Ficha Corrida

19/07/2015

Folha quer reserva de mercado para patifaria

folhChupa, Vera e verás que pimenta no olho dos outros, como diria a dupla Beto Richa & Fernando Francischini, é refresco. Quem pensa que a ombudsman está do lado dos leitores pode ir tirando o cavalinho da chuva. A Folha é feita com tintas da hiPÓcrisia. Aliás, está aí um tempo que merece outro acróstico, as lides do PÓ. Ou eles pensam que todo mundo é idiota, descerebrados, anencefálicos ou não estão nem aí para os fatos, o que importa é o ódio que eles têm para destilar contra quem eles elegem por inimigos.

Aliás, a Folha já publicou anúncio cifrado para denunciar quem via que tinha alguma mutreta para denunciar. Pior, como mostra a imagem, a Folha sempre dá um jeito de colocar na capa imagem de seus adversários políticos ligados a crimes que eles não cometeram. Por que de repente a Folha e a própria ombudsman se voltam contra prática de que são useiros e vezeiros?! A ombudsman anterior, Susana Singer, publicou coluna em que denuncia a Folha por inserir áudio em vídeo que era mudo. E quando a Folha publicou que Lula havia entrado com pedido de habeas corpus, uma mentira. E a Ficha Falsa da Dilma? Se formos pesquisar quantas vezes a Folha adulterou, principalmente nas declarações em off inexistente, teríamos de criar um site só pra isso.

A propósito, onde está a reportagem da Folha denunciando as milhares de assinaturas da Folha, Veja e Estadão distribuídas nas escolas públicas de São Paulo pelos sucessivos governos do PSDB?!

A única lição que fica da invectiva da dona Vera, para além das coincidências, é que a Folha quer reserva de mercado para suas patifarias.

OMBUDSMAN

VERA GUIMARÃES MARTINS – ombudsman@uol.com.br@folha_ombudsmanfacebook.com/folha.ombudsman

Desrespeito

Como é possível considerar válido ou divertido enxertar uma grosseria em um texto de obituário de jornal?

O que se passa na cabeça de alguém que decide perpetrar uma frase grosseira no obituário de uma assistente social de 87 anos?

Por quais razões alguém consideraria, já nem digo ético, mas lícito e válido ocultar um insulto num texto concebido para prestar a última homenagem pública a alguém que morreu recentemente, cuja família vive momentos de perda e de luto?

É o que eu gostaria de ter perguntado ao ex-repórter Pedro Ivo Tomé, caso ele tivesse concordado em falar comigo sobre o acróstico "chupa Folha", formado pela primeira letra de cada parágrafo do último obituário que escreveu para este jornal. Tomé foi procurado várias vezes, mas preferiu sair pela tangente.

Resumo para quem não leu sobre o caso: o acróstico saiu publicado na última segunda (13) no caderno "Cotidiano". Seu autor, advogado por formação, trabalhava no jornal desde 2012 e, nos últimos dois meses, havia assumido a seção do obituário, que, todos os dias, relata em poucas linhas a história de vida de alguém que morreu recentemente.

Há cerca de duas semanas, Tomé pediu demissão e disse que pretendia retomar a carreira original. Deixou alguns obituários prontos, o último deles com o acróstico, que passou despercebido e foi publicado.

Nada mais natural: 1) o repórter contava com a confiança de seus editores e, portanto, da empresa; 2) sua saída foi amistosa, sem nenhuma insatisfação ou frustração aparentes e 3) quem procuraria pegadinhas em jornal se não soubesse de antemão que alguém as colocou ali?

Dois dias depois da publicação, a revelação da duvidosa façanha se espalhou pela internet, não se sabe se vazada pelo próprio autor ou por algum amigo. Fez a festa em blogs voltados para jornalistas, que descreveram a atitude como "brincadeirinha", "saída em grande estilo", "criativa", "original", "inusitada".

Recurso poético do século 16, o acróstico não é original ou criativo nem para ocultar um insulto. O caso mais recente de que me lembro é de outubro de 2009, quando o então governador Arnold Schwarzenegger enviou à Assembleia Legislativa da Califórnia uma carta em que as primeiras letras de cada linha formavam a frase "fuck you".

