Ficha Corrida

13/06/2014

Que falta nos faz uma Mani Pulite, um Di Pietro?!

jb marinhoQuando estive na Sicília, três vezes desde 1990, encontrei inúmeros casos iguais aos da famiglia Marinho. Só que pertenciam aos subalternos. Por que o chefe, Capo di tutti i capi, habitava em Milão. Veio a ser, por 20 anos, primeiro ministro da Itália. O dono da Mediaset, da FININVEST, da Bompiano, da Mondadori, do Milan, Sílvio Berlusconi equivale, para a Itália, o que a famiglia Marinho é para o Brasil. Assim como a Máfia de Palermo, de Siracusa, da Calábria, de Nápoli são todas subordinadas ao comando do Forza Itália, no Brasil as famiglias mafiosas dos estados são aquelas que detém a retransmissão da Rede Globo. As filiais do RS, RBS, do Maranhão (Sarney), Collor em Alagoas, Alves em Natal, Jereissati no Ceará estão para a Globo como as famiglias das cidades italianas estão para o comando de Sílvio Berlusconi. O que é a criação do Instituto Millenium senão uma cópia do Forza Itália?!

E não há nenhuma chance de tenham um Antonio Di Pietro simplesmente porque só se chega a Gurgel com o beija-mão dos Marinho. O ódio de Joaquim Barbosa a José Dirceu está diretamente ligado ao fato de ter se ajoelhado a ex-chefe da Casa Civil para conseguir chegar ao Supremo. Um vez ungido, vingou-se. Na máfia, quando o serviço é entregue, o executor corre beira a mão. Exatamente como fez Ayres Brito antes e em seguida Joaquim Barbosa.

Quando houver algo parecido com a Mani Pulite aí sim acredito que o Brasil será passado a limpo. Até lá, o Brasil continuará sendo passado para trás, graças também à manada que vai com docilidade bovina rumo ao matadouro.

O que a casa de praia dos Marinhos mostra sobre eles e sobre o Brasil

Postado em 11 jun 2014

por : Paulo Nogueira

A casa premiada e contestada

A casa premiada e contestada

Os três irmãos Marinhos dividiram o poder assim. Roberto Irineu, o primogênito, é o presidente.

João Roberto, o segundo, é o editor, e dele emanam as diretrizes a serem seguidas por todas as mídias do grupo.

José Roberto, o caçula, cuida da Fundação Roberto Marinho, e é tido, nas Organizações, como um cruzado do ambientalismo.

Mas parece que seu cuidado com o meio ambiente vale para o mundo, mas não para a família Marinho.

Veio à luz espetacularmente, ontem, uma ilha dos Marinhos na região de Paraty. Quem a tornou assunto nacional foi o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, suspeito de irregularidades, em depoimento na CPI da empresa.

Antes de seguir, um registro cômico. A Globonews vinha dando ao vivo o depoimento até Costa falar na ilha. Ele disse que, em suas novas atividades, tem um contrato firmado para vender a ilha. “É um projeto chamado Zest”, afirmou.

Neste momento, a Globonews interrompeu a transmissão da CPI da Petrobras e foi para outro lugar. Os editores mostraram agudo senso de sobrevivência.

Pausa para rir.

A ilha, em si, permanece num véu de fumaça.

Mas não a casa monumental dos Marinhos na região. Mais especificamente, na praia de Santa Rita, em Paraty. A melhor matéria feita sobre ela – e as polêmicas que a rondam — não veio da Folha, ou da Veja, ou do Estadão.

Veio de fora, da Bloomberg. A Globo não goza, com a Bloomberg, do esquema de proteção que Folha, Veja e Estadão lhe garantem no Brasil.

“Os herdeiros de Roberto Marinho, que criou as Organizações Globo, maior grupo de mídia da América do Sul, construíram uma casa de 1 300 metros quadrados, um heliponto e uma piscina numa área da Mata Atlântica que a lei, supostamente, preserva para manter intocada sua ecologia”, disse a Bloomberg, numa reportagem de 2012.

