Ficha Corrida

21/11/2014

União bolivariana e comedora de criancinhas Europeia

 

UE desembarca em segredo em Cuba

Bruxelas negocia acordos com Havana para influenciar seu futuro

Juan Jesús Aznarez Madri 19 NOV 2014 – 11:27 BRST

Ex-ministro de Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans, em Havana. / efe

Há quase 20 anos, quando a perda dos subsídios soviéticos estava a ponto de acabar com a Revolução Cubana, um condescendente Fidel Castro recebia frequentemente a visita de governantes europeus e latino-americanos, que recomendavam ao líder a democratização do regime. Escutava os visitantes com a bíblica paciência de Jó, segundo sua própria confissão. “Não é para você ir embora, Fidel”, disse um presidente com quem teve uma relação amistosa. “A história lembrará de você com honras caso lidere uma transição ao pluripartidarismo e se permanecer na chefia do Estado simbolicamente, como o rei da Espanha, que reina mas não governa.” Obviamente, a proposta não funcionou, porque como respondeu Castro na IX Cúpula Ibero-Americana de 1999, realizada em Havana, “é impossível que Cuba abandone os caminhos da revolução e do socialismo”.

Embora, desde então, não tenha havido alterações no isolamento do hegemônico Partido Comunista de Cuba (PCC), as mudanças socioeconômicas ocorridas nos últimos anos na ilha parecem ter convencido a União Europeia de que é melhor se aproximar dos cubanos do que lhes dar as costas. O ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, visitará a capital cubana na segunda-feira para promover a liberalização econômica e estreitar alianças onde seja possível, mas sem recomendar mudanças políticas pois sabe que, no curto prazo, não estão previstas.

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Outros visitantes do bloco que chegaram antes tampouco apressaram Raúl Castro. Ao contrário das peregrinações internacionais pela liberação de presos políticos dos anos oitenta e noventa, os ministros europeus, deputados e funcionários de Bruxelas que viajam agora à maior das Antilhas, o fazem com expectativas menos urgentes: o objetivo é participar de uma eventual transição de maior alcance, com uma possível autorização de associações.

Em outubro, o secretário de Estado de Relações Exteriores do Reino Unido, Hugo Swire, aterrissou em Cuba, a primeira visita de um representante do Governo britânico depois de mais de 10 anos. Levava uma agenda parecida à de Margallo: pouco belicosa, apoiada em assuntos comuns, em investimentos, alianças internacionais e questões bilaterais.

Swire conduziu sua visita sem sugerir reuniões com a oposição como condição sine qua non, porque o regime destacou que os dissidentes já podem sair de Cuba. Neste ano também visitaram a ilha o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e o então chefe da diplomacia holandesa, Frans Timmermans, atual vice-presidente da Comissão Europeia. “O diálogo é melhor do que o conflito”, afirmou Timmermans, o primeiro representante de um Governo holandês a visitar Havana desde 1959. Cuba é o único país da América Latina com o qual a UE não tem um acordo bilateral, já que adotou desde 1996 a chamada Posição Comum, criada por José María Aznar, que condicionava as relações com a ilha aos avanços democráticos e no campo de direitos humanos.

Margallo visitará a ilha depois da visita de diplomatas de três países europeus

Vencidas as resistências à flexibilização da Polônia e da República Checa, devido ao passado comunista de ambas, em abril Havana e a UE iniciaram o diálogo para fechar um novo acordo de cooperação econômica e política. O processo tem sido possível porque os Estados Unidos, cujo presidente Barack Obama é mais inclinado ao entendimento, não tentaram bloqueá-lo, ao contrário do que ocorreu durante a Administração do republicano George W. Bush (2001-2009), que abençoou a Posição Comum.

Pode acontecer, além disso, que a perda da maioria democrata no Congresso leve Obama a utilizar seus poderes executivos para aprovar medidas mais corajosas em relação à normalização diplomática com a estratégica ilha. Sem renunciar ao objetivo da democracia e das liberdades pretendido por Bruxelas, o propósito do bloco é concluir, no final de 2015, um conjunto de acordos que permita uma interlocução bilateral mais fluida.

