Ficha Corrida

15/06/2014

Dinheiro compra tudo, não todos!

 

O tiro saiu pela culatra

15 de junho de 2014 | 01:54 Autor: Miguel do Rosário

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A dignidade, assim como a coragem, é contagiosa. Jornalista da ESPN ensina isso.

Transcrição o texto lido pelo jornalista:

“Eu queria dizer a esses destemperados e malcriados, frequentadores de mural, que tem a mania de dizer impropérios, xingar, maltratar, não respeitar a opinião alheia. E que tem como gurus gente que só semeia o ódio, a inveja – gente como Demétrio Magnoli, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo – , que eu continuarei, daqui dessa tribuna, falando desse jeito, do jeito que eu faço. Eu não vou me envergar! Podem vir, com pedras, que eu trarei laranjas, pra gente saborear aqui nos intervalos.”

Jornalista José Trajano, falando sobre os xingamentos à Presidenta Dilma Rousseff.

O tiro saiu pela culatra | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

27/01/2014

Às antas, com alfafa!

Filed under: Antalogia,Diogo Mainardi — Gilmar Crestani @ 9:06 am
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Mainardi é minha anta

Eduardo Guimarães

EDUARDO GUIMARÃES 23 de Janeiro de 2014 às 16:05

Ao longo da vida, essa anta (adjetiva) continuou praticando depredações. Depredou a boa educação, o bom gosto, depredou – ou tentou depredar – a imagem de seu país, a verdade e, no último domingo, depredou o programa Manhattan Connection

Em 2007, o ex-colunista da revista Veja (hoje um dos apresentadores do programa Manhattan Connection, da Globo News) Diogo Mainardi publicou livro que surpreendeu o país por ter como título insulto ao então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que batia recordes sucessivos de popularidade e terminou seu governo com 80% de aprovação.

O livro "Lula é minha anta", porém, segundo seu autor não questiona a inteligência do ex-presidente – e seria prova ainda maior de burrice se o fizesse –, pois cita o animal como "substantivo" e não como "adjetivo".

Explico: Mainardi via Lula como "anta" no sentido de um animal a ser caçado, ou melhor, a ser cassado. Literalmente.

O título do livro teve origem em uma das colunas do sujeito publicada na Veja em 2005 sob o título "Uma anta na minha Mira". No trecho do texto reproduzido abaixo, o autor explica a "razão" do insulto ao então primeiro mandatário do país.

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"(…) Passei o ano todo amolando Lula. Dediquei-lhe mais de trinta artigos. Prometi derrubá-lo em 2005. Fracassei. Prometo derrubá-lo em 2006. Chegaram a atribuir motivos ideológicos à minha campanha contra o presidente. Não é nada disso. Tentei derrubá-lo por esporte. Há quem pesque. Há quem cace. Eu não. Prefiro tentar derrubar Lula. Ele é minha anta. Ele é minha paca (…)"

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O ex-editor da Editora Globo Paulo Nogueira escreveu recentemente em seu blog, Diário do Centro do Mundo, que se tornou desafeto de Mainardi por ter dito que ele "vivia de Lula", ou seja, que a única projeção real que obteve em sua carreira se deveu à caça que empreendeu ao petista ao longo dessa obsessiva campanha de três dezenas de artigos.

Alguém pode discordar do blogueiro do DCM?

Mainardi não conseguiu "derrubar" Lula em 2006 nem nos anos seguintes por uma simples razão: não é um homem de ideias, não faz críticas sérias a Lula, ao PT, a Dilma, aos governos petistas e ao país em que vive, o qual, aliás, ele detrata de uma forma que brasileiro algum pode aceitar.

Após recente polêmica em que esse indivíduo se meteu ao tentar – e não conseguir – humilhar a empresária Luiza Trajano, presidente da rede varejista Magazine Luiza, no programa de que participa na Globo News, eclodiu nas redes sociais um outro texto dele, também de 2005, em que faz um pavoroso ataque a este país.

