Ficha Corrida

04/02/2015

Deu no New York Times: EUA continuam com terrorismo de Estado

espiaA dúvida que me assalta neste momento é porque os EUA não precisavam espionar FHC… Bobagem, FHC não fazia nada sem autorização dos EUA. Tanto foi assim que a reeleição foi comprada mas a viabilidade eleitoral se deu graças ao Bill Clinton. Foi ele que ajudou a segurar a reeleição, via FMI, mas depois resolveu espinafrar FHC e o Brasil em público. O notório, e porque não pitoresco, episódio de nossos diplomatas tirando os sapatos para entrarem nos EUA é apenas mais uma imagem da subserviência de FHC.

O convescote de FHC com representantes da Chevron, em Foz do Iguaçu, prometendo entregar a Petrobrás caso Serra fosse eleito, foi de um empreguismo sem precedentes. Os cables vazados pelo Wikileaks também mostram os dedos de José Serra tentando inviabilizar a Petrobrás e entregar, como mostrou a Folha de São Paulo, o pré-sal a Chevron.

Na época dos vazamentos, até William Waack da Rede Globo foi pego. Portanto, a espionagem no Brasil, com tantos capachos tentando entregar o Brasil, é coisa de Peter Sellers…

New York Times diz que EUA ainda espionam Dilma

:

Reportagem publicada pelo jornal "New York Times" nesta terça (3) diz que a presidente Dilma Rousseff “aparentemente” continua sendo espionada pela NSA, Agência de Segurança norte-americana; o jornal registra que dezenas de líderes mundiais sob monitoramento da NSA foram excluídos do programa de espionagem depois que a prática veio a público, em 2013; a ordem, no entanto, não abrangeu todos os presidentes espionados

3 de Fevereiro de 2015 às 20:30

247 – Reportagem publicada pelo jornal "New York Times" nesta terça-feira (3) diz que a presidente Dilma Rousseff “aparentemente” continua sendo espionada pela NSA (Agência de Segurança dos EUA). O jornal norte-americano registra que dezenas de líderes mundiais sob monitoramento da NSA foram excluídos do programa de espionagem depois que a prática veio a público, em 2013. A ordem, no entanto, não abrangeu todos os presidentes espionados. “Aparentemente programas no México e no Brasil continuaram”, escreveu o jornal.

O grampo da NSA sobre Dilma Rousseff veio à tona em 1º de setembro de 2013. A presidente brasileira reagiu energicamente e, duas semanas depois, cancelou uma visita oficial a Washington agendada para 23 de outubro de 2013. Dilma também condenou a prática em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24 setembro de 2014.

O Itamaraty enviou uma mensagem ao blog do jornalista Fernando Rodrigues, que publicou a notícia, comentando a informação do jornal norte-americano. “O Brasil lamenta e repudia todos os episódios de espionagem não-autorizada de autoridades estrangeiras por órgãos de inteligência. O Brasil tem procurado atuar, no sistema multilateral, no sentido de estimular o respeito à privacidade nos meios digitais. Nesse sentido, apoiamos e sediamos a Reunião Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet – a NETmundial – em São Paulo, em abril deste ano. Também foram aprovadas resoluções, copatrocinadas pelo Brasil, na Assembleia-Geral da ONU, demonstrando o reconhecimento da importância do tema pela comunidade internacional”.

New York Times diz que EUA ainda espionam Dilma | Brasil 24/7

06/07/2014

Crescimento de Dilma gera ganho de US$ 4,8 bi ao Brasil

PrivatizarA queda de Dilma, SQN, gera ganho às estatais que o PSDB pretende privatizar. E o Brasil, o que ganha coma privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil? Ganha o mesmo que ganhou com a Vale do Rio Doce? Só para lembrar, o leilão dos aeroportos gerou mais lucros ao Brasil do que a entrega da Vale do Rio Doce. E Vale do Rio Doce não retorna ao Governo Federal, mas os aeroportos, depois de 20 anos, voltam a pertencer à União. O fato de ser bom para especuladores é sinal de que o povo corre perigo. Nunca vi um especulador de bolsa preocupado com a melhoria do povo brasileiro.

Um pergunta aos incrédulos de plantão: por que será que a NSA grampeou todos os executivos da Petrobrás? Por que será que o Instituto Millenium, com seus finaCIAdores ideológicos, não foram grampeados pela NSA mas o governo brasileiro e a Petrobrás foram?

Queda de Dilma gera ganho de US$ 4,8 bi

Ações de estatais sobem quando a presidente cai em pesquisa eleitoral

Estudo de economistas do Insper diz que cada ponto na popularidade da petista vale US$ 801 mi em cinco estatais

DAVID FRIEDLANDERMARIANA CARNEIRODE SÃO PAULO

A disputa presidencial mais acirrada dos últimos 12 anos detonou uma onda de especulação com ações de estatais. O mercado aposta que, quanto piores forem as pesquisas eleitorais para a presidente Dilma Rousseff, mais as ações dessas empresas sobem na Bolsa de Valores.

Os investidores têm o pé atrás com a presidente porque avaliam que as intervenções do governo nas estatais prejudicam sua rentabilidade. Na visão do mercado, Brasília sacrifica o ganho dessas empresas para controlar preços e estimular o consumo.

Esse "efeito Dilma" foi medido num levantamento sobre o desempenho dos papéis de cinco estatais nos dias da divulgação das últimas 19 pesquisas Ibope e Datafolha. Segundo o estudo, cada ponto da popularidade da presidente vale US$ 801 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão).

Esse foi o ganho de Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, Cemig e Cesp a cada ponto de aprovação que Dilma perdeu. A conta foi feita pelos economistas do Insper Sérgio Lazzarini, Bruna Bettinelli Alves e João Manoel Pinho de Mello, também analista da gestora Pacífico.

A cada ponto que a aprovação de Dilma perdeu nas pesquisas, as ações dessas empresas subiram em média 0,5 ponto percentual acima da média do mercado, calculada pelo índice Ibovespa.

Neste ano, somente o "efeito Dilma" produziu um ganho, médio, de US$ 4,8 bilhões (R$ 10,6 bilhões) no valor dessas cinco estatais. Segundo o estudo, isso ocorreu porque de fevereiro a julho, a aprovação da presidente caiu de 41% para 35%.

A ansiedade do mercado com o resultado das eleições não era tão evidente desde 2002, quando Lula despontou como favorito na disputa pela Presidência.

Na época, bancos criaram indicadores para estimar como a vantagem de Lula afetaria aplicações atreladas ao dólar e à taxa de juros. O mais famoso foi o lulômetro, do banco Goldman Sachs.

"Na eleição do Lula, a dúvida era se o sistema econômico seria alterado. Já o governo Dilma foi marcado pelas intervenções pesadas nas empresas estatais. Com a reeleição, o mercado acredita que isso vai continuar", afirma Lazzarini, do Insper.

Essa diferença faz com que a especulação se concentre, desta vez, na Bolsa de Valores. Outro fator que desencoraja apostas com o dólar é que o Banco Central tem reservas muito maiores que em 2002.

PESQUISAS E BOATOS

O mercado financeiro é um terreno nervoso por natureza, com profissionais que se dedicam a saltar sobre informações relevantes antes dos outros para ganhar dinheiro. Nesse ambiente, a eleição virou motivo para apostas, movidas a pesquisas eleitorais, consultorias e boatos.

"É especulação pura e da pior qualidade. Ao fazer essa aposta, o investidor busca um ganho de curtíssimo prazo e subestima a capacidade do atual governo de fazer as pazes com o mercado num segundo mandato", afirma Ricardo Lacerda, do banco de investimentos BR Partners.

Na última quarta-feira, a especulação sobre números positivos para Dilma no Datafolha fez a ação da Petrobras cair 1,1% em 45 minutos. "Os preços das ações estão sendo ditados pelas eleições. Os fundamentos econômicos ficaram de lado", diz Daniel Cunha, da XP Investimentos.

O cenário político passou a interferir mais intensamente na Bolsa do começo do ano para cá. Se a corrida pela Presidência continuar disputada, será assim até outubro.

24/03/2014

De onde vem o ataque à Petrobrás!

imprensa e ditaduraSe eles vigiam empresa na China, porque não vigiariam uma concorrente em Pasadena?! Parece óbvio, e é. A partir de dados coletados em Pasadena que, relacionados com projetos políticos contrários à empresa no Brasil, a NSA/CIA consegue casar o boato fundado e meias verdades. A versão vencedora depende da capacidade em se desmontar o quebra-cabeça. Na equação Brasil x EUA fica fácil. Os EUA encontram mais facilmente vira-latas em território brazuca do que chineses dispostos a colaborarem com os EUA em prejuízo à China. Nossos vira-bostas são insuperáveis na arte do sabujismo. Ninguém mais ao redor do mundo faz o papel de capacho do que colonistas e âncoras dos grupos mafiomidiáticos tupiniquins. Não é mero acaso que a simples menção à eventual prejuízo ourice os vendilhões da pátria para a privatização.

Como mostra charge do Santiago a respeito do papel da imprensa na implantação da ditadura no Brasil, nada hoje é mais permeável ao interesses das grandes corporações norte-americanas (e isso é sinônimo de interesse ianque) do que as cinco irmãs (RBS, Folha, Globo, Veja & Estadão).

EUA vigiam empresa da China, diz ‘NY Times’

Objetivo seria invadir aparelhos fabricados

DE SÃO PAULO

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) teve acesso aos servidores da Huawei, uma das maiores empresas de tecnologia da China, informou anteontem o jornal americano "The New York Times".

