Ficha Corrida

21/04/2012

Todos somos Argentina!

Filed under: Argentina,Espanha,Guerra do Petróleo,Império Colonial,REPSOL — Gilmar Crestani @ 9:26 am

 

Santayana, Cristina Kirchner e Evita. Pobre Urubóloga

Evita a Franco: e por que não fazem pão ?

O Conversa Afiada reproduz artigo de Mauro Santayana, do JB online:

Todos nós somos argentinos
Mauro Santayana
O Brasil e a Argentina, sendo os dois maiores países da América do Sul,  têm sido alvos preferenciais do domínio euro-americano em nosso continente. A Argentina, sob Cristina Kirchner,  depois de anos desastrados de ditadura militar, e do governo caricato e neoliberal de Menen, se confronta com Madri, ao retomar o controle de suas jazidas de petróleo que estava com a Repsol. Quando um governo entrega, de forma aviltante, os  bens nacionais ao estrangeiro, como também ocorreu no Brasil,  procede como quem oferece seu corpo no mercado da prostituição. Assim, as medidas de Cristina buscam reparar a abjeção de Menem.
Será um equívoco discutir o conflito de Buenos Aires com Madri dentro dos estreitos limites das relações  econômicas. A economia de qualquer país é um meio para assegurar sua soberania e dignidade – não  um fim em si mesma.
As elites espanholas, depois da morte de Franco, foram seduzidas pela idéia de que poderiam recuperar sua presença na América Latina, perdida na guerra contra os Estados Unidos e durante a ditadura de quase 40 anos. Já durante o governo de Adolfo Suárez, imaginaram que poderiam, pouco a pouco, readquirir a confiança dos latino-americanos, ofendidos pela intervenção descarada dos Estados Unidos no continente. De certa forma, procediam com inteligência estratégica: a nossa América necessitava de aliados, mesmo frágeis, como era a Península Ibérica, na reconstrução de sua soberania, mutilada pelos governos militares alinhados a Washington.
Mas faltou aos governantes e homens de negócios espanhóis a habilidade diplomática, que se dissimula na modéstia, e lhes sobrou arrogância. Essa arrogância cresceu quando a Espanha foi admitida na União Européia, e passou a receber fartos recursos dos países ricos do Norte, a fim de acertar o passo continental. A sua estratégia foi a de, com parte dos recursos disponíveis, “comprar” empresas e constituir outras em nossos países. Isso os levou a imaginar que poderiam ditar a nossa política externa, como serviçais que foram, e continuam a ser, dos Estados Unidos. A idéia era a de que, em espanhol, os ditados de Washington seriam mais bem ouvidos.
O paroxismo dessa paranóia ocorreu quando José Maria Aznar telefonou ao presidente Duhalde, da Argentina, determinando-lhe que aceitasse as imposições do FMI, sob a ameaça de represálias. E a insolência maior ocorreu, e sob o governo socialista de Zapatero, quando esse heróico matador de paquidermes indefesos, Juan Carlos, mandou que o presidente Chávez (eleito livremente pelo seu povo, sob a fiscalização de observadores internacionais, entre eles o ex-presidente Carter) se calasse, no encontro iberoamericano de Santiago. Um rei matador de elefantes indefesos e sogro de um acusado de peculato – o bem apessoado serviçal da Telefónica de Espanha, Iñaki Urdangarin, pago com lucros obtidos pela empresa na América Latina, principalmente no Brasil.
Os espanhóis parecem não se dar conta de que as suas antigas colônias se tornaram independentes, umas mais cedo – como é o caso da Argentina – e outras mais tarde, embora muitas passassem ao domínio ianque. Imaginaram que podiam fazer o que faziam antes disso no continente – e incluíram o Brasil na geografia de sua presunção.
O Brasil pode e deve, ser solidário com a Argentina, no caso da recuperação, para seu povo, das jazidas petrolíferas da YPF. E manter a nossa posição histórica de reconhecimento da soberania de Buenos Aires sobre o arquipélago das Malvinas.
Que querem os espanhóis em sua gritaria por solidariedade contra a Argentina,  pelo mundo afora? Eles saquearam tudo o que puderam, durante o período colonial, em ouro e prata. Usaram esses recursos imensos – assim como os portugueses fizeram com o nosso ouro – a fim de construir castelos e armar exércitos que só se revelaram eficazes na repressão contra o seu próprio povo – como ocorreu na guerra civil.
Durante o seu período de arrogância subsidiada, trataram com desdém os mal chamados iberoamericanos, humilhando e ofendendo brasileiros e hispanoamericanos, aviltando-os ao máximo. Um só ser humano, em sua dignidade, vale mais do que todos os poços de petróleo do mundo. Antes que Cristina Kirchner determinasse a recompra das ações da YPF em poder da Repsol, patrimônio muito maior dos argentinos e de todos os latinoamericanos,  sua dignidade, havia sido aviltada, de forma abjeta e continuada, pelas autoridades espanholas no aeroporto de Barajas e em seu território.
Que se queixem agora aos  patrões, como seu chanceler, Garcia-Margallo fez, ao chorar nos ombros da senhora Clinton, e busquem a solidariedade de uma Europa em frangalhos. Ou que rearmem a sua Invencível Armada em Cádiz, e desembarquem no Rio da Prata . Isso, se antes, os milhões de jovens desempregados – a melhor parcela de um povo maravilhoso, como é o da Espanha – não resolvam destituir suas elites políticas, corruptas, incompetentes e opressoras, e seu rei tão ocioso quanto descartável.
E, ao final, vale lembrar a viagem histórica que Eva Perón fez à Europa, no auge de sua popularidade. Em Madri, diante da miséria em que se encontrava o povo, ofereceu a Franco, em nome do povo argentino, alguns navios cheios de trigo. O general respondeu que não era necessário, que os celeiros espanhóis estavam cheios de farinha. E Evita replicou, de pronto: ¿entonces, por qué no hacen pan?

Santayana, Cristina Kirchner e Evita. Pobre Urubóloga | Conversa Afiada

20/04/2012

País de quinta

Filed under: Argentina,Espanha,Guerra do Petróleo,Império Colonial — Gilmar Crestani @ 8:29 am
1. Toda la riqueza del país en sus distintas formas y sea cual fuere su titularidad está subordinada al interés general.

2. Se reconoce la iniciativa pública en la actividad económica. Mediante ley se podrá reservar al sector público recursos o servicios esenciales, especialmente en caso de monopolio y asimismo acordar la intervención de empresas cuando así lo exigiere el interés general.

(Del Artículo 128 de la Constitución Española de 1978.)

Mariano Rajoy, líder del gobierno conservador de España, señaló que “creo que lo que se ha hecho es una injusticia”.

Imagen: EFE

ECONOMIA › MARIANO RAJOY, CUANDO CRITICABA AL GOBIERNO DE ZAPATERO AL OPONERSE A LA PERDIDA DEL CONTROL DE REPSOL A MANOS DE LA PETROLERA LUKOIL

“Un país que no maneja su energía es un país de quinta”

El presidente del gobierno de España criticó la expropiación de las acciones de YPF en manos de Repsol afirmando que no es justo ni bueno. Sin embargo, cuando era opositor consideraba que un país es “de quinta división” si no puede manejar “nuestra energía”.

Por Cristian Carrillo

“Nuestro petróleo, nuestro gas y nuestra energía no se pueden poner en manos de una empresa rusa, porque eso nos convertiría en un país de quinta división.” Si no fuese porque hace referencia a una compañía rusa y no española, la frase podría adjudicarse hoy a cualquier funcionario argentino. Sin embargo, la definición corresponde al actual presidente del gobierno de España, Mariano Rajoy, cuando en 2008, en su rol de opositor al gobierno de José Luis Zapatero, criticó una avanzada privatizadora sobre Repsol. Con la misma vehemencia, pero con otro discurso, Rajoy criticó ayer la expropiación argentina del control de YPF: “Lo que se ha hecho no es justo ni bueno, y es mucho peor que para España para Argentina”. El canciller español, José Manuel García-Margallo, sostuvo que su país junto con los Estados Unidos van a “explorar todas las vías posibles” para encontrar una solución a la expropiación. Lo único que se supo es que la secretaria de Estado norteamericana, Hillary Clinton, se limitó a tomar nota del pedido de apoyo español.

El video, grabado en un acto electoral –que comenzó a recircular ayer–, muestra a un Rajoy de camisa celeste, saco marrón, sin corbata y una posición que dista mucho de la actual. No sólo en referencia a las relaciones externas, sino también en su predisposición a aceptar las recetas de ajuste que los organismos de crédito le imponen a España. En 2008, el mandatario ibérico reconocía, entre otras cosas, el hecho estratégico de que un país pueda controlar los recursos energéticos. En la filmación muestra su oposición a la posibilidad de que la empresa rusa Lukoil comprara a Repsol. “No lo vamos a aceptar, que lo tenga claro el señor Rodríguez Zapatero”, advertía Rajoy.

Ayer, durante una rueda de prensa en Bogotá, junto a su par colombiano, Juan Manual Santos, Rajoy consideró que la expropiación sobre el 51 por ciento de las acciones de YPF en poder de Repsol “no es justa ni buena”. “Creo que lo que se ha hecho es una injusticia. No es un tema de España. Creo que las relaciones entre países y personas se basan en la buena voluntad, en la palabra dada, en la libertad, son principios y valores”, señaló Rajoy. Descartó también que la medida pueda ser copiada por otros países de la región, para lo que puso como ejemplo a Colombia; “Es un país serio, que cumple sus compromisos, con una seguridad jurídica asegurada”. “Aquí no expropiamos”, había dicho Santos horas antes de la conferencia, buscando congraciarse con Rajoy, a la espera de nuevos anuncios de inversión para su país.

A pesar de sus reiteradas quejas, Rajoy no adelantó cuáles podrían ser las represalias contra la Argentina, a pesar de que el titular de Repsol, Antonio Brufau, pidió al gobierno español que fuerce al gobierno argentino a “volver al camino correcto”. El canciller español se reunió con Hillary Clinton para pedir respaldo de Estados Unidos. “Vamos a explorar todas las vías en las que podamos colaborar juntos para restablecer la legalidad internacional”, explicó García-Margallo. “Ha pedido que le transmitamos qué es lo que esperamos de Estados Unidos, que es lo que se hace entre buenos aliados y buenos amigos como son Estados Unidos y España, y se comprometió a estudiar las propuestas”, agregó el diplomático, quien sostuvo que “Washington estaba muy preocupado”. Más tarde, voceros de la administración Obama detallaron que Hillary se limitó a tomar nota del pedido.

La solicitud se anticipa a una futura presentación ante el tribunal de diferendos internacional (Ciadi) del Banco Mundial (ver aparte), para el cual esperan el acompañamiento del lobby estadounidense. “Vamos a intentar analizar en qué podemos trabajar en el Banco Mundial, el Fondo Monetario Internacional, en el G-20, en el Club de París. En cualquier otra institución en la que se puede ejercer una acción para intentar que el gobierno de Argentina rectifique la posición sobre Repsol”, se explayó el canciller español, quien calificó de “tibia” la primera reacción del gobierno de Barack Obama sobre el tema.

