Ficha Corrida

25/09/2015

Dallagnol compara a Lava Jato à Alemanha Nazista

OBScena: cartaz nazista denunciando a corrupção na Alemanha Nazista, qualquer semelhança é mera coincidência

nazismo - cartaz nazista denunciando corrupção no governo alemãoTodos sabemos que Hitler não era alemão mas austríaco, terra também de outro grande personagem da História, Freud. A comparação, como diria o pai do “psicanalhismo” moderno, foi um tremendo ato falho. Faz todo sentido quando vemos a marcha dos zumbis, aos quais Dallagnol faz coro, portando suásticas. A descoberta recente a respeito da Volkswagen também não recomendaria qualquer comparação com a Alemanha. Mas fazer o quê quando o inconsciente fala mais alto…

Será coincidência que as posições de Dallagnol se assemelham às de Gilmar Mendes, que chamou o TSE de Tribunal Nazista?! Por que esta obsessão com o pessoal de Goebbels!?

Se o pessoal da Lava Jato é profissional honesto, decente e competente precisamos urgente uma CPI para investigar o que está acontecendo com os demais. Tenho a impressão, quando vejo o périplo Bob Esponaja do MPF por Igrejas, MBL, que prega o impeachment, que foi colocado na Lava Jato para melar a investigação. Diante de tamanha imbecilidade, só não me venham dizer que a indicação se deve ao nível de sua inteligência.

Aliás, os três patetas (Igor Romário de Paula, Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol) deixam os originais, como se dizia antigamente, no chinelo…

Dallagnol: Lava Jato irá se reinventar como a Alemanha

Coordenador da força-tarefa da investigação da Lava-jato no Ministério Público Federal no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, lamentou a decisão do STF de fatiar as investigações da operação: “Agora, temos que nos aprender a nos reinventar, nós devemos nos adaptar à realidade, a realidade está posta e como pessoas, como países que sofrem derrotas, como a Alemanha que sofreu derrotas na primeira e na segunda guerra, nós devemos ser capazes de ser maleáveis e nos reerguer e lutar para continuar construindo um país melhor para nós e para as futuras gerações”

25 de Setembro de 2015 às 06:31

247 – O coordenador da força-tarefa da investigação da Lava-jato no Ministério Público Federal no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar as investigações da operação. Segundo ele, foi uma derrota para o grupo.

“É claro que a investigação acaba sofrendo com a sua divisão. Nós vamos lutar e trabalhar arduamente para que não haja grandes perdas. Pelo contrário, para que consigamos agregar, a partir dessa derrota que nós tivemos no Supremo Tribunal Federal”, disse.

Em Nova York representando a força-tarefa do Ministério Público Federal no prêmio Global Investigation Review, ele citou o caso da Alemanha na Segunda Guerra dizendo que a Lava Jato vai se "reinventar":

“Agora, temos que nos aprender a nos reinventar, nós devemos nos adaptar à realidade, a realidade está posta e como pessoas, como países que sofrem derrotas, como a Alemanha que sofreu derrotas na primeira e na segunda guerra, nós devemos ser capazes de ser maleáveis e nos reerguer e lutar para continuar construindo um país melhor para nós e para as futuras gerações”, completou.

Leia aqui reportagem de Catarina Alencastro sobre o assunto.

Dallagnol: Lava Jato irá se reinventar como a Alemanha | Brasil 24/7

19/09/2015

Cadê o Deltan Dallagnol, o Igor Romário? Também viraram pó?!

A corrupção boa, abençoada, apareceu. Mas podemos tirar, se achar melhor…  Como disse El País, Deltan está mais preocupado em fornecer elementos aos golpistas do que investir em busca da verdade. Depois dos cultos evangélicos, agora ele se coloca como Cristo, a verdade e a vida…

Oremos!

Tesouraria de Aécio foi montada em escritório de fornecedora da Cemig

Como se não bastasse ter como tesoureiro oficial de campanha um primo (Frederico Pacheco de Medeiros) e que se manteve durante a campanha eleitoral no cargo de diretor da Cemig, a estatal de eletricidade do governo de Minas, o comitê do tucano onde o tesoureiro dava como endereço não era nenhuma sede do PSDB. Foi um imóvel de fornecedores da Cemig.