Com base em documentos obtidos pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, o jornal diz que a NSA conseguiu obter informações sobre as operações e as comunicações dos diretores da empresa.

A operação, chamada Shotgiant, teria como objetivo localizar vínculos entre a empresa e o Exército Popular de Libertação, entidade acusada pelos americanos de invadir sistemas do governo e de empresas nos EUA a pedido do regime chinês.

A publicação, no entanto, afirma que o plano também era explorar a tecnologia da empresa para poder controlar as comunicações de aparelhos, como celulares e tablets, exportados para outros países.

Para a NSA, alguns suspeitos de terrorismo espionados utilizam aparelhos da companhia. Nos últimos anos, os EUA limitaram a expansão da Huawei no país por vê-la como uma ameaça à segurança nacional.

Segundo relatório do Congresso americano, os aparelhos da empresa são considerados porta de entrada para a espionagem chinesa. O documento recomendou também que os produtos não fossem usados pelo governo e por empresas americanas, o que gerou atrito com Pequim.

15/02/2014

A escola de espionagem do Tio Sam não descansa

Filed under: Arapongagem made in USA,Colômbia,Espionagem made in USA,FARC,NSA — Gilmar Crestani @ 10:48 pm
Tags:

A parceria da Colômbia de Álvaro Uribe com os serviços de espionagem dos EUA continua produzindo escândalos. A Base Militar dos EUA implantada na Colômbia, para combater o narcotráfico, levou a DEA a se infiltrar e hoje são os EUA quem dominam o tráfico internacional, via México. Recentemente um ator multipremiado dos EUA morreu de overdose. É o resultado da abundância. Como a infiltração dos serviços de inteligência os EUA dominam o tráfico e abastecem o mercado interno. Foi assim também no Afeganistão.

A espionagem da inteligência colombiana afetou jornalistas

O escândalo das escutas ilegais que compromete a inteligência militar se estende aos repórteres que cobrem as negociações de paz com as FARC

Elizabeth Reyes L. Bogotá 12 FEV 2014 – 20:47 BRST

O chefe negociador da Colômbia com as FARC, em Havana. / Ernesto Mastrascusa (EFE)

O escândalo das escutas ilegais feitas aos negociadores de paz do Governo colombiano por parte de membros do Exército do país deu na segunda-feira uma reviravolta depois que se descobriu que também foram interceptadas conversas de jornalistas que cobrem o processo de paz feito com a guerrilha das FARC em Havana.

Assim revelou no domingo a cadeia norte-americana Univisión, que teve acesso a duas contas de emails interceptados com um total de 2.638 mensagens entre dois guerrilheiros que fazem parte da delegação das FARC em Havana e jornalistas colombianos, de agências internacionais e outros meios da América Latina e Europa. Nas mensagens, os repórteres pediam entrevistas com membros dessa guerrilha que permanecem na ilha desde novembro de 2012.

Segundo a cadeia de televisão, eles foram interceptados por “grupos de hackers da inteligência militar colombiana”. Marisol Gómez, jornalista do El Tiempo, cujas mensagens estavam na lista de conversas interceptadas, disse à Univisión que “não a incomodava particularmente a interceptação de suas mensagens porque as FARC é uma organização que os jornalistas sabem que é visada pelos serviços de inteligência”. Por sua vez, Ignacio Gómez, presidente da Fundação para a Liberdade de Imprensa na Colômbia, FLIP, assinalou a meios locais que “este tipo de interceptações afeta um dos valores mais importantes para o exercício do jornalismo, que é a confiança da fonte nos jornalistas”.

Estas revelações são divulgadas justamente no momento em que a Colômbia celebra o dia do jornalista e quando a FLIP lançou seu relatório anual sobre o estado da liberdade de imprensa em 2013. Segundo a análise, registraram-se 123 agressões diretas que deixaram 194 vítimas, incluindo dois assassinatos (que acumulam 142 desde 1977). “Em boa parte dos casos, as agressões mais graves aconteceram a jornalistas que tratavam de assuntos relacionados com irregularidades do interior do Estado, que tiveram como consequência atentados de morte, assassinatos e ameaças coletivas”, diz o relatório, que destacou que embora os jornalistas não tenham maiores dificuldades para conseguir a proteção do Governo, a Unidade Nacional de Proteção teve dificuldades administrativas e orçamentas para a implementação oportuna destas medidas.

Um dos casos de agressão mais destacados foi o que sofreu Ricardo Calderón, jornalista da revista Semana que sobreviveu a um atentado em maio de 2013. Seu carro recebeu cinco impactos de bala quando investigava temas de denúncia que envolviam o Exército. Também estão no exílio Ariel Ávila e Claudia López, depois que se revelou um plano para assassiná-lo supostamente por suas investigações que envolviam um governador eleito e um narcotraficante.

Embora o número de ameaças tenha diminuído em relação a 2012, a FLIP esclarece que a quantidade de vítimas foi a mesma e que aumentaram as obstruções à imprensa. Também mostrou preocupação pelo risco que representa para os repórteres cobrir os protestos sociais, como os que ocorreram entre junho e agosto passados. Nesse momento registraram-se 24 agressões à imprensa, em sua maioria das mãos da Força Pública. “Os jornalistas foram objeto de prisões ilegais, tiveram  retidos seus equipamentos de trabalho, que em muitos casos não voltaram a ser vistos. Também foram atacados com pedras e acusados de pertencer a grupos guerrilheiros ou de ser policiais infiltrados pelo fato de cumprir com seu trabalho”.

A justiça também segue em dívida com o jornalismo. A FLIP ressalta que durante 2013 prescreveram cinco casos de assassinato e ficaram assim na total impunidade. “O único caso que se salvou deste destino foi o de Eustorgio Colmenares, ex diretor do diário A Opinião (assassinado em 1993), que foi declarado crime de lesa humanidade”. Diante deste panorama, Colômbia ocupa o quinto lugar de impunidade em agressões contra a imprensa no mundo.

A espionagem da inteligência colombiana afetou jornalistas | Internacional | Edição Brasil no EL PAÍS

03/01/2014

Enquanto brasileiros metem pau, jornais ingleses e ianques pedem liberdade de expressão

Nunca como antes o Complexo de vira-latas que assola nossos marionetes se fez tão acentuado como no caso das revelações do ex-funcionário da NSA, Edward Snowden. O mínimo que diziam era: “todo mundo espia”.  O “todo mundo espia” liberava a arapongagem dos EUA, porque não há nada melhor, para a cabeça de um aculturado, do que ser espionado pelos EUA. Para os vira-bostas, foi a glória, a prova de Deus existe. Os jornais brasileiros entraram na onda  e não conseguiram esconder a satisfação de a própria Presidenta ter sido espionada. A arapongagem desenfreada dos EUA para cima das autoridades e empresas brasileiras não mereceram nenhuma análise de Gilmar Mendes, o energúmeno do STF que inventou, em parceria com a Veja, um grampo sem áudio. A “república do grampo”, vê-se agora, pode ter sido da NSA, mas os varões de Plutarco na honestidade alheia fizerem-se de surdos, mudos e agraciados. Como diria o Romário, Gilmar Mendes calado é um poeta!

Jornais pedem clemência para Edward Snowden

‘New York Times’ e ‘Guardian’ criticam Washington por processar delator da NSA

DE SÃO PAULO

Os jornais "The New York Times" e "The Guardian" publicaram editoriais em que afirmaram que o ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional americana (NSA) Edward Snowden merece clemência de Washington por ter revelado a espionagem.

O americano "NYT" diz que a maior contribuição do delator é que os americanos agora conhecem como são monitorados seus dados confidenciais e que, por isso, ele deve receber pena "substancialmente reduzida".

"Considerando o enorme valor da informação que revelou e os abusos expostos, ele merece mais que uma vida de exílio, medo e fugas. Ele pode ter cometido um crime ao fazer isso, mas prestou um grande serviço a seu país", diz o texto.

O "Times" ainda lembrou que a espionagem da NSA foi declarada inconstitucional por dois juízes federais e criticou a Casa Branca por insistir que Snowden prejudicou o governo.

Já o britânico "Guardian", um dos primeiros a receber os documentos de Snowden, havia feito um pedido semelhante anteontem.

"Esperamos que o governo esteja trabalhando de cabeça fria em uma solução para que ele volte com dignidade", afirma o jornal.

O diário ainda pede que Obama use seu poder para tratar o delator "de forma humana e de uma maneira que ele seja um exemplo do valor dos delatores e da própria liberdade de expressão".

O governo americano quer processar Snowden por roubo de dados confidenciais e espionagem, o que pode lhe render até 20 anos de prisão. O delator está na Rússia e quer asilo no Brasil.

    25/09/2013

    Bradley Manning, Julian Assange, Edwar Snowden e agora Oliver Stone

    Filed under: Espionagem made in USA,Isto é EUA!,Oliver Stone,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:00 am
    Tags:

    Uma nação com milhões de habitantes e tão poucos cidadãos, eis os EUA. E, ainda assim, os que não estão presos ou foragidos, ainda o serão! Se Alexis de Tocqueville estivesse vivo, diria, igual ao prof. Cardoso, “esqueçam o que escrevi”…

    Oliver Stone, otra historia (de EE UU)

    El director de ‘JFK’ cuenta, a su manera, la cara oscura de su país en una serie televisiva

    Se estrenará el lunes en TVE y el cineasta la ha presentado en el festival de San Sebastián

    Gregorio Belinchón San Sebastián 24 SEP 2013 – 21:25 CET

    ampliar foto

    El director estadounidense Oliver Stone ayer en San Sebastián. / JAVIER HERNÁNDEZ

    El guerrillero cinematográfico, el amante de los excesos, el cineasta provocador viene hoy vestido con el atuendo de un profesor universitario de Historia. Oliver Stone (Nueva York, 1946) está en San Sebastián presentando el cuarto montaje —asegura que el definitivo— de la película Alejandro Magno y también su serie televisiva The untold history of United States (La historia nunca contada de Estados Unidos), 12 capítulos que desvelan la cara oculta —o al menos oscura— de su país. El primero, el dedicado a la Segunda Guerra Mundial, arranca su montaña rusa con un montaje vibrante, sin entrevistas cara a cara, pero sí con toneladas de documentos visuales y sonoros y la voz efervescente como narrador de Stone.