Sim, o Brasil tem muitos problemas – entre os quais sua classe política, suas instituições em geral, como ocorre em tantos outros países jovens como este –, mas o que Mainardi disse não deriva desses problemas, mas de um verdadeiro ódio que nutre não só ao país, mas ao seu povo.

Um trecho daquele texto hediondo esclarece tudo:

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"(…) Entre viajar para os Estados Unidos e rodar pelo Brasil, é muito mais recompensador viajar para os Estados Unidos. O potencial turístico brasileiro costuma ser grandemente superestimado. Jamais seremos uma meta preferencial dos estrangeiros. O país tem pouco a oferecer. Só desembarcam aqui os turistas mais desavisados. Ou então os que buscam sexo barato. O mundo está cheio de lugares mais atraentes que o Brasil. Da Tunísia à Croácia, da Indonésia à Guatemala. Temos muitas praias. Mas nosso mar é feio. Turvo. Desbotado. Com despejos de esgoto. Pouco peixe. Peixe ruim. Chove demais. Chove o ano todo. Não temos monumentos. Não temos ruínas arqueológicas. Nossas cidades históricas são um amontoado de casebres ordinários e igrejas com santos disformes . Não temos o que vender porque não sabemos fazer nada direito. Não temos museus (…)"

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É por proferir "pérolas" como essas que tanta gente, no Brasil, despreza Mainardi.

Aliás, a repulsa nacional a esse sujeito é tanta que post que publiquei nesta semana sob o sugestivo título "Diogo Mainardi paga mico na Globo News" bateu o recorde de audiência deste Blog, com mais de 32 mil pessoas que curtiram o texto no Facebook – até o momento em que escrevo (23/01), pois a "curtição" continua correndo solta naquela rede social.

O comportamento sociopático do enfant terrible em questão ecoa desde 1979, no período "black block" dele, quando, de relógio Rolex no pulso – filhinho de papai que era –, apareceu depredando uma agência bancária durante uma greve do setor (vide foto acima). A cena saiu em destaque na revista Veja (edição nº 576 de 19 de set. de 1979).

Ao longo da vida, essa anta (adjetiva) continuou praticando depredações. Depredou a boa educação, depredou o bom gosto, depredou – ou tentou depredar – a imagem de seu país, depredou a lógica, depredou o jornalismo, depredou a literatura, depredou a verdade e, no último domingo (19/01), depredou o programa Manhattan Connection.

Mainardi é minha anta | Brasil 24/7

22/01/2014

Saiba como identificar vira-bosta

Filed under: Complexo de Vira-Lata,Diogo Mainardi,Fracassomaníacos,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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Calote do consumidor recua pela 1ª vez em 14 anos, afirma Serasa

Indicador caiu 2% em 2013; juro alto ajudou, dizem economistas

GABRIEL BALDOCCHI DANIELLE BRANTDE SÃO PAULO

Consumidores mais preocupados em pagar dívidas do que fazer compras e bancos mais rígidos na concessão de crédito ajudaram a reduzir o nível de inadimplência no ano passado.

O indicador de dívidas em atraso calculado pela Serasa Experian, empresa de informações financeiras, terminou o ano em queda de 2% –a primeira retração anual desde que a medição começou a ser realizada, em 2000.

Um ciclo de crédito farto e medidas de incentivo ao consumo após a crise de 2008 tinham contribuído para um avanço da inadimplência. Em 2012, por exemplo, houve aumento de 15% do indicador.

Para reduzir perdas com devedores, os bancos mudaram de atitude. "Ficou mais difícil obter crédito porque as garantias exigidas aumentaram", diz o economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.

Com o crédito mais caro, os consumidores também priorizaram o pagamento das dívidas em vez de contrair empréstimos, afirma.

O SPC Brasil, que também monitora os consumidores, já havia sinalizado uma melhora no cenário de calotes. Levantamento da empresa mostrou alta de 2,3% no ano passado, ante 12,18% em 2012.