José Roberto, o homem-natureza da Globo, aparentemente não se importou em derrubar árvores em sua propriedade, e muito menos se intimidou diante da lei.

A Bloomberg foi ouvir o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Falou com Graziela Moraes Barros, analista ambiental do instituto. Ela foi investigar a suntuosa casa, que recebeu diversos prêmios arquitetônicos.

“Os Marinhos quebraram a lei ao construir a casa”, disse ela.

Dois guardas armados, ela contou, impedem que outras pessoas usem a praia — pública — em frente da casa. De certa forma, isso lembra a infame ocupação de um terreno público pela Globo ao lado de sua sede em São Paulo.

Coloquemos assim: a Globo trata o Brasil como propriedade privada, e ninguém dá um basta nisso.

Um juiz ordenou em 2010 que a casa fosse derrubada, mas evidentemente que não foi.

Não é fácil fiscalizar as coisas na região.

Em abril de 2013, uma bomba foi colocada na casa de uma analista ambiental do ICMBio. Ela não se feriu, mas se assustou. Pediu para ser transferida para fora do Rio de Janeiro. “Tenho família e estou com medo”, disse ao jornalista Andre Barcinski.

“Não foi o primeiro caso de profissional que abandonou a região”, contou Barcinski. “Há dois anos, uma fiscal ambiental pediu transferência depois ter dois carros queimados, em 2008 e 2011, na porta de casa.”

De volta à reportagem da Bloomberg, topo mais uma vez com Graziela. Ela se saiu com uma frase que é especialmente dolorosa, porque verdadeira.

“Muita gente diz que os Marinhos mandam no Brasil. A casa mostra que eles certamente pensam que estão acima da lei.”

Pausa para um lamento.

E clap, clap, clap de pé para a brava Graziela pela capacidade de enxergar e descrever o Brasil em poucas palavras.

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » O que a casa de praia dos Marinhos mostra sobre eles e sobre o Brasil

13/04/2014

Forza Italia, só com a máfia de Berlusconi & CIA na prisão

Filed under: Fascismo,Forza Itália,Máfia,Nazismo,Silvio Berlusconi — Gilmar Crestani @ 11:26 am
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O partido direitista italiano dos “polentoni”, Forza Itália, de Berlusconi e CIA, se apropriou do máfia dos “terroni”. É o norte contra o sul, mas o norte copiando o que existe de pior no bico do pé da bota. E pensar que Silvio Berlusconi foi muito festejado pela Globo e suas filiais. Bem pelo menos eles são coerentes…

Detenido en Beirut Marcello Dell’Utri, fundador de Forza Italia con Berlusconi

El político y colaborador de Berlusconi intentaba escapar a una condena por asociación mafiosa

Pablo Ordaz Roma 12 ABR 2014 – 22:03 CET9

El cofundador de Forza Italia Marcello Dell’Utri en una imagen de archivo. / DAMIEN MEYER (AFP)

Marcello Dell’Utri es el amigo siciliano de Silvio Berlusconi. Juntos empezaron hace ya medio siglo a ganar dinero, a construir un imperio empresarial, a fundar después Forza Italia, a ostentar un poder casi absoluto durante las dos últimas décadas y también a huir de la justicia. Dell’Utri fue además el gran mediador con la mafia. El hombre que colocó a un sicario de la Cosa Nostra como mozo de cuadras en la mansión de Berlusconi para garantizar la seguridad de la familia y el que, elección tras elección, se encargó de que las urnas en Sicilia contuvieran el debido tributo al jefe. Sus destinos han ido siempre tan parejos que ahora, mientras Berlusconi espera que los jueces decidan cómo debe cumplir su condena por fraude fiscal, Dell’Utri ha sido detenido en un lujoso hotel de Beirut (Líbano) tras ser condenado a siete años de cárcel por asociación mafiosa.