“A Europa pode desempenhar um papel central no futuro de Cuba, aproveitando que a imagem dos EUA está muito deteriorada na ilha devido aos anos de política agressiva”, afirma William M. Leogrande, professor da American University, em Washington, e especialista em temas cubanos.

Os que defendem aposentar a iniciativa de Aznar usam os mesmos argumentos dos que se opõem ao embargo: as sanções não funcionaram. De fato, o comércio entre os diferentes países da UE e Cuba já alcançou 2,5 bilhões de euros (cerca de 8 bilhões de reais). “Como um país que se tornou independente tarde e que depois caiu na tutela dos EUA, Cuba não reage bem às pressões estrangeiras, as desafia e age às vezes contra seus próprios interesses”, acrescenta Leogrande, em um artigo publicado pela London School of Economics.

De bom grado ou à força, Cuba aprovou iniciativas que agradam a UE e parece ter deixado para trás a ortodoxia econômica soviética. A política permanece inalterável. Em 2010, a mediação da Espanha e da Igreja Católica levou à libertação de mais de 100 presos políticos. O Governo de José Luis Rodríguez Zapatero pressionou Bruxelas contra a Posição Comum, e o de Mariano Rajoy não barrou as negociações em andamento. As relações entre a UE e Cuba entraram em uma fase de maior entendimento.

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01/11/2014

Independência do Banco Central à moda européia

 

El BCE toma el control de la banca

Fráncfort pasa a supervisar directamente las 130 mayores entidades de la zona euro

Claudi Pérez Bruselas 2 NOV 2014 – 00:00 CET

Sede del Banco Central Europeo, en Fráncfort. / MARTIN LEISSL (BLOOMBERG)

Es muy sencillo. No puede haber verdadera unión monetaria sin unión bancaria: el euro y la economía continental difícilmente pueden funcionar sin un mecanismo que rompa esa perversa interacción entre la fragilidad de los bancos y la de los Estados. Ese bucle tóxico ha sido devastador a lo largo y ancho de la crisis que estalló hace ya más de media década y sigue ahí, latente, a la espera de la próxima sacudida.

La Unión estrena esta semana un cambio sobresaliente en su arquitectura institucional, dentro de ese estado de transición permanente que es la construcción europea: el BCE asume los poderes de supervisión financiera tras los recientes exámenes al sector. Y aun así cuando se trata del euro siempre hay un pero: difícilmente puede haber una auténtica unión bancaria sin una unión fiscal y política. Porque cuando el BCE decida que hay que cerrar bancos es muy posible que haya que sacar la chequera del contribuyente: la banca es dependiente del Estado, como se demuestra cada vez que asoma las orejas una crisis, y hay países que ya no tienen músculo suficiente para pagar esa factura. Sí, es muy sencillo: no hay verdadera unión monetaria sin unión bancaria; y no hay verdadera unión bancaria sin unión fiscal.

La unión bancaria es una de los escasos efectos positivos de la crisis. Porque a pesar de las tácticas de distracción, el problema de Europa era y es la banca, empachada de deudas, incapaz de prestar, abrazada al Estado y a la barra libre del BCE, con sectores financieros cada vez menos europeos, más nacionales. Por eso ese es el cambio más ambicioso desde la adopción del euro: la transferencia a las autoridades europeas de la supervisión de los bancos, y el poder de cerrarlos usando dinero común, en un continente en el que antes no se dejaba quebrar ni a las lavanderías. Música celestial para el desarrollo de la construcción europea, y para mejorar el funcionamiento de un sistema financiero disfuncional, capaz de desestabilizarlo todo por su querencia por arriesgar demasiado. Al menos en teoría. Porque la realidad es más prosaica; más espinosa. Una unión bancaria requiere tres pilares: un supervisor común; una autoridad de resolución —de cierre— de bancos con un cortafuegos potente, que permita bajar la persiana de una entidad sin provocar grandes líos; y un esquema de garantía de depósitos común, que certifique que un banco español es tan fiable como uno alemán. Sin eso, la resistencia de la unión bancaria está en entredicho. Y Europa ha andado apenas la mitad del camino.