    Ese capítulo es también el que le sirve como prólogo. “Queríamos darle la vuelta a todo, poner en duda lo establecido, porque lo que estudié yo, lo que han estudiado mis hijos, no es la auténtica verdad. Nací en 1946 y lo que he visto ha sido asombroso. Nunca sospeché que se derrumbaría el sistema comunista, que el gobierno estadounidense se convertiría en el imperio de un mundo del que es el policía. Les decimos a todos lo que deben de hacer. Edward Snowden ha huido de Estados Unidos a Rusia; en los años cincuenta hubiera salido de la URSS para llegar a mi país. El mundo está al revés. Estados Unidos es hoy el gobierno sin ley, nadie se mete con nosotros, somos el imperio que lo controla todo, una sociedad agresiva y militarista, y yo cuento cómo hemos llegado hasta aquí”, explica Stone.

    Televisión Española va a emitir a partir del próximo lunes diez de esos capítulos. ¿Por qué solo diez de los doce? “Entregué los dos últimos episodios un par de años después de los primeros, y son una especie de prólogos que arrancan desde la guerra de 1898, pasando por las consecuencias de la Primera Guerra Mundial, y el periodo de entreguerras. Están llenos de nombres y lugares. Son más complejos para la gente joven”.

    Oliver Stone jamás se ha quedado de brazos cruzados. Ante algo que le detuviera siempre reaccionó empujando fuerte. Contra toda frustración, siempre opuso acción. “No quiero sonar fatuo, pero esta serie documental es tal vez el mayor logro de mi vida profesional. Espero que quede para las generaciones futuras. Hay que hacer lo que debemos hacer aunque no haya esperanza, decía Martin Luther King. Mi conocimiento es el del cineasta, y mi alma la de un director de ficción, pero a veces es imposible dramatizar, ficcionar la auténtica historia. Peter Kuznick, coautor de la serie y profesor de historia en la American University, además de experto en temas nucleares, dice que mucha de esa información se conoce en las facultades, pero que teníamos que llevarla a los chavales de los institutos. Usamos herramientas del cine de ficción, como la música y un montaje cañero para atraerles, y así aprendes mucho. No espero que la gente se lo vea del tirón, porque es más grande que una película”.

    Con los años, Oliver Stone se ha convertido en director histórico: con sus películas uno puede recorrer y entender parte del siglo XX y lo que llevamos del XXI. “Bueno, es tu opinión, otros dirían que ese era John Ford. Yo soy un cineasta amante de la ficción al que le atraen las tramas políticas. Crecí en un ambiente muy conservador, y tenía el punto de vista de mi padre. Necesité más de treinta años en cambiar mis ideales, fue muy lento. En los setenta viví algunas revelaciones que me transformaron: y cuanto más investigas más te das cuenta de lo equivocado que estabas. No es rebeldía contra mi padre, que murió hace ya mucho, sino sencillamente, que he madurado. Formo parte del imperio americano, vivo en Nueva York, he sido bendecido con un montón de privilegios, pero debes rebelarte contra esos privilegios. Roosevelt lo hizo en su presidencia. Si no, todos acabaremos como en Rebelión en la granja o 1984 de Orwell. Yo soy un cineasta con alma de historiador”.

    Oliver Stone no apuesta por Obama —“es un producto del sistema que muestra la serie, y ningún hombre puede con el imperio. Solo Roosevelt y Kennedy lograron agitarlo”, sostiene— y rehúye cualquier teoría conspirativa alrededor del 11-S. “Lo que hizo Bush [con el que curiosamente el cineasta coincidió en Yale; él cree que llevan vidas paralelas] con sus acciones ha sido más dañino que el ataque original. Es una ecuación imposible de resolver ahora. Esos fundamentalistas, a los que apoyamos durante años mientras eran útiles matando comunistas, no nos atacaron por odio, como decía el entonces presidente, sino por las malas decisiones de Bush padre en la primera Guerra del Golfo. Las conspiraciones son muy atractivas para la ficción, sin embargo, eso no nos hace comprender las cosas, las causas y las consecuencias”. El director asegura que fue la presidencia de George W. Bush la que le empujó a estos cinco duros años de trabajo en esta obra: “Él no es una aberración, sino otro mal ejemplo de la política imperialista americana”.

    Oliver Stone, otra historia (de EE UU) | Cultura | EL PAÍS

    Política de pés calçados

    Parece que, enfim, temos estadistas. Acabou definitivamente aquela história de ter de tirar os sapatos  para entrar nos EUA. A moda agora é atirar o sapato na corcunda e algumas bolachas na cara do prêmio nobel da guerra, que ninguém é de ferro…

    Dilma ObamaImprensa internacional destaca ‘duro ataque’ de Dilma à espionagem dos EUA

    Para o ‘The Guardian’, discurso mostra que relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden

    24 de setembro de 2013 | 16h 13

    Fernando Nakagawa e Mariana Guimarães – O Estado de S. Paulo

    O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu destaque na imprensa internacional. Os veículos de comunicação chamam atenção para a afirmação feita por Dilma de que a espionagem viola o direito internacional e a ação sofrida pelo Brasil teria objetivos econômicos. Para o britânico "The Guardian", o discurso de Dilma foi "furioso" e mostra que a relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden.

    Veja também:
    link Ao criticar espionagem, Dilma diz que ‘não se firma soberania sobre outra soberania’
    link Leia a íntegra do discurso de Dilma na ONU
    link Dilma: ‘Não posso deixar de defender o direito à privacidade dos indivíduos’

    Presidente faz duras críticas a postura dos EUA em discurso

    A versão eletrônica do "Guardian" na internet dá chamada na primeira página para o discurso de Dilma. Logo abaixo de uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o título diz "Rousseff condena a vigilância da NSA". O "Guardian" foi o jornal que revelou a maior parte das denúncias de espionagem do governo norte-americano ao longo dos últimos meses.

    Para o jornal, a presidente brasileira fez "um duro ataque" contra a espionagem dos EUA e acusou o governo norte-americano de violar a lei internacional ao realizar a "coleta indiscriminada" de informações de cidadãos brasileiros. Além disso, a reportagem diz que o discurso sinalizou que a espionagem teria como alvo "setores estratégicos" da economia brasileira. O Guardian classificou o tom do discurso de Dilma como "furioso" e um "desafio direto a Obama que aguardava ao lado para discursar em seguida".

    A página na internet da emissora de televisão britânica BBC também produziu uma reportagem sobre o discurso de Dilma. Com o título "Presidente Dilma Rousseff ataca os EUA por acusação de espionagem", o texto chama atenção que o discurso classificou como "insustentável" o argumento dado por Washington de que a espionagem feita no Brasil tinha objetivos de proteger contra a ação de terroristas.

    A BBC destaca ainda a afirmação de Dilma de que a espionagem pode ter objetivos econômicos. A reportagem afirma que "a informação corporativa, muitas vezes de elevado valor e até mesmo estratégica, teria sido o centro das atividades de espionagem no Brasil". O texto lembra ainda que a presidente brasileira cancelou uma visita de Estado ao colega Obama planejada para as próximas semanas.

    O mais importante jornal espanhol, o "El País", traz como segunda principal matéria em sua página na internet "Rousseff denuncia as práticas de espionagem diante das Nações Unidas". O texto destaca a proposta brasileira de uma regulação para a internet para evitar atividades de vigilância que representariam "a violação da soberania e dos direitos humanos".

    Argentina. Nos jornais argentinos, a presidente brasileira também ganhou repercussão.O Clarín ressaltou a afirmação da presidente de que o ciberespaço não pode ser usado como arma de guerra e a denúncia de que a espionagem dos EUA foi uma afronta contra o Brasil e uma falta de respeito que não pode ser justificada pelo combate ao terrorismo.

    Já o La Nación chamou a atenção para a acusação de que os EUA quebraram o direito internacional, violaram os direitos humanos e a liberdade civil. Os jornais econômicos El Cronista e Ámbito Financiero também deram destaque ao discurso da presidente. "Dilma denunciou que espionagem dos EUA violou a soberania do pais", titulou o Ámbito. Enquanto o El Cronista observou a crítica de Dilma sobre a espionagem americana em países aliados.

    Transmissão. O sinal europeu da emissora norte-americana CNN transmitiu ao vivo mais de dez minutos do início do discurso de Dilma Rousseff. Foi exatamente nesse trecho que a presidente brasileira fez as críticas contra a espionagem. Demais emissoras europeias, como as britânicas BBC e a Sky News, estavam exibindo no mesmo momento discursos da convenção anual do Partido Trabalhista inglês. Outras emissoras de notícias, como a Euronews e o sinal da Al Jazeera para a Europa, exibiam reportagens e transmissões ao vivo sobre o ataque ao shopping center no Quênia.