Para economistas ouvidos pela reportagem, a tendência é que o crédito fique cada vez mais caro, pois o ciclo de aumento de juros do Banco Central ainda não acabou.

"Não há muitas evidências de que a inflação possa cair abaixo de 6% de modo significativo [fechou 2013 em 5,91%]. Assim, o BC vai continuar elevando juros para conter o aumento de preços. A outra opção seria controlar o gasto público, o que não vem ocorrendo", diz Garcia.

Assim, a perspectiva é que a inadimplência se mantenha estável em 2014, diz.

Myrian Lund, planejadora financeira e professora da FGV, também acredita que os calotes continuem sob controle, mas não descarta aumento dos indicadores de inadimplência ao longo deste ano.

"Com o juro alto, as pessoas podem ter mais dificuldade em pagar os empréstimos."

Para os inadimplentes, uma orientação é trocar as dívidas de juros mais altos, como no cartão de crédito ou no cheque especial, por outras com taxas menores.

Veja dez passos para controlar as finanças
folha.com/no1400571

17/03/2012

As fontes de Juan Árias: Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi

Filed under: Diogo Mainardi,Juan Árias,Reinaldo Azevedo — Gilmar Crestani @ 8:38 am

Como diria minha avó, se procurarmos bem, bem no fundo do poço, há lodo. O por aqui se descobre as fontes, o poço da sabedoria onde bebe Juan Árias. O trio não poderia ser mais patético: Juan Árias, Reinaldo Azevedo & Diogo Mainardi. Um paspalho, um boquirroto e um fugitivo da justiça. As informações de Juan Árias são tão confiáveis quanto esta nota de R$ 3,00.

¿Es el crucifijo un símbolo religioso?

Por: Juan Arias | 17 de marzo de 2012

Cricifixión de Fra Angelico
La pregunta de si el crucifijo es o no un símbolo religioso podría parecer una provocación.
No lo es. Se trata de una polémica abierta en Brasil después que una ONG de lesbianas ha conseguido que se retiran los crucifijos de todas las salas de los tribunales de Justicia del Estado de Rio Grande do Sul, uno de los más prósperos del país.

La alegación de las lesbianas es la clásica: Brasil es un país laico, con separación de poderes entre la Iglesia y el Estado, un país religiosamente plural, donde conviven en libertad todas las creencias. ¿ Por qué sólo la imagen del crucificado debe presidir los tribunales de justicia? ¿ Por qué no un Buda o la estrella de David o una frase del Corán o un santo del Candomblé?

Curiosamente, intelectuales y periodistas como Reinaldo Azevedo en su blog de Veja, han desempolvado el texto de uno de los padres de la República de Brasil, Rui Barbosa (1849-1923) uno de los intelectuales más brillantes de la República, coautor de la primera Constitución de la Primera República, gran defensor ya entonces de los derechos fundamentales y de las garantías individuales.

Rui Barbosa (2)
Fue uno de los fundadores de la Academia Brasileña de las Letras y ha quedado famosa su frase: “La libertad no es un lujo de los tiempos de bonanza, es el mayor elemento de estabilidad”.

Y ha sido  Rui Barbosa, poco sospechoso de conservadurismo, quién ha dado pábulo estos días a los defensores de la permanencia de los crucifijos en las salas de justicia, no como un símbolo religioso, sino como “espejo de todas las deserciones de la justicia corrompida por las facciones, por los demagogos y por los gobiernos” como escribió en su famoso articulo, hace un siglo, “El justo y la justicia política”. Según Barbosa, a Jesús lo crificicaron “ la flaqueza, la inconsciencia,y la perversión moral” en uno de los procesos judiciales más absurdos de la Historia.

Según el famoso escritor brasileño, aquel profeta judío pasó por "seis procesos injustos, tres a manos de los judíos  y otros tres a manos de los romanos y en ninguno de ellos tuvo un juez”. Y en otro lugar añade: “No hay tribunales que basten para abrigar el derecho, cuando el deber se ausenta de la conciencia de los magistrados”.