Por lo pronto, España recibió apoyo de la Eurozona. La vicepresidenta de la Comisión Europea, Viviane Reding, advirtió que “cuando alguien ataca a España, ataca al conjunto de la Unión Europea”. “Se tiene que llegar a un acuerdo entre los dos países y se tiene que implementar el derecho comercial. Uno no se puede llevar la propiedad de otro sin que haya un reemplazo o sustitución de dicha propiedad”, señaló Reding. Francia se sumó en el reclamo, a través del ministro de Asuntos Exteriores, el conservado Alain Juppé, quien afirmó que la Argentina debe ofrecer una “indemnización justa y previa” a Repsol por la expropiación.

Página/12 :: Economía :: “Un país que no maneja su energía es un país de quinta”

A nova colonização europeia

Filed under: América Latina,Eurozona,Império Colonial — Gilmar Crestani @ 8:22 am

A nova colonização se dá com o consentimento de grupos nacionais que se beneficiam com os serviços prestados. Antonio Britto, quando vendeu a CRT para o consórcio formado pela Telefônica e RBS, garantiu espaço e voz nos veículos da RBS. Quando foi saído do Piratini, foi se desintoxicar na Espanha. O prof. Cardoso não fez diferente. Com a privatização do Brasil, enriqueceu sua família. Filhos, filhas e genros viraram milionários de uma hora para outra. Até a famiglia do ator da Bolinha de Papel, José Serra, tirou o pé da lama e fez seu pé de meia. Portanto, o colonialismo externo só se dá bem internamente porque primeiro vende-se a ideia de que ser dependente é legal, é bom  (Teoria da Dependência)…

El CAAC se acerca a América Latina

Una muestra reúne a 16 artistas que analizan distintos tipos de colonialismos

Margot Molina Sevilla 19 ABR 2012 – 20:28 CET

El artista uruguayo Joaquín Torres García (Montevideo, 1874-1949) le dio la vuelta al mapa de América del Sur en 1936 para establecer otro orden mundial y fundó Escuela del Sur. "No debe haber norte para nosotros, sino por oposición a nuestro sur. Por eso, ahora ponemos el mapa al revés y, entonces, ya tenemos justa idea de nuestra posición y no como quieren en el resto del mundo”, escribió el artista en su libro Universalismo constructivo. Contribución a la unificación del arte y la cultura de América (1944). Torres García, figura imprescindible en las vanguardias españolas —se instaló en Cataluña a los 17 años—, es el germen de la exposición La idea de América Latina, que se inauguró el jueves en el Centro Andaluz de Arte Contemporáneo (CAAC) de Sevilla.

La muestra, comisariada por Berta Sichel y el director del centro Juan Antonio Álvarez Reyes, incluye obras de 14 artistas latinoamericanos y dos andaluces —Chema Cobo y Federico Guzmán— en torno a la cartografía como elemento identificador de dos periodos muy concretos de América del Sur, sobre todo de las dos grandes colonizaciones que ha sufrido. "La idea de una comunidad geográfica ha estado muy presente desde la independencia de los estados de América Latina”, apunta Álvarez Reyes.

"El título, La idea de América Latina, está tomado de un libro de Walter D. Mignolo y se concibe en el momento en el que las élites latinoamericanas adoptan a Francia como modelo y dejan de lado lo hispanoamericano”, comenta el director del CAAC.

El centro recibe donaciones de Ignacio Tovar y Pepe Espaliú

Además del dibujo de Torres García como referencia, la exposición —abierta hasta el 24 de junio— reúne obras de dos generaciones: los primeros que usaron las técnicas audiovisuales en los 70 y los que nacieron a mediados de esa misma década. "Partimos de la idea del mapa, pero también del viaje como hace la argentina Adriana Bustos (Bahía Blanca, 1975) en su proyecto Antropología de la mula, en el que se centra en las personas que transportan droga en su cuerpo”, explica Sichel.

La pieza más reciente de la muestra está fechada este año y es la instalación Nuevos mercados (Telefónica /Colonisar), de Minerva Cuevas (México, 1975). Su obra, en la que manipula el logo de Telefónica, habla de las "nuevas colonizaciones europeas, que son económicas y se hacen a través de grandes empresas”, puntualiza el comisario.

"Hemos rescatado vídeos históricos como Mapas elementales, los tres primeros vídeos de Anna Bella Geiger (Brasil, 1933) de 1976 y en los que se la puede ver dibujando una mulata con el cuerpo de América Latina, un amuleto y una muleta”, comenta Sichel.

La muestra incluye, entre otros, una video-instalación de 1977 del chileno Juan Downey con 14 vídeos dentro del contorno del mapa de América y seis fotografías de la performance de Marta Minujín (Argentina, 1943) El pago de la deuda externa argentina en maíz, "el oro latinoamericano” (1985), en la que la artista salda la deuda de su país con Estados Unidos entregándole a Andy Wharhol mil mazorcas de maíz.

Mientras que el sevillano Federico Guzmán (1964) recurre a lo prehispánico en su instalación La pinta, en la que reproduce plantas de ayahuasca y chacruna, con cuya mezcla los indígenas preparan "una medicina sagrada para el alma y los dolores físicos”, dice el artista. "Viví tres años en Colombia y allí me interesé por la historia social de las plantas que, según los chamanes, se comunican con ellos. Así que ahora que se ha demostrado que el modelo mecanicista del mundo no funciona, tenemos que volver a la idea de un universo orgánico y al renacimiento del animismo”, comenta Guzmán.

El CAAC presentó también ayer dos obras donadas por el artista sevillano Ignacio Tovar y el depósito de la pieza Four provisional suicides, de Pepe Espaliú.

El CAAC se acerca a América Latina | Andalucía | EL PAÍS

La conciencia de Repsol

Filed under: Guerra do Petróleo,Império Colonial,REPSOL — Gilmar Crestani @ 8:16 am

As informações existem. E até um espanhol pode ter. Mas é mais fácil ver as vozes colonialistas da mídia nacional dando voz a outros colonialistas, do que levar a verdade ao público. No Brasil, os maiores, não os melhores, grupos de mídia gritaram contra a Argentina e a nacionalização da YPF. Nem poderia ser diferente, grupos mafiomidiáticos como a RBS, Estadão, Folha de São Paulo, Globo, Veja/Civita, estão a$$oCIAdos ao Instituto Millenium com um único objetivo, lutar contra os interesses nacionais e a favor de quem lhe paga mais.

Por: Autor invitado | 20 de abril de 2012

Esta entrada ha sido escrita por JAVIER PÉREZ (@javipe_ciecode, Director del Centro de Investigaciones y Estudios sobre Comercio y Desarrollo CIECODE) y GONZALO FANJUL (@GonzaloFanjul, investigador asociado a este centro).

Repsol2

Al paso que vamos, el Gobierno acabará la semana dirigiendo las carabelas contra Argentina a propósito del tórrido asunto de la nacionalización de YPF. No seremos nosotros los que justifiquemos una operación en la que los intereses del pueblo argentino saldrán bastante menos beneficiados que la camarilla política y económica que rodea a Cristina Fernández. Pero de ahí a vender esto como un ataque a las esencias de la Patria española existe un trecho largo. La distribución accionarial de Repsol muestra que un 51,5% de la compañía está directamente en manos extranjeras (Pemex 9,5% e “Institucional extranjero” 42%) y sólo el 10,8% está en manos de accionistas minoritarios. Y si uno es de donde tributa, Repsol solo paga impuestos en España por el 25% de los beneficios obtenidos en todo el mundo (a un tipo impositivo efectivo del 26,8%).

Pero lo verdaderamente sorprendente es el modo en que un ejército de juglares pone a este gigante corporativo como ejemplo de compañía al servicio del interés general. Desde el punto de vista del desarrollo y la expansión de las empresas multinacionales en el siglo XXI, Repsol constituye un contradictorio estudio de caso en el que los abusos fiscales, sociales y medioambientales conviven con un intento de ir adaptando su modelo de inversión a estándares éticos más exigentes. Y lo primero todavía pesa más que lo segundo.

Durante los últimos años, Repsol ha suspendido en todos aquellos asuntos en los que la sociedad civil ha decidido investigar. A mediados de la década pasada, la compañía fue acusada de aprovechar la debilidad normativa e institucional de los países en los que actuaba para eludir sus responsabilidades legales en los ámbitos del medioambiente y los derechos de los pueblos indígenas. En el espinoso asunto fiscal, investigaciones recientes que analizan las últimas décadas han mostrado que los contratos de Repsol en América Latina le reportaron “beneficios extraordinarios” (aquellos que los expertos consideran que están por encima de la tasa de retorno razonable para dicha inversión), en perjuicio de los ingresos públicos de los países de inversión (Ecuador, Perú, Bolivia, Argentina y Venezuela). Bien utilizados, estos “ingresos no percibidos” hubieran supuesto la cobertura educativa y sanitaria de millones de ciudadanos latinoamericanos a lo largo de estos años.

La irresponsabilidad del sistema fiscal global –aprobado por políticos y diseñado por lobbies empresariales- permitió que estos fondos se tradujeran en desorbitados retornos privados. Como señala el Observatorio de la RSC, Repsol es la empresa del Ibex 35 con mayor número de sociedades domiciliadas en nichos y paraísos fiscales (45, en concreto). Y solo recientemente la compañía ha comenzado a ofrecer información desagregada por país de sus reservas, inversiones, beneficios o impuestos pagados. La transparencia de este tipo de información constituye el punto de partida de la lucha contra el fraude y la evasión fiscal.

Hasta aquí podríamos estar hablando de cualquier otra gran empresa de gas y petróleo. Pero lo cierto es que en algunos de estos campos Repsol ha respondido a las demandas de la sociedad civil y ha tratado de ir un paso más allá. Junto con una mayor transparencia en sus números, la compañía ha puesto en marcha un plan de relación con comunidades indígenas que podría ofrecer interesantes resultados en poco tiempo. Y lo que es más importante: en estos asuntos, el gigante extractivo está abriendo brecha y asumiendo riesgos en un país en el que la responsabilidad social de las empresas está todavía más cerca de Plácido que de Greenpeace.

Cuando se le pase el sofoco, el Gobierno haría bien en extraer alguna lección de esta situación. En contra de lo que sugiere la retórica oficial, las grandes empresas españolas que operan en América Latina son percibidas con enorme recelo por la ciudadanía. Se repiten los casos de servicios caros y defectuosos, beneficios desorbitados y abusos sociales y medioambientales. Cuando una empresa no se gana el respeto para operar en un país extranjero, disminuye su capacidad para gestionar riesgos y prevenir conflictos, y aumentan los costes de transacción en toda su cadena de valor.

