Ficha Corrida

13/10/2014

Xico Sá, cabra marcado pra morrer

Liberdade de expre$$ão made in Folha. Eliane Cantanhêde faz campanha diuturnamente contra o PT. Disseminou a febre da febre amarela, criou o caos aéreo, e o ‪#‎naovaitercopa‬. A Folha nunca pôs reparo, simplesmente porque ela é casada com Gilnei Rampazzo, que cuidas das campanhas do PSDB paulista, partido do qual Judith Brito (da ANJ) se perfilou para fazer oposição. Bem diferente em relação ao Xico Sá, colunista de longa data, e um dos participantes do programa Extraordinários no Sportv, que foi posto pra rua porque ousou divergir e apoiar Dilma.

O Instituto Millenium não perdoa dissidência e trata os divergentes como desertores.
Não sei se isso ajuda a mudar alguma coisa, mas a luta não é só contra o que Aécio representa, mas a favor da diversidade de opiniões, à liberdade de expressão.  Todo dia um jornalista deserda das redações, solta os grilhões que os patrões os prendem e voltam para os braços do povo. O ódio de classe com que as cinco famiglias (Civita, Frias, Mesquita, Marinho & Sirotsky) tratam seus subordinados está por acabar. Como se pode ver, falta uma Lei Áurea para jornalista que não é puxa-saco do patrão.

Proibido de apoiar Dilma, Xico Sá deixa a Folha

:

Um dos mais veteranos colunistas da Folha, o jornalista Xico Sá deixou o jornal após ser impedido de publicar artigo em que declarava seu apoio à presidente Dilma Rousseff; em email ao 247, o editor-executivo da Folha, Sergio Dávila, confirmou a saída; "Sim, Xico Sá pediu demissão da Folha. Em sua última coluna semanal, que seria publicada no sábado 11/10 no caderno Esporte, ele declarava voto num dos candidatos à corrida presidencial, o que fere a política do jornal, segundo a qual os colunistas devem evitar fazer proselitismo eleitoral em seus textos"; Xico Sá declarou seu voto em Dilma no Twitter, no sábado, e criticou a "imprensa burguesa"; "Pq não investigar todos?", questionou

13 de Outubro de 2014 às 17:48

247 – O jornalista e escritor Xico Sá pediu demissão da Folha de S. Paulo depois de ter tido um artigo vetado pelo jornal. Na coluna, que seria publicada no sábado 11, no caderno Esporte, ele declarava seu voto na presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. A informação foi confirmada ao 247 nesta tarde pelo editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila. Leia abaixo seu email:

Sim, Xico Sá pediu demissão da Folha. Em sua última coluna semanal, que seria publicada no sábado 11/10 no caderno Esporte, ele declarava voto num dos candidatos à corrida presidencial, o que fere a política do jornal, segundo a qual os colunistas devem evitar fazer proselitismo eleitoral em seus textos. Se quiserem, podem escrever artigo em que revelam seu voto e defendem candidatura na pág. A3 da Folha. Esta opção foi dada a Xico Sá, que recusou a oferta.

No sábado, Xico Sá disparou ataques contra o que chamou de "imprensa burguesa" e contra o candidato Aécio Neves (PSDB) em sua página no Twitter. Ele também declarou seu voto em Dilma na rede social.

"Phoda-se o PT, a merda é q ñ há a mínima manchete contra os outros. ai tá a putaria jornalística e eu,lá de dentro, sei cuma funciona", escreveu Xico Sá no Twitter. "Amo encher a boca e dizer IMPRENSA BURGUESA. é q só há um lado a fuder, nisso é desonesta, escrota, fdp. P q ñ investigar todos?", questionou em seguida.

"Nego acha q por trabalhar na imprensa burguesa desde os 18 anos ñ posso ser contra a orientação política dos chefes. oxi,ai q devo ser mesmo. um dia ainda vou contar tudo q a imprensa ñ deixa sair se for contra a orientação política dos grandes jornais. só podem os reinaldões etc", ameaçou, citando o colunista Reinaldo Azevedo, de Veja.