Quién conoce la Historia de los Evangelios sabe muy bien que Jesús fue condenado a muerte, en efecto, sin que nadie pudiera probar un crimen contra él. Más aún, Pilatos, símbolo de la cobardía judicial, declaró “No veo culpa en este hombre”. Lo condena por miedo a los gritos de la calle que piden su muerte. Lo manda matar y aquella noche Pilatos y Herodes, que eran enemigos políticos, acabaron haciendo las paces bajo la víctima sacrificada e inocente. ¿No dice eso nada a la justicia cuando se deja arrastrar por intereses políticos?

Con este post no pretendo tomar parte en la discusión de si en un estado laico deben o no continuar los crucifijos en las aulas de justicia, aunque reconozco que el argumento de que ninguna otra imagen simbolizaría mejor la injusticia de cierta justicia que aquel juicio de Jerusalén, tiene su fuerza.


Crucifijo de Miguel  Ángel 9desnudo)
Sobre si el crucifijo es más que un símbolo religioso
ya que se ha convertido no sólo en “espejo de todas las deserciones de la justicia”, como afirma Barbosa, sino también en un objeto cultural y artístico, con cuya simbología han trabajado todos los mayores pintores y escultores de la Historia en estos dos mil años, quiero recordar una cosa.

La primera vez que visité las catacumbas de Roma, donde los primeros cristianos y los apóstoles de Jesús se refugiaban huyendo de las persecuciones romanas, me sorprendió que no existieran pinturas del crucificado. Las primeras pinturas cristianas son de inicios del siglo II, y el líder de los cristianos es representado con los símbolos de un pez, de una paloma, de un ácora o del buen pastor. Nunca en la cruz.

Hay que ir al siglo V, cuando la religión cristiana fue ya adoptada como religión del Imperio romano para encontrar las primeras y tímidas figuras de Cristo crucificado como en la puerta de la Basílica romana de Santa Sabina en Roma o al códice siriaco de la Biblia del monje Rabula en el 586.
Para los cristianos de los primeros cuatro siglos, el crucifijo no era un símbolo religioso
, sino una ignominia de la que se avergonzaban. Es esa “ignominia realizada por un tribunal de justicia” que condena a un inocente a sabiendas que lo era, por presiones políticas y religiosas.

Hace sólo unos días, el periodista brasileño Diogo Mainardi, uno de los escritores más cáusticos de este país, que hoy vive en Italia, sorprendió en un programa de televisión en el que afirmó: “Soy ateo, no creo en Dios, pero acepto a la Iglesia”. Y explicó que se puede creer o no en Dios, pero no ignorar el legado histórico de la Iglesia en el campo no sólo religioso sino también cultural, artístico, político, jurídico etc.

Jesus ensangrentadoNo es pensable, dice Mainardi, concebir a  Occidente sin la historia del Cristianismo. Con sus tribunales de la Inquisición y también con sus grandes filósofos, científicos y teológos, así como con sus monasterios que salvaron buena parte de la cultura antigua y crearon ellos mismos grandes espacios culturales. Era un argumento que daba también el ateo Saramago cuando decía “no sabría explicarme sin la cultura y la tradición cristiana”.

Del crucifijo se interesaron desde pintores que van desde Fra Angélico a Picasso y Dalí a  escultores de todos los tiempos empezando por Miguel Ángel y Bernini. Se quede o no fuera de las salas de justicias, es cierto que el crucifijo es hoy no sólo un símbolo religioso, sino la mejor metáfora artística y plástica  de las injusticias cometidas por todos los Tribunales a lo largo de la Historia.

Puerta Santa Sabina en Roma- Primera imagen de la CrucifixiónPrimera representación de la crucifixión en la Basílica de Santa Sabina en Roma (siglo V)

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