El exsenador Dell’Utri, de 74 años, fue arrestado a las 08.30 de la mañana del sábado en hotel Intercontinental Phoenicia en posesión, según los medios italianos, de una gran cantidad de dinero. Su teléfono celular y una tarjeta de crédito sirvieron a la Interpol para dar con el político solo un día después de que el Tribunal de Apelación de Palermo (Sicilia) emitiera una orden de detención. En las últimas horas se había difundido el rumor —sostenido al parecer por algunas interceptaciones telefónicas— de que el viejo colaborador de Berlusconi se había fugado de Italia antes de que, el próximo martes, el Tribunal Supremo confirmase la condena de siete años de cárcel por asociación mafiosa. Según las últimas noticias, Dell’Utri habría llegado a Beirut procedente de París el pasado 3 de abril.

Según los jueces, Dell’Utri participó en mayo de 1974 en una reunión con distintos representantes de la Cosa Nostra para garantizar la seguridad de Berlusconi y su familia, a resultas de la cual se determinó que el mafioso Vittorio Mangano entrara a trabajar, bajo el disfraz de mozo de cuadras, en la mansión de Arcore. Aquel encuentro, según la sentencia que condenó por primera vez al entonces senador en 2010, sentó las bases del pacto que “ligaría a Berlusconi, Dell’Utri y la Cosa Nostra hasta 1992”. Tras anunciar su detención en el hotel de Beirut, el ministro del Interior, Angelino Alfano, aseguró que ya se están haciendo las gestiones diplomáticas oportunas para que el fugitivo sea repatriado a Italia en las próximas horas.

Se trata de mucho más que la detención de un anciano fugitivo. Es, sobre todo, la caída de un régimen corrupto. Los viejos fundadores de Forza Italia, socios en la construcción de un poder empresarial y político que se retroalimentaba en un círculo vicioso, se encuentran ahora en manos de la justicia. Berlusconi, de 77 años, condenado en firme por fraude fiscal y pendiente de otros procesos por prostitución de menores y compra de parlamentarios y testigos. Dell’Utri, de 74, nada más y nada menos que por asociación mafiosa.

Una época que acaba entre rejas.

Detenido en Beirut Marcello Dell’Utri, fundador de Forza Italia con Berlusconi | Internacional | EL PAÍS

24/09/2013

Falsificação como método, desde a criação da Força Sindical

Só se surpreende com mais estas falsificações quem não conhece a história da criação do sindicato Força Sindical, em 1991, pelo Luiz Antônio Medeiros, aliado de Fernando Collor de Mello. Forza é um termo caro à direita, não por acaso tem a ver com regimes de “força”, como o neofascista Forza Itália, também nascido no início dos anos 90. Qualquer semelhança com o sindicato Solidariedad, da Polônia, não é mera coincidência. Ambos contaram e contam com o know-how de um órgão presente no mundo todo, especializado em criar e fomentar sindicatos, ongs e qualquer grupo de mercenários na política interna de outros países dispostos para  criarem confusão, intriga e desestabilização. Foi assim no Chile, na Venezuela e em todos os países em que houve tentativa de divisão interna. Em alguns resultaram guerras civis, noutros longas ditaduras.

Fraude para criar partido usa até nome de chefe de cartório

Procurador eleitoral pede abertura de inquérito para investigar suspeitas

Funcionários negam ter assinado listas de apoio ao Solidariedade; advogado diz que sigla não usará assinaturas

RANIER BRAGONMÁRCIO FALCÃODE BRASÍLIAPAULO GAMADE SÃO PAULO

Chefes de dois cartórios eleitorais da Grande São Paulo acusam o Solidariedade, novo partido organizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de falsificar suas assinaturas para engordar as listas de apoio apresentadas pela sigla à Justiça Eleitoral.

"Há centenas de assinaturas grosseiramente fraudadas, a minha entre elas. Perguntei a um representante como eles coletam assinaturas. Ele disse que era uma empresa que fazia. É a indústria do partido novo", disse à Folha Helder Ito de Morais, chefe de um dos cartórios de Osasco.

Ontem, o Ministério Público Eleitoral pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar as irregularidades apontadas em Osasco e outras suspeitas de fraude no recolhimento de assinaturas de apoio à criação do Solidariedade. Caso semelhante ocorreu em Várzea Paulista.