O mais surpreendente (ao menos para mim) é que, nas primeiras horas, a atitude só ganhou elogios e curtidas. Nenhuma menção à falta de ética jornalística, ao desrespeito aos leitores e à personagem, à quebra de confiança profissional.

Sumido desde então, Tomé me enviou uma mensagem na quinta (16) à noite. Nela não fala sobre o acróstico ou suas razões e diz lamentar que seu texto tenha sido interpretado como ofensivo. "Optei por sair do jornal, onde aprendi muito, tive excelentes editores e fiz grandes amigos, para buscar novos desafios."

Sugiro um desafio para começar, Tomé: responda por quê.

Endosso aqui o pedido de desculpas que a direção do jornal enviou à família da personagem e reproduzo parte da nota oficial divulgada:

"A Folha condena veementemente a atitude antiprofissional de Pedro Ivo Tomé. Ao usar uma reportagem para nela esconder uma mensagem ofensiva, ele foi irresponsável e antiético. Além disso, desrespeitou os leitores da Folhae os familiares da pessoa falecida que era personagem do texto. O jornal estuda ações legais que tomará contra o ex-funcionário."

15/06/2012

Touro com Eliana Calmon; Tourinho para Cachoeira

Filed under: Carlinhos Cachoeira,Habeas Corpus,Tourinho Neto — Gilmar Crestani @ 10:31 pm

Brasil, país tropical. Não dá para confiar em homem que usa gravata…

O polêmico juiz que mandou soltar Cachoeira

O polêmico juiz que mandou soltar CachoeiraFoto: Edição/247

Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tourinho Neto tem sido um dos poucos magistrados sensíveis às demandas do advogado Marcio Thomaz Bastos, contratado por R$ 15 milhões, no caso do bicheiro Carlos Cachoeira; conheça algumas de suas decisões

15 de Junho de 2012 às 19:30

247 – Preso desde o dia 29 de fevereiro deste ano, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, obteve pouquíssimas vitórias na Justiça até agora, embora tenha contratado um dos advogados mais caros do País: o criminalista Marcio Thomaz Bastos, ao custo de R$ 15 milhões. Em praticamente todas as decisões favoráveis, a assinatura nos despachos foi do desembargador Tourinho Neto.

A primeira dessas decisões aconteceu no dia 17 de abril, quando Cachoeira conseguiu deixar o presídio de segurança máxima em Mossoró (RN) e foi transferido para Brasília. Juiz responsável pela decisão? Tourinho Neto. Três dias atrás, Tourinho Neto tomou também a primeira decisão para, eventualmente, sacramentar a morte da Operação Monte Carlo. Relator de um pedido de habeas corpus apresentado por Thomaz Bastos, ele considerou as escutas ilegais.

Segundo Tourinho Neto, o delegado encarregado da investigação, Matheus Mella Rodrigues, fundamentou o pedido de interceptações em denúncias anônimas. "Não se pode haver a banalização das interceptações, que não podem ser o ponto de partida de uma investigação, sob o risco de grave violação ao Estado de Direito", disse ele. O julgamento será retomado na terça-feira e se os demais magistrados acompanharem o relator, o trabalho dos policiais será atirado no lixo. Curiosamente, Cachoeira, notório por sua indústria de grampos ilegais, tenta se safar questionando a legalidade dos grampos da polícia.

Tourinho Neto também tomou outra decisão favorável a Cachoeira, no dia 13 deste mês, ao mandar desbloquear os bens do laboratório farmacêutico Vitapan, que está em nome de sua ex-mulher, Adriana Aprígio – o pagamento dos honorários de Thomaz Bastos passa pela indústria farmacêutica de Anápolis (GO).

Tourinho Neto é desafeto da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, e é também visto com ressalvas por certas alas da Polícia Federal e do Ministério Público. Sua decisão de hoje, no entanto, não garante a liberdade de Cachoeira, porque ele ainda está em preso em função de outra operação da Polícia Federal, a Saint-Michel, cujo habeas corpus ainda não foi julgado.

O polêmico juiz que mandou soltar Cachoeira | Brasil 247

12/04/2012

Ministro Dipp decidirá sobre liminar em habeas corpus de Cachoeira

Filed under: Carlinhos Cachoeira,Gilson Langaro Dipp,Habeas Corpus — Gilmar Crestani @ 9:24 am

Agora sim a vaca foi pro brejo…

Cachoeira é apontado como chefe de uma quadrilha envolvida em crimes como lavagem de dinheiro, contrabando e corrupção ativa e passiva | Foto: Agência Brasil

Da Redação

O habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela defesa de Carlinhos Cachoeira, foi redistribuído nesta quarta-feira (11) para o ministro Gilson Dipp. Caberá a ele decidir, individualmente, sobre o pedido de liminar para que o acusado seja colocado em liberdade.

Cachoeira está preso preventivamente, para garantia da ordem pública, desde 29 de fevereiro, em decorrência da chamada Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Ele foi um dos oito presos e é apontado como chefe de uma organização criminosa dedicada à prática dos crimes de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, contrabando, corrupção ativa e passiva, peculato, prevaricação e violação de sigilo, tudo com o propósito de dar suporte à exploração ilegal de máquinas eletrônicas de jogos, bingos de cartelas e jogo do bicho em Goiás.

A denúncia contra 81 acusados já foi recebida pelo juízo federal da 11ª Vara da Seção Judiciária de Goiás. Primeiramente, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas não teve sucesso. No STJ, sustenta não haver fundamentação no decreto de prisão preventiva e, por isso, pede a sua revogação, ainda que mediante a aplicação de uma ou mais medidas cautelares alternativas.

Redistribuição

Na manhã desta quarta-feira (11), a ministra Laurita Vaz recusou a relatoria do habeas corpus. A lei dispõe que o juiz deve se declarar “suspeito” quando houver algum motivo que possa pôr em dúvida sua imparcialidade e isenção de ânimo para julgar a causa. A ministra é oriunda do estado de Goiás e esclareceu que não conhece Cachoeira, tampouco os fatos pelos quais ele é acusado. No entanto, a decisão da ministra levou em conta a abrangência da sua suposta atuação no estado, com o pretenso envolvimento de várias autoridades públicas, com as quais ela pode ter tido algum contato social ou profissional. A ministra disse que a intenção é preservar a incolumidade do processo penal.

Sul 21 » Ministro Dipp decidirá sobre liminar em habeas corpus de Cachoeira

22/11/2011

A cada espirro de banqueiro, dois habeas corpus no STF

Filed under: Ari Pargendler,Habeas Corpus — Gilmar Crestani @ 6:52 am
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Tem razão o Ministro. Do jeito que a coisa anda, até estagiário vai pedir “habeas corpus”…  O habeas corpus é o sofá na sala das infidelidades jurídicas. Não é culpa do instrumento o fato de um Ministro do STF, contra legis, dar dois, em menos de 24 horas, ao banqueiro Daniel Dantas.

“A cada espirro do juiz, um hábeas corpus”

(21.11.11)

O presidente do STJ, Ari Pargendler, esteve na sexta-feira passada (18) em Porto Alegre, no evento que reuniu as cúpulas dos tribunais brasileiros. Leia a síntese de sua entrevista concedida ao jornal Zero Hora. defende mudanças na legislação que limitem recursos.
Leia a síntese da entrevista:
Quais os planos para reduzir a demora nas decisões do Judiciário?
Ari Pargendler – A demora judicial não é um fenômeno brasileiro, mas mundial. Um processo demanda garantia para ambas as partes, então o autor fala, o réu tem de responder, e assim por diante. Então nós temos a atenção voltada para esse fato, mas sem esquecer que a qualidade não pode ser prejudicada pela celeridade – e esse é um grande risco. O desafio é conciliar a celeridade com a qualidade.
Em quais áreas está a maior demora?
Pargendler – Há um fato novo no Direito Penal: lidamos com a maior abrangência do habeas corpus. Originalmente era um instrumento para tirar alguém da prisão. Hoje, a cada espirro do juiz se entra com um habeas corpus.
Qual a solução para o fato de os tribunais superiores terem se tornado uma saída fácil?
Pargendler – O habeas corpus deveria se limitar à função original, que é socorrer o réu preso. Incidentes processuais deveriam ser resolvidos por meio de recurso.

ESPAÇO VITAL – ildquoa-cada-espirro-do-juiz-habeas-corpusrdquoi

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