Ficha Corrida

26/04/2015

Sinal de limpeza: ratos fogem aterrorizados

Filed under: Carlos Lupi,José Fortunati,Lasier Martins,PDT,Porto Alegre,RBS,Sigla de Aluguel — Gilmar Crestani @ 10:02 am
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Foi simbólica a soltura de ratos no Congresso. Eles ficaram por lá e votaram a favor da terceirização. No RS, o PDT virou sigla de aluguel, alugado pela RBS. A parceria que entregava pontos essenciais do mercado imobiliário da Capital aos interesses da RBS era uma venda casada com a entrada do seu funcionário, Lasier Martins, no PDT. O PDT gaúcho fez campanha e votou com Aécio Neves. E só o Carlos Lupi não sabe disso porque se comporta como ratazana roendo o chocolate do Governo Federal. Pior do que fazem, é sair a público, depois de hibernarem em esgotos com este tipo de raciocínio.

Como pode se chamar de trabalhista um partido que vota a favor da precarização das relações do trabalho? O PDT consegue ser um bando ainda pior que o PMDB. Vem, achacam, e depois saem atirando. Ou não é achacar pedir um “naco de poder” maior? Querem mais poder para destruir mais rapidamente a agenda social.

O chororô de partido nanico é de fazer inveja ao Ronaldo Caiado. Ao primeiro sopro de aragem no porão do navio, os ratos entram em polvorosa. Depois de roerem o chocolate, ficam com síndrome de abstinência, se revoltam e saem a nado. Desde que Brizola se foi, o PDT nada. Nada na lama. Vivia pendurado nas tetas do Governo Federal. A menor oxigenação, entram em estertores.

Carlos Lupi é só o chefe das ratazanas. Gilmar Sossella, ex-presidente da Assembleia Legislativa do RS, explica o fenômeno ratazada do Carlos Lupi. É de Sossella que Lupi tirou a imagem de ratazana.

A administração de Porto Alegre, sob o comando do PDT, dá uma boa ideia do que fazem as ratazanas no poder.

Carlos Lupi: ‘o PT roubou demais e se esgotou’

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Presidente do PDT, Carlos Lupi, anuncia que o partido deixará, em breve, a base governista; "A gente não quer ser um rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira água, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar", afirmou

26 de Abril de 2015 às 09:04

247 – Em entrevista à jornalista Isadora Peron, do jornal Estado de S. Paulo (leia aqui), o presidente nacional do PDT e ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi atacou duramente o PT.

"O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobras. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder", disse ele.

Lupi criticou ainda a relação do PT com os partidos da base aliada. "A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual o naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca. Eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer o chocolate."

Por fim, anunciou o desembarque do governo Dilma. "A gente não quer ser um rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira água, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar".

Carlos Lupi: ‘o PT roubou demais e se esgotou’ | Brasil 24/7

06/12/2011

Dilma ignora Pertence. Lupi sai antes

Filed under: Carlos Lupi,Dilma,PIG — Gilmar Crestani @ 8:45 am

Saiu no G1:

Lupi se demite e se diz perseguido

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou neste domingo (4) o seu pedido de exoneração, informou sua assessoria de imprensa. Em seu lugar, ficará interinamente, segundo o Palácio do Planalto, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.

Com a saída, Lupi encerra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.

Lupi diz que sofreu “perseguição política e pessoal da mídia”. “Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável”, informou, por meio de nota à imprensa.

(…)

Navalha

O pedido de demissão de Lupi em pleno domingo trouxe algumas vantagens.

Mantem a faxina em ação.

Como se sabe, faxinar não é verbo que os tucanos conjuguem – no metrô, na Controlar, no Robanel.

(O que fazia o João Faustino no gabinete do Aloysio 300 mil, no governo (?) Cerra ?)

Lupi liberou a Presidenta da tarefa de ter que mandá-lo embora.

Tira o gostinho do PiG (*) de atormentá-la nesta segunda-feira.