O imóvel na Rua Iguatemi 192, conjunto 192, no Itaim Bibi, na capital paulista, pertence à Patrymonyal Participações Ltda, segundo a própria prestação de contas do tucano declarando a doação do valor equivalente ao aluguel. Esta empresa tem como sócios a Engeform Construções e Comércio Ltda e seus donos, conforme documento da Junta Comercial do Estado de São Paulo. Continue lendo aqui

Tesouraria de Aécio foi montada em escritório de fornecedora da Cemig | Os Amigos do Presidente Lula

13/07/2015

Vossos heróis morreram de overdose e truculência

Filed under: Abuso de Poder,Cazuza,Hybris,Igor Romário de Paula — Gilmar Crestani @ 8:30 am
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Cazuza conhecia como ninguém os bastidores da política do final da ditadura. Para a juventude, a fuga do autoritarismo estava nas drogas. Em Ideologia, ele cantava:

Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder

Delegados que se colocam acima das instituições nunca devem ter lido qualquer coisa que falasse a respeito da civilização grega. Senão teriam tomado conhecimento da expressão hybris. Mesmo os heróis, esses semideuses, não podem ultrapassar certos limites sob pena de sofrerem uma queda, uma punição. O descomedimento era um dos pecados. Aristóteles dava o nome de “justo meio”, o comedimento, que veio a ser a equidade. Nada disso se vê na relação espalhafatosa e sem a menor equidade na forma como são vazados uns e escondidos outros, na investigação Lava Jato. Os superpoderes também podem se tornar super podres. É o que parece estar acontecendo com quem se achava acima do bem e do mal, pensando que precisam dar satisfação às leis.

Bom senso. É tudo o que está faltando, até porque, os fins não justificam os meios. Muito menos os fins obscenos de torcida organizada em prol do Napoleão das Alterosas

Os heróis do Cazuza foram perseguidos pela ditadura. Houve um interregno em que a juventude, que seria o futuro do país, estava amordaçada ou fora do país. Os que ficavam, viajavam na coca. Agora os coxinhas golpistas veem seus heróis, ou viajam na coca, ou serviriam apenas para reimplantar a ditadura. E… estão morrendo de overdoses. Doses das mais diversas. Uma dela, a do excesso de poder.

Nova denúncia de abuso na Lava Jato desafia Cardozo

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Publicada discretamente na edição deste domingo da Folha de S. Paulo, reportagem do jornalista Aguirre Talento informa que um delegado da Polícia Federal, enviado a Curitiba para apurar a denúncia de grampo clandestino na cela do doleiro Alberto Youssef, apontou, em relatório interno, manipulação das provas da Lava Jato; "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas", escreveu o delegado Mário Fanton, que fez acusações diretas a Igor Romário de Paula (à esq.), delegado à frente da Lava Jato; não se sabe ainda o que o ministro José Eduardo Cardozo fará com o relatório

12 de Julho de 2015 às 19:28

247 – No início de julho, numa das sessões da CPI da Petrobras, o delegado Dalmey Fernando Werlang denunciou que os responsáveis pela Operação Lava Jato haviam utilizado provas ilícitas – notadamente, a partir de um grampo clandestino instalado na cela do doleiro Alberto Youssef (leia artigo de Paulo Moreira Leite a respeito).

Agora, uma nova denúncia, publicada discretamente na edição da Folha de S. Paulo deste domingo, aponta outro suposto abuso que teria sido cometido pelos investigadores. Segundo reportagem do jornalista Aguirre Talento, o delegado Mário Fanton, que foi a Curitiba realizar uma sindicância sobre o grampo supostamente ilegal, denunciou pressões recebidas de colegas, lotados no Paraná, para abafar o caso.

No relatório, Fanton citou explicitamente o delegado Igor Romário de Paula, que tem se colocado à frente da Lava Jato, a quem acusou de querer "manipular as provas".

"Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas", escreveu Fanton.

Esses novos fatos ampliam a pressão sobre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que vem sendo cobrado por advogados e aliados políticos a tentar conter eventuais abusos na Lava Jato.

Leia, aqui, a reportagem de Aguirre Talento.

Nova denúncia de abuso na Lava Jato desafia Cardozo | Brasil 24/7

12/07/2015

Incêndio do Reichstag

E agora, Romário? A farsa acabou. Tens razão, calado és um poeta. Caiu o castelo da Pantera Cor-de-Rosa das araucárias… Teriam visto uma dupla caipira, Inspetor Clouseau & Vampiro de Curitiba, cruzando o Rubicão, digo, a Ponte da Amizade cantando Arapongas

E agora a pergunta que não quer calar: as acusações de possíveis manipulações das provas que justificavam a prisão da cunhada do Vaccari também serve para os carcereiros travestidos de delegados?!