Os casos foram revelados na semana passada pelo blog do jornalista da Folha Fernando Rodrigues, no UOL.

A sigla tem até a semana que vem para obter o registro a tempo de participar das eleições de 2014. Em negociações avançadas para atrair cerca de 30 deputados, o Solidariedade tende a atuar na órbita do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato dos tucanos à Presidência.

Em parecer enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, afirma que as suspeitas sobre o Solidariedade "podem demonstrar a ocorrência de fraudes em massa no Estado de São Paulo, o que poderia comprometer, irremediavelmente, o registro do partido".

À Folha Aragão disse que o TSE precisa examinar as acusações antes de julgar o pedido de registro, o que está previsto para hoje ou quinta-feira. "Minha posição é que há fatos muito graves que são, hoje, impeditivos para que se aprove o pedido de registro do partido", afirmou.

Entre as suspeitas que pesam contra o novo partido está a de que o Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal) tenha fornecido ilegalmente a base de dados com seus cerca de 11 mil filiados para que seus nomes fossem usados como apoiadores do Solidariedade, caso que já está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

Há ainda um cartório em Suzano, também em São Paulo, que chamou, por amostragem, 46 eleitores para confirmar a autenticidade das assinaturas. Todos negaram ter apoiado o novo partido.

Aragão assumiu há alguns dias o cargo. Antes, dois pareceres do Ministério Público haviam opinado pela aprovação do Solidariedade, posição que Aragão não ratificou.

O Solidariedade é um dos três partidos políticos em processo final de criação na Justiça Eleitoral, ao lado da Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva e do PROS (Partido Republicano da Ordem Social).

OUTRO LADO

O advogado Marcílio Duarte, que preside o Solidariedade, disse que não tinha conhecimento dos casos relatados pelos chefes dos cartórios, mas afirmou que eles representam parte irrelevante do total de fichas apresentadas.

Disse também achar "estranho" que Aragão tenha localizado esses casos num processo com 15 mil páginas. "Duvido que ele tenha lido os 49 volumes em três dias".

A defesa do Solidariedade argumenta que o processo não pode ser suspenso com base em apurações sobre nomes que nem chegaram a entrar no pacote com cerca de 520 mil assinaturas de apoio certificadas pelos cartórios eleitorais e entregues ao TSE.

A lei exige o apoio de ao menos 492 mil eleitores. Os organizadores do Solidariedade dizem ter obtido cerca de 1 milhão de assinaturas e que é normal que apareçam problemas em algumas.

09/10/2011

Papa denuncia máfia ‘desumana’ no sul da Itália

Filed under: Cosa Nostra,Forza Itália,Itália,Ndrangheta — Gilmar Crestani @ 10:57 am
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Até o Papa pratica o seletividade. Foi importante a invectiva de Ratzinguer sobre a máfia do sul e o silêncio obsequioso a respeito da máfia do norte, também batizada de Forza Itália, cujo capo atende pelo nome de Sílvio Berlusconi. O Papa não tem palavras para a corrupção que beneficia o Norte, apenas para a criminalidade decorrente da pobreza do sul explorado pelo Norte. Talvez o papa “tedesco” desconheça que os “polentoni” vivem da farinha produzida pelos “terroni”. As famiglias mafiosas estão agrupadas entorno da Cosa Nostra siciliana, a Ndrangheta da Calábria, Camorra napolitana e a Forza Itália, de Milão e arredores…

Papa denuncia máfia ‘desumana’ no sul da Itália

09 de outubro de 2011 | 10h 01

AE – Agência Estado

O papa Bento 16 denunciou hoje a máfia "desumana" que afeta o sul da Itália e pediu a moradores da região que respondam à ameaça tomando conta um do outro e prezando pelo bem comum. Bento 16 fez o comentário ao celebrar uma missa a céu aberto em Lamezia Terme, na Calábria.