O mais interessante, porém, na opinião deste ansioso blogueiro, é que a Presidenta mandou o Ético Pertence às favas.

Ele, primeiro, apunhalou a Presidenta pelas costas.

Depois, abracou um relatório Etico baseado nos mesmos recortes de jornais que não foram suficientes para impeachar o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo.

O Ético Pertence ficou de entregar o relatório completo nesta segunda-feira.

Sugere-se enviar à redação da Folha (**).

Este ansioso blogueiro acha que o problema não é o PiG, como a Folha, denunciar a corrupção.

O problema PiG é tramar o Golpe.

A saída do Lupi facilita a reforma do Ministério.

Como ja disse esse ansioso blogueiro, “a Dilma (Deng) acha que o Mao acertou em 70% dos casos”.

Em tempo: o Bom (?) Dia Brasil começou com a queda do Lupi (Corinthians ? Sócrates ? Nada disso !). Com o Lupi fora, o PiG e o PSDB (são a mesma coisa) se concentram, provisoriamente, no Hospital Sírio Libanês – clique aqui para ler. O ansioso blogueiro a cada dia se impressiona com os atributos de dramaturgia de Zileide Silva, “ancora” do Bom (?) Dia em Brasília. Sua locução e a linguagem corporal levam o ansioso blogueiro a acreditar que ela tenha feito pós-graduação no Actor’s Studio. Rod Steiger, coitado, morreu no Irajá. Nada que se compare, claro, à locução de Ordem do Dia do Alexandre Maluf.
Em tempo2: quanto mais a Dilma faxina, mais sobe a popularidade dela. O perigo reside no Sírio.
Paulo Henrique Amorim

Faustino não foi faxinado pelo Chefe

Dilma ignora Pertence. Lupi sai antes | Conversa Afiada

04/12/2011

Faltou ética à Comissão de Ética

Filed under: Carlos Lupi,Comissão de Ética,PIG — Gilmar Crestani @ 10:51 am

Eca!

O dia em que Dilma peitou a mídia

(Jihadistas da imprensa partem pra guerra).

Os assistentes da execução haviam testado a lâmina na véspera, degolando sacos de areia. As gráficas distribuíram folhetos divulgando o evento. Quando chegou a hora, foram buscar o condenado, que chegou amarrado, berrando, provocando delírio na multidão aglomerada nervosamente diante do patíbulo.

O condenado subiu a escadinha que leva ao estrado onde haviam instalado a guilhotina. Um especialista ainda fazia os últimos testes, verificando se a engrenagem estava devidamente lubrificada. Então colocaram-no naquela que deveria ser a sua derradeira posição em vida: na horizontal, o pescoço apoiado na base de madeira, um capuz preto cobrindo-lhe a cabeça.

Estava tudo pronto. Faltava somente a ordem do carrasco-chefe, que misteriosamente não se encontrava por ali. Procuraram-no nervosamente em toda parte. O público havia começado a protestar em altos brados. Queria sangue! Então alguém chegou, esbaforido, perplexo, e depois de controlar um pouco a respiração, contou que viera correndo desde a residência do carrasco, e que recebera a ordem expressa de… cancelar a execução!

Um sonoro e uníssono grito de “oh!” varreu o ambiente.

Pois é, meus amigos. Dilma peitou a mídia. Despiu-se do uniforme de auxiliar de limpeza e vestiu o antigo manto de guerrilheira. Assim como fez no embate eleitoral de 2010, deixou para mostrar suas garras na undécima hora. A situação do ministro hoje é claramente desesperadora, e uma crise política instaurou-se imediatamente em Brasília.  Não dá para saber até onde a presidente está disposta a resistir; sim, agora a luta não é mais entre Lupi e a mídia, mas entre Dilma e a mídia. Com Orlando Silva, houve uma situação parecida, no entanto. Dilma se recusou a demitir no momento decretado pela imprensa, mas o fez no dia seguinte. Será difícil evitar a mesma sorte para o ministro do Trabalho.