El supervisor puede poner la lupa en cualquiera de las 6.000 entidades de la eurozona a la más mínima sospecha

El supervisor asume el martes plenos poderes para los 130 grandes bancos continentales, y la posibilidad de poner la lupa en cualquiera de las 6.000 entidades de la eurozona a la más mínima sospecha. "Es un paso positivo, porque los supervisores nacionales han sido demasiado suaves en los últimos años, demasiado complacientes con sus campeones nacionales", apunta Nicolás Veron, del laboratorio de ideas Bruegel. Pero faltan cosas. "En la parte de resolución, ni el proceso de toma de decisiones está claro ni el cortafuegos, 55.000 millones que no estarán al completo hasta dentro de 10 años, tiene suficiente munición: Royal Bank of Scotland necesitó por sí solo una cantidad parecida. Y el esquema de garantía de depósitos ni siquiera se ha empezado a debatir", añade Veron.

La semilla del proyecto echó a andar en 2012, con la crisis de Bankia asustando a los líderes continentales, y después de que la banca irlandesa se llevara por delante al Estado, al Gobierno y prácticamente a toda la isla verde. Los objetivos del Consejo Europeo de entonces sentaban las bases de una idea luminosa: "Es imperativo romper el círculo vicioso entre los bancos y la deuda soberana", y será posible usar el mecanismo de rescate europeo (el Mede) para "recapitalizar directamente" los bancos en caso de problemas, incluso para los activos tóxicos heredados, pensando en los males de España, Irlanda y quizá de Italia.

En los meses posteriores, Berlín se encargó de peinar convenientemente todo lo que no le gustaba. Y al final "ni se rompe ese vínculo bancos-soberanos ni hay posibilidad de recapitalización directa salvo en casos excepcionales. Alemania impidió mayor ambición con esa actitud casi religiosa de evitar cualquier cosa que suene a mutualización", critica Paul de Grauwe, de la London School of Economics.

"El proyecto, tal y como está, es perfectamente válido para combatir crisis normales. Pero en medio de un estancamiento que va para largo y tiene peligrosas tendencias deflacionistas, ya no es descartable un accidente serio en Europa, que provocaría graves heridas en los bancos. En ese caso habría que volver a improvisar, porque esta unión bancaria se queda coja", apunta Barry Eichengreen, de Berkeley. "Para que el mercado monetario, bancario y de capitales europeo funcione correctamente se requieren pasos adelante en la unión política y fiscal. Y para ello, unas dosis de confianza entre los socios que a día de hoy no existe. Si quiere mi opinión, a Europa le queda un durísimo trayecto por delante", añade.

Se trata, en fin, de una unión bancaria a medias, light, según las fuentes consultadas en Bruselas y en Fráncfort. La unión fiscal que requiere una unión bancaria de veras aún queda lejos, sigue siendo la inalcanzable utopía europea de toda la vida. Las utopías, desde Tomás Moro, han desempeñado siempre el papel de liebres mecánicas, perseguidas ferozmente pero jamás alcanzadas por los galgos. A cada crisis, Europa se va acercando a la liebre: al cabo, la UE ha demostrado una resistencia extraordinaria, y en cada aprieto consigue que se violen tabúes, se crucen líneas rojas y se reescriban normas, en esa Europa de las reglas eternamente cambiantes; ningún tratado —muy a pesar de los alemanes— puede anticipar la creatividad de la historia. Por eso la unión bancaria es un paso capital para reforzar la construcción europea, según los mandarines del euro y a juicio de la mayoría de los analistas. Pero también por eso, porque la liebre siempre se escapa, es una vez más insuficiente: una unión bancaria que se queda en tierra de nadie, que no es de paja pero tampoco de ladrillo; una unión bancaria de madera, aún a merced de aquel lobo de la fábula, que soplaba y soplaba.

