Ficha Corrida

22/10/2016

Se o clube é COritiba, por que a capital é CUritiba?

Filed under: Eduardo Cunha,Empiricus,Marlus Arns — Gilmar Crestani @ 11:04 am
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Paraná, tão longe de Deus, tão perto do Paraguai! Por isso, CUnha está cada vez mais longe de Deus e mais próximo do CUritiba. É pouca primeira sílaba para tanta sujeira. Para finalizar com chave de ouro, tudo sob os auspícios da famigerada empíriCUS!

Que me desculpem os otimistas, mas não há Marlus que sempre dure, nem bem que não se acabe. Dias piores virão!

Quem é o advogado de Eduardo Cunha, Marlus Arns?

Quem é o advogado de Eduardo Cunha, Marlus Arns?

sex, 21/10/2016 – 16:23 – Patricia Faermann 

Atualizado com novas informações

Jornal GGN – Ao ser preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, nesta quarta-feira (19), o peemedebista Eduardo Cunha contratou o advogado Marlus Arns para a sua defesa na Operação Lava Jato. Marlus, que já faz a defesa técnica da esposa de Cunha, Cláudia Cruz, passou a ser conhecido por costurar acordos de delação de empreiteiros e outros investigados de Sérgio Moro. Mas, para além da Lava Jato, Marlus Arns guarda relações e movimentos polêmicos em seu currículo.

O nome não é alheio ao universo político. Marlus é da família do tucano Flávio Arns, mais especificamente o sobrinho do secretário para Assuntos Estratégicos do governo de Beto Richa, no Paraná. E foi neste campo que o advogado foi privilegiado em contratações sem licitações de estatais paranaenses. Mas como seu nome surgiu nas tramas da Operação Lava Jato?

No atual caso, Marlus foi responsável pelas negociações dos acordos de colaboração dos empreiteiros da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, Eduardo Leite e Paulo Augusto Santos, além do empresário João Bernardi Filho. O advogado também atuou na defesa técnica do ex-assessor parlamentar de Pedro Corrêa (PP-PE), Ivan Vernon, de Valério Neves, ligado ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF), e do ex-assessor de José Janene (PP – morto em 2010), João Cláudio Genu.

Em agosto de 2015, Luis Nassif mostrou que o novo campeão das delações premiadas integrou o lobby em favor das APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) contra a educação inclusiva, quando seu tio, Flávio Arns, era Secretário de Educação do Paraná (2011-2014).

Foi sob a gestão de Flávio Arns na educação paranaense, que as APAEs conseguiram obter R$ 420 milhões, sem rígidos controles, apenas para competirem com os investimentos do MEC (Ministério da Educação) na rede pública federal. E foram nessas ações das APAEs no Estado que o sobrinho foi indicado para atuar.

Não era a primeira polêmica do advogado.

Em fevereiro de 2013, chegou ao conhecimento da mídia o fato de que a Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar, entrou para a mira de multas e indenizações que atingiam a casa dos R$ 800 milhões, por ações do Ibama, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e de prefeituras municipais. Muitas delas provenientes da acusação de despejo de esgoto in natura no Rio Iguaçu, precariedade na manutenção e outras irregularidades deflagradas na Operação Iguaçu-Água Grande.

Nessas ações, a Sanepar cometeu mais irregularidades. Abdicou de usar a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na defesa dos casos e contratou por R$ 960 mil, sem licitação, dois advogados de Curitiba. Um deles, Marlus Arns, afortunado por contrato que ultrapassaria os R$ 1 milhão em valores atuais.

Dentro da estatal, Marlus ainda tornou-se advogado pessoal do diretor da Sanepar, Ezequias Moreira, o pivô do caso da "sogra fantasma". Ezequias era chefe de gabinete de Beto Richa na Assembleia e na prefeitura de Curitiba e foi acusado por sua sogra, Verônica Durau, ter recebido salários por 11 anos do Legislativo estadual, sem trabalhar. Pouco tempo depois, Ezequias Moreira foi ainda nomeado secretário especial de Cerimonial e Relações Internacionais do Paraná.

Um ano antes, em fevereiro de 2012, Marlus Arns também foi o agraciado por receber simplesmente toda a advocacia trabalhista da Fundação Copel de Previdência e Assistência Social de Curitiba. Apesar de ser uma empresa de direito privado, não se submetendo ao regime de licitações, tem a obrigação de dar tratamento igual a fornecedores qualificados em processos de seleção e contratação.

Meses antes de a Copel fechar contrato com o escritório Arns de Oliveira & Andreazza Advogados do sobrinho advogado criminalista (e não em direito do trabalho), Flávio Arns anunciava uma possível parceria entre a Secretaria de Educação e a Fundação Copel.

Mas as polêmicas relações de Marlus Arns em Curitiba não param aí. Em outubro de 2015, Nassif recuperou que a esposa do juiz Sérgio Moro, Rosângela Wolff de Quadros Moro, trabalhou no departamento jurídico da Federação das APAEs e teria atuado no assessoria jurídica de Flávio Arns. E a própria Federação das APAEs teria como escritório de advogacia terceirizado o do sobrinho, Marlus.