A edição impressa do jornal O Globo veio quase que inteiramente tomada por matérias anti-Lupi, além dos editoriais. A Folha, blasé como sempre, não deu manchete, mas publicou editoriais pesados e peremptórios. O Estadão teve uma crise tão severa de apoplexia ética e até esta hora sequer conseguiu atualizar a versão digital de seu impresso.

O material bélico contra Lupi hoje na imprensa é vasto. O que é interessante notar aqui é a espécie de ruptura que o gesto de Dilma parece caracterizar. Ruptura por parte da presidente e ruptura por parte de setores da mídia. Como exemplo dos tiros pro alto, temos colunas de Noblat, Dora Kramer e Eliane Cantanhede, os jihadistas da linha da frente do exército midiático de Globo, Estadão e Folha, respectivamente.

O caso foi parar, naturalmente, no Jornal Nacional, iniciando com a declaração acusatória do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. Quer dizer, não exatamente acusatória em sentido lato, mas na forma, na expressão, o que aliás é o grande trunfo da imprensa, esse talento para extrair das autoridades, desde que esta seja um pouco cúmplice deste jogo (e quase todas são) a frase que mais lhe convém publicar.

Quanto a Comissão de Ética, que confessadamente baseou sua decisão em matérias de jornais e da Veja, não se esperava outra coisa. Entretanto, a mesma admitiu não ter encontrado nenhum indício do envolvimento pessoal do ministro em qualquer ilícito. Aliás, vale uma crítica a Comissão por não estar mais publicando as atas em seu site, dificultando o trabalho de blogueiros zelosos pela exatidão e que preferem sempre colher a informação diretamente da fonte.

O Cafezinho » Blog Archive » O dia em que Dilma peitou a mídia

02/12/2011

Comissão de Eca

Filed under: Carlos Lupi,Comissão de Ética,Dilma,PIG — Gilmar Crestani @ 8:59 am

PIG_bengala

A mansidão da leoa e a fúria da gazela

Filed under: Carlos Lupi,Dilma,Dora Kramer,Estadão — Gilmar Crestani @ 8:43 am

Em terra que manda Mesquita, Dora é nome de gazela. Ao seguir a pauta, a subalterna transforma o Planalto em Circo. E ela quer botar fogo no circo. O que falta a Dora é independência, senão saberia que conselho, se fosse bom, não se dava, se cobrava. O que o Conselho de Ética tem a perder com a saída do Carlos Lupi? Nada. E a Dilma? Bem, há um custo político. Isto é certo. Lupi e Dilma são políticos. Dora é funcionária, e segue a política dos Mesquitas. Então, que o sapateiro não vá além das sandálias. Dilma deu provas, certas ou erradas, de quem manda é ela, não é tutela por nenhum Mesquita ou sub do sub. A celetista Dora se manda?

A mansidão da leoa

02 de dezembro de 2011 | 3h 04

DORA KRAMER – O Estado de S.Paulo

"Senta que o leão é manso", pede o dono do circo à plateia, numa recomendação que, mal comparando, serviria também ao público que assiste ao espetáculo em cartaz na Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes e adjacências.

No caso, a mansidão é da presidente da República que pede muita calma nessa hora em que a Comissão de Ética Pública aconselha a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cujo currículo revelado em capítulos conta a história de uma vida dedicada à transgressão.

Da mentira à improbidade, há de tudo um pouco.

Nessa altura o ministro pode até ser ex-ministro. Pode vir a deixar de sê-lo amanhã, depois, na semana que vem, em janeiro, quando o carnaval chegar ou no dia de são nunca.

Não importa. A presidente Dilma Rousseff, de qualquer modo, outra vez perdeu o timing da demissão, deixando a coisa chegar ao patamar da impossibilidade completa de Lupi dirigir um carrinho de mão que seja na administração pública. O que dirá ministério.

Se de pretexto a Presidência ainda precisasse, a Comissão de Ética deu o melhor deles. Tão bom que por um momento o movimento até pareceu coordenado.