La unión bancaria es un paso adelante, pero bien mirado da la impresión de que el problema sigue intacto

En esta interminable crisis europea, el lobo es el sistema financiero. Y los soplidos se convierten a menudo en viento huracanado por la inestabilidad congénita asociada a la banca —según el olvidado Hyman Minsky—, que a pesar de la supuesta magia del mercado provoca líos a cada poco: las crisis bancarias se suceden con una regularidad pasmosa que no ha dejado de acelerarse en los últimos 30 años de desregulación y abuso de la hipótesis de los mercados eficientes y las expectativas racionales "y demás ideas que han ido demasiado lejos", según el analista Martin Wolf. Por eso expertos como Martin F. Hellwig, del Instituto Max Planck, o Ángel Ubide, del Peterson Institute, reclaman una vuelta de tuerca a la regulación asociada a las novedades de la unión bancaria. Anat Admati, de Stanford, asegura que Europa no deja de dar pasos en la dirección adecuada "y aun así su situación es particularmente frágil, por la simbiosis entre Gobiernos, reguladores y bancos. La unión bancaria supone dar varios pasos adelante. Pero cuando se mira con atención a los detalles da la impresión de que el problema sigue intacto. Todo lo que ha hecho Europa desde el estallido de la crisis es reforzar sus reglas fiscales, dar ayudas a los países con problemas y poner en marcha el supervisor". "Si los enormes riesgos que están ahí derivan en una nueva crisis y vemos fenómenos como reestructuraciones de deuda pública, los bancos se verán de nuevo en medio de graves tensiones", añade Xavier Vives, del IESE.

Ese es el miedo que atenaza a la UE. En público, los altos funcionarios europeos hacen esfuerzos por instaurar una narrativa optimista: España e Irlanda mejoran, la recuperación se ha desacelerado pero sigue ahí, los exámenes del BCE han devuelto confianza a los bancos, hay signos positivos aquí y allá. En privado, "los riesgos económicos, financieros, políticos y sociales ponen los pelos de punta", resume una fuente de la Comisión. El escenario central del mundillo económico es un estancamiento secular con tensiones desinflacionistas: sin crecimiento ni inflación ni reestructuraciones ni posibilidad de devaluar será difícil pagar las deudas, "y tras siete años de vacas flacas, es normal que cada vez más gente tenga dudas", apunta un crítico Philip Legrain, exasesor de José Manuel Barroso en la Comisión.

"Incluso en lo financiero, la fragmentación persiste. Los tipos de interés de la deuda pública en la periferia han bajado, pero el crédito lleva 29 meses cayendo y las empresas y los bancos del Sur pagan intereses más altos. El BCE pudo usar sus exámenes para agilizar todo el proceso de saneamiento, pero los resultados generan dudas. Suspenden 25 bancos, y se necesitan solo 10.000 millones de euros de capital, cuando hay estudios serios que hablan de necesidades de casi medio billón de euros", dice Legrain.

A pesar de los pesares, el BCE es la gran estrella de esta crisis. Mario Draghi va forjando su leyenda: sacó a la eurozona de la peor de sus pesadillas en 2012 con aquel whatever it takes ("haré todo lo necesario"), se inventó una fórmula para asustar a los mercados sin usar un solo euro, ha evitado un accidente en la banca con las sucesivas barras libres de liquidez y, en fin, "es el tipo que ha dicho de forma más lúcida lo que necesita Europa: inversión, flexibilidad fiscal donde sea posible, reformas y más política monetaria", apunta Joaquín Almunia, vicepresidente de la Comisión. Ahora, el Eurobanco tiene más músculo: junto a sus poderes en el control de la política monetaria, se convierte en un ‘zar de la banca’.

El BCE se hace mayor: "No solo asume más responsabilidad, sino que ha podido ver de cerca cómo están las entidades y eso le obliga a madurar de golpe: ya no solo debe mirar hacia la inflación, sino también a la estabilidad financiera. Y no puede haber estabilidad si el crecimiento no vuelve. Eso implica más medidas extraordinarias en Fráncfort; siempre que Draghi logre convencer a Berlín", avisa De Grauwe.

Pese a todo, el banco —y Draghi— son las grandes estrellas de ésta crisis

Francesco Papadia, ex alto funcionario del BCE, asegura que tanto los últimos exámenes como la puesta en marcha del supervisor son "progresos importantes", pero también sostiene que queda mucho por hacer: "Lo más urgente es detener la renacionalización del sistema bancario; la suavidad con la que actuaban los supervisores nacionales con algunos de los excesos en la banca no podía tolerarse por más tiempo. El BCE puede presionar ahora para reducir la concentración de deuda nacional en la cartera de las entidades financieras, por ejemplo", cierra.