Sobre as eleições, publicou: "façam bonito, vcs são do jogo, mas o governo brasileiro foi muito importante para o meu povo e eu estou com meu povo. Dilma é foda!!!". E ainda: "se fosse votar por vcs burguês era Aécio até o talo; mas cuma prefiro votar pelo meu povo da porra e q necessita, é Dilma, carajo". Xico Sá criticou Aécio e perguntou: "na boa, do fundo del corazón, cuma alguém pode em Aécio? juro q não vou julga-lo por nenhuma das 50 escrotidões q poderia julgá-lo".

xico sá ha retwitteado

xico sá @xicosa ·  12 h Hace 12 horas

O sol de Kafka nas bancas de revistas #Copacabana http://instagram.com/p/uGN-d2n9Xr/

Río de Janeiro, Río de Janeiro

xico sá @xicosa ·  12 h Hace 12 horas

O gênio Nezinho do Jegue, diga-se, viva Dias Gomes, maravilhoso comuna da Bahia e do mundo

Río de Janeiro, Río de Janeiro

xico sá @xicosa ·  12 h Hace 12 horas

meu desabafo gonzo-político ficou algo entre o Nezinho do Jegue(o Bem Amado) e um Bakunin sincero de várzea. A tal da gota d’água, seu Chico

Río de Janeiro, Río de Janeiro

xico sá @xicosa ·  13 h Hace 13 horas

@tainanogueira_: hoje maior preocupação que quero ter é: escolher entre biquini de florzinha ou de arco-iris” aí sim, preocupação decente

xico sá @xicosa ·  23 h Hace 23 horas

da série "como pude": como pude perder a farra da Chiquita no Círio de Nazaré,a maior festa sacro-profana desde a Roma Antiga

Río de Janeiro, Río de Janeiro

xico sá @xicosa ·  24 h Hace 24 horas

Um espectro ronda min’alma, o espectro do brizolismo

xico sá ha retwitteado

Tupinambánarquista @NaTransversal ·  24 h Hace 24 horas

Queria só dizer uma coisa: analisem os mapas de votos nulos, queridos, surpreendam-se que quem cansou de votar é… http://fb.me/1DofsKUJT

Proibido de apoiar Dilma, Xico Sá deixa a Folha | Brasil 24/7

10/11/2013

Quando a ironia depende de explicação

Filed under: Falha de São Paulo,Folha de São Paulo,FolhaLeka — Gilmar Crestani @ 10:09 am
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O brilhante cronista não precisava ter ido longe para comprovar a máxima do Millôr: “No Brasil, a ironia precisa ser explicada”. O veículo em que trabalha conseguiu na justiça a censura ao Blog “Falha de São Paulo” que ironizava o discurso catastrofista da Folha.  Prata, que é um bom cronista, esqueceu de um detalhe que faz toda diferença na ironia. O local, o contexto. Como se diz, não se fala de corda em casa de enforcado. Na Folha de Eliane Cantanhêde, de Demétrio Magnoli, de Reinaldo Azevedo, e outros do mesmo quilate, o conteúdo que Prata vendia por ironia é prática corrente. Afinal que veículo publicou como verdadeira uma Ficha Falsa da Dilma? Quem ousou chamar a ditadura de ditabranda? E não era ironia, não…

As ideias caricatas da crônica “Guinada à Direita”, que eram para ser de ironia, foram absorvidas como uma guinada do autor à direita. Se tivesse sido publicada na Carta Capital ou na Carta Maior teria mais chances, mas em veículos em que aquele discurso é água corrente, diária e  ininterrupta, foi acolhido como mais um nas hostes que tenta ironizar. E, para bem da verdade, não é só na Folha que o escracho de direita é moeda corrente. Todos os veículos coordenados pelo Instituto Millenium produzem o escracho como fato do cotidiano. Infelizmente, o nível de seu público toma tudo como verdade, luz a ser seguida. Parodiando a citação do autor, a surpresa não é como pode isso, tomar ironia como posição, ter acontecido. A surpresa que remete à pergunta é onde o autor vive que ainda não tinha lido este tipo de discurso nas páginas da Folha, Veja, Globo, Estadão Zero Hora (Percival Puggina)? Isto é, porque não acontece mais vezes?!

Ainda falta, para melhor diagnosticar o que se passa nos meios mafiomidiáticos, distinguir sarcasmo de ironia. O sarcasmo é direto e diminui o outro para causar constrangimento. Na maioria das vezes o sarcasmo contém inveja, despeito, rancor, que busca diminuir o interlocutor.  A ironia é mais sutil e diminui a si mesmo para projetar no outro os defeitos que diz ter, para fazer ver o oposto do que diz. O brutucu que quer ser engraçado, comete sarcasmo. O inteligente, que tem senso de humor, ironiza para faz ver, de maneira sutil, o absurdo ou para provocar desconforto intelectual em virtude de preconceitos geralmente culturais. É sempre uma boa sacada, que eleva o interlocutor.