El tiempo en el que los Estados latinoamericanos estaban obligados a aceptar cualquier inversión a cualquier precio parece estar esfumándose rápidamente. Si las instituciones públicas de nuestro país quieren expandir las oportunidades empresariales a través de proyectos como la Marca España, tendrán que estimular modelos que garanticen la “licencia social” y ofrezcan un valor añadido. Este es el camino que ha elegido Canadá, por ejemplo, a través de iniciativas como Building the Canadian Advantage. Y es el camino que podría elegir el Gobierno español.

Sobre el autor

Gonzalo Fanjul

Gonzalo Fanjul lleva más de veinte años dedicado al activismo contra la pobreza desde España, Perú y Estados Unidos. Colabora como investigador con diferentes think tanks, universidades y ONG, lo que nos va a permitir contar con las aportaciones y la complicidad de un buen puñado de expertos repartidos por todo el mundo. @3500M está coeditado con Lucila Rodríguez-Alarcón.

 

La conciencia de Repsol >> 3500 Millones >> Blogs EL PAÍS

19/04/2012

Quem rompe os contratos?

Filed under: Argentina,Guerra do Petróleo,Império Colonial,REPSOL,Segurança Jurídica — Gilmar Crestani @ 10:42 pm

Os defensores do mercado usam um argumento recorrente toda vez que um Estado nacional rompe relações com empresas privadas, seja por que motivo for. O alerta é de que contratos estão sendo rompidos, o que gera insegurança jurídica e fuga de investidores. Jamais se ouve desses arautos a defesa do Estado, mesmo que este tenha sido lesado nos ditos contratos que tanto prezam. A culpa é sempre dos governos, nacionalistas e jurássicos, que não sabem gerir negócios com a eficiência privada.

A cantilena ressurge agora com a decisão da presidente Cristina Kirchner de expropriar as ações da espanhola Repsol na YPF, petroleira argentina criada nos anos 1920, em torno de uma idéia de soberania nacional sobre um produto estratégico, e vendida nos anos 1990, durante a fúria neoliberal, personificada na Argentina pelo ex-presidente Menem, que iniciou o processo que levaria o país vizinho a uma das piores recessões da história e a uma crise institucional sem precedentes num regime democrático.

Sem entrar no processo de privatização em si, já motivo de questionamentos, a Repsol teria como compromisso, ao assumir o controle da empresa, ampliar a exploração e produção de petróleo e gás no país. Mas o que se viu, foi o movimento inverso. A Repsol reduziu a produção e duplicou suas receitas no último exercício, privilegiando a maximização de lucros no curto prazo e as remessas ao exterior.

De 1999 a 2011, o lucro líquido da Repsol-YPF foi de 16,45 bilhões de dólares, e a empresa distribuiu dividendos de 13,24 bilhões de dólares. Em 2011, a YPF representou cerca de 35% do Ebitda (lucro antes de impostos e amortizações) consolidado da Repsol e pagou cerca de 750 milhões de dólares em dividendos. Ou seja, enquanto a empresa extraía o máximo de resultados, investia o mínimo na expansão da atividade, essencial para a Argentina e sua população.

A Repsol-YPF reduziu em 30% a 35% sua produção de petróleo nos últimos anos e em mais de 40% a de gás, o que obrigou a Argentina a aumentar em mais de 9 bilhões de dólares as importações de hidrocarbonetos. Os números do governo argentino indicam que, entre 2002 e 2011, a produção de petróleo no país recuou de 43,9 milhões de metros cúbicos para 33 milhões de metros cúbicos(dos quais 35% são produzidos pela Repsol-YPF).

Antes do anúncio da expropriação, províncias petrolíferas argentinas já vinham retirando concessões de exploração da Repsol por falta de investimento. Um recente documento de dez províncias argentinas produtoras de hidrocarbonetos indicou quedas de até 18% na produção de petróleo e gás no país nos últimos dez anos.

Como observou Cristina Kirchner ao anunciar a expropriação, se “prosseguisse a política de esvaziamento, de falta de produção e de exploração, nos tornaríamos um país inviável, por políticas empresariais e não por falta de recursos, já que somos o terceiro país no mundo, depois da China e dos EUA, em reservas de gás”.

A falta de investimento da Repsol levou a Argentina a importar ano passado, pela primeira vez em 17 anos, gás e petróleo. O país que sempre foi conhecido pelo excedente de gás, fornecido a países vizinhos, passou a comprar o produto que dispõe em abundância, e cuja produção poderá se multiplicar com a exploração de Vaca Morta, um reservatório extraordinário descoberto na Bacia de Neuquém.

Depois do desastre neoliberal, a Argentina recuperou, diga-se de passagem nos governos Kirchner, o crescimento econômico, que reforçou o contraste entre o declínio da produção de hidrocarbonetos e a expansão do consumo de combustíveis. Entre 2003 e 2010, o consumo de petróleo e gás subiu 38% e 25%, respectivamente, e a produção caiu 12% e 2,3%. A balança comercial do setor petrolífero foi de um superávit de cerca de US$ 2 bilhões em 2010 para um déficit de cerca de US$ 3 bilhões em 2011.

Ao Estado, cabe controlar a produção de seus recursos estratégicos, com vistas ao futuro e ao bem estar de sua população. Isso pode ser feito em parceria com empresas privadas, desde que estas cumpram suas obrigações e tenham compromissos com os países onde operam, o que não parece ter sido o caso da Repsol.

Como observou Cristina Kirchner ao anunciar a expropriação, “não temos problemas com o lucro, mas sim espero que eles sejam reinvestidos no país: tenham a certeza que se acompanharem o país vamos seguir trabalhando lado a lado”.

Mair Pena NetoJornalista carioca. Trabalhou em O Globo, Jornal do Brasil, Agência Estado e Agência Reuters. No JB foi editor de política e repórter especial de economia.

Quem rompe os contratos? | Direto da Redação – 10 anos

17/04/2012

Manual de uso para el declive imperial

Filed under: Cultura,Edward Gibbon,Império Colonial — Gilmar Crestani @ 9:09 am

Com a crise e desemprego, a perda da Repsol para a Argentina, as denúncias de trabalho escravo na Zara, a corrupção na casa real de Iñaki Urdangarin, e, diante disso tudo, o rei cassando elefantes em Botsuana é porque está mais do que na hora de os espanhóis lerem Edward Gibbon…

Aparece una nueva traducción al castellano de ‘Decadencia y caída del imperio romano’, de Edward Gibbon

Se trata de una de las obras fundamentales de la literatura

Jacinto Antón Barcelona 16 ABR 2012 – 20:36 CET1

 

El óleo ‘The course of Empire. Destruction’ (1836), de Thomas Cole.

“La sucesión de cinco siglos impuso los diferentes males de desenfreno militar, despotismo caprichoso y elaborada opresión”. He ahí sintetizado el diagnóstico de Edward Gibbon de la causa de la ruina de Roma, tema que desplegó con genio insuperable y aliento grandioso en los seis tomos de su monumental Decadencia y caída del imperio romano, una de las cimas de la historiografía y la literatura universales y una inmensa aventura intelectual. A nivel popular, una obra que ha influido poderosamente en nuestro imaginario del declive de Roma desde Fabiola a Gladiator, además de, claro, La caída del imperio romano.

Publicada en Inglaterra hace más de doscientos años (de 1776 a 1778) y nunca superada en su apasionante mezcla de erudición y estilo, objeto de controversia por su irónica descripción del primer cristianismo en los famosos capítulos XV y XVI —la Iglesia católica lo puso en el índice de libros prohibidos—, la obra aparece ahora —¡suenen cornus y bocinas, agítense con júbilo los estandartes de las legiones!— en una nueva y cuidadísima traducción de José Sánchez de León Menduiña (Atalanta), en dos voluminosos tomos (el primero ya en la calle, el segundo se publicará en octubre), que permite disfrutar plenamente de una de las joyas del pensamiento occidental.

No son solo la sucesión de las vicisitudes extraordinarias de los romanos y el relato del destino ejemplar de su imperio —narrados con el pulso de un historiador digno heredero de los Dión Casio, Herodiano, Elio Espartiano o Amiano Marcelino (a los que Gibbon leyó)— lo que nos cautiva de la Decadencia…, sino la asombrosa calidad literaria, alabada, entre otros por Borges, adornada además de un carácter moral en el mejor de los sentidos, de exemplum, que hace que la lectura proporcione un placer estético y espiritual, fuente de conocimiento, reflexión y júbilo, cercano a los Ensayos de Montaigne.

Vean unos ejemplos en los retratos que el escritor británico ofrece de algunos emperadores romanos. Augusto: “Una cabeza fría, un corazón insensible y una disposición cobarde le incitaron a los decinueve años a asumir la máscara de hipocresía que nunca después abandonó”. Galieno: “Fue maestro de varias ciencias curiosas pero inútiles, orador preparado y poeta elegante, experto jardinero, excelente cocinero, pero el príncipe más despreciable”. Diocleciano: “Sus cualidades eran útiles más que espléndidas. Su valor siempre correspondió a su deber o a la ocasión, pero no parece que tuviera osadía y espíritu generoso de un héroe que busca el peligro y la fama, desprecia el artificio y desafía audazmente la competencia de sus iguales”. Galerio: “ Fue susceptible a las pasiones más violentas aunque era capaz de una amistad sincera y duradera”. Constantino: “Degenera en un monarca disoluto y cruel, corrompido por la fortuna y encumbrado por la conquista por encima de la necesidad y el fingimiento”. Juliano el Apóstata: “Sostuvo la adversidad con firmeza y la prosperidad con moderación. Trabajaba para aliviar la aflicción y reavivar el espíritu de sus súbitos, y siempre intentaba vincular la autoridad con el mérito y la felicidad con la virtud”. Teodosio (¡fíjense que oportuno!): “Olvidando que el tiempo de un príncipe es propiedad de su pueblo se abandonaba al disfrute de los placeres inocentes pero triviales de una corte lujosa”.

No olvidemos a Marco Aurelio, en el fiel de la balanza del declive: “Su poca severidad constituía al mismo tiempo la parte más amable y la única defectuosa de su carácter”, Y su nefasto vástago Cómodo, el rival del ficticio Máximo Décimo Meridio de Gladiator: “Hasta la plebe más ínfima sentía vergüenza e indignación de ver a su soberano entrar en el anfiteatro como un gladiador y enorgullecerse de una profesión que las leyes y las costumbres de los romanos tenían catalogada con la nota más justa de la infamia”. A Bertrand Russell le fascinaba la descripción de Zenobia, reina de Palmira: “Si era conveniente perdonar, podía calmar su resentimiento, si era necesario castigar, podía imponer silencio a la voz de la piedad”.

La primera parte de la obra abarca hasta el fin del imperio romano de Occidente (476) y la segunda, más irregular, según los estudiosos, hasta la caída de Constantinopla (1453).