Pronosticar lo que puede suceder con el euro supone una especie de expedición al horizonte. Pero es evidente que la economía no respira nada bien, a pesar del optimismo irresponsable de ciertos sectores. La debilidad de la banca afecta no solo a las economías que más han sufrido la crisis, sino también a los países que hasta ahora gozan de mayor estabilidad: los problemas en Italia son evidentes, y la marea sube hacia Francia, incluso a orillas de Alemania en algunos ámbitos.

Las políticas del BCE han logrado estabilizar el sistema, pero sin resolver el mar de fondo. La unión bancaria llega con varias promesas bajo el brazo. A partir de aquí, llega lo más difícil: para limar las deficiencias del proyecto se requiere solidaridad —otra de las maneras de decir dinero—, y en ese punto todo es siempre más peliagudo. En caso de jaleo manejable, el sistema está claro: antes de poner un solo euro para salvarlos, las entidades deberán vender activos, castigar a los accionistas y a los poseedores de deuda de baja calidad.

Deberán, en suma, imponer pérdidas a los acreedores para rebajar la factura de las ayudas. Y en caso de crisis sistémica ahí siguen los contribuyentes. "Puede sonar poco elegante en la semana de la puesta de largo del BCE, pero entrado ya el octavo año de la crisis, todavía hay que encontrar la forma de manejar los inmensos volúmenes de deuda en Europa", cierra Charles Wyplosz, del Graduate Institute.

El BCE toma el control de la banca | Economía | EL PAÍS

30/04/2012

Los nacionalismos contra la Unión

Filed under: Comunidade Econômica Européia,Felipe González Márquez,Nacionalismo — Gilmar Crestani @ 8:07 am

O Social Democrata e ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, cita não seu aluno e bem amado sociólogo da Teoria da Dependência, FHC, mas Lula, o Doutor Honoris Causa

Para que haya gobernanza económica y fiscal hay que ceder soberanía

Felipe González Márquez 30 ABR 2012 – 00:07 CET

El nacionalismo ha sido el virus que ha destruido a Europa durante la primera mitad del siglo XX. La construcción de un espacio público compartido, profundizando las competencias comunes y ampliando a un mayor número de países, ha servido a Europa para superar esa patología que la llevó al enfrentamiento durante un siglo. Del impulso por superarla nació el ethos de la paz, la libertad y la cooperación solidaria entre adversarios históricos, para desarrollar lo que hoy llamamos Unión Europea. Lula la considera un “patrimonio democrático de la Humanidad que no tenemos derecho a destruir”.

Pues bien, de nuevo galopa esa bestia del nacionalismo insolidario, a lomos de esta crisis global a la que se está respondiendo con un diagnóstico y una terapia equivocados, que cada día nos acercan más a la zona de riesgo para la estabilidad y la supervivencia de la Unión. No se trata de señalar a nadie, aunque algunos tengan más responsabilidad que otros, porque el virus se está extendiendo por todas partes: los más golpeados por los ataques especulativos y los que se sienten más a salvo. Los primeros señalan al de al lado para cubrirse y los segundos se resisten a que se tomen decisiones firmes, coherentes para todos.

Si queremos salir de este agujero hay que actuar ya con los instrumentos disponibles. Necesitamos un gobierno económico y fiscal de la zona euro porque sin ello no es posible que funcione la Unión Monetaria. Pero para que haya gobernanza económica y fiscal hay que ceder soberanía y esto choca frontalmente con la galopada nacionalista. La resistencia es mayor porque se piensa que esa soberanía que se tiene que ceder no es para compartirla, sino para entregarla a otros que se mueven por sus propios intereses particulares y no por el interés común. La operación exige compromisos de todos y entre todos y la gestión debe ser común, sin imposiciones de directorios nacionales, que irritan y retroalimentan nacionalismos de respuesta.

Cada vez más gente seria y responsable está diciendo que la Unión hace poco y siempre llega tarde. Poco y tarde. El riesgo de perder una década parece el menor ante la amenaza creciente de que estalle la Unión Monetaria o la propia Unión Europea. Estos escenarios son posibles, incluso probables, y las respuestas para evitarlos son políticas.

La crisis de la deuda soberana está tratándose como un problema de solvencia, que no existe, pero que puede llegar a provocarse si sigue faltando la liquidez y contrayéndose la economía. La falta de crecimiento y empleo aumenta los tipos de interés, compromete al sistema financiero y agrava exponencialmente el problema de la deuda.