ANTONIO PRATA

Abaixo, a ironia

Volto ao tema para que não haja riscos de reforçar ideias que tentei ridicularizar

Domingo passado, escrevi aqui uma crônica em que satirizava o discurso mais raivoso da direita brasileira. Muita gente não entendeu: alguns se chocaram pensando que eu de fato acreditava que o problema do país era a suposta supremacia de negros, homossexuais, feministas, índios e o "poderosíssimo lobby dos antropólogos"; outros me chocaram, cumprimentando-me pela coragem (!) de apontar os verdadeiros culpados por nosso atraso. Volto ao tema para que não haja risco algum de eu estar reforçando as ideias nefastas que tentei ridicularizar.

Uma sátira é uma caricatura. Escolhemos certos traços de uma obra e produzimos outra, exagerando tais características. Narizes aparecem desproporcionalmente grandes, orelhas podem ser maiores que a cabeça, um bigode talvez chegue até o chão. É como se puséssemos uma lupa nos defeitos do original, a fim de expô-los.

Na crônica de domingo, achei que havia carregado o bastante nas tintas retrógradas para que a sátira ficasse evidente. Descrevi um quadro que, pensava eu, só poderia ser pintado por um paranoico delirante. No país bisonho do meu texto, José Maria Marin e o pastor Marco Feliciano eram de esquerda, os brancos estavam escanteados por negros, que ocupavam a direção das empresas, as mesas do Fasano e os assentos de primeira classe dos aviões. O Brasil (segundo maior exportador de soja do mundo) não era, na crônica, uma potência agrícola, por culpa das reservas indígenas. No fim, me levantava contra "as bichas" e "o crioléu". O texto não estava suficientemente descolado da realidade para que todos percebessem a impossibilidade de ser literal?

Talvez, infelizmente, não: fui menos grosseiro, violento e delirante na sátira do que muitos têm sido a sério. Poucos dias antes da crônica ser publicada, um vereador afirmou em discurso que os mendigos deveriam virar "ração pra peixe". Com esse pano de fundo, ser "apenas" racista, machista, homo e demofóbico pode não soar absurdo. Quem se chocou achou o personagem equivocado, mas plausível. Quem me cumprimentou achou minha "análise" perfeitamente coerente. Ora, só dá para concordar com o texto se você acreditar que as cotas criaram uma elite negra e oprimiram os brancos, acabando com a "meritocracia que reinava por estes costados desde a chegada de Cabral", se achar que os 20 anos de ditadura foram "20 anos de paz" e que é legítimo e bem-vindo levantar-se contra "as bichas" e "o crioléu".

Em "Hanna e Suas Irmãs", do Woody Allen, Lee, uma das irmãs, é casada com um intelectual rabugento chamado Frederick. Lá pelas tantas, o personagem assiste a um documentário sobre Auschwitz, em que o narrador indaga "como isso foi possível?". Frederick bufa e resmunga: "A pergunta não é essa! Do jeito que as pessoas são, a pergunta é: como não acontece mais vezes?". Esta semana, diante dos e-mails elogiosos que recebi, a fala me voltou algumas vezes à memória: "Como não acontece mais vezes?". Vontade é o que não falta, por aí –e, infelizmente, não estou sendo irônico.

08/11/2013

MafiaLeaks, FolhaLeaks

Filed under: FolhaLeka,MafiaLeaks,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 8:28 am
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Quando o WikiLeaks estava no auge, até a Folha resolveu entrar na onde e tirar uma casquinha e lançou o http://folhaleaks.folha.com.br/. Na época(18/09/2011), comentei: dilma728

“A Folha de São Paulo desce ao submundo. Ao invés de jornalistas, partiu em busca de alcaguetes. Também vou contribuir, e nem preciso de anonimato. Gostaria que a Folha analisasse este documento que ela mesma publicou como sendo verdadeiro, a Ficha Falsa da Dilma. Ela recebeu anonimamente, por e-mail, como agora está incentivando, e deu como sendo verdadeiro. A fonte da Folha era confiável, posto que fornecido por candidato à Presidência da República. Foi desmentida, e saiu-se com uma desculpa que me parece adequado ao nível do Grupo Folha: “ficha cuja autenticidade não podia ser assegurada, bem como não podia ser descartada”. Conclusão, a FSP é um jornal de bandidos para bandidos, se a conclusão não pode ser comprovada, também não me parece que possa ser descartada.”

