Ficha Corrida

25/05/2012

Doni: Dadá, a gente se vê na Globo!

Dá + Dá, dá Dadá. É Dadando que se Doni!

Diálogos apontam esquema Cachoeira abastecendo TV Globo

No dia 10/08/2011 às 19:39hs, o araponga Dadá, do esquema Cachoeira, teve um telefonema interceptado pela Polícia Federal, durante as investigações da Operação Monte Carlo.
Do outro lado da linha, uma pessoa identificada como "Doni" no relatório, agradecia uma informação passada por Dadá, e confirmava que o "Jornal Nacional" iria falar sobre o grampo:

Cerca de 15 minutos depois, Dadá ligou para o ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu, dizendo que "o grampo" iria sair na Globo.

Logo mais, naquela noite, entrava no ar a edição do Jornal Nacional, mostrando o grampo:

http://goo.gl/ARvs3

Após o fim do telejornal, Dadá liga novamente para Doni às 21:56hs, e comentam sobre o diálogo acima:

Como no relatório só tem o resumo dos diálogos, falta a transcrição completa para elucidar mais detalhes. Mas já tem informação suficiente para indicar que o esquema Cachoeira, através do araponga Dadá, abasteceu o Jornal Nacional com grampos sigilosos da Polícia Federal.
Uma das funções de Dadá, dentro do esquema Cachoeira, era obter informações sobre operações policiais, segundo o inquérito.
Quem é Doni?
Não há nenhum DONI identificado na redação do Jornal Nacional, mas talvez o diretor de jornalismo no DF, Mariano BONI, pudesse ajudar a esclarecer quem é.

Os Amigos do Presidente Lula

Suruba: Rede Globo dá com Dadá

Filed under: Carlinhos Cachoeira,Corrupção,Dadá,Eumano Silva,Rede Globo de Corrupção — Gilmar Crestani @ 10:44 pm

O Conversa Afiada publica e-mail do infatigável Stanley Burburinho, que o Ali Kamel poderia contratar para a equipe “investigativa” da Globo:

Atualização que, realmente, o Jornal Nacional publicou a notícia sobre o Ministério do Turismo conforme o araponga do Cachoeira, Dadá, falou no grampo da PF da Operação Monte Carlo.

Abaixo, nos itens 1 e 2, as transcrições do grampo da PF. No item 3, a edição do edição do dia 10/08/2011, mesma data do grampo (items 1 e 2), que mostra o diálogo do Dadá dizendo que a notícia sairia no Jornal Nacional, falando sobre o Ministério do Turismo.

1 – Resumo: Doni agradece a informação. Jornal Nacional vai falar sobre o grampo.
2 – Dadá diz que vai sair na Globo. Grampo da operação da Polícia Federal
Veja imagem do PDF localizado nos links abaixo:
http://3.bp.blogspot.com/-zOIxHo02H6U/T6H3Q6GgeJI/AAAAAAAABrw/ZpkyiGKvag0/s1600/Fullscreen+capture+05032012+001119.bmp.jpg
Link: INQ 3430 Apenso 01 Volume 06
ca.scribd.com/doc/91629993/INQ-3430-Apenso-01-Volume-06
28 abr. 2012 – RESUMO DONI AGRADECE A INFORMAÇÃO. JORNAL NACIONAL VAI FALAR SOBRE GRAMPO. TELEFONE 1623370420. NOME DO …
http://pt.scribd.com/doc/91629993/INQ-3430-Apenso-01-Volume-06
3 – Jornal Nacional, edição do dia 10/08/2011, mesma data do grampo acima, que mostra o diálogo do Dadá dizendo que a notícia sairia no Jornal Nacional, falando sobre o Ministério do Turismo.
10/08/2011 21h07 – Atualizado em 10/08/2011 21h07
Libertada metade dos presos na operação da PF no Turismo
Alguns negaram envolvimento no desvio de R$ 4 milhões em verbas. Um relatório do Ministério Público Federal afirmou que a cúpula do ministério foi responsável pelo pagamento dos convênios irregulares.
Um relatório do Ministério Público Federal afirmou que a cúpula do Ministério do Turismo foi responsável pelo pagamento de convênios irregulares, com base em prestações de contas fraudadas. Metade dos 36 presos na operação de terça-feira (9) da Polícia Federal já foi liberada.
Dezoito pessoas ainda estão presas no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá. Todos os detidos na Operação Voucher prestaram depoimento. Alguns negaram o envolvimento no desvio de verbas do Ministério do Turismo, outros se recusaram a responder às perguntas.
Segundo parecer do Ministério Público Federal, a quadrilha desviou recursos de uma emenda parlamentar que destinava R$ 4 milhões para a qualificação de profissionais de turismo do Amapá. O ministério assinou um convênio com uma ONG, o Ibrasi, para repassar o dinheiro.
O instituto deveria realizar o treinamento de 1,9 mil profissionais. Mas, segundo o Ministério Público, não fez isso e repassou o dinheiro para empresas de fachada, algumas de integrantes do próprio Ibrasi.

