Ficha Corrida

23/03/2016

Criança Esperança da Rede Globo. Entendeu ou precisa desenhar?!

Quem planta ódio colhe psicopatas!

Manifestações, ódio e golpe: as crianças do Brasil estão aprendendo

Manifestações, ódio e golpe: as crianças do Brasil estão aprendendo

ter, 22/03/2016 – 18:55 – Atualizado em 22/03/2016 – 18:55

Jornal GGN – "Salvem o Gui. Salvem nossos filhos", publicou Rita Lisauskas, no Estadão sobre a criança que, ao invés de fazer desenhos do "Ben 10 ou Homem Aranha, retrata a Presidenta e o ex-Presidente da República com ferimentos no peito, sangrando, ao lado das frases ‘Morre Diuma’ (sic) e ‘Morre Lula’". A colunista afirma que o Gui e as crianças "precisam de ajuda". "E rápido", completa.

Para a colunista, o passo seguinte a esse incentivo que partem dos pais ou das escolas é aprender "também que se pode fazer justiça com as próprias mãos quando ouve o pai dizer que ‘tem que matar esse bando de petistas!’". Leia a coluna completa:

Por RITA LISAUSKAS

Deixe seu filho longe desse ódio todo

Do Estado de S. Paulo

Quando entro na escola do meu filho e vejo aquelas crianças todas brincando meu coração sempre enche de esperança. Não paro de sorrir para aquela gritaria fininha, e meus olhos nem piscam ao ver a alegria dos meninos e meninas correndo para cima e para baixo, absortos em suas próprias fantasias, brincadeiras e sonhos, sem ter a menor ideia das guerras rolando atrás da jabuticabeira linda colada ao muro da educação infantil.

Mas fiquei chocada, semana passada, ao ver que o ódio, esse sentimento comezinho, adulto e detestável, tinha sim pulado o muro e sentado no gira-gira do parquinho das crianças. Tinha invadido também a aula de artes, esse lugar sagrado onde nossos filhos desenham o céu, as nuvens e colam lantejoulas amarelas no sol, para que fique com o brilho igual ao de suas fantasias.

Ninguém deveria ter deixado isso acontecer. Pior do que assistir à invasão bárbara é comemorá-la. “Meu filho, meu maior orgulho. Gui se manifestando na aula de artes. Vamos para as ruas domingo, vamos lutar por um país digno para as nossas crianças”, escreveu um pai semana passada em seu Facebook, ao compartilhar, orgulhoso, um desenho de seu filho feito na escola. Não sei quem é esse pai, a pessoa que compartilhou na minha timeline teve o cuidado de não expor a identidade desse homem. Sabemos apenas que ele é o pai do Gui. Não conheço tampouco a professora do Gui e a escola do Gui mas, espero de todo o coração, que ambas tenham ficado chocadas a ponto de chamar essa família para conversar. Um menino que senta em sua mesinha, coloca um avental e, em vez de desenhar e pintar o Ben 10 ou Homem Aranha, retrata a Presidenta e o ex-Presidente da República com ferimentos no peito, sangrando, ao lado das frases “Morre Diuma” (sic) e “Morre Lula” precisa de ajuda. E rápido.

O Gui deve ser como todas as crianças. Gosta de super-heróis, adora um Lego. E muitas vezes, deve ser retirado de seu mundinho paralelo de brincadeiras para correr para a varanda e gritar uns palavrões horríveis, como “puta” e “vagabunda” enquanto seus pais batem panelas.  “Mas a mamãe e o papai não disseram que é feio falar palavrão?”, pensa. Pensa, mas não diz, porque nessa idade eles aprendem tudo o que a gente faz, como esponjas, quase sem questionar. Aos poucos o Gui está aprendendo também que se pode fazer justiça com as próprias mãos quando ouve o pai dizer que “tem que matar esse bando de petistas!” Também fica confuso quando a mãe xinga uma mulher que está de vestido vermelho na rua: “Mas vermelho não é só uma cor?”, pensa. “Mas se a mamãe está tão brava deve ser uma cor horrível”, conclui.