Delegado pede que sindicância sobre grampo da PF seja refeita

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O delegado Mário Fanton, da Polícia Federal, que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato, relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita; ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas"; ele sugeriu que MPF reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, "pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas"

12 de Julho de 2015 às 08:19

247 – O delegado Mário Fanton, da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato, relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

O relato está em um despacho interno de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas".

O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.

As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.

Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.

Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.

Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.

Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.

O delegado Fanton escreveu: "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas".

Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.

Delegado pede que sindicância sobre grampo da PF seja refeita | Brasil 24/7

Delegado da PF relata pressão de colegas em investigação no Paraná

Policial investigava escuta colocada na cela de Alberto Youssef na sede do órgão em Curitiba

Agentes disseram à CPI que grampo foi instalado sem autorização judicial; PF não comenta caso

AGUIRRE TALENTODE BRASÍLIA

Um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

O relato está em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas".

O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.

As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.

Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.

DESCONFIANÇA

Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.

Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.

Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.

O delegado Fanton escreveu: "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas".

Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.

A Folha pediu para ouvir o delegado Igor por meio da PF em Curitiba. O órgão respondeu que não iria comentar o caso. A PF em Brasília também não comentou.

13/06/2015

Romário calado é um poeta

Filed under: Aécio Neves,HeliPÓptero,Igor Romário de Paula,Lula,Narcotráfico,Romário — Gilmar Crestani @ 9:26 am
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Se um delegado pode, por conjectura, levantar suspeitas sobre Lula simplesmente porque recebeu dinheiro da Odebrecht, também se pode levantar suspeitas a respeito das suas manifestações de apoio ao então candidato Aécio Neves. Até porque se houvesse um mínimo de decência na acusação, também deveria guardar um mínimo de simetria em relação a FHC, que também recebeu dinheiro para seu Instituto, com o agravante de que fez isso durante seu governo e dentro do Palácio do Planalto.

O que o levou a se perfilar ao lado do personagem imortalizado por Mauro Chaves no antológico artigo no Estadão: “Pó pará, governador”?! Seria em virtude das construções de aeroportos particulares nas cidades de Cláudio e Montezuma? Ou seriam em virtude da carteira de policial que um dia Aécio conseguiu de maneira pouco ortodoxa? Ou seria porque, como denunciou a ADPF, Minas Gerais havia virado centro de distribuição de drogas para o Nordeste? Nem quero pensar que seja pelas acusações que fazem a respeito do consumo de drogas, embora isso ajudaria a explicar o destino das investigações do helipóptero com 450 kg de cocaína.

O ódio que se resolve em perseguição a Lula diz mais a respeito de quem odeia do quem sobre o odiado, ainda mais quando se coteja a relevância de cada um no fortalecimento das instituições e do respeito pelo Brasil, aqui e no exterior.

Está ficando chato ver a forma desabrida com que agentes públicos se utilizam das instituições para proselitismo político. É claro que os exemplos vem de cima. A começar por Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Pelo menos nisso guarda-se uma certa coerência. Até hoje todas as denúncias contra estas duas figuras patéticas nunca forma levadas adiante. O jagunço de Diamantino e o sócio majoritário da Assas JB Corp têm imunidade para porque quem deveria investiga-los usa do tempo para se fazerem da capachos. Ultimamente, tudo o que não presta tem saído do Paraná. Seria uma forma de diversionismo para esconder Beto Richa e seus primos?!

Parodiando o grande Romário, que disse que Pelé calado é um poeta, Romário, o anão moral, também, calado, é um poeta.

Delegado anti-Lula fez campanha para Aécio

:

"A imprensa se posicionar contra Lula, Dilma e o PT é um fato da democracia. São empresas privadas e podem ter a posição política que quiserem. Contudo, esse consórcio antipetista é integrado por membros do Ministério Público e da Polícia Federal. Uma dessas autoridades partidarizadas é o delegado Igor Romário de Paula, que acaba de anunciar que ‘muito provavelmente’ as doações da Camargo Correa ao Instituto Lula serão objeto de uma nova investigação da Polícia Federal", escreve Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania; "Romário de Paula é um dos delegados da Operação Lava Jato citado em matéria do jornal o Estado de São Paulo de 13 de novembro de 2014 que revelou que ‘Delegados da Lava Jato’ exaltaram o candidato Aécio Neves e atacaram o PT durante a última campanha eleitoral para presidente da República"

13 de Junho de 2015 às 07:42

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

No momento em que a mídia antipetista promove forte ofensiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base em criminalização de doações da empresa Camargo Correa ao instituto criado por ele em 2011, descobre-se que um dos braços desse aparato difamatório, a revista Época, tratou de simplesmente retirar da internet matéria que mostra que tal empresa também doou recursos para criação do Instituto Fernando Henrique Cardoso.