Um relatório do Ministério Público afirma que a cúpula do Ministério do Turismo autorizou pagamentos para o Ibrasi nos últimos dois anos com base em documentos fraudados. E acrescenta que “fica evidente a omissão dolosa do Ministério do Turismo”.

O Ministério Público concluiu que, em uma conversa gravada com autorização judicial, o secretário executivo, Frederico da Costa orientou o empresário Fabio de Mello a conseguir um imóvel para servir de fachada para outro convênio, que segundo a polícia, poderia ser usado pela quadrilha.

Segundo o Ministério Público, Fábio é dono de uma das empresas de fachada beneficiadas pelo Ibrasi. “Pega um prédio moderno, meio andar, fala que está com uma sede que está em construção”, afirma Frederico. “A gente tem um prédio de três andares, grande”, diz Fábio. “Mas o importante é a fachada, tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo”, explica Frederico.

O procurador investiga o caso diz que praticamente todo o dinheiro do convênio pode ter sido desviado: “É difícil imaginar que esse esquema tenha funcionado durante tanto tempo sem a conivência de servidores do ministério, justamente pela prestação de contas que foram todas elas prontamente aprovadas pelo ministério a despeito das irregularidades patentes”, afirma o procurador do Ministério Público Federal, Celso Leal.

O Ministério Público Federal vai pedir, nesta quinta-feira (11), o bloqueio de bens dos envolvidos e a suspensão de outros convênios do Ibrasi com o Ministério do Turismo. Afirmou ainda que os suspeitos deverão ser denunciados à Justiça na semana que vem por uma série de crimes. Entre eles, formação de quadrilha e corrupção ativa.

Os advogados do secretário-executivo Frederico da Costa declararam que a gravação obtida pelo Ministério Público não diz respeito às investigações e que o diálogo está fora de contexto. O empresário Fábio de Mello está entre os suspeitos que foram soltos nesta quarta. Ele não foi encontrado para comentar o caso.

Clique aqui para ler “Quem é esse Doni da Globo ?”.
Aqui para ler “Gilmar intimou Demóstenes para um jantar”.
E aqui para ler sobre o rumo que a CPI tomou: “Globo, Gilmar e Gurgel, os tres “G”s da CI que já deu excelentes resultados” – PHA

jn fez o que Dadá disse que ia fazer | Conversa Afiada

Para quem gosta, putaria é isso aí!

A Polícia Federal, se quiser, pode começar qualquer investigação a partir dos membros do Instituto Millenium. Os fundadores, os mantenedores, os baba-ovos e os babacas que por lá passaram e continuam passando. Como nas grandes convenções da Cosa Nostra, os capos das principais famiglias mafiomidiáticas Frias, Mesquita, Marinho, Civita e Sirotisky se irmanaram no modus operandi. Para quem ainda não tinha entendido os editoriais d’O Globo, eis aí o corpo estendido no chão. Como diria o saudoso José Cândido de Carvalho, o Instituto Millenium é “Um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos”.