Em agosto de 2012, Fernando Rodrigues, da Folha, novamente voltou ao tema para falar do “esgotamento” do WikiLeaks. Tudo porque o Equador havia concedido asilo a Julian Assange. Comentei:

Quando os EUA lutam desesperadamente para prender o maior responsável pelas provas mais contundentes a  respeito do terrorismo de estado por eles praticado, sempre aparece um vira-lata para servir de instrumento para a contra informação. O próprio wikeleaks publicou informação de como os a$$oCIAdos do Instituto Millenium haviam sido convocados para instigarem conflitos religiosos. A própria empresa onde Fernando Rodrigues dá espediente adotou algo semelhante ao Wikeleaks, o FolhaLeaks. Estaria ele dizendo que a Folha copiou um modelo esgotado?

A má vontade da Folha com o MafiaLeaks pode ter a ver tanto com o sucesso dos vazamentos que acuaram os EUA, como também pelo fato de não ter obtido sucesso que pretendia com o seu FolhaLeaks. No dia 02/11/2013 a Folha publicou uma Análise: Ao dosar vazamentos, Greenwald ensina a obter máxima exposição, a Folha volta a atacar, bem ao gosto dos EUA, os vazamentos de Julian Assange, e conclui: “Assange brigou com os veículos (todos da mídia tradicional) com os quais tinha acordos e passou a se achar mais relevante do que os fatos que divulgava.” Portanto, divergir da mídia tradicional é motivo certo para descrédito… junto à mídia tradicional.

A Folha precisaria responder algumas perguntas inoportunas: Por que o PCC vaza mas a Folha não encontra o duto? ALSTOM e SIEMENS se entregam, mas não para a Folha? O propinoduto tucano aparece por todos os lados, menos no FolhaLeaks? A máfia do ISS está por todos os lados em São Paulo, vazou para Haddad, mas só chegou à Folha depois de todos os demais?

Grupo lança ‘MafiaLeaks’ para estimular denúncia anônima

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Contra o acosso da Máfia, o anonimato da internet. Com essa ideia, um grupo de voluntários criou nesta semana o site MafiaLeaks.org na esperança de canalizar uma enxurrada de informações sobre o crime organizado sem colocar em risco a vida de quem denuncia.

O site foi desenvolvido por um grupo que trabalha com o Globaleak, um software do WikiLeaks, o site especializado em vazar informações.

Na Itália, a iniciativa foi recebida com otimismo cauteloso. "MafiaLeaks pode ser uma boa maneira de divulgar certo tipo de informação e quebrar o muro de silêncio [sobre o crime organizado]", disse o magistrado Nicola Gratteri ao jornal italiano "La Repubblica".

O site ajudaria a proteger a identidade dos denunciantes num ambiente contaminado de corrupção: nunca se sabe ao certo se o policial que escutará sua queixa sobre a Máfia é, na realidade, um informante da rede criminosa.

O próprio Gratteri, no entanto, lembrou que a ferramenta pode ser utilizada por quem tem "desejo de vingança". Em outras palavras, a Máfia ou quem quer que seja pode usar o site para incriminar ou difamar inimigos ou confundir investigações policiais em curso.

A página lançada nesta semana anuncia que está contratando colaboradores. Requisitos técnicos vêm depois dos morais, avisam os contratantes. Para ilustrar a seção, colocaram alguém com uma máscara do grupo hacker Anonymous com a inscrição: "Os corruptos nos temem. Os honestos nos apoiam. Os heroicos se juntam a nós".

15/08/2012

Capacho

Filed under: Folha de São Paulo,FolhaLeka,Julian Assange,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 8:31 am

Quando os EUA lutam desesperadamente para prender o maior responsável pelas provas mais contundentes a  respeito do terrorismo de estado por eles praticado, sempre aparece um vira-lata para servir de instrumento para a contra informação. O próprio wikeleaks publicou informação de como os a$$oCIAdos do Instituto Millenium haviam sido convocados para instigarem conflitos religiosos. A própria empresa onde Fernando Rodrigues dá espediente adotou algo semelhante ao Wikeleaks, o FolhaLeaks. Estaria ele dizendo que a Folha copiou um modelo esgotado?

O esgotamento do WikiLeaks

BRASÍLIA – O governo do Equador está reticente. Deve decidir nesta semana se concede ou não asilo político ao ciberativista Julian Assange, o criador do site WikiLeaks.

O caso ainda vai se arrastar. Se obtiver o asilo, Assange dependerá de um salvo-conduto do Reino Unido para ir até o aeroporto, pois está refugiado na embaixada equatoriana em Londres. É um desfecho melancólico para o voluntarismo quase épico mostrado pelo grupo liderado pelo australiano.

Nada impede que amanhã os seguidores de Assange apareçam com um novo lote de documentos secretos e abalem vários países. Mas a probabilidade é pequena.

O WikiLeaks foi uma ideia certa e no lugar exato. Neste início de século 21, muita gente trabalha para governos ou grandes corporações e tem acesso facilitado a informações secretas. No passado, era arriscado vazar tais dados. Seriam milhares de fotocópias. Agora, milhões de páginas cabem em um pen drive.

A melhor fonte de Assange teria sido o recruta norte-americano Bradley Manning. Aos 22 anos e baseado em Bagdá, ele teria copiado 250 mil telegramas da diplomacia dos EUA. Tudo foi parar no WikiLeaks.

A partir daí, Assange assistiu aos EUA sufocarem as finanças do WikiLeaks. Para piorar, o australiano se envolveu em um caso obscuro de abuso sexual de duas mulheres na Suécia. Está preso no Reino Unido. Já Manning possivelmente passará o resto de seus dias detido em algum presídio militar.

As fontes do WikiLeaks secaram. Os meios de comunicação tradicionais aprenderam o caminho. Vários já usam sistemas on-line, recebem dados e preservam as fontes. A vida segue. Diferentemente do que alguns disseram, o WikiLeaks não mudou para sempre a forma de fazer jornalismo. Assange ajudou a iluminar mais um caminho. OK. Mas é possível andar nessa estrada sem precisar de asilo no Equador.

fernando.rodrigues@grupofolha.com.br

18/09/2011

Alunos de Murdoch

Filed under: FolhaLeka,FSP — Gilmar Crestani @ 8:43 am
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dilma728A Folha de São Paulo desce ao submundo. Ao invés de jornalistas, partiu em busca de alcaguetes. Também vou contribuir, e nem preciso de anonimato. Gostaria que a Folha analisasse este documento que ela mesma publicou como sendo verdadeiro, a Ficha Falsa da Dilma. Ela recebeu anonimamente, por e-mail, como agora está incentivando, e deu como sendo verdadeiro. A fonte da Folha era confiável, posto que fornecido por candidato à Presidência da República. Foi desmentida, e saiu-se com uma desculpa que me parece adequado ao nível do Grupo Folha: “ficha cuja autenticidade não podia ser assegurada, bem como não podia ser descartada”. Conclusão, a FSP é um jornal de bandidos para bandidos, se a conclusão não pode ser comprovada, também não me parece que possa ser descartada.

Folha lança site para receber informações de fontes anônimas

A Folha lança neste domingo o programa Folhaleaks, um canal na Folha.com (folha.com/folhaleaks) para receber informações e documentos que possam merecer uma investigação jornalística.

Trata-se de uma ferramenta que permitirá ao leitor enviar sugestões, informações e documentos inéditos capazes de gerar reportagens investigativas elaboradas pela equipe do jornal.

O internauta poderá fazer isso de forma anônima –o jornal preservará o anonimato das fontes que não queiram se identificar, procedimento autorizado pela Constituição brasileira quando necessário para garantir o direito à informação.

"O Folhaleaks foi criado para ampliar o acesso da sociedade a informações relevantes, estreitando ainda mais a relação dos leitores com a produção de reportagens de interesse público", afirma Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha.

DOCUMENTOS

Poderão ser enviados para o portal textos e arquivos (vídeo, foto, áudio). As informações e documentos passarão por uma triagem. Não serão publicadas informações que não tenham sido checadas e confirmadas pela equipe de repórteres do jornal.

Depois da seleção das sugestões e da identificação dos temas de maior relevância, os participantes poderão ser procurados pelos jornalistas para detalhar e aprofundar os dados, se manifestarem interesse em ser contatados posteriormente.

O jornal confirmará o recebimento das informações por meio de um número de identificação de cada sugestão.

A Folha, no entanto, não se obriga a informar o andamento e a conclusão de suas avaliações, nem se publicará ou não reportagem a partir dos dados.

A participação é espontânea. O jornal não remunera suas fontes de informação.

Editoria de arte/Folhapress

Folha.com – Poder – Folha lança site para receber informações de fontes anônimas – 17/09/2011

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