Salvem o Gui, salvem os nossos filhos. Não deixem que eles acreditem que desejar a morte de uma pessoa é normal. Não deixem que eles acreditem que xingar uma mulher de puta e vagabunda é aceitável. Que espancar alguém que veste vermelho é um comportamento admissível. Ele e os nossos filhos têm que aprender que todos podem lutar pelos seus ideais, mas dentro da lei. E que urrar, babar e matar é coisa de bicho, não de homo sapiens.

Manifestações, ódio e golpe: as crianças do Brasil estão aprendendo | GGN

Ou acabemos com a Globo & filiais, ou eles ainda provocação uma guerra civil

OBScena: Diego Escosteguy, o vira-lata da Globo, incitando violência contra o Ministro Teori

Diego EscosteguyDeixei de consumir os produtos da RBS muito antes das operações que a envolvem: Operação Zelotes, Operação Pavlova, Operação Ouro Verde (Portocred). Foi ainda antes da denúncia do Diógenes de Oliveira de que a RBS lavava dinheiro no paraíso, o paraíso fiscal das Ilhas Cayman…

Deixei de consumir a RBS em 1987, durante uma greve dos bancários. Numa assembleia no Gigantinho, quando os celetistas da RBS chegaram, viramos as costas. No outro dia o panfleto dos sempre golpistas, Zero Hora, publicou a foto dizendo que a categoria tinha virado as costas ao presidente do Sindicato dos Bancários. Puxa, qualquer bancário sabia disso. Mas na época não havia internet, e a RBS deitava e rolava pra cima dos midiotas gaúchos. O que ela dizia era tomado como súmula vinculante. O método Goebbels funcionava assim: publicava a mentira na Zero Hora. Nas várias rádios do Grupo RBS os locutores se revezavam repetindo o que havia sido publicado no jornal, como se não fossem rádios da RBS. No Jornal do Almoço nova repercussão, repercutindo os ecos das rádios e do jornal. E assim funcionava o círculo vicioso. Não é que não funcione mais. A diferença é que agora há internet, é só velhos pouco afeitos às novas tecnologias continua consumindo RBS sem digerir. Sim, são muitos os midiotas. Mas eles sempre existirão. A Zika de onde brotava anencefálicos existia antes da epidemia do aedes egypte.

Acontece agora que aqueles que eram midiotas por falta de alternativa, agora têm. Agora só mau caráter continua sendo midiota. Como diz o ditado do velho Barão de Itararé, quem se vende sempre recebe mais do que vale. A RBS, como fiel seguidora da Rede Globo, continua sua louca cavalgada contra as instituições e incitando o ódio nos gaúchos. Mas a manada está diminuindo, tanto que cabem todos no Parcão. Santa Catarina já conseguiu se livrar desta praga. Quando nós gaúchos nos livraremos da Rede Bunda Suja?!

A importância da recusa pública de um professor da PUC em ir à GloboNews. Por Kiko Nogueira

por Kiko Nogueira 22 de março de 2016

No folclore do poder no Brasil é constantemente citada uma frase atribuída a Roberto Marinho: “Dos meus comunistas cuido eu”.

A Globo, num site oficialista, se orgulha dessa oração. O doutor Roberto teria protegido seus funcionários subversivos dos horrores da ditadura.

RM “posicionou-se contra a perseguição a jornalistas de esquerda. Desafiou a repressão ao se negar a fornecer a lista dos ‘comunistas’ que trabalhavam em seu jornal. Cobrou do governo o restabelecimento da democracia”, diz o texto.

*****

A reação do professor da PUC de São Paulo Reginaldo Nasser diante do convite para participar de um programa na GloboNews é um sinal eloquente de que a emissora está pagando um preço que não esperava pelo golpe que patrocina.

Nasser publicou o convite e sua negativa no Facebook. Pelo WhatsApp, a produtora lhe perguntou se ele poderia ir aos estúdios falar dos atentados na Bélgica.