Cada vez se oyen más las voces de los extremos, discursos xenófobos y antieuropeístas

El problema de deuda soberana en la Zona Euro es menor que el de Estados Unidos, el de Japón o el de Reino Unidp y ni en los casos más agudos estamos ante un problema de solvencia de país. Nos ahoga un coste de financiación de esa deuda injustificable, que aprovecha la inoperancia de los instrumentos disponibles.

Además, sufrimos divergencias económicas y fiscales que se reflejan en las diferentes balanzas comerciales y de pagos, y en la productividad y competitividad dentro de las distintas zonas de la Unión, que hay que corregir con reformas estructurales para responder a los desafíos de la economía global y avanzar hacia la convergencia en la Zona Euro y en la U.E.

Para enfrentar estos desafíos las Instituciones tienen que funcionar, proveyendo bienes públicos para el conjunto de la Unión, sin condicionamientos de directorios que impongan a los demás sus propias reglas.

El Banco Central Europeo tiene que actuar como lo hace la Reserva Federal de EE UU, el Banco de Inglaterra o el Banco Central de Japón. Es decir, tiene que cumplir su papel de prestamista de última instancia y hacer la política monetaria que responda a los intereses del conjunto de la Zona Euro. Es el único instrumento de la Unión Monetaria —hoy— para contrarrestar el ataque especulativo que afecta ya a 12 de los 17 países de esta zona. Los que se oponen —Alemania sobre todo— piensan que esta no es la función del Banco Central y proponen un Fondo de Rescate que podría cubrir esas necesidades, pero que como siempre, llega tarde y hace poco. Ni siquiera está disponible.

Los países de la Unión se tienen que comprometer a garantizar la estabilidad presupuestaria, como una regla común, con premios y sanciones para todos; con controles presupuestarios rigurosos y comunes. Pero nada aconseja que la progresión hacia el ajuste tenga que hacerse tan rápidamente que ahogue cualquier posibilidad de crecimiento y empleo. Por eso hay que graduar el ritmo del ajuste de las cuentas públicas. Además, los países comprometidos con la estabilidad presupuestaria, deben disponer del “bono europeo” para financiar sus deudas de forma razonable.Parece que los dirigentes europeos han olvidado que el objetivo prioritario de la política económica es el crecimiento sostenible y generador de empleo, mejorando nuestra competitividad en la economía global. Así aseguraremos el bienestar y la cohesión que son nuestras señas de identidad y nuestra palanca para el futuro. Todo lo demás son políticas instrumentales y tienen que estar al servicio de esta prioridad. Para colmo, cada vez es más evidente que este es el único camino para enfrentar los problemas de la deuda.

Si nos equivocamos en esto, la gobernanza de las democracias representativas que conforman la Unión se degradará y la respuesta social será inevitable. El nacionalismo rampante hace pensar a la gente que unos u otros estarían a cubierto si actuaran solos, sin tener en cuenta al conjunto. Grave error que nos arrastrará a todos. Cada vez se oyen más las voces de los extremos, cargados de discursos xenófobos y antieuropeístas. Y cada vez recogen más votos.

Si se quieren modificar los Tratados hay que resolver dos cuestiones fundamentales. Necesitamos gobernanza económica y fiscal para que funcione coherentemente la Unión Monetaria, con soberanía compartida e Instituciones que sirvan a todos. Pero para avanzar hay que tener una puerta de salida para los que no estén dispuestos a hacerlo. Los países tienen derecho a salir pero no lo tienen a vetar el avance de los que deseen hacerlo. Esto vale para todos.

Felipe González es ex presidente del Gobierno español.

