas, chantagistas, boçais e toda sorte de corrupto em herói, inverteram a lógica do processo civilizatório. De repente, como nos tempos da ditadura, bandido vira herói e honestos presos sem um fiado de prova.
O Cel. Telhada comandar Comissão de Direitos Humanos é o mesmo que Fernandinho Beira-Mar assumir o Departamento de Combate ao Narcotráfico e Robson Marinho presidir o Tribunal de Contas.
A derrota eleitoral está trazendo à tona o déficit civilizatório da direita nacional. Adversários viram inimigos e por qualquer desculpa viram presidiários para satisfazer a sanha dos perdedores. Os baixos instintos que levavam empresários financiarem a Operação Bandeirantes – OBAN e, por serem financiadores obtinham o privilégio de presenciarem sessões de tortura, estupro e morte nos porões do DOI-CODI. E depois ainda podiam contar com as peruas da Folha de São Paulo pra transportar os corpos dilacerados para as valas clandestinas do Cemitério de Perus.
No andar da carruagem Fernandinho Beira-Mar pode vir a ser solto por delação premiada. Basta fazer como todo bandido escolhido a dedo pelos sem-voto e dizer que o helipóptero pertencia ao filho do Lula. Se declararem que os 450 kg de cocaína encontrados no helicóptero sem dono na verdade pertenciam a Lula e serviriam para financiar a campanha da Dilma, poderá aparecer no Jornal Nacional como um grande injustiça, quiçá mais que Tiradentes.
Como na música do Chico Buarque, chame o ladrão!
Afastado por corrupção, Marinho recebe R$ 45,7 mil
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Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Robson Marinho, foi afastado de suas funções em agosto, sob suspeita de ter recebido na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005; o Ministério Público acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que ele participou de um “esquema de ladroagem de dinheiro público”
15 de Maio de 2015 às 06:21
247 – Afastado desde agosto por suspeita de corrupção, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Robson Marinho, continua a receber remuneração de R$ 45,7 mil, mesmo sem trabalhar.
Marinho recebe seu salário como conselheiro– no valor de R$ 30,4 mil – e também um vencimento a título de pensão parlamentar via administração geral do Estado – estimada em R$ 15,3 mil.
Em agosto de 2014, Maria Gabriella decretou o afastamento de Marinho de suas funções no TCE. Ele está sob suspeita de ter recebido na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005.
O Ministério Público acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que o conselheiro de contas participou de um “esquema de ladroagem de dinheiro público”. A Promotoria afirma ainda que o conselheiro recebeu propina para favorecer a Alstom, contratada na década de 1990 no âmbito do aditivo X do Projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal paulista.
Em fevereiro deste ano, a Justiça de São Paulo decretou o bloqueio de R$ 282 milhões da multinacional francesa Alstom e de Marinho.
Afastado por corrupção, Marinho recebe R$ 45,7 mil | Brasil 24/7
‘Indicação de Telhada desrespeita fundadores do PSDB’
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Um dos criadores do PSDB e Secretário Nacional dos Direitos Humanos (1997 e 2000) na gestão de Fernando Henrique Cardoso, sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro diz que a decisão de nomear o ex-comandante da Rota Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos “desrespeita” os fundadores do partido e especialmente a “memória” de dois deles: Franco Montoro e Mário Covas, ex-governadores de São Paulo; “O Telhada é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota […] Eu acho que esse currículo não é o mais adequado para participar de uma comissão de direitos humanos”
15 de Maio de 2015 às 07:09
247 – O sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro se juntou a outros tucanos históricos na assinatura de um manifesto da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, ligada à Arquidiocese de São Paulo, que pede ao líder do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, que revogue a nomeação e do ex-comandante da Rota Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos da Casa.
Um dos criadores do PSDB e Secretário Nacional dos Direitos Humanos (1997 e 2000) na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ele diz que a decisão “desrespeita” os fundadores do partido e especialmente a “memória” de dois deles: Franco Montoro e Mário Covas, ex-governadores de São Paulo.
“Nós consideramos que essa indicação é inadequada para o PSDB”, disse. “O Telhada é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota […] Eu acho que esse currículo não é o mais adequado para participar de uma comissão de direitos humanos”, disse em entrevista à Carta Capital (leia aqui).
‘Indicação de Telhada desrespeita fundadores do PSDB’ | Brasil 24/7