“Una obra monumental y didáctica”, subraya el especialista en la antigüedad clásica Carlos García Gual, “que demuestra con creces que la Historia es un género literario”. Gual recuerda que la Decadencia… “es la crónica de un derrumbamiento que ha servido y sirve de ejemplo para el fin de otros imperios, el británico, el estadounidense…”. El estudioso señala el eco de Gibbon en Toynbee y en Robin Lane Fox. Para otra especialista, Isabel Roda, directora del Instituto Catalán de Arqueología Clásica (ICAC), la Decadencia… “es la piedra de toque imprescindible para los estudios romanos; aunque en muchos aspectos científicos ha sido superado, resulta un goce leerlo”.

El novelista Santiago Posteguillo acaba precisamente de terminar de escribir una escena de carrera de cuádrigas de su próximo libro cuando le recabo una opinión de urgencia sobre Gibbon. “Imprescindible. Es el primero que presenta razones de la caída de Roma de manera global y sopesada, y hace accesible al lector común un montón de información procedente de las fuentes clásicas que tan bien conocía”. Posteguillo recalca que hay que reconocerle el valor a su editor Thomas Cadell, que publicó también a Hume y a Adam Smith y al que solo podemos reprochar, apunta, “el pequeño fallo de que se negara a publicar a Jane Austen: por lo visto solo valoraba bien la no ficción”.

Sánchez de León Menduiña es el hombre que ha realizado la hazaña de traducir el millón y medio de palabras de la Decadencia… “Han sido cinco años intensos, he tenido que esperar a jubilarme para acometerla, pero he disfrutado”. El traductor considera que las traducciones de que disponía hasta ahora el lector en español no hacían justicia al estilo de Gibbon. “La publicada por Ediciones Turner en 1984 era una edición facsimilar de la José Mor Fuentes de 1842 en un castellano arcaico, barroco y castizo, que dejaba mucho que desear. Y la de Alba de 2000 es una edición abreviada”. La suya sigue la inglesa de la Biblioteca Everyman de 1993-94 y ha procurado respetar el estilo de Gibbon. “Afortunadamente, su sintáxis nos está muy próxima, por su dominio del latín”. De hecho Gibbon pensó inicialmente escribir esta obra señera de la literatura anglosajona ¡en francés!

No es el más pequeño de los atractivos de Gibbon aludirnos en tantos párrafos: “Era poco probable que los ojos de los contemporáneos descubrieran en la felicidad pública las causas latentes de la decadencia y la corrupción…”.

Manual de uso para el declive imperial | Cultura | EL PAÍS

16/04/2012

“Marca Espanha”

Filed under: Espanha,Império Colonial,Petróleo,REPSOL — Gilmar Crestani @ 9:13 am

 

La "Marca España" es la "Marca Repsol" (y viceversa)

Miguel Romero

Ecologistas en Acción

Los rumores de una nacionalización de la filial argentina de Repsol por parte del gobierno de Cristina Kirchner ha generado reacciones que ayudan a entender el mundo en que vivimos. Sobre las andanzas de Repsol en Argentina y en otros países, no es necesario extenderse ahora: hay libros y artículos bien documentados que pueden encontrarse, por ejemplo, en la web del Observatorio de las Multinacionales en América Latina (OMAL), http://www.omal.info. Sí hay que destacar dos aspectos: el primero, y principal, la constitución de una especie de Troika a los pies de Repsol, integrada por el gobierno del PP, el PSOE (ya se sabe, consensos de Estado ) y la Comisión Europea, amenazando al unísono al gobierno argentino si no se pliega a los intereses de la multinacional, despreciando absolutamente el derecho del Parlamento argentino a legislar lo que considere conveniente sobre una empresa que hace negocios, espléndidos negocios desde hace años, en su territorio.
El segundo, que es en realidad un aspecto concreto del primero, es una clarificación del significado real de la “Marca España”, gran objetivo propagandístico de la política exterior española, que al parecer será presentado en sociedad en los próximos días. La envoltura del asunto, el “relato” dicho en términos de moda, es que toda actividad con un proyección exterior (embajadas, cultura, cooperación al desarrollo,…) tienen que actuar al unísono a favor y bajo el palio común de la “Marca España”. Bueno pues, ahora se confirma que la “Marca España” es la “Marca Repsol” , y mañana será de Telefónica, Endesa, Prisa, Santander o quien lo necesite entre las transnacionales consideradas “españolas”. Recordando a Naomi Klein, hay que responder a esta milonga de las marcas con un claro y fuerte: “¡No logo!”
En los años 50, el presidente Eisenhower nombró secretario de Defensa al presidente de General Motors, entonces la empresa más potente -en la fabricación de armas, entre otros negocios- y símbolo del capitalismo norteamericano. El personaje rechazó cualquier posible conflicto de intereses entre sus nuevas responsabilidades políticas y las empresariales con una frase que se hizo célebre y que cito de memoria: “Lo que es bueno para los EE UU es bueno para General Motors, y viceversa”. Lo fundamental de la frase es el “viceversa”, que indica quien manda.
Ahora el coro de Sáenz de Santamaría, Margallo, Valenciano, el portavoz de la Comisión Europea y el resto de la tropa vienen a decir que: “Lo que es bueno para España es bueno para Repsol…” , y sobre todo, “viceversa”. Hay que rechazar este colonialismo patriotero, sin matiz alguno (¿a cuento de qué viene que Llamazares pida a Repsol que convenza (sic) “a los gobiernos español y argentino que tiene compromisos de rentabilidad, pero también sociales" ) .
Como muy bien dice Ecologistas en Acción en el comunicado que reproducimos a continuación, la nacionalización de YPF sería una buena noticia, cualquiera que sean los motivos del gobierno argentino.
La expropiación de YPF sería una buena noticia
Ecologistas en Acción se muestra favorable a la expropiación el 50’01% de las acciones de YPF por parte del Gobierno argentino a costa del 57’46% que le pertenecen a Repsol. Este es un paso necesario en el avance hacia un mundo post-petrolero más justo.
Ecologistas en Acción considera que es imposible avanzar hacia un mundo post-petrolero mientras el control de los campos y de la actividad petrolera esté en manos de empresas privadas. De este modo, el control público que una empresa como YPF es un paso adelante.
Pero la organización ecologista es plenamente consciente de que las razones por las que el Gobierno argentino se está planteando la nacionalización no son precisamente las ambientales. A pesar de ello, la expropiación sería una buena noticia, ya que un Gobierno en un país con una democracia parlamentaria es más susceptible de avanzar hacia el desmantelamiento de empresas públicas contaminantes gracias a la presión popular, que una corporación privada que solo se rige por la ley de máximo beneficio.
Además la noticia es positiva desde una perspectiva de justicia social. Ecologistas en Acción recuerda que Repsol, una pequeña empresa petrolera entonces, pudo comprar YPF gracias, entre otras cosas, a que el Gobierno de Carlos Ménem puso en venta la otrora empresa pública a precio de saldo y en un proceso plagado de irregularidades. Durante este tiempo, los beneficios de la explotación de los recursos argentinos no se han quedado en Argentina, sino que mayoritariamente han salido fuera de sus fronteras, mientras los impactos de la extracción sí han afectado a la población local. Además, las decisiones sobre temas estratégicos para el país americano, como los energéticos, tampoco se han realizado allí. Por ello, simplemente desde esta perspectiva de justicia social, la nacionalización de YPF es una buena noticia.
Por último, Repsol no es una empresa “española”, sino que es una empresa de sus accionistas. No existe ningún control público sobre sus actividades, ni sus beneficios redundan en la ciudadanía española de forma significativa. Además el 42’00% de las acciones está en manos de fondos de inversión que no tienen su sede en España, a lo que hay que sumar el 9’48% que está en manos de Pemex. Es decir, más de un 50% de la compañía pertenece a personas o entidades radicadas en terceros países.
Para Ecologistas en Acción, la defensa de los intereses de Repsol por parte del Gobierno solo puede ser explicada por una visión colonialista de las relaciones internacionales y por la supeditación de las instituciones públicas a los intereses privados de las empresas, en este caso Repsol.
Fuente: http://www.ecologistasenaccion.org/article22936.html

Rebelion. La "Marca España" es la "Marca Repsol" (y viceversa)

15/04/2012

España, ¿cuál España?

Filed under: Argentina,Espanha,Império Colonial,REPSOL,YPF — Gilmar Crestani @ 8:44 am

Por Atilio A. Boron

El entredicho entre el gobierno argentino y la empresa Repsol YPF ha desencadenado una virulenta reacción de funcionarios del gobierno ultraconservador español. Las declaraciones del ministro de Asuntos Exteriores, José Manuel García-Margallo, de la vicepresidenta del gobierno Soraya Sáenz de Santamaría, y del secretario de Estado de España para la Unión Europea, Iñigo Méndez de Vigo, revelan que a pesar del largo tiempo transcurrido estos funcionarios de la corona todavía no se percataron del resultado de la batalla de Ayacucho, que en 1824 terminó de demoler los restos del imperio español en esta parte del mundo. Tanto su “puesta en escena” –rostros endurecidos de furia, frases altisonantes, dedo índice en ristre de García-Margallo– como el contenido amenazante de sus declaraciones, especialmente la del tal Méndez de Vigo diciendo que la Argentina se convertiría en un “apestado internacional” y sufriría “consecuencias malísimas” en caso de que se afectaran los intereses de Repsol YPF son un oportuno recordatorio de que, lamentablemente, las peores tradiciones del colonialismo español siguen vivas y regurgitan cada vez que sienten que alguna de sus antiguas colonias se aparta del curso de acción fijado por la antigua metrópolis.

La violencia simbólica desatada en estos días se inscribe en el sórdido panorama que presenta la España actual, atribulada por una profunda crisis económica y por el fenomenal retroceso experimentado en materia de derechos ciudadanos y libertades públicas. Hace apenas un par de días que el presidente del gobierno Mariano Rajoy hizo pública su intención de vigilar y maniatar las redes sociales, por lo que toda convocatoria a protestas o manifestaciones políticas de cualquier tipo hecha a través de las mismas será tipificada nada menos que como un delito penal. Todo esto con el afán de impedir que las víctimas del brutal ajuste neoliberal puedan luchar contra la injusticia de un proyecto al que sola y exclusivamente le preocupa salvaguardar los intereses del capital, no el bienestar del pueblo.