A relação com Moro e a equipe da Lava Jato se estende: o irmão de Marlus, Henrique Arns de Oliveira é diretor-geral do Centro de Estudos Jurídicos Luiz Carlos, que lançou em outubro do ano passado o módulo de Direito Penal Econômico, figurando como professores o procurador da República Deltan Dallagnol e o magistrado do Paraná, Sérgio Moro.

E, curiosamente, antes de se tornar o advogado das delações premiadas da Lava Jato, conduzindo os acordos de Dalton Avancini, Eduardo Leite e Renato Duque, entre outros, Marlus posicionava-se contra o instrumento jurídico, segundo revelou reportagem da Folha de S. Paulo, em agosto de 2015. "Professor da Academia Brasileira de Direito Constitucional, ele sempre falou contra o instituto, e diz que provavelmente continuaria fazendo isso se não tivesse entrado na operação", publicou o jornal.

No "pós-Lava Jato", o discurso mudou. Com a grande procura dos réus de Sérgio Moro, admitiu que "não dá para negar".

Agora, o sobrinho é o advogado de Eduardo Cunha.

Quem é o advogado de Eduardo Cunha, Marlus Arns? | GGN

13/04/2015

Empiricus, empresa cujo sucesso entrou pela última sílaba

Filed under: CIA,Empiricus,Magarefes,Picaretagem — Gilmar Crestani @ 10:41 pm
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Como já disse alhures, a Empiricus entrou pela última sílaba. Aos amestrados, bem feito. Aos mal intencionados, idem. À manada de otários, ibidem. A CIA investe toda verba de seu orçamento secreto em otários. Por isso os EUA se obrigam a cometerem assassinatos ao redor do mundo. O dinheiro gasto em maus propagandistas induz ao ódio, mas não convence aos que tem um mínimo de discernimento. Por isso, depois dos maus resultados, a solução final é o assassinato.

Quem ouviu a Empiricus no fim de janeiro, deixou de ganhar 50% com Petrobras

13 de abril de 2015 | 12:17 Autor: Fernando Brito

empiricus

Há seis dias, sob o escárnio de alguns “entendidos” em Bolsa, escrevi aqui que não era coisa de um ou dois pregões a alta da Petrobras.

Neste momento, a ação, que começou o ano a R$ 9, marcava pouco mais de R$ 12,56 na Bovespa.

Ou 39% a mais.

Naquele dia, o crescimento era de 20%.

Considerado o pior valor deste ano, o do dia  30 de janeiro (R$ 8,04), o ganho foi de mais de 50% para quem comprou a esta cotação.

E os espertos compraram, porque só os bobos se entregam ao terrorismo dos urubus do mercado.

Quer ver o que o “sabichão” da Empiricus, cuja onipresente propaganda  polui 11 entre cada dez paginas de Internet, dizia no dia seguinte àquele 30 de janeiro? Está no G1:

“Para Felipe Miranda, analista da Empiricus Research, a tendência é que o valor das ações da Petrobras caia ainda mais, e que a empresa emita mais ações para cobrir o “rombo”: “o petróleo cai, cria ambiente de estrangulamento financeiro, e isso implica mais queda”, diz. Para ele, não é uma boa comprar ações da estatal, mas sim de vender, e o quanto antes, melhor.”

Os clientes que seguiram seus conselhos devem estar “morrendo de felicidade”, não é?

Ninguém “adivinha” cotação de Bolsa, mas pode, sim, entender tendências de médio prazo.

E a ação da Petrobras está muito desvalorizada e por isso há investidores que não apenas estão mantendo o que compraram barato como aproveitando a pressão de venda dos pequenos, atemorizada com as perdas que sofreram.

Ninguém pode “cravar” a quanto e em que prazo irá a ação e a empresa está sujeita, ainda, a muita turbulência política.

E o cenário mundial do petróleo é recessivo, ainda que poucos acreditem que isso chegue ao final do ano.

Nada seria mais estúpido do que apontar um cenário ufanista para a Petrobras, a não ser pintar, como fazem, um cenário de destruição.

A recuperação da Petrobras no mercado de ações será lenta, terá altos e baixos, mas vai ocorrer.

Porque a Petrobras é uma das maiores e mais capazes empresas do mundo do petróleo e está sentada sobre reservas que ficaram imensas, após o pré-sal.

E é essa, e nenhuma outra, a razão pela qual a querem paralisar.

Para entregar.

Quem ouviu a Empiricus no fim de janeiro, deixou de ganhar 50% com Petrobras | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

10/03/2015

A Empiricus entrou pela última sílaba

Filed under: Arapongagem made in USA,CIA,Empiricus,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 10:04 am
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O “fim do Brasil” ficou mais perto para quem acreditou na “Empiricus”

10 de março de 2015 | 08:48 Autor: Fernando Brito

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Os leitores devem lembrar-se daqueles anúncios de “O fim do Brasil” que inundaram a Internet, patrocinado por uma tal “Empiricus Research” e por Felipe Miranda, um de seus sócios, que lançou um livro com o mesmo título.