A mansidão da leoa – politica – versaoimpressa – Estadão

Dilma fraquejou. E o Estadão?

Filed under: Carlos Lupi,Estadão — Gilmar Crestani @ 8:32 am

Haja o que houver, aconteça o que tiver de acontecer, o vetusto jornal paulistano fica sempre ao lado de quem estiver contra o governo. A Dilma é a Presidenta, a Comissão de Ética é uma comissão. Não é um tribunal. Recomenda, não manda. Se a lição do Estadão para com Dilma fosse aplicada internamente, talvez a morte de Sandra Gomide pudesse ter sido evitada. Afinal, Pimenta Neves, Diretor de Redação do Estadão, era o primeiro abaixo da famiglia Mesquita. Das duas uma, ou os Mesquitas desconheciam o assédio moral e sexual do subalterno, ou, conhecendo, fraquejaram. O resultado todos sabemos. Menos o Estadão.

Dilma fraquejou

02 de dezembro de 2011 | 3h 05

O Estado de S.Paulo

Faltou combinar com os "gagás", como o deputado pedetista e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, se referiu, com a costumeira falta de compostura, aos membros da Comissão de Ética Pública da Presidência. Ao decidir manter o chefão do PDT, Carlos Lupi, no Ministério do Trabalho até a reforma do Gabinete prevista para o começo do ano, a presidente Dilma Rousseff aparentemente não levou na devida conta os riscos embutidos no exame dos malfeitos do ministro pelo colegiado que avalia a conduta dos integrantes da alta administração federal. Também não considerou que, mantendo a seu lado um tipo como Lupi, exonerou, na prática, os probos membros do Conselho de Ética Pública e afrontou a imensa maioria do povo brasileiro, cuja vida se pauta pela honestidade e pelo trabalho árduo.

Ela já tinha errado ao imaginar que poderia deixar Lupi agonizando na Esplanada apesar da multiplicação de revelações da imprensa sobre o histórico do figurão, como se a expectativa da sua demissão em prazo relativamente curto neutralizasse o noticiário que a desmoraliza por conservar na sua equipe um tipo cuja estatura moral de há muito deixou de ser motivo de controvérsia. Pior ainda para a "gerentona", com fama de controladora desde os seus tempos de ministra, foi ser surpreendida literalmente dentro de casa – a Comissão de Ética faz parte da estrutura da Presidência da República – pela mais severa condenação infligida a um membro do primeiro escalão governamental.

Podendo considerá-lo inocente, adverti-lo, censurá-lo ou, enfim, recomendar a sua exoneração, pela primeira vez desde a sua criação, em 1999, o órgão aprovou por unanimidade esta última alternativa, que conduziu a presidente a uma enrascada. Pois, se ela desdenhasse da recomendação, estaria afrontando aos olhos da sociedade o parecer de um colegiado que tem a palavra "ética" no nome. Caso seguisse o conselho, não haveria quem não se perguntasse por que ela precisou esperar por isso, quando podia fazer jus à imagem edificante de faxineira-mor do Executivo, mostrando sem demora a porta de saída para mais um ministro maracuteiro – o quinto, sem contar Antonio Palocci, que fez estranha fortuna antes de ser nomeado. Na segunda hipótese, de toda maneira, ela conservaria a dignidade política.

Mas ela preferiu não comprar mais uma briga com a sua base parlamentar, dessa vez com o PDT, nem tampouco confirmar a escrita do enfeudamento partidário do Gabinete, substituindo Lupi por outro do partido que ele controla – e do qual só não conserva formalmente o título de presidente porque dele teve de abrir mão, quando a mesma Comissão de Ética entendeu ser o cargo incompatível com a condição de ministro a que o presidente Lula o guindou em 2007. Daí, por sinal, a fúria do deputado que adotou o codinome Paulinho da Força com os "retardados que vivem perseguindo" Lupi.