Uma hora mais tarde, Nasser devolveu: “Não dou entrevista para um canal que, além de não fazer jornalismo, incita a população ao ódio num grave momento como esse”.

Em circunstâncias normais, ele provavelmente não deixaria de lado a chance de dar seu recado na televisão. Nasser contou que frequentou bastante em outras ocasiões.

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“Sempre avaliei que, eventualmente, em crises, há um espaço para profissionais possam discutir relações internacionais”, falou à Forum.

“Mas, nos últimos anos, eu comecei a notar que as coisas não estavam como antes. Inclusive, em dois programas ‘Painel’ editaram minha fala.”

Continua: “O que eles estão fazendo não é jornalismo. O ápice foi essa coisa apelativa, essa coisa de colocar no ar todo e qualquer diálogo em esfera privada da presidenta e de outras pessoas. Eu avalio que passou do limite”.

O fato de ter publicado as mensagens, sabendo que não voltará mais a aparecer ali, se deve a um esgotamento. Não só dele. Nada paga a ignomínia de colaborar para a canalhice.

No mesmo dia, a filha do cineasta Rogério Sganzerla, Sinai, também escancarou nas redes uma situação que, normalmente, ficaria no âmbito do privado.

Escreveu o seguinte:

“Pelo momento político que estamos vivenciando no Brasil, estimulado pelas organizações Globo (mesmo grupo da Fundação Roberto Marinho) que apoiou o Golpe de Estado em 1964 e também realizou diversas manipulações eleitorais, e pela atual posição que o jornalismo da empresa vem desenvolvendo, principalmente nos últimos dias, não iremos licenciar os trechos dos filmes do meu pai (Sem Essa Aranha e Copacabana Mon Amour) para a Fundação Roberto Marinho. Não desejamos vincular a obra de Rogério Sganzerla com uma instituição que estimula a violência e o desrespeito à democracia”.

****

“Dos meus comunistas cuido eu” é uma sentença cafajeste, paternalista, megalomaníaca e feudal. “São meus cavalos. Esses vagabundos fazem o que eu mando”, é uma tradução possível.

“Obrigado, mestre!”, cacarejam os coitados.

A elegia desse momento vergonhoso termina assim: “À luz da História, O Globo reconhece que o apoio ao governo militar foi um erro porque a democracia é um valor absoluto. E quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma.”

A importância da recusa pública de um professor da PUC em ir à GloboNews. Por Kiko Nogueira – Diário do Centro do Mundo

05/05/2015

Perto de Diego Escosteguy, Pablo Escobar era um anjo

cobraNão há mais dúvida, pior que os torturadores da ditadura, funcionários que cumpriam o que deles exigiam seus chefes, eram os donos de jornais e empresários que presenciavam as sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento. Gozam coletivamente nas salas escuras do DOI-CODI e no outro dias seus jornais publicavam a versão que bem entendiam. Nunca a verdade. É o mesmo banditismo do tipo Escosteguy. Diante de facínoras como este, Fernandinho Beira-Mar era pecuarista

Mas é graças a estes seus atributos que os chefes de gang o recruta. Que respeito merece quem atenta contra os mais elementares valores democráticos? Ou a sociedade acaba com este tipo de bandido ou seremos condenados a viver sob seus valores, porque o sujeito sem caráter sempre encontra no PM alguém para, em simbiose, se locupletarem.

A assoCIAção de uma imprensa mentirosa, bandida, com Procuradores manipuladores, sem nenhum compromisso com a verdade, resume o completo fracasso dos que não têm votos e por isso vivem patrocinando movimentos golpistas como as marchas dos zumbis.

Graças à reação imediata e desenvolta do Lula hoje a procuradora Mirella Aguiar descanta o verso e diz que não foi apresentada "prova nenhuma" no procedimento preliminar (chamado de investigação por Época) sugerido por um procurador – procedimento este que, em menos de uma semana, vazou para a capa de Época, que, na prática, faz lobby por um grupo chinês.