El argumento más socorrido por estos enardecidos funcionarios de la corona es que cualquier agresión a Repsol YPF sería un ataque a España y, por ende, a los españoles. No hay que caer en esa trampa. El pleito no es con España o los españoles sino con su burguesía, que explota y desangra a los pueblos tanto fuera como dentro de España, cosa que hoy es evidente hasta para un ciego. Porque España no es esa pandilla de saqueadores profesionales, dignos descendientes de quienes cometieron en nuestras tierras el mayor genocidio de la historia, amparados por la maléfica alianza entre la cruz y la espada. España no son esos especialistas en vaciar empresas y en arrancar pingües ganancias como lo han hecho por toda Latinoamérica y el Caribe bajo la protección de sus padrinos políticos, sean estos Felipe González, José María Aznar o Mariano Rajoy. España no es esa corona nauseabunda y parasitaria, hundida en una ciénaga de escándalos que “la prensa seria” de la península se encarga de disimular. Para nosotros España es la poesía de Miguel Hernández, Rafael Alberti y Federico García Lorca; las pinturas de Pablo Picasso; la música de Manuel de Falla y Pablo Casals; la filosofía de Manuel Sacristán Luzón y de mi inolvidable maestro Adolfo Sánchez Vázquez. España es la extraordinaria labor de los republicanos exiliados en México: Wenceslao Roces, José Gaos y Eugenio Imaz, entre otros, eximios traductores al castellano de El Capital y otros textos de Karl Marx, así como de muchos otros autores del pensamiento clásico. España, por último, es el indoblegable heroísmo de la Pasionaria y los anarquistas y comunistas que lucharon contra la barbarie franquista, de la cual Rajoy, Aznar y el Partido Popular son sus indiscutibles herederos. Estos energúmenos, tardíos sobrevivientes de un conjuro medieval, representan con sus exabruptos de hoy lo peor de España. Son los perros guardianes de los filibusteros de traje y corbata que siembran miseria dentro y fuera de España. La lucha es contra esa España, no contra los españoles ni mucho menos contra la otra España, con la cual nos sentimos hermanados.

Página/12 :: Economía :: España, ¿cuál España?

13/04/2012

A Segunda Guerra Colonial

Filed under: Argentina,Espanha,Império Colonial,REPSOL — Gilmar Crestani @ 9:11 am

ECONOMIA › Nota de tapa

¿ESTASH NERVIOSHO, REPSHOL?

Por Raúl Dellatorre

En medio de una insólita operación de prensa que dio por enviada al Congreso una ley que nunca llegó y de presiones destempladas desde España, CFK y De Vido mantuvieron reuniones con los gobernadores de las provincias petroleras sobre cómo seguirá el avance del Estado en YPF.

ECONOMIA › DEBATE A PUERTAS CERRADAS DE CFK Y LOS GOBERNADORES SOBRE LA EMPRESA Y LA ESTRATEGIA PARA RECUPERAR LA PRODUCCION

El día que YPF quedó en el centro de la escena

En medio de versiones, especulaciones y un clima intencionalmente caldeado, la Presidenta de la Nación se reunió con los titulares de las provincias petroleras para diagramar los próximos pasos de la estrategia en materia energética. Un debate reservado en un mal día para primicias.

Por Raúl Dellatorre

tapanLos gobernadores de provincias petroleras en Casa de Gobierno. Junto a Cristina y De Vido, evaluaron la reversión de áreas y los siguientes pasos.
Imagen: Presidencia.

En el marco de un estricto y bien diagramado hermetismo, y después de un día teñido de especulaciones bursátiles, operaciones políticas, repercusiones externas, declaraciones destempladas y tensión por el destino de YPF, los gobernadores de las provincias hidrocarburíferas mantuvieron anoche una reunión en Casa de Gobierno con la presidenta Cristina Fernández, donde se repasó el reciente proceso de reversión de áreas petroleras y se acordaron los próximos pasos que se darán para buscar una política petrolera que garantice el abastecimiento interno. Tanto en la reunión con la jefa de Gobierno como en una previa de la Ofephi, con autoridades del Ministerio de Planificación, se evaluó el estado en que se encuentra la relación con Repsol YPF y cómo seguirá en el futuro, con la revisión de las concesiones de áreas en el centro del conflicto.

El encuentro de la Organización Federal de Provincias Hidrocarburíferas (Ofephi) comenzó a última hora de la tarde, después de las 18, en el Ministerio de Planificación, con la participación del ministro Julio De Vido y su secretario de Coordinación, Roberto Baratta. Los ministros y secretarios que acompañaban a los gobernadores fueron invitados, amablemente, a retirarse antes de que se iniciara la discusión. A partir de allí, el hermetismo de lo que se trató fue la norma que regiría durante toda la noche.

Si bien se sabe que durante el encuentro “se analizó en profundidad la reversión de las áreas” definida por las provincias ante la falta de inversiones, se manejó en absoluta reserva la estrategia que se seguirá en la próxima etapa. Algunas de las provincias presentes anunciaron que seguirán con la quita de áreas –Santa Cruz y Mendoza, entre ellas–. La estrategia para volver a ponerlas en producción, en cambio, se mantuvo en reserva.

Lo tratado en la posterior reunión de los gobernadores con la Presidenta, de la que también participaron De Vido y Baratta, se mantuvo todavía en un mayor hermetismo. Apenas se dejó trascender lo que “no se habló”. Tal cual transmitió el mandatario jujeño, Eduardo Fellner, “se analizó en profundidad la reversión de las áreas, y no se habló de nada más: no hay ningún proyecto de ley, son todas versiones periodísticas y nada más”.

Fellner se refería así a lo que, desde poco después del mediodía, fue una versión que empezó a circular en el Congreso y fue ocupando espacio en las páginas de Internet de medios argentinos y españoles. Según la misma, el Gobierno había presentado un proyecto para expropiar el 50,01 por ciento del capital de YPF (ver página 5). De inmediato, la supuesta noticia “rebotó” en los diarios españoles, provocando una destemplada reacción del ministro de Industria, amenazando responder a la “hostilidad” contra Repsol (ver página 2).

El clima sobre un supuesto anuncio que sería dado a conocer anoche por la Presidenta había sido creado por los medios periodísticos que alimentaron las expectativas respecto de que ya había una decisión tomada sobre el modo en que el Gobierno buscaría capturar el control de YPF. Lo curioso es que la reacción en la Bolsa de Comercio, desde primera hora, fue un paulatino ascenso del valor de las acciones de la petrolera, cuando en anteriores oportunidades (29 de febrero, la primera vez), ante especulaciones sobre un anuncio del Gobierno en el mismo sentido, el mercado bursátil reaccionó a la baja (caída del 15 por ciento). De todos modos, lo que se observó ayer es un llamativo “serrucho” (subas y bajas) en las acciones a lo largo del día, tanto en Buenos Aires como en Nueva York, que se prestan a sospechar de maniobras de especuladores que sacaron provecho en medio de la confusión que las versiones creaban (ver página 5).

Además de Fellner, participaron de la reunión con Cristina los gobernadores de Chubut, Martín Buzzi; de La Pampa, Oscar Jorge; de Neuquén, Jorge Sapag; de Tierra del Fuego, Fabiana Ríos; de Formosa, Gildo Insfrán; de Salta, Juan Manuel Urtubey, y de Río Negro, Alberto Weretilneck. El gobernador de Mendoza, Francisco Pérez, que había participado del encuentro previo de la Ofephi, se excusó porque partió hacia Ezeiza para abordar un vuelo hacia los países árabes, en visita oficial. Su lugar fue ocupado por el ministro de Infraestructura, Eduardo Baldasso.

La jornada que algunos medios habían declarado como “El Día D” en la política del Gobierno respecto de YPF y que un medio español anticipó que podría ser “el peor día de la historia de Repsol”, terminó en un clima de silencio generalizado. De los que pusieron en circulación la versión, porque no podían explicar el papelón. De las autoridades de Repsol, con Antonio Brufau al frente y presente en el país, porque evitaron involucrarse en explicar las operaciones políticas del día y ni siquiera dieron cuenta de los resultados de la tan reclamada reunión de su “número uno” con De Vido. Y de los gobernadores, la Presidenta y el ministro de Planificación, porque eligieron preservar la estrategia que pondrán en ejecución para seguir avanzando en el objetivo de aumentar la producción y el control del Estado sobre este sector estratégico.

SUBNOTAS

    Economia › “LOS GESTOS DE HOSTILIDAD TRAEN CONSECUENCIAS”, DIJO UN MINISTRO ESPAÑOL

    Amenaza de un país en crisis

    Por Tomás Lukin

    El ministro de Industria hizo una declaración pública para advertir, sin mencionar a YPF ni a la Argentina, que el gobierno español defiende los intereses de sus empresas en el mundo y que cualquier hostilidad se entenderá como una agresión al país.

    Economia › EN UN DIA LLENO DE RUMORES SOBRESALIO LA DIFUSION DE UN SUPUESTO PROYECTO OFICIAL PARA QUEDARSE CON YPF

    Novela de unos papeles sin sello ni firma

    Por Fernando Krakowiak

    Varios medios de comunicación atribuyeron al oficialismo un proyecto de ley de expropiación de YPF. Informaron que el Ejecutivo lo había enviado al Congreso, pese a que no tenía firma, membrete ni sello y finalmente nunca ingresó por la Mesa de Entradas.

    El pais › CIRCULO UN BORRADOR DE EXPROPIACION DE YPF

    El proyecto que no fue

    El Congreso se transformó en una usina de rumores a partir de un texto sin membrete que parte de la oposición le atribuyó al kirchnerismo. El FpV lo desmintió.

Página/12 :: Economía :: El día que YPF quedó en el centro de la escena

El trampolín argentino de Repsol

Filed under: Argentina,Espanha,Império Colonial,REPSOL — Gilmar Crestani @ 9:05 am

Quando o Banco Central Alemão derramou dinheiro nos países periféricos da eurozona, as empresas espanholas vieram para América Latina e por aqui encontraram os três patetas travestidos de camelôs das obras que outros construíram. Fujimori, Menem e FHC venderam o que puderam e o que não puderam, doaram. Hoje, as empresas do tipo Repsol, Zara, Telefônica retiram dinheiro, como faziam no tempo das colônias em que carregavam as caravelas com ouro e prata de Potosi.

El trampolín argentino de Repsol

YPF costó 13.000 millones de euros, llevó a la petrolera española a la cúspide del negocio del crudo y aporta un tercio del beneficio

Santiago Carcar Madrid 12 ABR 2012 – 23:25 CET17

“YPF representa más de la mitad de la energía de la República [Argentina]”. El presidente del grupo argentino Petersen, Enrique Eskenazi, propietario del 25,46% de las acciones de YPF, socio de Repsol desde 2008, resumía así, en una entrevista para este diario realizada el pasado año, la posición y la importancia de la filial petrolera de Repsol en el país sudamericano. La frase ilustra, al menos en parte, la trascendencia de la pelea que se registra en torno a la filial argentina de Repsol. Cuando Eskenazi explicaba qué era YPF (mayo de 2011), la petrolera argentina y por extensión su matriz Repsol todavía mantenían (al menos en apariencia) buenas relaciones con el nuevo Gobierno de Cristina Fernández de Kirchner. Eskenazi había cultivado unas magníficas relaciones con el anterior presidente Néstor Kirchner y nada hacía suponer que su viuda y sucesora electa al frente del Ejecutivo cambiara de actitud.