A grosseria, evidentemente, não altera a verdade trazida à tona. Tão extensa e variada é a folha corrida do prepotente personagem notabilizado por dizer que, para tirá-lo, só "abatido à bala", que a comissão não tinha escolha, sob pena de cair no descrédito. O organismo presidido pelo jurista Sepúlveda Pertence concluiu o óbvio: as alegações que Lupi apresentou em sua defesa à própria comissão, ao Congresso e à imprensa para negar o envolvimento com achaques de ONGs no Trabalho foram "insatisfatórias" e "inconvincentes". Isso sem falar na mentira sobre a viagem em voo fretado na companhia do dono de uma entidade beneficiada com R$ 13,9 milhões em convênios com a pasta, a exigência de paga para o registro de sindicatos – e o fato de Lupi ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados entre dezembro de 2000 e junho de 2006, período na maior parte do qual "assessorava" um vereador do Rio de Janeiro, recebendo indevidos salários, portanto, de duas fontes públicas. Mesmo para os padrões do indigitado, é dose.

Ontem cedo, Dilma o recebeu para uma conversa. Mas a presidente durona fraquejou. Sem medo do ridículo, fez saber que resolveu aguardar novas explicações de Lupi. Completando a farsa, mandou pedir à Comissão de Ética que diga por que, afinal, sugeriu a demissão do ministro. Por que será, não?

Dilma fraquejou – opiniao – versaoimpressa – Estadão

12/11/2011

Veja e IstoÉ bombardeiam Carlos Lupi

Filed under: Carlos Lupi,InVeja — Gilmar Crestani @ 10:33 pm
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Por Altamiro Borges
A mídia hegemônica é cruel. Ela não dá trégua. Seu “jornalismo investigativo” mais parece com sessões de tortura. Antes mesmo da apuração rigorosa dos fatos, a mídia já condenou e promoveu o linchamento. No caso do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, a artilharia pesada foi reforçada neste final de semana por duas revistonas – a murdochiana Veja e a mercenária IstoÉ.

Veja mira num jatinho
A primeira revela que Lupi voou num jato particular alugado por um empresário beneficiado por convênios com o Ministério do Trabalho. O episódio teria ocorrido em dezembro de 2009. No jato King-Air, de prefixo PT-ONJ, o pedetista teve a companhia do ex-governador do Maranhão, Jacson Lago, já falecido, e do então secretário de Políticas Públicas de Emprego, Ezequiel Souza.
Também participou da visita a sete municípios maranhenses o empresário gaúcho Adair Meira. Segundo a Veja, ele não é filiado ao PDT, “mas comanda uma rede de ONGs que têm contratos milionários com o Ministério do Trabalho”. A matéria editorializada conclui, então, que o caso confirma a existência “daquelas clássicas confraternizações entre interesses públicos e privados, cuja despesa acaba sempre pendurada na conta do contribuinte”.
A escandalização seletiva
A denúncia da sinistra publicação da famiglia Civita deve ser apurada – a exemplo de todas as denúncias sobre corrupção. Mas os fatos apresentados ainda não justificam tanto escarcéu. Vôos de mandatários em jatinhos particulares são comuns – mesmo que imorais. Até grãos-tucanos evitam explorar este tema, temendo que os seus nomes também surjam em algum “reporcagem”.
Será que nenhum demotucano nunca viajou em jatos alugados pelo Grupo Abril? Na eleição 2002, por exemplo, um dos quartéis-generais de José Serra foi na sede central deste império midiático em São Paulo. As relações da famiglia Civita com o tucanato são conhecidas. Será que há algum tipo de privilégio, de “mensalão”, nos contratos de publicidade com o governo estadual?
IstoÉ criminaliza o sindicalismo
Já a revista IstoÉ trouxe na edição desta semana uma longa reportagem sobre os convênios do ministério com a Força Sindical. No episódio do linchamento do ministro Orlando Silva, do Esporte, a central preferiu se omitir – alguns de seus dirigentes até fizeram coro com a mídia. Agora, a Força Sindical é a bola da vez, o que comprova que ninguém está imune ao denuncismo midiático.
Segundo a publicação, conhecida por sua história mercenária, “uma acusação pesada bate às portas do gabinete do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Além das denúncias envolvendo o desvio de dinheiro público por meio de ONGs, agora o seu gabinete é acusado de extorquir sindicatos para desviar recursos do imposto sindical à central controlada pelo PDT e por assessores de Lupi”.
Dois objetivos sinistros
A reportagem é baseada nas denúncias do presidente do Sindicato de Trabalhadores em Bares e Restaurantes da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira, João Carlos Cortez. Sem apresentar qualquer prova concreta, ele garante que existe um esquema de venda de cartas sindicais montado no Ministério do Trabalho, que é “operado por pessoas ligadas diretamente ao ministro”.
A mídia hegemônica nunca tolerou duas iniciativas do ex-presidente Lula favoráveis ao sindicalismo. A primeira, histórica, garantiu a legalização das centrais sindicais. A segunda viabilizou o custeio destas entidades através dos recursos da contribuição sindical. Além de alvejar o ministro Lupi, a “reporcagem” da IstoÉ visa criminalizar o sindicalismo, asfixiando-o financeiramente.
Divisão e passividade. Até quando?
É difícil saber qual será o futuro do ministro Carlos Lupi diante de ataques tão persistentes e destrutivos. Os “calunistas” da mídia apostam, numa loteria macabra, que “ele já caiu”. Ironizam a sua “declaração de amor à Dilma” e a sua retórica de resistência.
Também é difícil saber até quando os movimentos sociais, em especial o sindicalismo, continuarão divididos e passivos diante da ditadura midiática.