Carta Capital agora ataca os Policarpos de Época

Carta Capital agora ataca os Policarpos de ÉpocaFoto: Edição/247

Depois de dedicar uma capa a Roberto Civita, a quem qualificou como “nosso Murdoch”, revista revela que diretor da semanal da Globo, Eumano Silva, era abastecido pelo araponga Dadá para produzir reportagens em favor da Delta e de Carlos Cachoeira; uma delas, contra o ex-ministro do Turismo

25 de Maio de 2012 às 21:14

247 – Desde o início da Operação Monte Carlo, sabe-se que o diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, mantinha estreita relação com o bicheiro Carlos Cachoeira e seus arapongas Idalberto Matias, o Dadá, e Jairo Martins. Neste fim de semana, a revista Carta Capital revela que a mesma intimidade ocorria também com o diretor da revista Época, em Brasília, Eumano Silva. Havia até um codinome para a comunicação entre Eumano e Dadá – nas conversas interceptadas pela Polícia Federal, o jornalista da revista Época era chamado de “Doni”.

Assinada por Leandro Fortes, a reportagem de Carta Capital aponta que Claudio Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste, pediu a Dadá para plantar reportagens contra uma empresa chamada Warre, que concorria com a empreiteira de Fernando Cavendish. Dadá conseguiu o feito na edição de 13 de agosto de 2011 da revista Época, numa reportagem chamada “O ministro entrou na festa”. Nela, a Warre foi conectada ao escândalo que derrubou o ministro Pedro Novais, do Turismo. Dizia-se que, graças à influência junto ao secretário Frederico Costa, a Warre teria conseguido vencer uma disputa para realizar obras de um parque em Goiânia – exatamente a informação que a Delta pedira que Dadá plantasse na mídia.

Em grampos interceptados pela Polícia Federal, Eumano Silva também antecipa para Dadá uma reportagem que seria exibida no Jornal Nacional sobre o caso. E demonstra intimidade com Dadá. “Tamo junto, amigão”, diz ele, num telefonema (escute aqui os grampos).

Embora possa se tratar de um diálogo normal de uma relação entre fonte e jornalista, Eumano deixa claro, em outros telefonemas trocados com Dadá, que sabia que o araponga defendia interesses da Delta. Ou seja: tinha ciência de que ao atacar uma empreiteira, outra era favorecida.

Carta Capital procurou a redação da revista Época e quem falou em nome da revista foi o diretor de redação Hélio Gurovitz. “Época não tinha conhecimento de que Idalberto integrava uma quadrilha”, disse ele. Gurovitz afirmou ainda que o codinome usado por Eumano não era de seu conhecimento e que talvez se deva a erro de identificação da Polícia Federal.

“Somos todos Policarpos”

No início da caso Cachoeira, que evidenciou sua influência na mídia e na produção de escândalos, Época chegou a fazer uma reportagem contra Veja. Foi aquela em que o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, dizia ter sido demitido pela pressão exercida por Cachoeira sobre a Veja.

Depois disso, o comportamento das Organizações Globo mudou radicalmente. As famílias Civita e Marinho firmaram um pacto informal de não agressão e passaram até a se defender mutuamente. Num editorial, o jornal O Globo escreveu que “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”, o que foi saudado pela Abril como um marco nas lutas democráticas no Brasil. Em contrapartida, o blogueiro Paulo Henrique Amorim ironizou Globo e Abril com um texto chamado “Somos todos Policarpos”.

Antes disso, o 247 já havia alertado que os três principais grupos de mídia do País – Globo, Abril e Folha – estavam fechados em torno da não convocação de Policarpo Júnior e Roberto Civita pela CPI (leia mais aqui).

Até porque, pelo jeito, há Policarpos em todas as redações.

Carta Capital agora ataca os Policarpos de Época | Brasil 247

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