O esquema funciona assim. O Globo publica, o procurar faz o recorte do jornal e abre um processo. Entrega a capa do processo com o recorte do jornal à Revista Época e acrescenta cores escuras à mentira começada pelo O Globo. É a cobra engolindo o próprio rabo.

O que revolta é que não se trata de um fato isolado, um ponto fora da curva, mas uma prática disseminada e aceita por quem não tem menor compromisso com a verdade.

De tanto cuspirem para cima vazadores e golpistas ainda vão morrer engasgados com o próprio catarro envenenado.

Finalmente a mídia será enfrentada? A resposta de Lula à Época

4 de maio de 2015 | 12:13 Autor: Fernando Brito

institutolula

O Instituto Lula publicou hoje um texto sob o título “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula”.

Só o fato de não ter como título “Nota de Esclarecimento” já seria animador.

Porque mentira é mentira e só deve virar “inverdade” quando a gente está se cuidando de não receber um processo daqueles com pobres razões e ricos advogados.

Nem vou entrar nos temas levantados pela revista, porque a revista Época e a imprensa, de forma generalizada, hoje está criminalizando ir a uma festa de aniversário.

Deixo que o leitor siga o texto do Instituto.

Mas é animador que se tenha deixado de lado a afetação “republicana”, de responder com pelica às bordoadas mais grosseiras.

Muito mais ainda aquela teoria esdrúxula de “não vou responder para não dar cartaz a este tipo de coisa”.

Foi assim que “transformaram” o filho do Lula em dono de fazenda, jatinho, frigorífico, etc…

Nem é o caso de discutir “regulação da mídia”, porque este tema jamais se aplicou à jornais e revistas, embora queiram fazer crer que isso seria censura.

Mas é preciso restabelecer o que foi revogado na prática pelo Supremo, numa infeliz decisão.

O direito de responder.

Esta “aberração autoritária”, segundo uma imprensa que quer falar o que quiser e só se quiser apresentar o contraditório.

As sete mentiras da capa de Época sobre Lula

A revista Época, em nota assinada pelo seu editor-chefe, Diego Escosteguy, na sexta-feira (1), , reafirmou o que está escrito na matéria “Lula, o operador”, como sendo correto e verdadeiro. Como a nota do seu editor é uma reiteração de erros cometidos pela revista, apontamos aqui as 7 principais dentre as muitas mentiras da matéria de Época.

Primeira mentira –  dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público.

A Época afirma que o Ministério Público abriu “uma investigação” na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria “formalmente suspeito” de dois crimes. Época não cita fontes nem o nome do procurador responsável pelo procedimento.

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula. O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um “procedimento preliminar”, decorrente de representação de um único procurador, uma “notícia de fato”, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada.

A mesma diferenciação foi observada pelo jornal The New York Times e pela agência Bloomberg. O The New York Times chamou de “preliminary step” (um passo preliminar) e não de investigação.

Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos, faz diferença do ponto de vista jurídico e jornalístico.

Ao publicar apenas parcialmente o cabeçalho de um documento do MP, sem citar os nomes do procurador Anselmo Lopes, que provocou a iniciativa, e da procuradora Mirella, que deu prosseguimento de ofício, e sem mostrar do que realmente se trata o procedimento, Época tenta enganar deliberadamente seus leitores.

Segunda mentira- Lula seria lobista

No início da matéria a revista lembra um fato: Lula deixou o poder em janeiro de 2011 com grande popularidade e desde então, não ocupa mais cargo público. Segundo a revista, Lula faria lobby para privilegiar seus “clientes”. Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria.

A revista Época colocou todas as respostas das pessoas e entidades citadas nas suas ilações no fim da matéria, que não está disponível na internet. Por isso vale ressaltar trecho da resposta enviada pelo Instituto Lula:

“No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem. O ex-presidente faz palestras, e não presta serviço de consultoria ou de qualquer outro tipo.”