Até aqui no Tijolaço andaram aparecendo seus anúncios, via Google, até que eu os bloqueasse, por nítida picaretagem.

No ano passado, Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, traçou-lhe o perfil da Empiricus como “uma coisa próxima da vigarice”.

Descobre-se que a proximidade é muito maior.

O vídeo terrorista com que seduziram incautos é, simplesmente, uma versão do vídeo igualmente terrorista feito em 2010 por um tal  Porter Stansberry, dono de uma “consultoria financeira” e  ligado ao ultraconservador Tea Party e reeditado em 2013.

O título? “End of America”, assim, traduzido descaradamente aqui para “Brasil”. O pior é que é ainda uma indevida “chupação” do  livro e do vídeo de Naomi Wolf, de 2005, mas que tratava justamente do avanço das ideias fascistas nos EUA.

O Luís Nassif  fez ótima matéria mostrando as ligações entre a Stansberry, cujos sócios já se meteram em embrulhos na Security Exchange Comission, a SEC, que controla os mercados acionários dos EUA, e a Empiricus.

O método da Empiricus é descrito muito bem por Nogueira:

“eu induzo você a achar que uma bomba atômica está prestes a explodir onde você vive. E ao mesmo tempo ofereço a você abrigo antinuclear.

Sua crendice é meu lucro”.

Pois agora, lendo o blog de outro Nogueira, o professor de economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, deparo-me com a informação que o “abrigo nuclear” da Empiricus é de disparar qualquer contador Geiger.

Advertindo que estes camaradas fazem as previsões catastrofistas “para assustar gente incauta — aquela que não tem cautela, descuidada, imprudente, ou que é destituída de malícia, crédula, ingênua, enfim, que “vai pra rua” vociferar refrãos golpistas contra a democracia”, o Professor Nogueira da Costa reproduz correspondência de um seu ex-aluno que foi conferir o resultado da carteira de ações “para ficar milionário” da Empiricus.

E ela simplesmente “derreteu” e foi completamente trocada, sem um pingo de explicações sobre seu abandono.

Por interesse público, reproduzo parte  mensagem ao Professor Nogueira da Costa, que pode ser lida na íntegra aqui:

Estou lhe escrevendo para que tenha conhecimento da prática já bem conhecida nos EUA, e que agora a Empiricus está tentando implantar no Brasil: aproveitando-se de momentos binários, eles preparam relatórios enfáticos e com diversas linhas de pensamento, distribuem indicações acaloradas por uma suposta sabedoria superior para seus milhares de leitores, correm para colher os louros dos acertos, deixando os erros à míngua. Assim como Prometeu e seu fígado indestrutivo, apesar dos ataques dos abutres, eles se regeneram vangloriando-se dos acertos e jogando ao fogo do esquecimento as indicações desastrosas.

Esta prática há muitos anos é comum nos EUA, fazendo pessoas incautas ou as vezes nem tanto (fundos noruegueses na crise do sub-prime) caírem no “conto do dinheiro fácil”, seguro, dando como que num contas gotas sobrevida para os contadores de histórias milagrosas sobre como enriquecer com ações escolhidas a dedo.

Se acertassem tanto quanto provam, não precisariam vender relatórios patéticos para ganhar dinheiro, bastaria aplicar nas próprias indicações! Será que fazem mesmo análises, ou preferem acreditar nos bônus oferecidos pelos market makers?

No caso em voga, esta empresa já quebrou um fundo de investimento, afundou diversas pessoas na arriscada HRT e continuam a fazer fumaça de gordura para vender “osso de costela”!

Aproveite o seu poder de blogueiro e lance a denúncia antes que mais brasileiros caiam no golpe do dinheiro fácil pagando anualidades nem sempre baratas.

No anexo mostro mais um absurdo que prova novamente a má fé deste pessoal, no semanário de nome,  “Ações para ficar milionário” as indicações de 2014 foram por demais erradas, Perderam mais de 60% em algumas indicações e com uma perda média de 25%, abandonaram a carteira sugerida em dezembro para criarem uma nova!

E no melhor estilo das autoridades que nada sabem, simplesmente o primeiro relatório de janeiro lançou uma “carteira vencedora”, para agora em março, conforme explicado acima, lograrem os louros deste suspiro (eu costumo chamar de suspiro do moribundo) das ações!

Será que a nossa valente imprensa, que promoveu tanto o tal Felipe vai se interessa em saber como se saiu o mais sabido dos analistas econômicos. Se quiserem uma história do passado para lembrar, procurem saber que foi o xará Luiz Felipe Albuquerque Junior, que deu origem ao termo filipeta, nos anos 50, como sinônimo de papel de propaganda, sem valor. Ele espalhava promissórias para o nascente mercado de automóveis, “vendendo a prazo mais barato que à vista”.

O “fim do Brasil” ficou mais perto para quem acreditou na “Empiricus” | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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