A região abriga a ”Ndrangheta”, considerada hoje mais poderosa do que a máfia siciliana e um dos maiores grupos traficantes de cocaína do mundo. A Calábria é também uma das regiões mais pobres da Itália.

Bento 16 destacou que a região é considerada sísmica, "não apenas geologicamente, mas do ponto de vista estrutural, social e de comportamento", e disse que a alta taxa de desemprego e a "criminalidade muitas vezes desumana ferem a estrutura da sociedade" da Calábria.

Ele pediu aos moradores da região que continuem respondendo aos problemas com fé e valores cristãos. "Forcem a si mesmos a ampliar a capacidade de colaborar um com o outro, cuidar um do outro e de todo o bem público", disse ele.

Essa foi a primeira visita do papa à região e a polícia estimou que 40 mil pessoas compareceram à missa. As informações são da Associated Press.

 

No LA REPPUBLICA

"Impegno dei cattolici in politica
ma non sia per interessi di parte"

Il Papa in Calabria contro la ‘ndrangheta

"Impegno dei cattolici in politica ma non sia per interessi di parte" Benedetto XVI celebra la messa a Lamezia Terme, davanti a 40 mila persone. "Nuova generazione pensi al bene comune". Monito contro la criminalità organizzata: "Ferisce il tessuto sociale" (video). E poi: "Disoccupazione preoccupante"

No Corriere della Sera

Il Papa in Calabria: «Serve nuova generazione di cattolici in politica»

Nel discorso anche riferimenti alla criminalità organizzata e alla disoccupazione

Il Papa in visita pastorale a Lamezia Terme (Infophoto)

Il Papa in visita pastorale a Lamezia Terme (Infophoto)

LA ‘NDRANGHETA – In Calabria i problemi sono in forme «acute e destabilizzanti», come la «disoccupazione preoccupante» e la «criminalità spesso efferata» che «ferisce il tessuto sociale». Ma i calabresi hanno «saputo reagire all’emergenza con prontezza e disponibilità sorprendenti». Il Papa chiede loro di non scoraggiarsi. «Non cedete mai – ha raccomandato il Papa ai calabresi – alla tentazione del pessimismo e del ripiegamento su voi stessi», crescete nella «capacità di collaborare con gli altri, e per il bene pubblico». Il Papa ha celebrato la messa nell’area industriale ex-Sir, dopo essere stato accolto e salutato dal presidente della Regione Giuseppe Scopelliti, dal sindaco Gianni Speranza e dal vescovo, Antonio Cantafora. «So che anche a Lamezia Terme, come in tutta la Calabria, – ha detto Benedetto XVI nell’omelia – non mancano difficoltà, problemi e preoccupazioni. Se osserviamo questa bella regione, riconosciamo in essa una terra sismica – ha commentato – non solo dal punto di vista geologico, ma anche da un punto di vista strutturale, comportamentale e sociale; una terra, cioè, – ha chiarito il Papa – dove i problemi si presentano in forme acute e destabilizzanti; una terra dove la disoccupazione è preoccupante, dove una criminalità spesso efferata ferisce il tessuto sociale, una terra in cui si ha la continua sensazione di essere in emergenza».

«NON CEDETE MAI» – «All’emergenza, – ha sottolineato papa Ratzinger – voi calabresi avete saputo rispondere con una prontezza e una disponibilità sorprendenti, con una straordinaria capacità di adattamento al disagio. Sono certo che saprete superare le difficoltà di oggi per preparare un futuro migliore. Non cedete mai – ha incitato – alla tentazione del pessimismo e del ripiegamento su voi stessi. Fate appello alle risorse della vostra fede e delle vostre capacità umane; sforzatevi di crescere nella capacità di collaborare, di prendersi cura dell’altro e di ogni bene pubblico, custodite l’abito nuziale dell’amore; perseverate nella testimonianza dei valori umani e cristiani così profondamente radicati nella fede e nella storia di questo territorio e della sua popolazione».

Redazione online
09 ottobre 2011 14:56

Papa denuncia máfia ‘desumana’ no sul da Itália – internacional – geral – Estadão

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