Os jornalistas Thiago Bronzatto e Felipe Coutinho, que assinam o texto, chamam Lula de “lobista em chefe”.  A expressão, além de caluniosa, não condiz com a verdade, e revela o preconceito e a ignorância dos jornalistas de Época em relação ao papel de um ex-presidente na defesa dos interesses de seu país.

O que Lula fez, na Presidência e fora dela, foi promover o Brasil e suas empresas. Nenhum presidente da história do país liderou tantas missões de empresários ao exterior, no esforço de internacionalizar nossas empresas e aumentar nossas exportações.

Terceira mentira – sobre as viagens de Lula

A “reportagem” de Época não tem sustentação factual. A revista afirma que nos últimos quatro anos Lula teria viajado constantemente para “cuidar dos seus negócios”. E continua: “Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana.”

Vamos deixar bem claro: o ex-presidente não tem nenhum negócio no exterior. E, ao dizer “a maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht”, mente novamente a revista. Não é verdade que a maioria das viagens do ex-presidente foi paga pela Odebrecht. Repetimos trecho da nota enviada para a revista: “O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem.”

Mesmo sem ter obrigação nenhuma de fazê-lo, as viagens do ex-presidente estão documentadas no site do Instituto Lula e as suas viagens ao exterior foram informadas à imprensa.

De novo, diferente do que diz a revista, depois que deixou a Presidência, Lula viajou para muitos países, e o mais visitado foi os Estados Unidos da América (6 viagens), onde entre outras atividades recebeu o prêmio da World Food Prize (http://www.institutolula.org/lula-recebe-nos-eua-premio-por-trabalho-de-combate-a-fome), pelos seus esforços de combate à fome, em outubro de 2011, e do International Crisis Group, em abril de 2013,  por ter impulsionado o Brasil em uma nova era econômica e política (http://www.institutolula.org/lula-recebe-premio-em-nova-york-por-impulsionar-o-pais-a-nova-era-economica-e-politica).

Nos EUA encontrou-se ainda, por duas vezes, com o ex-presidente Bill Clinton –que também tem o seu instituto e também faz palestras.

Dois países empatam no segundo lugar de mais visitados por Lula após a presidência: o México e a Espanha (5 visitas cada um). No México, além de proferir palestras para empresas do país, Lula recebeu o prêmio Amalia Solórzano, em outubro de 2011 (http://www.institutolula.org/lula-recebe-no-mexico-o-premio-amalia-solorzano) e lançou, junto com o presidente Peña Nieto, a convite do governo mexicano, um programa contra a fome inspirado na experiência brasileira: http://www.institutolula.org/lula-no-mexico-eu-vim-aqui-dar-um-testemunho-e-possivel-acabar-com-a-fome-do-mundo .

Na Espanha, Lula recebeu os prêmios da cidade de Cádiz (http://www.institutolula.org/cidade-espanhola-de-cadiz-premia-lula-por-combate-a-pobreza),  o prêmio internacional da Catalunha (http://www.institutolula.org/lula-recebe-24o-premio-internacional-Catalunha), e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca (http://www.institutolula.org/lula-recebe-titulo-de-doutor-honoris-causa-da-universidade-de-salamanca-na-espanha).

Os leitores que eventualmente confiem na Época como sua única fonte de informação, não só não foram informados desses prêmios, como foram mal informados sobre as atividades do ex-presidente  no exterior.

Sobre os países citados pela revista, Lula esteve, desde que saiu da presidência, três vezes em Cuba, duas em Angola, e somente uma vez em Gana e na República Dominicana, os dois países mais citados na matéria.

A revista diz serem “questionáveis” moralmente as atividades de Lula como ex-presidente. Em primeiro lugar, como demonstrado acima, a revista está mal informada ou informando mal sobre tais atividades (provavelmente os dois). Por exemplo, a revista acha moralmente questionável organizar, na Etiópia, um Fórum pela Erradicação da Fome na África, junto com a FAO e a União Africana (http://www.institutolula.org/e-preciso-investir-nos-pobres-para-acabar-com-a-fome-disse-lula-a-uma-plateia-de-15-chefes-de-estado-africanos)? Esse evento não foi noticiado pela Época, nem pela Veja. Mas foi noticiado pelo jornal britânico The Guardian (em inglês – http://www.theguardian.com/global-development/2013/jul/01/africa-brazil-hunger-lula).

Ou em Angola, país citado pela Época, a revista acha moralmente questionável fazer uma grande conferência, (http://www.institutolula.org/lula-em-angola-e-possivel-para-qualquer-pais-acabar-com-a-fome) para mais de mil representantes do governo, do congresso, de partidos políticos e de ONGs, além de acadêmicos e jornalistas angolanos, reunidos para ouvir sobre as políticas públicas de Angola e do Brasil para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico?

Ou em Gana participar de um evento organizado pela ONU, lotado e acompanhado pela mídia local, novamente sobre combate à fome (http://www.institutolula.org/e-plenamente-possivel-garantir-que-todo-ser-humano-possa-comer-tres-vezes-ao-dia-diz-lula-em-gana)?

Parafraseando a revista, moralmente, o jornalismo de Época, que mente para seus leitores desde a capa da revista, é questionável. Mas será que à luz das leis brasileiras, há possibilidade de ser objeto de ação judicial?

Quarta mentira – sobre a visita de Luiz Dulci à República Dominicana

A revista Época constrói teorias malucas não só sobre as viagens do ex-presidente, mas questiona e faz ilações também sobre a visita do ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, à República Dominicana em novembro de 2014. A revista foi informada, e publicou que o ex-ministro viajou ao país para fazer uma conferência, mas não que era sobre as políticas sociais brasileiras. Deu entrevistas à imprensa local e foi convidado pelo presidente Medina para uma conversa sobre as políticas sociais brasileiras, das quais o presidente dominicano é um admirador. A revista registrou apenas como “versão” que Dulci foi convidado pelo Senado do país. Todos os documentos do convite e da viagem estão disponíveis para quem quiser consultá-los.  O que a revista não fez antes de se espantar com o interesse no exterior sobre os  êxitos do governo Lula.

Quinta mentira – a criminalização da atividade diplomática do Brasil em Gana

Época relaciona como denúncia “dentro de um padrão”, um comunicado diplomático feito pela embaixada brasileira no país um ano antes de Lula visitar Gana, enviado em 30 de março de 2012. Lula esteve em Gana apenas um ano depois de tal comunicado, em março de 2013. É importante lembrar aos jornalistas “investigativos” da Época, que em março de 2012, Lula estava se recuperando do tratamento feito contra o câncer na laringe, que havia sido encerrado no mês anterior.

Quanto ao telegrama de Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana, a resposta do Itamaraty colocada no fim do texto da Época, malandramente longe da ilação contra a diplomata, é cristalina sobre não haver qualquer irregularidade nele: “O Itamaraty tem, entre as suas atribuições, a atuação em favor de empresas brasileiras no exterior. Nesse contexto, a realização de gestões com vistas à realização de um investimento não constitui irregularidade.”

É lamentável que o grau de parcialidade de certas publicações tenha chegado ao ponto de tentar difamar funcionários públicos de carreira por simplesmente fazerem o que é parte de suas atribuições profissionais. Seria como criticar uma embaixada brasileira por dar apoio a um jornalista da Época, uma empresa privada, quando o mesmo estivesse em visita a um país.

Sexta mentira – a criminalização do financiamento à exportação de serviços pelo Brasil

A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula.

Sobre o tema, se pronunciou o BNDES em comunicado (https://www.facebook.com/bndes.imprensa), e também a Odebrecht  (http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/nota-de-esclarecimento-01052015). A questão foi analisada em textos de Marcelo Zero (http://www.pt.org.br/ignorancia-ou-ma-fe-amparam-desinformacao-do-mp-publicada-pela-epoca/) e Luís Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal), que lembrou que a publicação irmã de Época, Época Negócios, exaltou a internacionalização das empresas brasileiras em outubro de 2014.