A matéria que a Época retirou da internet foi publicada em 2003 e mostrou que a Camargo Correa participou de uma “vaquinha” feita por empreiteiras e bancos para doar 7 milhões de reais para a criação do IFHC.

O título da matéria que a revista das organizações Globo suprimiu é “FHC passa o chapéu”. Ao fazer uma busca dessa matéria no Google, por exemplo, aparece o link .

Contudo, a revista Época se esqueceu de que existem ferramentas para localizar o cache de memória de qualquer coisa que se publique na internet. Veja como é simples, leitor:

Este é o cache do Google de http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT435542-1659,00.html Ele é um instantâneo da página com a aparência que ela tinha em 27 maio 2015 00:13:25 GMT. A página atual pode ter sido alterada nesse meio tempo. Saiba mais

É escandalosamente evidente o que está acontecendo no Brasil. Só não vê quem não quer. Está em curso ofensiva de um consórcio formado por partidos políticos, empresas de mídia e setores da Polícia Federal e do Ministério Público com vistas a impedir que Lula dispute as eleições presidenciais de 2018.

Apesar de a mídia antipetista e partidos de oposição como o PSDB viverem alardeando que Lula e o PT estariam “liquidados”, sabem muito bem que, no imaginário popular, o ex-presidente se eternizou como aquele que iniciou um período de forte redução da desigualdade e de ascensão social e econômica dos setores mais pobres e injustiçados da sociedade.

Na tarde de sexta-feira, 12 de junho, o Instituto Lula divulgou release para sua lista de contatos informando de que neste sábado a revista Veja dará sua contribuição difamatória ao consórcio antipetista. Antes de prosseguir, vale ler a nota do Instituto.

NOTA À IMPRENSA

Resposta pública do Instituto Lula à revista Veja

São Paulo, 12 de junho de 2015,

O Instituto Lula foi procurado hoje (12/06) pela reportagem da revista Veja, a propósito de contribuições de empresas para o Instituto e das palestras realizadas pelo ex-presidente. Além de enviar e-mail com perguntas à assessoria de imprensa, a reportagem falou por telefone com o presidente do Instituto, Paulo Okamotto. A abordagem da revista revelou claro intuito de colocar as atividades do ex-presidente, legais e legítimas, em mais um dos enredos fantasiosos, mistificadores e caluniosos que têm caracterizado aquela publicação.

A revista Veja tem um histórico de capas e reportagens mentirosas sobre o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Já estampou fraudes notórias sobre contas inexistentes em paraísos fiscais, falsas remessas de dinheiro do exterior, calúnias sobre relações com guerrilhas estrangeiras e com o narcotráfico. Por estas e outras mentiras, Veja foi condenada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral a publicar direitos de resposta do PT, em 2010 e 2014. Mesmo punida pela Justiça, a revista mantém o padrão de mentir, distorcer e caluniar.

Diante dos péssimos antecedentes da revista, de seu evidente descompromisso com a verdade e com os fatos e da sórdida campanha de difamação que move contra Lula e o PT, a assessoria do Instituto Lula esclarece publicamente:

1) O Instituto Lula foi criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos.

2) Como tantas instituições ligadas a ex-chefes de governo – tanto no Brasil como nos demais países do mundo – o Instituto Lula recebe contribuições de empresas privadas para manter suas atividades. Tais contribuições são registradas e declaradas ao Fisco.

3) Diferentemente de outras instituições ligadas a ex-presidentes brasileiros, o Instituto Lula não recebe contribuições de empresas públicas, estatais ou de governos nem oferece deduções fiscais sobre as contribuições que recebe, seja por meio da Lei Rouanet, seja por outros mecanismos governamentais de incentivo a patrocínios. Não há dinheiro público, nem direta nem indiretamente, no Instituto Lula.

4) Para exercer o legítimo direito de trabalhar, o ex-presidente criou a empresa LILS Palestras e Eventos, por meio da qual são contratadas palestras e conferências para empresas e entidades privadas no Brasil e no exterior.

5) Essa é uma atividade exercida legalmente por ex-chefes de governo, no Brasil e em todo mundo, bem como por pessoas de grande projeção pública, como jornalistas, artistas, cientistas, desportistas etc.

6) Lula não cobra nada para fazer palestras para entidades sindicais, movimentos sociais, ONGs, governos, partidos políticos e grupos da sociedade civil.

7) Os contratos da LILS são registrados regularmente e declarados ao Fisco. Não existe relação financeira entre a empresa e o Instituto Lula. São atividades distintas, com contabilidades, fontes de receita e despesas também distintas.

8) Nem o Instituto Lula nem a LILS prestam qualquer tipo de consultoria, assessoria, intermediação de contatos etc. Nem o Instituto Lula nem a LILS fazem negócios.

9) Tanto a criação do Instituto Lula e sua forma de manutenção como a criação da empresa LILS são fatos públicos, divulgados pela imprensa e objeto de ampla reportagem, por exemplo, na edição de 3 de abril de 2011 do jornal O Globo.

10) Também foram divulgadas pela imprensa, há mais de dois anos, em reportagem da Folha de S. Paulo, as contribuições da empresa Camargo Corrêa e outras para o Instituto Lula e a contratação de palestras. Não há novidade no recente noticiário a respeito desse fato já conhecido.

11) As contribuições recebidas pelo Instituto Lula e as palestras contratadas por meio da LILS não têm relação com contratos da Petrobras, feitos pela Camargo Corrêa ou por qualquer outra empresa.

12) Os compromissos públicos e a intensa agenda internacional do ex-presidente são divulgados pela assessoria de imprensa e pelo site institutolula.org. Não procedem as  alegações, feitas por alguns jornalistas, de falta de transparência. A imprensa brasileira ignora sistematicamente a agenda de Lula, especialmente quando se trata de homenagens prestadas a ele ao redor do mundo e de participações nos mais importantes fóruns internacionais de debates, sempre em defesa do Brasil.

13) O Instituto Lula sempre esteve à disposição das autoridades para prestar informações pertinentes a suas atividades – tanto ao Ministério Público como ao Poder Judiciário ou ao Congresso Nacional.

14) Qualquer tentativa, por parte da revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições.

15) Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

A teoria das matérias de Globos, Folhas, Vejas e Estadões sobre o assunto não resiste a poucos segundos de reflexão. Se houvesse qualquer ilegalidade nas doações a FHC ou a Lula, é óbvio que essas doações não seriam feitas às claras. Alguns milhões de reais poderiam ser facilmente repassados fora do Brasil.

Tampouco se pode acreditar que um presidente que fortaleceu tanto e deu tanta independência à Polícia Federal e ao Ministério Público pretendia cometer ilegalidades. Se tivesse tais intenções, teria mantido o que herdou de FHC, ou seja, uma Procuradoria Geral da República e uma Polícia Federal que jamais incomodaram o governo de plantão.

A imprensa se posicionar contra Lula, Dilma e o PT é um fato da democracia. São empresas privadas e podem ter a posição política que quiserem. Contudo, esse consórcio antipetista é integrado por membros do Ministério Público e da Polícia Federal.

Uma dessas autoridades partidarizadas é o delegado Igor Romário de Paula, que acaba de anunciar que "muito provavelmente" as doações da Camargo Correa ao Instituto Lula serão objeto de uma nova investigação da Polícia Federal.

Romário de Paula é um dos delegados da Operação Lava Jato citado em matéria do jornal o Estado de São Paulo de 13 de novembro de 2014 que revelou que “Delegados da Lava Jato” exaltaram o candidato Aécio Neves e atacaram o PT durante a última campanha eleitoral para presidente da República.

O que se deduz de tudo isso é que há no Brasil um conluio ilegal e inconstitucional que está destruindo a democracia brasileira, pois o poder de Estado, o poder econômico e grupos políticos tratam de forjar escândalo contra um ex-presidente da República considerado pela maioria do povo brasileiro como o melhor mandatário que o país já teve.

A vitória dessa trama diabólica representa a virtual destruição da democracia brasileira. A partir do uso desses métodos, só terá condições de chegar ao poder e governar o país o grupo político que cair nas graças de grupos de mídia que estão por trás de todo esse processo. Está se desenhando, no Brasil, a primeira ditadura midiática da história.

Delegado anti-Lula fez campanha para Aécio | Brasil 24/7

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