    O ditador “democrático”…

    obama-the-great-dictatorAs ações de vigilância dos EUA não são capazes de impedir que milhares de tonelada de cocaína sejam consumidas nos centros mais valiosos de Nova Iorque e Washington nem evitar que um franco atirador, Aaron Alexis, entrasse na base naval de Washington, capital daquela pocilga, e fizesse um estrago. A hipocrisia do sujeito é tanto que são capazes de dar-lhe um prêmio nobel pela desfaçatez. Afinal, entre os invasores do shopping tinha cidadãos norte-americanos e ingleses. Bela vigilância eles fazem em casa. Pior, não houve ninguém digno de ser chamado de jornalista para lhe jogar na cara estas poucas verdades.

    Obama usa massacre no Quênia para defender ações de vigilância

    DE NOVA YORKDA ENVIADA A NOVA YORK

    O escândalo de espionagem mereceu nada mais do que uma discreta menção no discurso de Barack Obama.

    O americano chegou quando a brasileira já encerrava a sua fala e só entrou na plenária no momento de assumir o púlpito. Falou pelo dobro de tempo dela –pouco mais de 40 minutos contra pouco mais de 20.

    Sobre espionagem, o presidente se resumiu a afirmar que o modo como os EUA reúnem informações de inteligência está sendo revisto.

    Mas usou a tragédia num shopping no Quênia para mostrar como ainda há ameaças no mundo, que precisam ser combatidas, e a espionagem é uma das maneiras de fazer isso. "Uma simples olhada nas manchetes de hoje indica que os perigos permanecem", disse.

    08/09/2013

    Snowden, Manning e Assange não podem voltar para casa; Yoani Sánchez, pode!

    Há uma passagem em Heródoto, pai da História, a respeito da espionagem no Império Persa. A mensagem era enviada tatuada na nuca do agente, deixava o cabelo crescer e então era enviado ao destinatário. Com o tempo, começou a faltar agentes, o que levou à surpreendente descoberta. No final da mensagem tatuada, chave do enigma. “Mate-o depois de ler  mensagem”. Ora, todos os impérios praticaram e praticam espionagem. E também em todos os estados vítimas havia internamente os que serviam e eram servidos pelos impérios. No Brasil há os que, na Alemanha de Hitler foram chamados de Os Carrascos Voluntários de Hitler, que cumprem a agenda paga pelo império. Que os EUA tentem nos boicotar e roubar é da lógica, que existam aqui quem se submete aos intere$$es de quem os finanCIA, também é compreensível. O que não é compreensível é que, sabendo de tudo,  aceite com passividade bovina.

    Snowden, Manning e Assange são nossos novos herois

    Diario do Centro do Mundo 5 de setembro de 2013

    Eles revelaram algo que não só os EUA, mas todos os grandes poderes estão fazendo.

    HONG KONG-CHINA-US-SECURITY-INTELLIGENCE

    Publicado originalmente no Common Dreams. O autor, o esloveno Slavoj Zizek, é filósofo e teórico crítico, professor da European Graduate School e de insituições americanas como a Universidade de Columbia, e  Universidade de Michigan.

    POR SLAVOJ ZIZEK

    Todos nos lembramos do rosto sorridente do presidente Obama, cheio de esperança e confiança, em sua primeira campanha: “Yes, we can!” — nós podemos nos livrar do cinismo da era Bush e trazer justiça e bem-estar para o povo americano. Agora que os EUA continuam suas operações secretas e expandem sua rede de inteligência e espionagem até mesmo na direção de seus aliados, podemos imaginar manifestantes gritando para Obama: “Como você pode usar os drones para matar?Como você pode espiar nossos aliados?” Obama murmura com um sorriso zombeteiro: “Yes, we can.”

    Mas a personalização perde o sentido: a ameaça à liberdade revelada pelos whistleblowers tem raízes mais profundas, sistêmicas. Edward Snowden deve ser defendido não só por que seus atos envergonharam os serviços secretos dos EUA; ele revelou algo que não só os EUA, mas também todos os grandes (e não tão grandes) poderes – da China à Rússia, da Alemanha a Israel – estão fazendo (na medida em que são tecnologicamente capazes de fazê-lo) .

    Seus atos forneceram uma base factual para as nossas suspeitas de que estamos sendo monitorados e controlados – a lição é global, muito além do padrão americano. Nós realmente não soubemos nada através de Snowden (ou Manning ) que já não presumíssemos que fosse verdade. Mas uma coisa é suspeitar de maneira geral, outra é obter dados concretos. É um pouco como saber que um parceiro sexual está traindo você – pode-se aceitar o conhecimento abstrato, mas a dor surge com os detalhes picantes, as fotos do que eles estavam fazendo etc.

    Em 1843, o jovem Karl Marx afirmou que o ancien régime da Alemanha “apenas imagina que acredita em si mesmo e exige que o mundo imagine a mesma coisa”. Em tal situação, colocar a culpa em quem está no poder torna-se uma arma. Ou, como Marx continua: “A pressão deve ser mais premente adicionando-lhe a consciência da pressão, a vergonha deve ser mais vergonhosa ao ser divulgada”.

    Esta, exatamente, é a nossa situação hoje: estamos diante do cinismo descarado dos representantes da ordem global existente, que só imaginam que acreditam em suas idéias de democracia, direitos humanos etc.

    Em seu texto clássico “O que é o Iluminismo”, Kant contrasta o uso “público” e “privado” da razão — “privado” é , para Kant, a ordem institucional em que vivemos (o nosso estado, nossa nação… ), enquanto o “público” é a universalidade transnacional do exercício da razão: “O uso público da razão deve ser sempre livre e só ele pode trazer entendimento entre os homens; o uso privado da razão, por outro lado, pode muitas vezes ser muito limitado, sem particularmente impedir o progresso do entendimento. Por uso público da razão eu me refiro ao que um acadêmico faz perante o público leitor.”

    Segundo Kant, o domínio do Estado é “privado” e contido por interesses particulares, enquanto indivíduos que refletem sobre questões gerais usam a razão de forma “pública”. Esta distinção kantiana é especialmente pertinente com a internet e outras novas mídias. Em nossa era da computação em nuvem, não precisamos mais de grandes computadores individuais: softwares e informações são fornecidos sob demanda e os usuários podem acessar as ferramentas ou aplicativos da web através de browsers.

    Este maravilhoso novo mundo, no entanto, é apenas um lado da história. Usuários estão acessando programas e arquivos de software que são mantidos longe de salas climatizadas com milhares de computadores.

    Para gerenciar uma nuvem é preciso um sistema de monitoramento que controla o seu funcionamento, e este sistema é, por definição, escondido dos usuários. Quanto menor e mais personalizado o item (smartphone) que eu tenho em mãos, e mais fácil de usar, mais sua configuração tem de confiar no trabalho que está sendo feito em outro lugar, num vasto circuito de máquinas que coordena a experiência do usuário. Quanto mais a nossa experiência é espontânea e transparente, mais ela é regulada pela rede invisível controlada por agências estatais e grandes empresas privadas, que seguem suas agendas secretas.

    Uma lei secreta, desconhecida dos indivíduos, legitima o despotismo arbitrário daqueles que a exercem, como indicado no título de um recente relatório sobre a China: “Mesmo o que é segredo é um segredo na China.” Intelectuais incômodos que informam sobre a opressão política, catástrofes ecológicas, a pobreza rural etc ficam anos na prisão por trair um segredo de Estado. Como muitas das leis são confidenciais, torna-se difícil para as pessoas saberem como e quando as estão violando.

    O que torna o controle de nossas vidas tão perigoso não é o fato de que perdemos nossa privacidade e que todos os nossos segredos íntimos são expostos ao Big Brother. Não existe agência estatal capaz de exercer tal controle – não porque eles não saibam o suficiente, mas porque sabem demais. A quantidade de dados é muito grande, e apesar de todos os programas para a detecção de mensagens suspeitas, os computadores são demasiado estúpidos para interpretar e avaliar corretamente, resultando erros ridículos em que pessoas inocentes são listadas como potenciais terroristas — e isso faz com que o controle estatal das comunicações seja mais perigoso. Sem saber por quê, sem fazer nada ilegal, todos nós podemos ser listados como potenciais terroristas.

    Lembre-se da resposta lendária de um editor de um jornal do grupo Hearst à dúvida do dono de por que ele não tirava longas e merecidas férias: “Tenho medo de que se eu sair haverá caos e tudo vai desmoronar – mas eu tenho ainda mais medo de descobrir que, se eu sair, as coisas vão continuar normalmente sem mim, a prova de que eu não sou realmente necessário!” Algo semelhante pode ser dito sobre o controle estatal das nossas comunicações: devemos temer que não temos segredos, que as agências estatais secretas sabem tudo, mas devemos temer ainda mais que elas não consigam se sair bem nessa empreitada.

    É por isso que os whistleblowers têm um papel crucial na manutenção da “razão pública”. Assange, Manning, Snowden são os nossos novos heróis, casos exemplares da nova ética que convém à nossa era de controle digital. Eles não são mais apenas os denunciantes das práticas ilegais de empresas privadas e autoridades públicas; eles denunciam essas próprias autoridades públicas quando elas se engajam no “uso privado da razão”.

    Precisamos de Manning e Snowden na China, na Rússia, em todos os lugares. Há estados muito mais opressivas do que os EUA – apenas imagine o que teria acontecido a alguém como Manning em um tribunal russo ou chinês (provavelmente sem direito a julgamento público). No entanto, não se deve exagerar a suavidade dos EUA: é verdade, os EUA não tratam os prisioneiros com tanta brutalidade como a China ou a Rússia – por causa de sua prioridade tecnológica, os Estados Unidos simplesmente não precisam da abordagem brutal. Nesse sentido, os EUA são ainda mais perigosos do que a China na medida em que suas medidas de controle não são percebidas, enquanto a brutalidade chinesa é exibida abertamente.