Para Repsol, que en 1999, bajo la presidencia de Alfonso Cortina, decidió comprar YPF para dejar de ser una pequeña empresa local, sin apenas producción, para jugar en la primera división de la liga petrolera, el cambio de actitud del Gobierno argentino hacia la filial argentina es algo más que un contratiempo. La dura declaración de advertencia del ministro de Industria, José Manuel Soria, al Gobierno de Kirchner es una prueba de que la pugna entre Repsol YPF y el Ejecutivo argentino es algo más que un roce por negocios. Toca fibra y, sin duda, ha pasado a ser cuestión de Estado.

Un repaso a parte de las cifras afectadas por la polémica explica el porqué de la inquietud y de las advertencias tan poco habituales en las relaciones entre Gobiernos amigos. La gran apuesta de Repsol por la internacionalización en 1999, con la compra de YPF, costó a la compañía 13.437 millones de euros, más de dos billones de las antiguas pesetas. Un dineral. Primero compró un 15% y después lanzó una opa. Lo hizo en un momento oportuno, en una coyuntura un tanto agitada en la industria petrolera, con fusiones y adquisiciones por doquier. Las operaciones habían sido impulsadas por los bajos precios que registraba entonces el barril de crudo (15 dólares el barril era la cotización media entonces) y la adquisición de YPF permitió a Repsol pasar en un año a convertirse en la octava productora de crudo del mundo y la decimoquinta compañía energética. Hasta el Financial Times, el Hola de los negocios, premió a Cortina por haber hecho la fusión del año.

Por supuesto, la compra había desatado muchos recelos en Argentina. El sucesor de Cortina (año 2004), Antonio Brufau, tuvo que ponerse rápidamente al día en cuanto a los equilibrios que convenía mantener al otro lado del Atlántico. El grupo Petersen (Eskenazi) fue el elegido en 2008 —con la aprobación del Gobierno argentino, que mantiene derecho de veto en YPF— para argentinizar la gestión de la filial. Eskenazi, ayudado por la matriz, amplió su participación hasta el actual 25,46%, y tomó las riendas del negocio. Aparentemente, se daban todas las condiciones para mantener una posición cómoda en el país. Pero las relaciones entre el grupo Petersen-Eskenazi y el Gobierno de Fernández de Kirchner se han deteriorado mucho y por causas no explicadas.

Para una empresa, tener enfrente a un Gobierno no es solo un inconveniente. Es un escollo prácticamente insalvable. Y Repsol lo sabe. De ahí los reiterados intentos de Brufau por recomponer las relaciones y de ahí la intervención del Gobierno y hasta del jefe del Estado, el rey Juan Carlos. Porque la compañía, a pesar de que ha reducido mucho su participación directa en la filial, se juega mucho en la disputa. YPF supone la mitad de la producción de Repsol (472.000 barriles día); algo menos de la mitad de sus reservas (en torno a los 1.000 millones de barriles de un total de 2.180 millones) y un tercio del beneficio bruto (1.230 millones de euros). Según datos de la petrolera, en el último lustro, el total de las inversiones realizadas por YPF en Argentina ha sido de 11.000 millones de dólares (8.330 milones de euros) y ha triplicado la cifra de dividendos repartidos por la empresa (3.500 millones de dólares).

En el periodo 1999-2011, las inversiones de la filial superaron los 20.000 millones de dólares. Y en 2011, abunda la compañía, se invirtió la cifra récord de 3.266 millones de dólares. Y para que no quede por voluntad, la empresa ha asegurado que este año se superará ampliamente esta cifra. Las cifras tratan de salir al paso de las acusaciones del Gobierno de Kirchner, que atribuye a la falta de inversiones y al incumplimiento de los planes de producción los déficits de hidrocarburos en Argentina que obligan a aumentar las importaciones.

Por supuesto, hay otra versión sobre las dificultades de abastecimiento que padece Argentina. Y esa versión sostiene que ha sido la política económica desarrollada por el Gobierno, con aumentos salariales superiores al 20% y congelación de tarifas y precios de los productos energéticos, la que ha propiciado un desequilibrio creciente desde 2001.

Y tras el telón de las tensiones, el negocio. Repsol YPF anunció hace un año un gran descubrimiento de petróleo y gas no convencional en las provincias de Neuquén y Mendoza (en el área llamada Vaca Muerta), que puede triplicar las reservas del país y asegurar en un futuro no lejano la autosuficiencia energética. Tan importante es el hallazgo que hay quien lo relaciona directamente con las tensiones descritas.

El trampolín argentino de Repsol | Economía | EL PAÍS

29/03/2012

Guerra ao elefante branco

Filed under: Argentina,Império Colonial,Malvinas — Gilmar Crestani @ 7:09 am

 

Las Malvinas son un elefante blanco

En un almuerzo de trabajo con los embajadores de América latina, Jeremy Browne, uno de los vicecancilleres del Reino Unido, usó la metáfora que alude a algo desproporcionadamente costoso.

Por Martín Granovsky

A menos que todos sus funcionarios tengan un manejo de la lengua digno de Winston Churchill pero no su claridad política, la Cancillería británica admitió ayer que la cuestión de las Malvinas es “un elefante blanco”. En la tradición asiática, que el Foreign Office conoce bien, un elefante blanco es algo difícil de mantener y de un costo desproporcionado a las ventajas que suministra.

De acuerdo con diplomáticos de la región consultados por este diario, la expresión fue utilizada por Jeremy Browne, ministro de Estado del Foreign Office, un cargo equivalente al de vicecanciller, en este caso con responsabilidad de varias áreas, una de ellas América latina. Browne, que integra el gobierno del conservador David Cameron, habló durante un almuerzo de trabajo con todos los embajadores latinoamericanos a solo cinco días del 2 de abril, cuando se cumplirán 30 años desde que una maniobra de la dictadura argentina consolidó el poder del Partido Conservador de Margaret Thatcher.

Browne pertenece al Partido Liberal Demócrata, aliado de los conservadores. Miembro del Parlamento por Taunton Deane desde 2005, antes de ser ministro el dirigente fue el responsable de asuntos internacionales y de temas económicos de su partido. Hombre del establishment económico, fue directivo de empresas de comunicaciones y de finanzas. Taunton Deane es parte del condado de Somerset, una de las regiones que en el siglo XI resistió, finalmente sin éxito, la invasión normanda que terminó con la influencia escandinava.

Según el relato, en el almuerzo con los embajadores Browne habló del diferendo de las islas como “el elefante blanco que tenemos sobre la mesa”. No citó el origen tailandés de la tradición, según el cual si el monarca entregaba un elefante blanco a un súbdito era un castigo y no un premio, porque debía mantenerlo y alimentarlo. Lo dijo tras felicitarse de que intensificar las relaciones con América latina fue una decisión de su gobierno. Acompañado del director para las Américas del Foreign Office, Angus Lapsley, Browne pidió creatividad en las relaciones de cooperación entre los Estados de América latina y el Reino Unido, sugirió intensificar el comercio y propuso discutir pautas sobre el cambio climático.

Si un elefante blanco es un animal por el que se paga un costo desproporcionado en mantenimiento, caben dos interpretaciones sobre las palabras de Browne. Una, que la existencia de las Malvinas tal como están, en medio de un conflicto no resuelto de soberanía, produce un costo alto, algo que podría indicar la pérdida de las cotizaciones en Bolsa de las cuatro empresas que están realizando exploración petrolífera en la zona. La otra interpretación es que para América latina apoyar la posición argentina de pedir una negociación que incluya la soberanía sería costoso ante Londres. La segunda lectura podría coincidir con una frase de Browne, que en el almuerzo dijo no entender “esa solidaridad latina”.

Sea cual sea la interpretación de la frase, un elefante blanco es un animal que se nota. Porque es un elefante y porque es blanco.

Hacerlo notar introduce un matiz diferente en la política que el Foreign Office viene desplegando estos días en los que el 2 de abril aparece solamente, y el propio ministro lo dijo ayer en un momento, como “una oportunidad para honrar a todos los muertos por la guerra”.

En su discurso ante los latinoamericanos, Browne defendió el principio de autodeterminación para los isleños y mencionó el próximo plebiscito escocés, que no tiene fecha y se discute en estos días entre Cameron y su colega de Escocia Alex Salmond, nacionalista. Escocia forma parte del Reino Unido por un acta de Unión firmada en 1707. Salmond quiere la independencia y una consulta en 2014, cuando se cumplirán 700 años de la batalla de Bannockburn, cuando Escocia le ganó una batalla a Inglaterra en las guerras por su independencia. Alentados por la riqueza petrolera, los nacionalistas argumentan que Escocia sería un país viable.

Según Browne, el principio de autodeterminación es “universal”. El Estado argentino sostiene, en cambio, que no se aplica a los isleños. Entre otros fundamentos se ampara para sostenerlo en que desde 1965 la Organización de las Naciones Unidas considera la cuestión de las Malvinas como una herencia colonial que debe ser subsanada por el diálogo entre Londres y Buenos Aires.

martin.granovsky@gmail.com

Página/12 :: El país :: Las Malvinas son un elefante blanco

28/03/2012

Las Malvinas son argentinas; los malvados, britânicos…

Filed under: Império Colonial,Malvinas,Nobel da Paz — Gilmar Crestani @ 8:32 am

 

Seis premios Nobel de la Paz piden que Cameron dialogue por Malvinas

Los firmantes de la carta acusan al primer ministro británico de poner en "serio riesgo la paz y la convivencia" de la zona

Alejandro Rebossio Buenos Aires 28 MAR 2012 – 01:06 CET39

Vista de la base militar británica de Mount Pleasant en las Islas Malvinas. / F. TRUEBA (EFE)

Seis ganadores del Nobel de la Paz han difundido hoy una carta que le han enviado al primer ministro británico, David Cameron, para pedirle que acepte las llamadas de la ONU para dialogar con Argentina sobre una solución al conflicto por las islas Malvinas. Los seis firmantes son el clérigo sudafricano Desmond Tutu, la activista norteamericana contra las minas antipersonales Jody Williams, la líder indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, la pacifista norirlandesa Mairead Corrigan, la militante iraní por los derechos humanos Shirin Ebadi y su par argentino Adolfo Pérez Esquivel.

Los seis premios Nobel le imploran a Reino Unido que revise su "posición de no dialogar" y cumpla con las resoluciones de Naciones Unidas respecto del archipiélago vecino del territorio continental argentino, que está habitada por británicos desde 1833. Antes de que el lunes próximo se cumplan 30 años de la Guerra de Malvinas, en las que las fuerzas de Margaret Thatcher derrotaron a las del dictador Leopoldo Galtieri, y después de que el Gobierno de Cristina Fernández de Kirchner elevara recientemente a la ONU una denuncia contra Reino Unido por presunta militarización de las islas, los seis firmantes han advertido: "Queremos recordar que en la actualidad la región latinoamericana y el Caribe constituyen un territorio de paz y de prosperidad, mientras que en el resto del el mundo muchas regiones padecen conflictos bélicos que ponen en serio riesgo la paz mundial. El incumplimiento por parte del Reino Unido de las resoluciones de las Naciones Unidas, la falta de voluntad para dialogar con un país (Argentina) democrático y con vocación de paz plenamente demostrada, y la instalación y mantenimiento de una base militar en este continente (en las islas Malvinas), su constante reforzamiento y la realización de maniobras militares aeronavales, ponen en serio riesgo la paz y la convivencia de esta parte del mundo".