Altamiro Borges: Veja e IstoÉ bombardeiam Carlos Lupi

A transparência que atrapalha a imprensa

Filed under: A$$oCIAdos,Carlos Lupi,PIG — Gilmar Crestani @ 8:57 am
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Carlos Lupi coloca PIG no seu devido lugar

No Brasil atual, onde mais vale as calúnias do que a verdade – pelo menos na cabeça de importantes autoridades – não se pode dizer que o ministro do trabalho vencerá a dura batalha que tem travado contra o Partido da Imprensa Golpista (PIG). Desde que conseguiu apear Orlando Silva do posto de ministro do Esporte, a velha mídia, agindo como partido de oposição, investe pesado contra o ministro do PDT.
Por Kerison Lopes

Por orientação de Lupi, Blog responde denúncias

Ontem (10) em audiência na Câmara dos Deputados, Carlos Lupi foi duro contra o que chamou de “onda de denuncismo” a serviço da oposição ao governo Dilma. Atacou a revista Veja e demais órgãos de imprensa que, segundo ele, “estão em uma disputa para ver quem mais derruba ministro de um governo democraticamente eleito”.
Blog do Trabalho

Na noite anterior, quarta-feira (9), o ministro tomou uma importante medida para se defender das calúnias publicadas diariamente no PIG. Ordenou que o Ministério do Trabalho, através de um blog, tornasse público e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da pasta. Além das perguntas, publicam imediatamente as respostas.
No próprio blog, o ministério assim justificou a iniciativa: “o MTE leva maior transparência aos pedidos de informações de vários veículos de comunicação ao Ministério. Todas as demandas encaminhadas à Assessoria de Comunicação Social serão disponibilizadas no Blog do Trabalho, devidamente respondidas. Esta medida, decidida pelo Ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela Imprensa, e que muitas vezes, sequer levam em considerações as respostas do MTE.”
A medida não é inédita, foi utilizada pela Petrobrás em 2009 quando sofria um “ataque especulativo” do mesmo PIG, ainda no governo Lula. A empresa também colocou no ar um blog para se defender das matérias publicadas. Outra que já se utilizou do expediente foi a Universidade Federal de Minas Gerais, que em 2009 sofria diariamente com ataques irresponsáveis do jornal Estado de Minas.
O PIG acusou o golpe