    Portanto, não é suficiente jogar um Estado contra o outro (como Snowden, que usou a Rússia contra os EUA): precisamos de uma nova rede internacional para organizar a proteção dos denunciantes e a disseminação de sua mensagem. Denunciantes são nossos heróis porque eles provam que, se quem está no poder faz o que faz, nós também podemos fazer.

    Snowden, Manning e Assange são nossos novos herois | Diário do Centro do Mundo

    26/08/2013

    Quando se trata de guerra, a indústria da morte made in USA nunca têm dúvidas

     

    EE UU tiene “pocas dudas” sobre el uso de armas químicas por el régimen sirio

    La Casa Blanca aún sopesa una respuesta al último ataque contra civiles y cree que la autorización de la entrada a la ONU llega tarde

    Eva Saiz Washington 25 AGO 2013 – 18:39 CET1068

    El presidente de EE UU, Barack Obama, y el secretario de Defensa, Chuck Hagel. / MICHAEL REYNOLDS (EFE)

    El Gobierno de Estados Unidos tiene “pocas dudas” sobre el efectivo uso de armas químicas por parte del régimen de Bachar el Asad en el ataque contra rebeldes sirios de la pasada semana. En un comunicado emitido por un funcionario de la Casa Blanca, bajo la condición de mantener el anonimato, y difundido por la prensa norteamericana, se reconoce la práctica seguridad de la Administración Obama sobre el empleo de este tipo de armas, que se califica de “indiscriminado”, y se sostiene que la decisión de Damasco de permitir la entrada de inspectores de Naciones Unidas para que analicen la zona donde se produjo la agresión llega demasiado tarde.

    “El número de víctimas, los síntomas que presentaban los que fueron asesinados y heridos y otros hechos que se han publicado y a los que han tendido acceso las agencias de inteligencia de EE UU y sus aliados, dejan pocas dudas sobre el hecho de que el régimen sirio usó armas químicas contra los civiles”, se señala en el comunicado.

    El sábado, el presidente de EE UU, Barack Obama, durante una reunión con sus asesores de Seguridad Nacional en la Casa Banca, pidió a las agencias de seguridad del país que analizaran todas las circunstancias que rodeaban a ese ataque para poder, en función de los resultados, decidir la respuesta de su Administración. Un día antes, el mandatario había solicitado al Pentágono que le presentara todas las alternativas militares posibles para actuar en Siria.

    Esta semana, el presidente, en la línea de la prudencia mantenida desde que comenzara el conflicto sirio, hace más de dos años, defendió la necesidad de esperar a los resultados de la inspección de Naciones Unidas antes de adoptar una respuesta. Sin embrago, el hecho de que la Casa Blanca dé casi por hecho que el Asad empleó armas químicas la semana pasada contra los rebeldes, se considera un paso claro que apunta a una posible intervención militar en el país asiático.

    No obstante, en el comunicado emitido este domingo, se deja claro que el presidente aún no ha tomado una decisión concreta ante esta nueva agresión por parte del régimen Sirio. “Seguimos evaluando todos los datos y los hechos para que el presidente pueda decidir de manera informada sobre la reacción a este uso indiscriminado de armas químicas”, dice el funcionario en su nota.

    Este domingo, la agencia oficial de noticias siria informaba de que Damasco había autorizado la presencia del equipo de inspectores de Naciones Unidas en la zona en la que se ha denunciado el ataque con armas químicas para que comprueben si efectivamente se utilizaron o no. Para la Casa Blanca este gesto llega tarde y no se considera una señal de buena voluntad por parte del régimen de Asad. "A estas alturas, la decisión de permitir la entrada de un equipo de la ONU llega tarde y es muy poco creíble, teniendo en cuenta, además, que las pruebas del ataque después de cinco días se han podido destruir y alterar”, se indica en el comunicado.

    A falta de una confirmación oficial, ésta sería la segunda vez que la Casa Blanca reconoce el uso de armas químicas por parte del Gobierno sirio contra civiles, la “línea roja” contra la que Obama había advertido al régimen de Asad. La primera fue a finales de mayo. Entonces, el presidente anunció ayuda militar directa a los rebeldes sirios, una opción de la que siempre ha recelado ante la posibilidad de que las armas acabaran en manos de extremistas, y de otro tipo de actuación militar, pero aseguró que quería coordinar la respuesta con sus aliados europeos. Durante la cumbre del G-8 en Irlanda del Norte, Rusia bloqueó cualquier acuerdo sobre una intervención en Siria.

    El Pentágono presentó a finales de julio una propuesta de las alternativas militares en Siria con los pros y los contras, pero, hasta el momento no se ha ejecutado ninguna de ellas. Este viernes, la Armada de EE UU ordenó el mantenimiento de uno de sus buques, dotado de misiles, en aguas del Mediterráneo, una maniobra que ha sido observada como una muestra más de la intención de Obama de responder militarmente ante el conflicto. El secretario de Defensa, Chuck Hagel, señaló que la medida entraba dentro de la estrategia de otorgar al presidente el mayor número de opciones posible para adoptar una decisión sobre Siria.

    EE UU tiene “pocas dudas” sobre el uso de armas químicas por el régimen sirio | Internacional | EL PAÍS

    Quem faz acordo com o demônio acaba no inferno

    ESPIONAGEM

    EUA interceptaram mensagens da ONU e da União Europeia

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – Com base em novos documentos secretos, a revista alemã "Der Spiegel" revelou ontem que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) interceptou comunicações da ONU, da União Europeia e de dezenas de países. A denúncia gera questionamentos sobre o acordo dos EUA de não realizar ações secretas na sede da ONU.

    07/08/2013

    Enfim, chance de paz no Oriente Médio

    A se confirmar, com a saída dos EUA do Oriente Médio surge, enfim, a  possibilidade de paz naquela região. Será que as áreas petrolíferas da América Latina correm algum risco com o deslocamento dos desestabilizadores do Oriente Médio para o quintal? A espionagem denunicada por Edwar Esnowden prova a manobra golpista dos EUA.

    EUA decidem retirar diplomatas do Iêmen

    Reino Unido também remove pessoal da embaixada em reação à ameaça de atentado rastreada por americanos

    Para governo iemenita, medidas são excessivas e favorecem agenda extremista; "drone" mata 4 em ataque

    DIOGO BERCITODE JERUSALÉM

    Os Estados Unidos pediram ontem que seus cidadãos deixem o Iêmen imediatamente, diante de uma grave ameaça terrorista nesse país.

    O pessoal diplomático da embaixada americana em Sanaa, capital iemenita, foi transportado em um avião militar para uma base do país na Alemanha. O Reino Unido também retirou seus diplomatas da cidade.

    O apelo dos EUA vem na sequência do fechamento das embaixadas americanas no Oriente Médio, motivado por mensagens interceptadas entre a liderança da rede terrorista Al Qaeda e de sua violenta franquia iemenita, a Al Qaeda na Península Arábica.

    De acordo com a mídia americana, a comunicação entre Ayman al-Zawahiri, chefe da rede terrorista, dava conta de planos de um grande atentado nessa região.

    Segundo os EUA, essa é a ameaça mais séria aos interesses ocidentais na região desde o 11 de Setembro.

    O governo iemenita criticou as medidas americanas e britânicas, afirmando que elas "servem ao interesse dos extremistas". A nota do Departamento de Estado dos EUA pede "aos cidadãos americanos que não viajem para o Iêmen e aos que vivem ali que deixem imediatamente o país", pois o nível da ameaça é "extremamente alto".

    À Folha Rajeh Badi, assessor presidencial do Iêmen, confirmou haver informações de inteligência a respeito de um ataque no país coincidindo com o fim do mês sagrado de ramadã, entre quinta e sexta-feira.

    O sentimento antiamericano tem crescido no Iêmen, conforme o país é palco da estratégia de guerra ao terror, com dano colateral entre civis. Em setembro, uma multidão atacou uma construção da embaixada americana.

    "DRONES"

    Ontem, quatro suspeitos de fazer parte da Al Qaeda foram mortos no país por um ataque americano com um "drone" (avião não tripulado), de acordo com fontes tribais.

    O incidente, confirmado com o governo do Iêmen, ocorreu na província de Marib, ao leste da capital.

    Entre as vítimas estava Saleh al-Tays al-Waeli, que anteontem tivera seu nome divulgado pelo governo iemenita como um dos responsáveis pelos planos de um futuro ataque terrorista ali.

    É o quarto ataque de "drone" no Iêmen desde 28 de julho, na intensificação da estratégia americana. Durante uma semana, ao menos 17 suspeitos foram mortos.

    Em outro incidente, ao menos nove militares do Iêmen morreram quando integrantes de uma tribo derrubaram um helicóptero ontem.

    De acordo com a rede ABC News, a Al Qaeda na Península Arábica desenvolveu novo explosivo líquido. Quando aplicado em roupas e seco, o material não seria detectável por agentes de segurança.

    Ante a situação volátil, o Departamento de Estado diz que 19 de suas sedes diplomáticas permanecerão fechadas até sábado. Ontem, um falso alarme terrorista fez com que o consulado-geral dos EUA em Milão, no norte da Itália, fosse esvaziado.

      06/08/2013

      Como se prevenir contra os métodos anti-democráticos?!

      Filed under: Espionagem made in USA,Isto é EUA! — Gilmar Crestani @ 9:18 am
      Tags: ,

      El pais › Cristina Kirchner le planteó a Ban Ki-moon su preocupación por el espionaje norteamericano y la retención a Evo

      “Hay que establecer una regulación global sobre espionaje”

      Por Victoria Ginzberg

      La Presidenta encabezará hoy la sesión del Consejo de Seguridad de la ONU. Antes, se reunió con el secretario general del organismo y le planteó los temas que le preocupan del escenario internacional.