El exarzobispo anglicano de Ciudad del Cabo y los otros cinco ganadores del Nobel destacan así que Argentina ya no es una dictadura militar, aquella que encarceló a Pérez Esquivel y que incumplió el mandato de la ONU de dialogar para resolver el conflicto de Malvinas. Por el contrario, los seis comparten el temor del Gobierno de Fernández de que Cameron militarice el Atlántico Sur.

Una resolución de la Asamblea General de Naciones Unidas expresó en 1965, en pleno proceso de descolonización, que Argentina y Reino Unido debían buscar una "solución pacífica al problema", aunque "teniendo en cuenta los intereses de la población de las Malvinas". El Gobierno de Cameron se escuda en el derecho a la autodeterminación para negarse a negociar. En 1973, la Asamblea General volvió a referirse al conflicto y destacó los "continuos esfuerzos realizados por el Gobierno argentino". Claro que en 1982 la dictadura militar de Argentina invadió las islas por la fuerza en una aventura que duró dos meses y costó 1.000 vidas. Desde aquel año la Asamblea General y el Comité de Descolonización de la ONU reclaman a las partes un diálogo que acabe con las diferencias.

Los premios Nobel recuerdan en su carta todos esos antecedentes en Naciones Unidas y además citan la larga lista de organizaciones que reclaman lo mismo: la Organización de Estados Americanos (OEA), donde participa EE UU; Mercosur, la Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI), la Unión Suramericana de Naciones (Unasur), el Sistema de Integración Centroamericana (SICA), la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA), la nueva Comunidad de Estados Latinoamericanos y del Caribe (CELAC), las Cumbres Iberoamericanas, en las que toma parte España; las cumbres de Sudamérica con África y los países árabes y el Grupo de los 77 y China. Muchas voces que esperan que la posición británica cambie después de 179 años.

Seis premios Nobel de la Paz piden que Cameron dialogue por Malvinas | Internacional | EL PAÍS

24/03/2012

Fujimori vive: a fragata da discórdia

Filed under: Fujimori,Império Colonial,Perú — Gilmar Crestani @ 11:36 am

 

La fragata de la discordia

Por la negativa a recibir la fragata, la oposición de derecha, encabezada por el fujimorismo, ha pedido la cabeza del canciller Rafael Roncagliolo, al que acusa de “haber afectado seriamente las buenas relaciones con el Reino Unido”.

Por Carlos Noriega

Desde Lima

La fragata HMS Montrose no consiguió permiso para anclar en El Callao.

La cancelación del permiso a la fragata británica HMS Montrose para que acodere en el puerto de El Callao, contiguo a Lima, ha desatado una tormenta política en el Perú. La oposición de derecha, encabezada por el fujimorismo, ha pedido la cabeza del canciller Rafael Roncagliolo, al que acusa de “haber afectado seriamente las buenas relaciones con el Reino Unido”. El jueves, el fujimorismo presentó en el Congreso una moción para interpelar al canciller por haber cancelado la visita de la fragata británica. La bancada de la derechista Alianza por el Gran Cambio se ha sumado al pedido. La embajada británica en Lima emitió el jueves una nota en la que calificó como “un gesto poco amistoso” la decisión del gobierno peruano de suspender la visita de su fragata de guerra, y el canciller Roncagliolo convocó al embajador británico, James Daunis, para tratar la controversia surgida entre ambos países.

La Cancillería peruana anunció el lunes 19 la cancelación del permiso a la fragata Montrose para que se reabastezca en el puerto de El Callao, luego de haber realizado labores de patrullaje en las islas Malvinas, señalando que la medida se tomaba por “solidaridad latinoamericana” y apoyo a la posición de Argentina en defensa de su soberanía sobre las Malvinas. Una decisión que se ajustaba estrictamente a la posición histórica del Perú de apoyo a la Argentina en este tema. Pero la reacción del fujimorismo, y otros sectores de la derecha, fue inmediata. En el Congreso acusaron al Ejecutivo de haber vulnerado al Parlamento y pasado por encima de su autoridad al anular un permiso otorgado por el Legislativo sin consultar antes al Congreso. Los errores que ha cometido el gobierno en el manejo de este tema avivaron las críticas al canciller.

El Congreso aprobó el ingreso de la HMS Montrose al puerto de El Callao a pedido del propio Ejecutivo. Ahí comenzó el problema. El lunes 19 vino la rectificación de la Cancillería, que anuló todo y suspendió la visita del buque de guerra británico. De esta manera, el gobierno corregía el error inicial de haber aprobado la visita de la fragata británica, pero lo hizo sin consultar al Congreso –que ya le había dado luz verde a la visita–, que se sintió agredido en su autonomía. Entonces le llovieron las críticas al gobierno. Los ataques tuvieron como blanco al canciller Roncagliolo, que ha sido acusado de falta de capacidad e improvisación en el manejo de este asunto. En las críticas se juntaron quienes, desde la derecha más extrema, como el fujimorismo, le corren a todo lo que sea integración latinoamericana, y aquellos que respaldando la posición histórica del país de apoyo a la Argentina en su reclamo de soberanía sobre las Malvinas cuestionan la forma como la Cancillería ha manejado este tema, aprobando primero la visita del buque británico para rectificar luego y suspender esa visita.

Una dura nota diplomática de la embajada británica, hecha pública por la propia embajada el jueves, encrespó más el ambiente político interno. “El gobierno británico está decepcionado por esta cancelación y por la manera en la que esta fue manejada. Esto ha sido percibido por el pueblo en el Reino Unido como un acto poco amistoso”, dice la nota diplomática que, en una afirmación que parece deslizar una amenaza, recuerda que el Reino Unido es el segundo mayor inversionista extranjero en el Perú.

Poco después de conocida la nota de la embajada británica, el jueves en la noche el fujimorismo presentó la moción de censura al canciller Roncagliolo. El congresista oficialista Fredy Otárola, vocero de su bancada, calificó la nota diplomática de la embajada del Reino Unido como “descortés, prepotente y con tufillo colonialista”, y calificó como “una vergüenza” que la oposición haya utilizado esa nota diplomática para argumentar a favor de la interpelación al canciller. Sin embargo, otras voces del gobierno fueron menos claras en este tema. El ministro de Defensa, Alberto Otárola, dijo que la visita de la fragata HMS Montrose no había sido suspendida sino solamente postergada, contradiciendo de esta manera al propio canciller.

El fujimorismo ha aprovechado la ocasión para lanzarse contra la integración latinoamericana y, específicamente, contra Unasur. En ese empeño, el ex canciller fujimorista Francisco Tudela cayó en el absurdo de decir que el apoyo a la Argentina en el tema Malvinas era “caer en el bloque chavista” porque, a su criterio, Hugo Chávez, fantasma que atormenta a la derecha peruana, controla Unasur.

En cambio Roncagliolo recibió el apoyo de varios ex cancilleres peruanos.

Página/12 :: El mundo :: La fragata de la discordia

20/03/2012

Com o Perú pelas costas

Filed under: Império Colonial,Inglaterra,Malvinas,UNASUR — Gilmar Crestani @ 11:39 am

 

Perú no recibirá a una fragata británica

Se anunció que la fragata HMS Montrose, proveniente de Malvinas, repostaría en el Puerto del Callao. Pero el gobierno peruano a último momento honró el reciente apoyo de la Unasur al reclamo argentino.

Una vez más, la construcción regional sudamericana demostró su fuerza: a pesar de lo anunciado, el gobierno peruano decidió a último momento honrar el apoyo de Unasur al reclamo argentino por la soberanía de las islas Malvinas y el Atlántico Sur y rechazó que una fragata de guerra británica, que venía de cumplir servicio en el archipiélago, repostara en el Puerto del Callao, tal como se había anunciado en un principio. El ministro de Relaciones Exteriores de Perú, Rafael Roncagliolo, confirmó ayer por la tarde que debido a “los compromisos de solidaridad latinoamericana” finalmente “ha quedado sin efecto” el proyecto de que el HMS Montrose, de la Armada Real, hiciera tierra durante cuatro días de la semana que viene en ese país. La Montrose es la nave que, según se informó, será reemplazada en las islas por el HMS Dauntless, uno de los destructores más modernos y con mayor poder de fuego de la flota inglesa.

“Esta decisión ha sido adoptada en el espíritu de los compromisos de solidaridad latinoamericana asumidos en el marco de Unasur respecto de los legítimos derechos de la República Argentina en la disputa de soberanía sobre las islas Malvinas, Georgias del Sur y Sandwich del Sur y los espacios marítimos circundantes”, explicó la contramarcha el canciller peruano. La decisión viró en pocas horas: por la mañana había trascendido que el gobierno peruano autorizaría que la nave HMS Montrose repostara en el Puerto del Callao, el más importante de Perú, cercano a la capital Lima, desde el próximo jueves hasta el lunes siguiente.

Según estaba estipulado, la nave y sus 183 tripulantes, provenientes de las islas Malvinas, adonde estuvieron apostados desde octubre del año pasado, serían huéspedes de la Marina del Perú “de acuerdo al Programa de Actividades Operacionales de las Fuerzas Armadas del Perú con Fuerzas Armadas Extranjeras”. Así constaba en el proyecto de ley que envió el Ejecutivo peruano a la Comisión de Defensa del Congreso para que se aprobara “el ingreso de unidades navales y personal militar extranjero al territorio nacional” con la finalidad de permitir la visita protocolar de la Montrose.

La fragata clase 23 Montrose, equipada con un sistema de lanzamiento vertical de misiles Sea Wolf, torpedos antisubmarinos y un helicóptero Lynx, patrulló el Atlántico Sur desde noviembre de 2011. Según informaron desde Londres, será reemplazada en esta tarea por el destructor clase 45 HMS Dauntless, uno de los más importantes y modernos de la Armada Real. Medios ingleses también reportaron la presencia en la zona de un submarino nuclear aunque esta información no fue confirmada ni desmentida por el gobierno británico, de acuerdo con sus protocolos de seguridad.

Se presume que el acuerdo con Londres se había forjado el viernes pasado, cuando el presidente Ollanta Humala recibió al número dos del Foreign Office, Jeremy Browne. A partir del bloqueo regional a naves con la bandera ilegal de las Malvinas y de otras que se dirigieran al archipiélago con finalidades militares o de extracción de hidrocarburos, para Gran Bretaña resulta tan importante encontrar un puerto de apoyo logístico para sus naves como una grieta en posición continental de apoyo al reclamo argentino. En esta ocasión la estrategia británica volvió a concluir en un fracaso ante la diplomacia latinoamericana.