Sétima e maior mentira – o “método jornalístico” de Época

Bolsas de estudo pomposas nos Estados Unidos pagas por institutos conservadores (http://www.institutomillenium.org.br/blog/instituto-ling-concede-mais-27-bolsas-de-estudos-exterior/ ) valem pouco se o jornalismo é praticado de maneira açodada, com má vontade e parcialidade, de uma forma mentirosa.

Não é a primeira vez que o Instituto Lula, ou outras pessoas e entidades tem contato com o método “Época” de jornalismo (que não é também exclusivo desta revista). Resumindo de forma rudimentar, o método constitui na criação de narrativas associando fatos, supostos fatos ou parte de fatos que não têm relação entre si, e que são colados pelo jornalista, construindo teorias sem checar com as fontes se a realidade difere da sua fantasia.

Poucas horas antes do fechamento, quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos, o repórter entra em contato, por e-mail, com as pessoas citadas na matéria. Em geral sem contar sobre o que realmente o texto se trata (Época não perguntou ou mencionou a iniciativa do Ministério Público). Não há interesse real em verificar se as acusações, em geral muito pesadas, se sustentam e justificam o espaço dado ao assunto ou o enfoque do texto.

Mesmo que a tese do jornalista não se comprove, a matéria não será revista e será publicada.  Na “melhor” das hipóteses, as respostas das pessoas e entidades envolvidas serão contempladas ao final da matéria, e este trecho não será disponibilizado online (e muitas vezes não é visto com cuidado por jornalistas de outros veículos que dão a “repercussão” do fato). É feito assim, primeiro porque a revista não teria nenhuma matéria para colocar no lugar, e segundo porque isso poderia afetar o impacto político, bem como a repercussão em outros órgãos de imprensa e nas mídias sociais.

Foi exatamente isso que a Época fez. Contatou o Instituto Lula, a partir de Brasília, três horas antes do fechamento. Haviam duas opções: falar por telefone ou por e-mail. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para registrar inclusive as perguntas e respostas à revista, optou por responder por e-mail, lamentando que não houve a possibilidade de esclarecer as dúvidas da revista pessoalmente (http://www.institutolula.org/resposta-do-instituto-lula-a-revista-epoca ).

É importante registrar que Época ou não ouviu, ou não registrou o outro lado de todos os citados na matéria. Cita e publica fotos de dois chefes de Estado estrangeiros, John Dramani Mahama, de Gana, e Danilo Medina, da República Dominicana, ambos eleitos democraticamente e representantes de seus respectivos países. E não os ouve, nem suas embaixadas no Brasil.

Mais absurdo ainda porque, em tese, a revista Época deveria seguir os “Princípios Editoriais do Grupo Globo”, do qual faz parte, e que foram anunciados  para milhões de brasileiros, no Jornal Nacional (http://g1.globo.com/principios-editoriais-do-grupo-globo.html ). 

Como a revista não parece respeitar o jornalismo, diplomatas, chefes de estado dominicanos ou ganenses, ou ex-ministros e ex-chefes de estado brasileiros, melhor lembrar a recomendação de um norte-americano, Joseph Pulitzer, sobre os danos sociais da má prática jornalística. “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil quanto ela mesma.”

Finalmente a mídia será enfrentada? A resposta de Lula à Época | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

10/08/2013

A fabulosa fábula de Diego Escosteguy e sua pena de aluguel

Filed under: Diego Escosteguy,Pena de Aluguel — Gilmar Crestani @ 12:36 pm
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Como das outras vezes, a única coisa que se repete é a natureza do escorpião. E não se pode dizer que estamos em Época de rã…
Reportagem da Época foi cortina de fumaça para abafar o propinão tucano, mas não dura um dia

Estes documentos enfraquecem reportagem malfeita da revista Época:

http://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC056.pdf

As organizações Globo parecem desesperadas com o propinão do Alckmin no metrô, pois a revista Época trouxe uma reportagem que lembra aquele caso do Rubney Quicoli.
O título da reportagem é "As denúncias do operador do PMDB na Petrobras", acusando gente do PMDB de receber dinheiro sobre contratos internacionais. Longe de mim colocar a mão no fogo por muita gente do PMDB, e alguns nomes são figurinhas carimbadas em escândalos, mas o problema é que esta reportagem especificamente não convence. No mínimo a estória está muito mal contada.
Feita por Diego Escosteguy, que produziu várias matérias na revista Veja antes das eleições de 2010 que foram desmentidas depois, se apoia apenas em uma suposta confissão de um ex-diretor da Petrobras, chamado João Augusto Rezende Henriques, e o texto de Escosteguy confessa que tudo pode ser mentira, ao terminar com a frase: "Investigações oficiais ainda são necessárias para apurar todas as suas denúncias". Ou seja, na prática confessou que, por enquanto, é um factóide, para servir de cortina de fumaça para desviar o foco do propinão tucano no metrô.
Detalhe: há um cheiro do dedo aecista por trás dessa reportagem.
A estória está tão mal contada que tem erros grotescos, que enumeramos abaixo:
1) A pista da reportagem, segundo Escosteguy, foi um contrato do escritório de advocacia de Brasília Cedraz &Tourinho Dantas que teria um contrato para receber uma comissão de uma empresa Argentina que comprou uma refinaria que a Petrobras tinha lá.
O que Escosteguy escondeu na reportagem, não se sabe com quais intenções, já que a informação é relevante, é que o escritório de advocacia citado é do filho do ministro Aroldo Cedraz do TCU, ex-deputado do PFL e amigo do velho ACM. Outro dono do escritório é o ex-deputado Sérgio Tourinho Dantas (PFL), primo do famoso banqueiro Daniel Dantas.
2) A partir desta "pista", Escosteguy não explica qual o elo de ligação com João Augusto Henriques, a fonte da reportagem, pois Henriques foi diretor da Petrobras Distribuidora no governo FHC, saindo em 1998.
3) O mais curioso é que, na narrativa de Escosteguy, João Augusto Henriques não se limita a acusar terceiros. Do nada, o jornalista diz que estava tomando um cafezinho com ele no Leblon, no Rio, buscando informações sobre o contrato citado, e ele resolve confessar que teria cometido crimes graves, como ser co-autor de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, etc. Na reportagem não tem documento nenhum sobre isso, só a narrativa da suposta "confissão". Se realmente existiu essa conversa, dificilmente ela será confirmada, como já aconteceu em outras reporCagens de Escosteguy, quando estava na Veja.
A não ser que Escosteguy tenha omitido que os crimes teriam sido cometidos não recentemente, mas na época em que ele estava na BR Distribuidora, no governo FHC, e já estejam prescritos.
Dedo aecista por trás da reportagem:
4) Outra omissão de Escosteguy é ter escondido o fato de João Augusto Henriques ter sido condenado pelo TCU (Tribunal de Contas de União) a devolver uma grana milionária e pagar multa de R$ 500 mil por uma operação danosa aos cofres públicos quando estava na Petrobras Distribuidora, no governo FHC. O Ministério Público também o investiga.
Detalhe: Essa condenação foi junto com Djalma Bastos de Morais, vice-Petrobras Distribuidora na época e, desde 1999, presidente da CEMIG, o que mostra sua proximidade com Aécio Neves.
Outra curiosidade é que fica evidente na reportagem Aécio mirando o PMDB de Minas, sobretudo o ministro da Agricultura de que defende manter a coligação com o governo Dilma
5) Escosteguy enfiou o PT no meio, em uma estória mirabolante de que a Odebrecht teria feito caixa-2 milionário para a campanha de Dilma em pleno ano de 2010, coisa difícil de acreditar, pois a empresa doou legalmente tanto para o PT, como para o PSDB, e não teria motivo nenhum para doar ilegalmente. Além disso, seria louca se fizesse fora da lei, depois de tudo o que aconteceu nos últimos anos, para arriscar a virar alvo de operações da Polícia Federal.
Por tudo isso, sem surgir alguma confirmação, essa reportagem não tem credibilidade nenhuma.

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