      EL PAIS › CRISTINA KIRCHNER LE PLANTEO A BAN KI-MOON SU PREOCUPACION POR EL ESPIONAJE NORTEAMERICANO Y LA RETENCION A EVO

      “Son temas que deben debatirse sin ignorarlos”

      La Presidenta encabezará hoy la sesión del Consejo de Seguridad de la ONU. Antes, se reunió con el secretario general del organismo y le planteó los temas que le preocupan del escenario internacional.

      Por Victoria Ginzberg

      Desde Nueva York

      El encuentro se realizó en el piso 38 del rascacielos de paredes vidriadas de las Naciones Unidas, en la primera avenida. El despacho del secretario general del organismo internacional, Ban Ki-moon, mira al oeste, es decir que tiene una vista privilegiada de la ciudad de Nueva York, sus avenidas y sus torres, incluido el clásico edificio Chrysler, que queda a tres cuadras de allí. En ese marco, la presidenta Cristina Fernández de Kirchner le planteó al dirigente de la ONU algunas de sus preocupaciones actuales relacionadas con el escenario internacional. Esto es, la retención del avión del presidente de Bolivia, Evo Morales, y el espionaje cibernético realizado por Estados Unidos y revelado por Edward Snowden. “Son temas que deben debatirse, con altura y sin necesidad de adjetivaciones, sin discusiones de barricadas, pero sin ignorarlos, sin meter la cabeza como el avestruz”, dijo CFK cuando salió de la reunión.

      Junto a la Presidenta estuvieron con Ban Ki-moon el canciller Héctor Timerman, el secretario de Medios Alfredo Scoccimarro, la embajadora en Estados Unidos, Cecilia Nahon; la representante ante la ONU, Marita Perceval, y el diputado Guillermo Carmona, presidente de la Comsión de Relaciones Exteriores de la Cámara baja. Todos se sentaron en la larga mesa del salón, que en una de sus paredes tiene el logo de la ONU plateado y en el que, además de la bandera celeste que identifica al organismo internacional, lucía ayer la celeste y blanca de la Argentina. CFK relató el encuentro antes de salir, en el lobby del edificio de la ONU. “Si no me paro me hacen un tackle”, dijo, divertida. Alguno de los temas que se tocaron en la reunión coincidieron con los que habían hablado con Ban Ki-monn los cancilleres del Mercosur que estuvieron en ese mismo lugar por la mañana (ver aparte). Respecto del incidente ocasionado cuando un grupo de países europeros (España, Italia, Portugal y Francia) impidieron que el avión de Morales atravesara su espacio aéreo ante la suposición de que el ex contratista de la Agencia de Seguridad estadounidense Snowden estaba a bordo, aseguró que “nos tocó muy de cerca” y que fue un hecho que, “además de ser una afrenta personal a un jefe de Estado, violaba la Convención de Viena” sobre las relaciones diplomáticas.

      Sobre el espionaje cibernético en sí mismo, señaló que planteó “la necesidad de establecer una regulación global al respecto, no sólo por la paz y seguridad de las naciones sino también por la paz y seguridad de los individuos”. CFK recordó La vida de los otros, una película alemana de 2006 en la que se refleja la vigilancia que la policía secreta de la República Democrática (Stasi) ejercía sobre los intelectuales. Allí se cuenta la historia de un espía y un escritor espiado y se muestra cómo, con micrófonos ocultos y una central telefónica montada en el desván del edificio, se escucha todo lo que la persona involucrada dice. “Eran métodos rudimentarios, ahora hay otros”, señaló la Presidenta. En otra cita, mencionó que en estos asuntos, como dice Umberto Eco, somos la “civilización del cangrejo”, porque “vamos para atrás”.

      Cristina Kirchner reiteró el reclamo de soberanía sobre las Islas Malvinas, a lo que el secretario general de Naciones Unidas señaló que es un asunto difícil debido a la negativa del Reino Unido de sentarse a dialogar. CFK y Ban Ki-moon también hablaron de la situación de Haití y de Egipto, convulsionado por un reciente golpe de Estado. Al mencionar estos hechos, la Presidenta aprovechó para introducir una cuestión que será parte del debate que encabezará hoy ante el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas, que por este mes es presidido por la Argentina: la eficacia que tuvieron las organizaciones regionales, en especial la Unasur, en la resolución de conflictos, como la mediación –cuando Néstor Kirchner era secretario general– entre Colombia y Venezuela y en los intentos desestabilizadores en Bolivia y Ecuador.

      Sostuvo que tal vez la eficiencia de este organismo regional estaba dada porque las decisiones se toman por consenso, aunque algunas veces ello implique largas discusiones. Y lo comparó con la ONU, o mejor dicho con el Consejo de Seguridad, donde el veto de cualquiera de sus cinco miembros permanentes (Estados Unidos, Rusia, China, Francia y el Reino Unido) puede anular las decisiones del órgano, el único cuyas resoluciones son de cumplimiento efectivo para los estados miembro. “Argentina plantea reformas en el Consejo de Seguridad, pero no desde la óptica de ampliar sus miembros permanentes, porque si ampliamos el número lo único que hacemos es ampliar el problema, en lugar de que veten cinco, vetan nueve.”

      La reforma del Consejo de Seguridad se discute en la ONU desde hace muchos años. La Argentina está entre los países que abogan por eliminar la categoría de “miembro permanente” y el derecho a veto que lo acompaña. Brasil, que en la mayoría de las cuestiones de política exterior coincide en su agenda con la Argentina, está entre los que plantean sumar nuevos “miembros permanentes”, ya que aspira a convertirse en uno de ellos. De todas maneras, la reforma del Consejo implicaría modificar la Carta de la ONU y para esto se necesita el visto bueno, justamente, de los miembros permanentes, que no parecen interesados en perder sus privilegios.

      Así, al exponer los resultados de su reunión y antes de retirarse por la puerta que da a la calle 43, CFK mostró cómo al hablar de los organismos regionales y en su eficacia para la resolución de conflictos también se pueden decir otras cosas. Habrá qué ver en qué términos se plantean estos temas hoy, cuando la Presidenta encabece el debate abierto propuesto por la Argentina en el marco de su presidencia en el Consejo de Seguridad.

      La presencia de un jefe de Estado en el Consejo de Seguridad no es inédita. Sucede cuando el país que ejerce la presidencia del órgano quiere otorgarle importancia a este hecho o a algún tema en particular. Y CFK no se caracteriza por restarle valor a este foro internacional, sino todo lo contrario, aun con las críticas que pueda tener a su funcionamiento. En mayo, estuvo en el Consejo el presidente de Togo y en 2012 lo hicieron otros tres jefes de Estado. Barack Obama, por su parte, habló allí en 2009 y Nicolas Sarkozy lo hizo en 2007.

      Lo que será novedoso es que la Argentina llevará hasta ese organismo a la Unasur y a la Celac, presidida actualmente por Cuba. El tema elegido –“La relación entre las Naciones Unidas y las organizaciones regionales y subregionales para el mantenimiento de la paz y la seguridad internacionales”– así lo habilita. También habrá representantes de la Liga Arabe y de la Unión Africana. Se espera que lleguen cerca de catorce cancilleres y vicecancilleres, lo que implica un respaldo para Argentina.

      “Va a ser una jornada interesante en la cual América latina tendrá la oportunidad de ser vocera frente al Consejo de Seguridad, ni más ni menos que el máximo órgano responsable de garantizar la paz y la seguridad en el mundo”, resaltó ayer Timerman. El canciller señaló también que “será la primera vez en la historia que Unasur y Celac hablen y sean miembros informantes frente al Consejo de Seguridad, lo que también dará una perspectiva distinta sobre cuál es la realidad de América latina.”

      Como adelantó la Presidenta ayer, la Unasur y la Celac, organismos que son producto de un momento de gran integración en la región, pueden aportar su experiencia en términos de prevención de los conflictos y mecanismos de alerta temprana. Luego del debate, el Consejo de Seguridad emitirá una resolución que hablará, seguramente, de las experiencias acumuladas en materia de cooperación positiva entre las Naciones Unidas y su Consejo de Seguridad y los acuerdos y organismos regionales y llamará a seguir desarrollando esta asociación. Está descartado que los temas incómodos para los miembros permanentes figuren allí, ya que el documento debe salir con su aprobación. Por eso, tal vez, varios de esos asuntos fueron abordados ayer en las reuniones con Ban Ki-moon. Pero esto no implica que no puedan ser mencionados por los participantes en sus exposiciones, aunque todo será de forma muy diplomática. Habrá que escucharlos hoy, en el orden que haya establecido el dado que se usa para sortear los oradores. CFK abrirá el evento que comenzará por la mañana.

      Página/12 :: El país :: “Son temas que deben debatirse sin ignorarlos”

      03/08/2013

      Apple, parceira do terrorismo de estado made in USA

      Filed under: Apple,Barack Obama,Espionagem made in USA,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 11:33 pm
      Tags:

      Quem compra ipod, ipad ou iphone já tem proteção online ininterrupta. Da NSA!