Los nacionalismos contra la Unión | Opinión | EL PAÍS

25/09/2011

La idea de Europa se está apagando

Filed under: Comunidade Econômica Européia,Crise Financeira Européia,Grécia — Gilmar Crestani @ 11:55 am

A idéia da criação da Comunidade Econômica Européia era boa. O problema iniciava com o nome: econômica. Não conseguiram ir além da questão econômica. Num momento em que as principais economias estavam bem, investiram pesadamente nos países periféricos. Espanha e Portugal foram invadidos pelos euros. A infraestrutura melhorou. Mas tudo feito com um único viés. O econômico. Não há integração cultural, muito menos de acolhida aos desocupados dos estados onde tomaram conta. Só podia transitar o dinheiro, os desempregados, não. Todos os europeus podiam descer à Grécia e desfrutar dá cultura e das praias paradisíacas das ilhas, mas o gregos não podiam procurar emprego na Alemanha. A Itália queria o petróleo e o gás líbio, mas não queria refugiados (extracumunitari). O maior erro talvez tenha sido a Europa querer ser EUA, misturando ideias de império com colonialismo tardio. A OTAN só tem servido a interesses mesquinhos. Então, qual a credibilidade que a Comunidade Econômica Européia tem para cobrar algo da Grécia? Se os principais países, França e Alemanha fossem tão melhores do que os outros, porque não fizeram melhor? Por que caíram nessa? Ganância embalada com o velho complexo de superioridade. O que era para ser uma comunidade, era um clubinho. E o dono da bola ditava as regras.

La idea de Europa se está apagando

La débil respuesta política al torbellino económico abre una profunda crisis de confianza en la UE – Los movimientos antieuropeístas y xenófobos ganan terreno en un contexto de paro y recortes

ANDREU MISSÉ – Bruselas – 25/09/2011

"La semana pasada me encontré en el aeropuerto con un colega que había trabajado conmigo en el Ministerio de Finanzas y ahora es presidente de un gran banco. Hablamos de la crisis de la zona euro y me dijo: ‘Después de todas estas conmociones políticas y económicas que estamos pasando va a ser muy raro que en los próximos diez años podamos escapar sin una guerra, así que estoy pensando en sacar la green card para mis hijos y emigrar a Estados Unidos". La anécdota fue contada en el pleno del Parlamento Europeo el pasado día 14 por Jacek Rostowski, ministro de Finanzas de Polonia, que ostenta la presidencia de la Unión. "Esto no podemos permitirlo", apostilló el ministro tras afirmar que "Europa está en peligro".

La recesión ha dejado 23 millones de parados en el Viejo Continente

Se ha abierto una peligrosa división entre los pueblos del norte y del sur

Un abandono del euro sería una bomba nuclear para el proyecto europeo

Según Van Rompuy, no hay un ‘plan B’ porque la Unión se hace paso a paso

La palabra guerra ha entrado inesperadamente en la escena política europea. Precisamente fue el anhelo de poner fin a los continuos conflictos bélicos que periódicamente asolaban el Viejo Continente lo que impulsó a destacados políticos como Konrad Adenauer, Jean Monet, Robert Schuman, Winston Churchill, Altiero Spinelli y Paul Henry Spaak a poner en marcha el proyecto de la UE, después de la Segunda Guerra Mundial.

La falta de solidaridad está apagando la idea de Europa. El debate sobre la probable salida de Grecia del euro ha adquirido naturaleza de normalidad. Y el contagio ya ha alcanzado con distinta intensidad a Portugal, Irlanda, España e Italia. Los mercados mandan sin freno alguno. El aumento del paro y de la pobreza proporcionan los ingredientes para el auge de los partidos xenófobos, populistas y el refuerzo de los sentimientos antieuropeos.

Lo que empezó como una crisis financiera en Estados Unidos en 2007, se convirtió dos años más tarde en una grave crisis de deuda y una profunda recesión económica, que en Europa ha elevado el número de desempleados a 23 millones de personas. La incapacidad para resolver el problema de Grecia está provocando una peligrosa división entre la Europa del norte que esgrime sus virtudes de ahorro, trabajo y disciplina fiscal, frente a la imagen del despilfarro y descontrol del gasto que se atribuye a los países del sur. Son los tópicos conocidos que están ganando terreno sin apenas oposición.

Los fallos y debilidades de los Gobiernos de Atenas han sido clamorosos. Pero hasta ahora la solidaridad con Grecia se ha limitado a unos 60.000 millones de euros, en buena parte para proteger a los bancos franceses y alemanes, mientras la banca europea ha consumido más de 420.000 millones en inyecciones de capital y compras de activos dañados.