En febrero, Humala le había enviado a Cristina Fernández de Kirchner una carta en la que manifestaba su respaldo al gobierno argentino respecto de su reclamo de soberanía de las islas Malvinas. El sábado pasado, también, los cancilleres de los doce países que conforman la Unasur, incluyendo, claro está, al peruano, firmaron un documento en Asunción del Paraguay en el que respaldan una vez más la posición argentina respecto al diferendo por el Atlántico Sur. El texto califica como una “anacrónica situación colonial en suelo americano” la presencia militar británica en la región y repudia “la negativa del Reino Unido a reanudar negociaciones” al respecto, a la vez que recuerda que las maniobras militares y de explotación hidrocarburífera realizadas de forma unilateral por la potencia ocupante “vulneran resoluciones de la ONU.”

Una vez conocida la noticia de que Perú cerró sus puertos a la nave de guerra británica, el presidente de la comisión de Relaciones Exteriores del Senado, Daniel Filmus (Frente para la Victoria), celebró la determinación y aseguró que “la actitud de Perú es una señal del fortalecimiento de la región en la defensa de intereses comunes, y va en línea con el endurecimiento de la política exterior de la Argentina hacia la usurpación de las islas Malvinas”. En tanto, el diputado radical Julio Martínez afirmó que “todavía la herida por Malvinas no ha sanado y esta presencia militar tan cerca de nuestro país es otra ostentación de fuerza y provocación que hace el Reino Unido”.

Página/12 :: El país :: Perú no recibirá a una fragata británica

02/03/2012

Cartas nuevas en el tablero de Malvinas

Filed under: Argentina,Império Colonial,Malvinas,Martín Granovsky — Gilmar Crestani @ 7:24 am

CFK dijo que el tema Malvinas “no es de derecha o izquierda, sino de todos los argentinos”. E, acrescento, de todos os sul-americanos que lutam contra o imperialismo colonial.

Imagen: Joaquín Salguero

EL PAIS › EL GOBIERNO PROPONDRA QUE AEROLINEAS VUELE DESDE BUENOS AIRES A LAS ISLAS TRES VECES POR SEMANA

Cartas nuevas en el tablero de Malvinas

La Presidenta dedicó el tramo final de su discurso a Malvinas. Anunció que buscará renegociar los vuelos y que irá en persona a la reunión anual del Comité de Descolonización en junio próximo. Qué significa la nueva movida diplomática.

Por Martín Granovsky

Decidida a tomar Malvinas como uno de los ejes de su segundo gobierno, la presidenta Cristina Fernández de Kirchner anunció en su discurso una movida diplomática y una jugada que dará énfasis a la estrategia que viene desplegando. La movida diplomática es el anuncio de que quiere negociar con Londres tres vuelos semanales a las islas, desde Buenos Aires y por Aerolíneas. El énfasis es que ella en persona, y no sólo el canciller como ocurre habitualmente, es quien viajará a la reunión anual del Comité de Descolonización de la Organización de las Naciones Unidas.

La movida diplomática tendrá un efecto concreto y varios pasos posibles. Por lo pronto, sacudirá un tablero que en los aspectos bilaterales estuvo quieto en los últimos cuatro años, por la negativa de Londres a negociar la soberanía y por la falta incluso de representante de la Argentina en el Reino Unido. La nueva embajadora, Alicia Castro, será instruida para renegociar el convenio firmado por el Estado argentino en 1999, sobre vuelos a las islas.

El acuerdo autorizó entonces dos vuelos diarios de Lan Chile, la empresa privada chilena. Fue uno de los resultados de la visita de Carlos Menem al Reino Unido, en 1998, la primera tras la normalización de relaciones diplomáticas entre los dos países luego de la guerra.

Otro mundo. Por un lado, Aerolíneas era una empresa privada luego de su desnacionalización por parte del propio Menem. Por otro lado, la postura del canciller Guido Di Tella consistía en desarrollar acuerdos en pesca y petróleo con el Reino Unido poniendo mientras tanto bajo un paraguas la cuestión de la soberanía. La tesis del paraguas tenía un implícito: cualquier medida que se avanzara en conjunto no significa para un Estado la aceptación de títulos de soberanía del otro. Para el tándem Menem-Di Tella, según lo argumentaban en esos años tanto el presidente como su canciller, la soberanía estaría más cercana si la Argentina firmaba como parte en cuestiones de exploración y explotación de recursos. Al mismo tiempo estaba en marcha la política que fue conocida como de seducción de los isleños.

En rigor, hasta el 2 de abril de 1982, cuando las Fuerzas Armadas decidieron cambiar la tradición de reclamo pacífico por el desembarco militar, los gobiernos argentinos se habían mostrado cooperativos con los habitantes de Malvinas. Como antes de la guerra se trataba de una colonia de residentes modestos y el presupuesto de la Corona era bajo, recurrían al continente para internarse de urgencia, para enviar correspondencia o para aprovechar la habilidad con el inglés y las clavijas de las operadoras internacionales de ENTel.

El tema de los isleños y su derecho a mantener la forma de vida nunca estuvo en discusión. El debate tradicional es si diplomáticamente valen sus deseos o no. Si valen, son parte en una eventual negociación, así sea como quien veta por una bolilla negra en última instancia. Si los deseos no tienen traducción diplomática, quedan los intereses, que hoy son tutelados por Londres y que la Constitución argentina promete tutelar cuando cambie la soberanía. Para la Argentina los isleños no son un sujeto en condiciones de negociar o plantear exigencias de manera directa. Para el Reino Unido tampoco, pero igual que en Gibraltar utiliza a menudo el argumento de que los isleños tienen derecho a la autodeterminación. Está claro que si el Foreign Office lo dice es porque los isleños parecen determinados a seguir siendo parte de la Corona británica.

El Derecho Internacional marca que una victoria bélica no da derechos de posesión, o sea que no puede validar lo inválido, de modo que la derrota militar consumada el 14 de junio de 1982 no cambia la legitimidad del reclamo argentino confirmada por la Organización de las Naciones Unidas desde que en 1965, como lo recordó ayer la Presidenta, el gobierno de Arturo Illia obtuvo la resolución 2065 de la Asamblea General de la ONU, que señala la posesión de Malvinas como resabio colonial e insta a negociar.

Pero lo que sí hizo la derrota de 1982, además de su carga inútil de víctimas, fue poner más peso en la mochila de los gobiernos democráticos que vendrían después, obligados a buscar una vía para retomar una negociación por la soberanía que hasta 1981, y con todas sus vueltas, avanzaba de manera extraoficial y discreta.

Cristina apuntó ayer a quitar del paisaje político la noción de unas islas pobladas de pastores. Informó que sobre tres habitantes, uno es militar.

La oferta de negociar vuelos busca, desde el Gobierno, quitar el argumento de que la Argentina quiere perjudicar a los isleños.

Pero, a la vez, abre una serie de posibilidades y enigmas nuevos en la cuestión de las Malvinas.

¿Londres aceptará negociar sobre vuelos?

¿Qué papel jugará en la discusión el reciente pedido de la ministra de Industria, Débora Giorgi, que sugirió a los industriales las bondades de no proveerse de insumos británicos?

¿El Gobierno utilizó esa sugerencia como otro modo de incluir más temas en la agenda para que hubiera luego cosas nuevas para negociar?

¿Cómo influirá en la discusión con el Reino Unido el hecho de que Aerolíneas sea ahora, literalmente, por la propiedad estatal, una línea argentina de bandera?

¿Cómo transcurrirán las negociaciones con Chile y cuál será, además de la vecindad y la conveniencia mutua, la moneda de cambio para la posibilidad de que Lan suspenda los vuelos desde Punta Arenas?

¿Los vuelos de Aerolíneas desde Buenos Aires harían escala en Río Gallegos, la capital santacruceña que como recordó ayer la Presidenta está a poco más de 700 kilómetros de las islas?

¿Y los pasaportes serán tema de una mesa de discusión?

De paso: ¿la Argentina planteará la renegociación del sistema de vuelos también bajo el sistema del paraguas que, se supone, no implica la concesión de derechos de soberanía a la otra parte?

Las respuestas irán apareciendo con tiempo. Quien imagine el proceso negociador de Malvinas como un episodio frenético se equivoca. El Reino Unido ocupa las islas desde enero de 1833 y aún no negoció oficialmente la soberanía. Lo mismo ocurre con Gibraltar, dominio británico desde antes: 1713.

El Gobierno, más bien, trata de acumular apoyos dentro y fuera de la Argentina. La Presidenta viene insistiendo en que el litigio de Malvinas es una causa nacional, regional y global. El primer punto no tiene discusión. Para completar el segundo sólo falta que se terminen los vuelos a las islas desde Chile. Ya el reclamo de soberanía fue asumido como propio por el Mercosur, que decidió prohibir que sus puertos se conviertan en atracadero de barcos con bandera de las islas, por Unasur y por el Consejo de Estados de América latina y el Caribe.

Como informó este diario el lunes, a través de filtraciones obtenidas de Wikileaks, cables de inteligencia revelan que Brasil apoya la exigencia argentina de soberanía porque no quiere una superpotencia en el Atlántico Sur cuando Petrobras ya se convirtió en un gigante mundial.

La pelea global, de la que Brasil es una pata clave porque figura entre las diez economías más importantes del mundo, es la más difícil. En buena medida por eso Cristina sigue buscando el escenario de la ONU. Igual que el año pasado, en septiembre próximo el tema será parte importante de su discurso. Su participación en junio oficiará de anticipo. Habitualmente son los cancilleres los que encabezan la delegación argentina en el Comité de Descolonización de la ONU. Haber elevado el perfil con la decisión de ir en persona revela su intención de darle más impacto.

Muy pronto estará el resultado de las recomendaciones de la Comisión de Relaciones Exteriores y Defensa, con la ayuda de Augusto Rattenbach, que está revisando si el Gobierno puede dar a conocer completos el Informe Rattenbach y sus anexos.

El paso será interno y, por lo que ya se conoce del informe, la difusión oficial tiene el sabor de un antídoto contra una visión militarista de la cuestión Malvinas.

Y en un mes exacto habrá otra fecha de las redondas: treinta años del 2 de abril, día del desembarco resuelto por Leopoldo Galtieri, Jorge Anaya y Basilio Lami Dozo. Un feriado sin sentido democrático ni relación con el reclamo de soberanía. Lo instauró la dictadura, lo anuló el gobierno de Raúl Alfonsín y lo repusieron Fernando de la Rúa y su ministro de Defensa Ricardo López Murphy. Una trampa de los dinosaurios.

martin.granovsky@gmail.com

Página/12 :: El país :: Cartas nuevas en el tablero de Malvinas

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