      Obama sale en defensa de Apple en la guerra de patentes con Samsung

      El presidente estadounidense veta una decisión del regulador comercial que declaraba que la compañía de la manzana había violado los derechos industriales de la marca surcoreana

      Sandro Pozzi Nueva York 3 AGO 2013 – 21:40 CET24

      Obama, este jueves en la Casa Blanca. / Andrew Harrer (Bloomberg)

      Barack Obama acaba de zambullirse de lleno en la guerra de patentes que libra Apple con Samsung, al vetar una decisión de la agencia que en Estados Unidos regula el comercio internacional y que declaró que algunos de los viejos modelos del iPhone y del iPad violaban los derechos de la surcoreana. Hay que remontarse a 1987 para encontrar el caso de un presidente haciendo algo parecido.

      El veto de Obama se conoce justo dentro del plazo legal de 60 días, cuando están a punto de cumplirse dos meses de que se hiciera público el fallo de la Comisión de Comercio Internacional. El caso esta relacionado con el uso de patentes de tecnología inalámbrica y cubría los modelos iPhone 4 y el 3GS y el iPad 2 y 3G fabricados para operar en la red de telefonía de AT&T.

      La resolución implicaba que a partir de agosto la compañía de la manzana podría haberse visto forzada a dejar de vender en EE UU los productos que violan las patentes inalámbricas de Samsung. De todos modos, los expertos no ven un gran problema del lado de los ingresos para Cupertino, porque la prohibición se limita a AT&T y a modelos viejos. Los modelos iPhone 4S y 5 no se vieron afectados por el fallo de la agencia estadounidense.

      La decisión de la Comisión de junio e calificó entonces como una victoria simbólica para Samsung, en una batalla legal que dura años y que se libra en varios países. Apple expresó de inmediato su disconformidad. Ahora consigue que el presidente se ponga de su lado al vetar la decisión, por lo que podrá seguir vendiendo en EE UU esos teléfonos y tabletas electrónicas. En esta ocasión, la compañía ha celebrado la decisión afirmando que Obama se pone del lado de la innovación y reiterando que Samsung está abusando del sistema de patentes.

      La Administración Obama considera que pese al veto, Samsung podrá seguir defendiendo sus patentes en los tribunales si así lo desea. La Comisión de Comercio Internacional se está convirtiendo en una vía más rápida y menos costosa para estos enfrentamientos de patentes en Estados Unidos.

      Es conocido también que Obama quiere limitar los poderes de la agencia al aplicar este tipo de prohibiciones. La medida, en todo caso, tiene alta carga política. Tim Cook, consejero delegado de Apple, estuvo en el palco de invitados por la Casa Blanca en el discurso sobre el estado de la Unión.

      Obama sale en defensa de Apple en la guerra de patentes con Samsung | Economía | EL PAÍS

      19/07/2013

      Espionagem made in USA

      Filed under: Espionagem made in USA,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:04 pm
      Tags: ,

      Se os EUA soubessem do Instituto Millenium, não espionariam… Todos os vira-latas com pedegree e vira-bostas de zoológico foram ou vão um dia pertencer ao dito cujo.

      A espionagem americana no Brasil, por Bob Fernandes

      Enviado por luisnassif, sex, 19/07/2013 – 14:05

      Sugerido por pacoandrade

      Do Terra Magazine

      Como os Estados Unidos espionaram o Brasil

      Bob Fernandes

      "As fitas grampeadas, 38 fitas, ainda que explosivas, são apenas parte dessa história. O grampo é motivo e consequência. O grampo é, a um só tempo, gerador e espelho da degradação e da absoluta desproteção a que estão entregue os cidadãos. Os enredos que antecedem e se completam com a fitalhada grampeada, as conexões e personagens remetem aos porões do Brasil".

      Estas eram as linhas quase iniciais de “Os porões do Brasil”, a primeira de uma série de oito reportagens que publiquei na revista CartaCapital entre março de 1999 e abril de 2004. Nestas reportagens, histórias, documentos, nomes, fatos sobre como agiam no Brasil os Serviços de Inteligência – de espionagem, em bom português – dos Estados Unidos.

      Agiam quase sempre em constante parceria com a Polícia Federal daqueles tempos, dos anos 90 e dos dois primeiros anos do século XXI. Tempos em que uma Polícia Federal com baixo orçamento era refém do dinheiro e do poder de penetração da CIA, DEA, FBI, algumas das muitas agências dos EUA que então atuavam no país.

      Essa primeira reportagem produziu efeitos. O diretor-geral da Polícia Federal, Vicente Chelotti, foi demitido pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

      Até que a reportagem mostrasse o contrário, supunha-se que existiam grampos com o teor de conversas do presidente Fernando Henrique. Conversas grampeadas em meio às negociações com o governo dos EUA para a compra do sistema de radares para a Amazônia. Negócio de US$ 1,4 bilhão que produziria um escândalo que se tornou conhecido como "O Caso Sivam". Conversas grampedas pela PF em consórcio com a CIA.

      A reportagem – que à época teve acesso a 12 horas de conversas, o conteúdo de 38 fitas grampeadas dentro da PF, inclusive na sala do diretor – mostrou que as tais fitas, que existiram, já não existiam. Por motivo de economia, naqueles tempos de baixo orçamento da Polícia Federal, fitas do Caso Sivam haviam sido apagadas; para serem reutilizadas.

      Apagaram as fitas, mas o teor dos diálogos havia sido reconstruído a partir de anotações dos agentes. E essa era a espada sobre a cabeça do governo FHC: o que havia nos grampos do Caso Sivam? Provado que já não existiam vozes, só reconstituições das conversas – em papel – caiu o diretor da Polícia, que se acreditava ser o guardião das tais fitas.

      A apuração para essa reportagem durou um ano e, em meio à investigação, surgiria o mais importante: numa PF dividida de cima a baixo, em vários em grupos de poder, atuavam serviços secretos dos Estados Unidos; em especial a CIA, com ligações no gabinete do diretor, e a DEA, à época ligada à DRE-PF, a Divisão de Repressão a Entorpecentes.

      A ligação da DRE com a DEA, como então reconheceram alguns dos seus integrantes, dava-se por motivos de ordem prática. Com orçamento medíocre, para suas operações mais sensíveis ou de maior porte a PF dependia do socorro, inclusive e principalmente financeiro, da agência de combate às drogas dos EUA.

      Mais grave, o escopo de atuação da CIA. A Central de Inteligência atuava em "regime de informação compartilhada" com um setor de ponta da Polícia Federal. Situado no Setor Policial Sul, ao final da Asa Sul, em Brasília, o Centro de dados Operacionais, CDO.

      Base eletrônica, o CDO nasceu como "doação" da CIA, via Departamento de Estado, ainda no governo José Sarney. Desde os tijolos até a primeira dezena de carros, outra doação; essa feita via uma base norte-americana no Paraguai, tudo com o DNA da CIA. A partir daí, essa história começou a ser contada.

      Nos links que se seguem, as 78 páginas das oito reportagens publicadas entre 3 de março de 1999 e 21 de abril de 2004. Reportagens nas quais é relatada a desabrida ingerência dos serviços de espionagem dos EUA e a submissão brasileira à época. Narrativas com documentos, nomes, histórias, datas, fatos…

      Edição 92: Na capa “Os Porões do Brasil” a reportagem intitulada “Casos de Polícia”. Ali, a história de como o presidente Fernando Henrique se tornara um refém de supostas fitas do Caso Sivam. Como as fitas tinham sido apagadas e só existiam transcrições, já não havia o suposto perigo de conversas apimentadas ainda existirem.

      O diretor da Polícia Federal, Vicente Chelotti, foi demitido dias depois da publicação da reportagem. E num box, às páginas 28 e 29, essa história começava a ser contada com o título “O SIVAM, A CIA E OS TRAPALHÕES”. Mas não apenas. Revelações de como também a DEA operava à sombra da Polícia Federal.

      Edição 97: A 12 de Maio de 99, pouco mais de dois meses depois, a segunda reportagem: “CIA e DEA pintam e bordam no Brasil”. Na capa, o cartão de visitas do então Chefe da CIA em Brasília, Craig Peters Osth, que se apresentava como “Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos da América”.

      Disfarce habitual, mas em vão. A reportagem já tinha a história. O CDO, dentro de instalações da PF, era uma base operada no regime de “informação compartilhada”. Nessa reportagem, o roteiro de como a CIA operava no Brasil.

      Quem foram os chefes no CDO. Onde, antes, a CIA estava ancorada na PF. Quais foram, ao menos alguns, os delegados e agentes que, em Washington, durante treinamento da CIA, submeteram-se aos testes do detector de mentiras.

      A CIA, via CDO, chegara a manter 15 escritórios no Brasil. Enquanto a reportagem era feita, os escritórios eram quatro: em Brasília, Belém, Cuiabá e Porto Velho. Um dos chefes da agência no país havia sido Blocker, seguido por Jimmy e, nos tempestuosos dias do SIVAM, Bramson Brian.

      Na reportagem, internamente intitulada “Mundo das Sombras”, entrevista com Craig Peters Osth que, candidamente, negou ser o chefe da CIA. Inútil. Não havia “Conselheiro” estrangeiro em Brasília que não conhecesse o chefe da CIA.
      O CDO, divulgada escancaradamente sua existência e DNA, mudaria de nome. Se tornaria o SOIP. Com a continuidade dos relatos seria chamado de COIE.

      Edição 98: Duas semanas depois, a 26 de maio, a terceira reportagem de capa. Nesta, o então Chefe da Missão Diplomática, o titular da representação naquele momento em que o cargo de embaixador estava vago, surgia bradando: “Temos o dinheiro, as regras são nossas”.

      Palavras de Jame Derham. Craig Peters Osth, entrevistado na reportagem anterior, em seguida havia sido chamado de volta aos Estados Unidos. Queixumes chegaram ao Palácio do Planalto. Numa festa, entre embaixadores, James Derham desabafou:

      – Quem manda é quem tem dinheiro, e quem tem dinheiro somos nós. A gente se vincular à Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) para combater as drogas é uma bobagem. O Brasil não tem dinheiro para isso.