Os principais representantes da imprensa conservadora acusaram o golpe e reclamaram, em seus sites e jornais, a medida que para eles tem o objetivo de “vazar informações”. Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, sites das revistas Veja e Istoé, além de outros, publicaram notas e matérias criticando a iniciativa.
Entidades também se manifestaram através de notas públicas. A ANJ (Associação Nacional de Jornais) afirmou que "é evidente o propósito do ministério de constranger o livre exercício do jornalismo".
Até entidades que deveriam defender o direito de livre expressão entraram na cantinela do PIG. O presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schroder, deu sua contribuição ao golpismo da Folha de São Paulo e afirmou, na edição desta sexta-feira (11), que “o ministério encontrou uma maneira ruim de lidar com seus incômodos em relação à imprensa".
Marco-regulatório
Se a resistência de Lupi vai surtir efeito, só o tempo dirá, pois desde o início do governo Dilma a história tem se repetido. O governo tem ficado refém da oposição que usa a velha mídia para derrubar e nomear ministro.
O que se percebe é que desde que o presidente Lula desceu a rampa, o Brasil retrocedeu no que diz respeito à liberdade de imprensa. A principal iniciativa de enfrentar o golpismo da velha mídia está parada não se sabe onde: o marco-regulatório da comunicação brasileira, elaborado sob a coordenação do ex-ministro Franklin Martins, experiente jornalista, está em alguma gaveta do Planalto.
Enquanto isso, o que se vê são importantes membros de um governo democraticamente eleito, amparados em ampla aprovação popular, se borrando de medo a cada sexta-feira como essa, atordoados e paralisados, esperando as revistas do fim de semana pautarem a cena política de Brasília. É a nova forma de golpe da direita brasileira, que tortura com novos métodos aqueles que lutam por um Brasil mais justo e que foram eleitos com o voto soberano do povo.
De Brasília,
Kerison Lopes

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=168492&id_secao=1

06/11/2011

A resposta de Lupi à Veja

Filed under: Anderson Santos,Carlos Lupi,InVeja — Gilmar Crestani @ 9:26 am
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A atitude do Ministro Carlos Lupi diante das denúncias publicadas hoje, mesmo sendo partidas da Veja, foi correta e inteligente .

Não apenas afastou o assessor Anderson Santos, acusado pela revista, como pediu um inquérito da Polícia Federal e anunciou o pedido ao Ministério Público de uma investigação.

Lupi tem razão em dizer que as denúncias não podem ficar no anonimato e deu uma informação muito relevante ao site do jornalista Sidney Rezende: o tal instituto Epa, citado pela Veja, nem mesmo teria recebido recursos do ministério.

“Quando questionado sobre o Instituto Êpa, com sede em Rio Grande do Norte, Carlos Lupi afirmou que a instituição não recebeu nenhum recurso, mas que mesmo com a denúncia anônima ele irá abrir um inquérito para apurar os fatos.

“Também não é verdade, ela (Instituto Êpa) nem recebeu recurso. Eu não vejo fundamento nenhum. Mas de qualquer maneira, mesmo não fazendo pré-julgamento, acho que tem que fazer uma apuração. Já mandei abrir um inquérito sobre esse fato, não acredito na veracidade dele”, completou o ministro.

É bom que Lupi tenha tomado a ofensiva no caso. São os acusadores que têm de provar o que dizem, quando apontam atos desonestos. Se há irregularidades, quem participa delas que responda pelo que faz. Agora, não dá para julgar acusações que, até agora, não têm sequer autoria.

Se é fato, que se apure e puna. Se é só mais uma “onda”, não vai ser no grito  que a Veja, desta vez, vai levar.

E nem espere contar com as disputas partidárias para levar água ao moinho de uma nova crise. Ainda há gente que não faz política atacando a honra alheia.

Se a Veja tem provas ou indícios além de declarações anônimas, que os publique. Se não tem, que as investigações públicas sirvam de base para responsabilizá-la judicialmente por isso.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

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