"La salida de Grecia del euro es un salto en el vacío", confiesa un diplomático europeo. "En términos geopolíticos", añade, "es suicida". "Si no fuera porque existe la Unión Europea", añade, "quizá ya habría estallado algún conflicto. Por ejemplo, en Hungría, cuando el año pasado concedió la nacionalidad a los más de 2,5 millones de personas de etnia magiar que viven en Rumania, Eslovaquia, Serbia y Ucrania. Primero se da la nacionalidad y luego viene la reivindicación territorial de efectos incalculables. "En Europa", recuerda este alto funcionario, "las desgracias siempre empiezan por los Balcanes y Grecia forma parte de ellos".

Mientras, las cúpulas europeas viven instaladas en la cómoda retórica de que la construcción europea se ha cimentado a base de ir venciendo las sucesivas dificultades. "Es un error decir que Europa avanza de crisis en crisis, la realidad es que el proyecto europeo está peor que nunca", señala el jurista Juan Fernando López Aguilar, presidente de la Comisión de Libertades Civiles del Parlamento Europeo. "Tenemos que evitar que Grecia salga del euro. Hay que dar la señal de que la suerte de Grecia es la suerte del euro y de la UE", explica.

López Aguilar asegura que "si se está planteando la salida de Grecia del euro es porque desde que estalló la crisis estamos en una estrategia equivocada, basada en la anorexia fiscal. Lo que se está aplicando es la estrategia del directorio franco alemán, con un fuerte peso de Alemania, no la de las instituciones europeas".

El exministro de Justicia considera que "los recortes solo han servido para prolongar la agonía". A su juicio la solución debería ser "una combinación de consolidación fiscal a muy largo plazo y un plan de inversiones públicas para lo que hace falta un Tesoro Europeo y eurobonos".

¿Puede salir Grecia del euro? "El Tratado es completamente silencioso sobre este asunto", afirma un experto comunitario. Recuerda que "el Tratado de Lisboa prevé que un país puede salir de la UE, pero no hay nada dispuesto para que abandone el euro", añade. En su opinión "la salida de un país es un escenario que no se contempla; sería como una bomba nuclear para el proyecto europeo". Un análisis minucioso efectuado por el Banco Central Europeo (BCE), en 2009 concluyó que "la expulsión de un país de la UE o de la zona euro implicaría tantos desafíos conceptuales, legales y prácticos que la probabilidad es próxima a cero".

Para muchos académicos de EE UU la salida de Grecia del euro se da por descontada. Estas posiciones empiezan a ser compartidas por algún político europeo. El pasado día 7 el primer ministro holandés, Mark Rute, abrió la Caja de Pandora al afirmar que "los países que no estén dispuestos a aceptar una administración externa deberán dejar la zona euro".

El mismo día, la canciller alemana, Angela Merkel, advertía en el Bundestag que "el euro es una garantía de la unidad europea. O dicho de otra manera, si el euro fracasa, Europa fracasa". Merkel olvidaba que ella misma había alimentado estos fuegos. En marzo de 2010, cuando Atenas aún no había recibido un solo euro, la canciller manifestó que en el futuro debería modificarse el Tratado para "poder excluir a un país de la zona euro como último recurso, si no cumple sus obligaciones reiteradamente".

Los espíritus federalistas como el líder de los liberales, Guy Verhofstadt, ven con verdadero pánico la ruptura de la zona euro. "La salida de Grecia del euro tendría unos costes enormes por el contagio a otros países", explica el exprimer ministro belga. "En cualquier caso", afirma, "es un escenario que no tenemos en cuenta".

Pero la posible ruptura del euro asusta a todo el mundo como quedó patente con la asistencia repentina del secretario del Tesoro de Estados Unidos, Tim Geithner, a una reunión del Eurogrupo en Wroclaw (Polonia). También hay nerviosismo en Londres.

El canciller del Exchequer (Tesoro), George Osborne, ha expresado "su preocupación" por que la zona euro caiga en "una espiral fuera de control". Los británicos saben que si se rompe el euro peligra el mercado interior y se esfuman las ventajas del libre comercio. Pero es aventurado pronosticar el final. Vince Cable, secretario de Comercio británico, afirmó recientemente que "al final el proyecto de la eurozona podría resultar un excepcional éxito".

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