Ficha Corrida

15/01/2015

Quem vestirá a carapuça de “Je suis Dieudonné”?

Filed under: Charlie Hebdo,Dieudonné,Fanatismo,Humor,Manada,Manipulação — Gilmar Crestani @ 7:29 am
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charlie hebdo nDe repente, não mais que de repente, pegar no pé do sagrado perdeu a graça… São os tais de pesos e medidas segundo as leis da amizade e conveniência. A hipocrisia não têm limites.

Só o espírito de manada explica a adesão sem constrangimento à marcha da paz proposta aos chefes de Estado acostumados a fazerem guerras. Nada como um dia depois do outro.

Eu continuo achando que estar ao lado de veículos como Veja, Globo, RBS, ou de governos como o dos EUA é um bom indicador da falta de noção. Não pode ser coisa boa. Estarei sempre do lado oposto.

Dieudonné: um nome que, ao juízo ocidental, mas que compreende as línguas francesa e italiana rende brincadeiras: Deus mulher; deus deu…

El humorista Dieudonné, detenido por bromear sobre los atentados de París

La fiscalía le acusa de apología del terrorismo por publicar "Yo me siento Charlie Coulibaly"

Gabriela Cañas París 14 ENE 2015 – 10:13 CET232

Dieudonné. / JOEL SAGET (AFP)

Las autoridades francesas, tras declarar su firmeza contra el terrorismo islamista radical, han detenido en la mañana del miércoles al humorista Dieudonné. Este hombre, condenado por antisemitismo y que ha liderado una corriente que se autoidentifica con un saludo pseudonazi, publicó el domingo un mensaje en Facebook en el que se leía "Yo me siento Charlie Coulibaly". De esta manera, el humorista combinaba el eslogan a favor de la revista atacada con Amedy Coulibaly, el nombre del terrorista que mató el jueves a una agente municipal y, el viernes, a cuatro judíos en el supermercado de comida kosher Hyper Cacher, en el este de París.

La fiscalía abrió el lunes una inmediata investigación sobre el mensaje de Dieudonné por posible "apología de terrorismo". Tras su detención esta mañana, su abogado, Jacques Verdier, ha mostrado su disconformidad. "No veo cómo puede provocar Dieudonné un acto terrorista", dijo, y se preguntó si Francia no debería reflexionar más seriamente sobre la libertad de expresión.

La policía está en alerta contra todo gesto en favor del terrorismo. Desde el miércoles pasado, cuando los hermanos Chérif y Saïd Kouachi atacaron Charlie Hebdo provocando ya doce muertos y diversos heridos, la justicia francesa ha abierto una cincuentena de procedimientos por apología del terrorismo. Según Le Monde, la ministra de Justicia Christiane Taubira ha pedido firmeza en las actuaciones contra este tipo de delito. En la noche del martes, según ha informado Le Figaro, la policía ha arrestado a cuatro hombres que gritaban frente a Hyper Cacher "Muerte a los policías, muerte a Charlie Hebdo". Según RTL, aún seguían esta mañana detenidos.

30/08/2014

De Hitler ao Grêmio, a “cultura” das torcidas mais fanáticas

Filed under: Cultura,Fanatismo,Racismo,Suástica — Gilmar Crestani @ 10:52 am
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Das coisas paradoxais: negro racista, judeu nazista, homossexual direitista, homem homofóbico.

O Grêmio precisa ser responsabilizado por nunca ter punido a torcida mais racista do Brasil

Postado em 29 ago 2014 – por : Kiko Nogueira

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“Macaco”

– Preto safado!

– Preto sujo!

– Preto fedido!

O goleiro Aranha, do Santos, ouviu os insultos da torcida do Grêmio no início do segundo tempo. Gritou com os agressores e correu para o juiz. Depois, viu no meio dos torcedores, na massa anônima, alguns rostos daqueles que o xingavam.

Em seguida, chamou o câmera de TV e insistiu que ele filmasse os mentecaptos.

Uma imagem foi eloquente: o de uma moça de aparelho nos dentes, a mão esquerda ao lado da bocarra, escandindo as sílabas: MA-CA-CO. Mais tarde se soube que o nome dela era Patrícia Moreira e que ela foi afastada do trabalho.

O Grêmio pediu desculpas. O STJD vai encaminhar denúncia. É importante que se saiba: o Grêmio é conivente com sua torcida, provavelmente a mais racista do Brasil.

Aranha mesmo disse que não foi a primeira vez que passou por isso jogando contra o tricolor gaúcho. Recentemente, o zagueiro Paulão, do Inter, ouviu ofensas racistas. Zulu, do Juventude, também.

Numa partida, um grupo de gremistas foi flagrado fazendo a saudação nazista. Idiotas imitam gestos simiescos há muito tempo, para quem quiser ver. Fizeram contra o Cruzeiro, enquanto jogadores se aqueciam atrás do banco de reservas.

Em 2008, houve briga porque uma facção gremista não apoiou uma homenagem ao ex-atleta Everaldo e ao autor do primeiro hino do time, o gênio Lupicínio Rodrigues. O motivo é que ambos, Everaldo e Lupicínio, não são brancos. A polícia gaúcha chegou a investigar a presença de um movimento neonazi infiltrado na chamada “Geral” gremista. Encontraram material com a suástica estampada.

Em 2012, o insuportável hit “Ai, Se Eu Te Pego” ganhou uma versão no Olímpico. Um trecho diz o seguinte: “Gremista, gremista, que corre a macacada”.

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O rivais do Inter de Porto Alegre são chamados de macacos em vários gritos de guerra. Alguém sempre alega que é como eles se referem aos colorados desde 1720, é uma tradição e não tem conotação racista. Um clássico do sofisma antropológico barato.

Depois da repercussão do caso Aranha, a torcida organizada jovem pediu: “Não sigam músicas com o termo macaco quando cantadas no estádio, isso mancha o nome da nossa gloriosa torcida tricolor. Precisamos, juntos, mudar esta cultura que ronda a torcida do Grêmio”.

Essa cultura, note bem.

Há câmeras de vigilância no estádio que registram essa palhaçada há muito tempo. Seria possível identificar e punir os responsáveis. Para boçais desse tipo, proibir de frequentar o campo — sua razão de viver, na maioria dos casos — é quase a morte.

Ninguém nunca fez nada. Nem os jogadores negros do Grêmio, aliás. O máximo é a exibição, desde 2013, de um vídeo longo e chato na Arena, antes dos jogos, sugerindo o engajamento numa campanha antirracista.

Deu no que deu.

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » O Grêmio precisa ser responsabilizado por nunca ter punido a torcida mais racista do Brasil

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