      Donde, o título interno da reportagem: “Bwana não góstar”.

      Derham atacou também o chefe da Senad, Wálter Maierovitch:

      – Esse juiz não vai fazer nada porque a secretaria não tem dinheiro. Nós temos o dinheiro, as regras são nossas.

      Maierovitch, à época, depois de dura interpelação pediu ainda que Mister Derham deixasse o Palácio do Planalto, onde se dera o entrevero. Em documento protocolado, o chefe da Senad relatou o fato ao general Alberto Cardoso, chefe da Casa Militar.

      À reportagem, Maierovitch diria:

      – Todos os agentes da CIA e da DEA devem apresentar-se à Senad. Não tenho como comprovar se agem irregularmente ou não. Cooperação, sim. Invasão de soberania e cooptação, não.

      Por opor-se às tese e ações dos serviços secretos e do governo dos EUA quanto ao combate às drogas e espionagens, Wálter Maierovitch seria derrubado da Senad mais adiante. Sem o apoio do presidente Fernando Henrique, que não queria embaraços na sua relação com o presidente Bill Clinton.

      Edição 122: Quase um ano depois, a 10 de Maio de 2000, uma longa entrevista:“Um Espião Abre a Boca”. Um brasileiro, contratado pela DEA como informante – o que era e é ilegal – revelou com detalhes, em 10 páginas, como a Drug Enforcement Administration , a DEA, operava à margem da lei no Brasil.

      “Amadeu”, codinome, descreveu a relação de subserviência que a Polícia Federal então mantinha com a DEA. Entregou nomes, documentos, datas, histórias, esmiuçou como a agência contratava dezenas de informantes- sem poder fazê-lo-, como pagava as contas da PF, quem eram os chefes…

      Getúlio Bezerra, então chefe da DRE, em entrevista, admitiu: “Ideal seria não depender”. Mas dependiam.

      Edição 185: As provas seriam exibidas quase dois anos depois, na edição de 17 de abril de 2002, cuja capa informava: “A Prova: como os EUA pagam contas da Polícia Federal”.

      Na reportagem intitulada “Relações Carnais”, as provas de tudo que havia sido relevado naqueles anos. Via contas CC-5, a embaixada dos EUA depositava dinheiro nas contas de delegados da Polícia Federal.

      Dinheiro para pagar operações, entre os anos de 1996 e 1999, quando CIA e DEA atuavam desabridamente dentro da PF. Naquele período, pagamentos de R$ 2 milhões. O dinheiro entrava via CC-5 e Citibank.

      Novamente entrevistado, Getúlio Bezerra, o chefe da DRE da PF, admitiu: há quase 20 anos a DEA depositava dinheiro para operações em contas nominais de delegados da PF. Disse ainda:

      – A gente não é soberbo que não possa receber, e não estamos limitados a isso. Temos certa independência. 

      Edição 283: Mais dois anos, 24 de Março de 2004. Em 17 páginas de entrevista, o homem que deixava a chefia do FBI no Brasil contou tudo. O escritório do FBI era oficial, nada clandestino. Mas as informações de Carlos Costa eram explosivas. Título na capa: "Os EUA grampearam o Alvorada".

      Carlos Costa, então um dos 39 chefes do FBI espalhados pelo mundo e, portanto, com acesso a documentos reservados no mais alto grau, revelava:

      – Documento secreto algum falava em armas de destruição em massa, Bush e Blair queriam a guerra… Jamais li documento secreto que indicasse a existência de armas de destruição em massa no Iraque. O que li assegurava o contrário… Rumsfeld esteve com Saddam em 20 de dezembro de 82, entregamos a ele (Saddam) as técnicas do Antraz.

      Mas muito mais Carlos Costa contou sobre o Brasil, referindo-se aos anos 90 e início dos anos 2000. Admitiu que serviços secretos dos EUA haviam grampeado o Itamaraty e Palácio da Alvorada. Disse, com todas as letras: “A Vossa Polícia Federal é nossa, trabalha para nós a anos (…) Foi comprada por alguns milhões de dólares”.

      Afirmou também que existiam programas para “influenciar” a imprensa, a mídia. E o que seria “influenciar”? Comprar, se necessário? Resposta:

      – Seja lá o que for necessário. Virar a opinião pública a nosso favor.

      Costa contou também como se forçava a barra, como havia uma “obsessão” em relação a Tríplice Fronteira e o terrorismo:

      – Aquilo ali é um lugar que por si só é fora da lei… terroristas nunca foram detectados, e investigamos muito, até porque o Brasil perguntou a nós: “Vocês sabem onde estão os terroristas?”. O que tem é muita retórica…

      Informou ainda Carlos Costa:

      – Há quem envie dinheiro para o Hezbollah desde o Brasil, da Tríplice Fronteira? É certo que há, mas o Hezbollah é um partido político legal que tem seu braço armado, terrorista. Bem, em Detroit, em New York, nós temos cidadãos americanos que mandam dinheiro para o Hezbollah, para orfanatos, hospitais, mas o destino final é tão incerto quando parte do dinheiro do Brasil…

      O objetivo era claro. Os Estados Unidos, no vácuo do 11 de setembro, aproveitavam para forçar a criação de uma ampla base de Inteligência no Cone Sul.

      Ao longo das 17 páginas, o chefe do FBI no Brasil revelou:

      – O FBI ordenou, depois do 11 de setembro, mas me recusei a “monitorar” (grampear) mesquitas, xeques e líderes muçulmanos no Brasil.

      Carlos Costa se recusou, mas o fato é que o FBI ordenou espionagem ilegal no Brasil.

      Edição 284: Na edição seguinte, de 31 de março de 2004, “A Lista dos Espiões Americanos no Brasil”. O “Conselheiro de Assuntos Regionais", Jack. G. Ferraro, era na verdade o chefe da CIA, lotado na embaixada em Brasília.

      Thomas Harold Lloyd, o “Primeiro Secretário”, era da NAS e Mark Kenyon Edmondson, “Adido para Combate às Drogas”, era da DEA, assim como fora Pat Healy à época das primeiras reportagens, em 1999.

      O sucessor de Carlos Costa no FBI foi Donald Gleg, e o “Adido” Julio Velez era o homem da US Customs…

      Edição 287: Em 21 de abril daquele mesmo 2004, a última daquela série de reportagens: “Dois Delegados da PF Revelam a História da CIA no Brasil”.

      Ao longo de 10 páginas, os delegados José Roberto Pereira e Rômulo Berrêdo não apenas confirmam tudo o que havia sido publicado nos cinco anos anteriores. José Roberto, que dentro da PF enfrentara a CIA ainda em 1997, revela em detalhes a dimensão da ingerência dos EUA. E da submissão do Brasil.

      Em meio a um relato coalhado de informações e minúcias, o delegado diz com todas as palavras:

      – Uma elite dentro da Polícia Federal trabalhava para a CIA e se orgulhava disso (…) Todo mundo sabia. Não concordávamos…

      – O presidente Fernando Henrique sabia que tinha falado e temia, pois não sabia que a fita não estava mais gravada…

      O delegado Rômulo Fish de Bêrredo Menezes havia sido Corregedor na Polícia Federal. Num relatório radiografou a promiscuidade entre a PP e a CIA, desde 1988, e afirmou:

      – O CDO (CIA) gasta dinheiro dos EUA e, do meu ponto de vista, não existe um acordo legal. Isso é muito grave…

      – O CDO, hoje COIE, (neste 2013 abriga a DAT, Divisão Antiterrorismo) foi construído com dinheiro americano e isso está no meu relatório… todos se dizem “Adidos” e “Conselheiros”…

      Disse ainda o delegado Bêrredo em relação ao diretor da PF à época da entrevista, Paulo Lacerda:

      – Paulo Lacerda, eu, pessoalmente, o tenho em altíssima consideração. Ele herdou isso, uma coisa que vem desde 1988, não é simples de resolver, mas eu sei que ele vai tentar resolver da melhor forma…

      Na gestão de Paulo Lacerda, que tinha Márcio Thomaz Bastos como ministro da Justiça, o orçamento da Polícia Federal multiplicou-se. Tempos de mais de 5 mil operações contra crimes do colarinho branco, de portas fechadas para operações ilegais de serviços estrangeiros; ao menos de operações ilegais em consórcio e com beneplácito da Polícia do Estado.

      Exemplo: numa dessas operações o então primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, enviou um Hércules C-130 para o Amazonas.

      Desembarcados em Manaus, onze agentes do serviço secreto da França, à frente o terceiro homem na hierarquia de Villepin, o diplomata Pierre Henri Guignard. A missão secreta era executar uma operação de resgate na selva brasileira, tendo como base o município de São Paulo de Olivença.

      Operação de resgate da senadora franco-colombiana Íngrid Betancourt, amiga de Villepin, então prisioneira das FARC. Operação de resgate que deveria se dar em território brasileiro.

      No domingo, 13 de julho de 2003, descoberta a operação secreta, o Hércules C-130 e os agentes secretos franceses receberam um “convite” do governo brasileiro: tinham que deixar o país imediatamente. E assim foi feito, apressada e pontualmente às 13 horas.

      Também o “convite” para deixar o Brasil imediatamente foi reservado. Essa história começaria a ser contada uma semana depois. Mas essa é outra história desse mundo de espiões e espionagem.

      A espionagem americana no Brasil, por Bob Fernandes | Brasilianas.Org

      Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

      %d blogueiros gostam disto: