Ficha Corrida

15/03/2015

Crime organizado pela mídia

A Veja tinha o Demóstenes Torres; a RBS, Pedro Simon. A Veja tinha o DEM; a RBS, PMDB, PP e seus próprios funcionários. A Globo paira sobre ambas pois endossava Veja e encobria, sob suas asas, a filial a RBS. Todas as páginas cor de merda da Veja trazia políticos que, depois, se revelavam o que sempre foram. E só a Veja não sabia. Os tais de cavaleiros da ética, José Roberto Arruda & caterva faziam as páginas amarelas da Veja. Recentemente, Álvaro Dias, Fernando Francischini, Renan Calheiros e Eduardo Cunha adornam a galeria de heróis da Veja.

No Brasil, não há crime organizado sem a participação e organização do coronelismo eletrônico. Até porque o tráfico de informação é a moeda valiosa dos grupos mafiomidiáticos. À captura de FHC, mediante Miriam Dutra, seguiu-se a captura e cooptação, mediante espaço e emprego do filho, Joaquim Barbosa. Basta lembrar o passeio que Assas JB Corp proporcionou à funcionária da Globo pelas Costas Ricas… Não deu na Globo, mas internet revelou

O avanço político do crime organizado

dom, 15/03/2015 – 06:00 – Atualizado em 15/03/2015 – 08:45 –Luis Nassif

A lista HSBC expõe, de forma ampla, o que foi o ambiente cinza do mercado financeiro internacional depois da liberalização financeira, uma mixórdia onde se misturavam caixa 2, dinheiro do narcotráfico, do terrorismo internacional, da corrupção política, das jogadas financeiras.

É essa zona cinzenta que favorece a proliferação do crime.

***

Na política também existe uma zona cinzenta, um cenário que favorece a expansão da influência do crime organizado. No caso brasileiro, a zona cinzenta ganhou dimensão quando o STF implodiu o sistema partidário e permitiu a proliferação dos pequenos partidos. E, depois, quando o financiamento privado de campanha decidiu investir na sua própria bancada, em vez de bancar políticos individualmente.

Sempre houve políticos bancados pelo crime mas, em geral, eram subordinados à organização partidária que restringia sua capacidade de atuação no Congresso. Com o pluripartidarismo à brasileira, esse disciplinamento deixou de existir. Abriu-se uma caixa de Pandora de difícil equacionamento, especialmente depois que os partidos majoritários passaram a se engalfinhar em uma luta fratricida.

***

O avanço do crime organizado não se deu apenas na atividade parlamentar, mas também em outros territórios extra-institucionais, como a imprensa.

O episódio que inaugurou essa nova fase foi a parceria entre a revista Veja e a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Não era mais a imprensa se aliando a colarinhos brancos sofisticados, a golpistas do mercado financeiro, a banqueiros suspeitos, mas à corrupção chula de bicheiros e contraventores.

Cachoeira elegeu um senador, Demóstenes Torres. Veja transformou-o em um cruzado contra a corrupção, deu-lhe status de celebridade no mercado de opinião. Com o poder conquistado, Demóstenes fazia os jogos de interesse de Cachoeira e da Abril.

A CPMI de Cachoeira poderia ser o início da grande luta política contra o crime organizado ao desvendar as ligações de Cachoeira com a Veja e com empreiteiras – como a Delta -, que por sua vez mantinham ligações estreitas com o mundo político, a começar do então governador do Rio Sérgio Cabral.

A CPMI mostrou a especialização que se formara no mercado de corrupção. O bicheiro prospectava contratos e licitações no setor público, passíveis de corrupção, uma atuação que poderia começar nas discussões de projetos de leis e emendas orçamentárias e se desdobrar por repartições públicas federais e estaduais; aliava-se a uma empresa parceira, que assumia a fase legal do projeto; garantia a blindagem com a parceria com a mídia e com os padrinhos políticos.

***

O Ministério Público cochilou ao não avançar nas investigações abertas pela CPMI de Cachoeira. Seria o ponto de partida para o início da verdadeira guerra contra a corrupção política mais visceral, aquela que envolve o crime organizado. A Lava Jato abre uma nova possibilidade para se desbaratar esse modelo, ao identificar seus desdobramentos regionais. E o MPF terá que sair da zona de conforto e enveredar por caminhos nunca dantes navegados: as interseções do crime organizado com o país institucionalizado, incluindo aí a mídia.

O avanço político do crime organizado | GGN

01/03/2015

Tem mais bandidos na Veja que no Presídio Central

A quadrilha Abril usa o braço Veja para achacar. Foi assim com Policarpo Jr em parceria com Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira. Desta feita o ataque coube ao trombadinha Ulisses Campbell. Por vezes a Veja conta com o braço do jagunço de Diamantino, em outras terceira aos demais a$$oCIAdos do Instituto Millenium. Hoje a maior quadrilha do Brasil, que tem ódio aos brasileiros e tudo de bom que por aqui se constrói, está alcovitada no coronelismo eletrônico. Agem como verdadeiros grupos mafiomidiáticos.

Nem a máfia siciliana, nem Al Capone foi tão longe no assassinato de reputações. Pior do que o comportamento de quadrilha do Grupo Abril é a passividade das autoridades. Segundo o código penal, tanto o executor como o mandante devem ser punidos. Mas, como o ódio de classe, ao PT, Lula e Dilma está liberado, as autoridades que deveriam dar um basta ao comportamento criminoso são capturados pelas penas de aluguel destes veículos.

O covil da Veja já deveria ter sido desbaratado. No mínimo, dedetizado!

Repórter da Veja se comporta como assaltante no prédio do irmão de Lula e é detido pela polícia.

Na última quarta-feira (25), por volta das 10hs da manhã, a babá dos netos de Frei Chico (irmão do presidente Lula) atendeu um sujeito que se identificou pelo interfone como entregador de livro.
Ao abrir a porta, o elemento anotou o nome, RG e CPF dela, e passou a ter um comportamento suspeito. Em vez de entregar livro como havia dito, começou a perguntar sobre os horários de chegada dos moradores.
Percebendo o comportamento típico de assaltante, a babá trancou a porta e avisou a portaria. A Polícia Militar foi chamada.
O elemento fugiu das dependências do condomínio, sendo detido nas redondezas pela PM, quando se identificou como Ulisses Campbell, jornalista da Veja.
A família de Frei Chico registrou boletim de ocorrência na delegacia de polícia.
Esse é o final da história de assédio pelo elemento da Veja, que começou dias antes com telefonemas e ameaças.
Ulisses Campbell é o elemento que publicou uma mentira absurda revista Veja de Brasília, dizendo que "Thiago, que seria sobrinho do ex-presidente Lula, terá uma festa de aniversário de três anos com custo de 220 mil reais e Ipads de presente para os convidados".
Lula desmentiu em seu instituto. Sequer tem sobrinho com este nome residindo em Brasília.

O elemento da Veja, pego na mentira, tentou fabricar outra matéria. Viajou de Brasília para o estado de São Paulo, e passou a usar nomes falsos e assediar a família de Frei Chico.
No boletim de ocorrência, o filho de Frei Chico relatou:

» Clique aqui para continuar lendo »

Os Amigos do Presidente Lula

02/11/2014

É, JA NO Temos mais Gurgel…

demostenes e veja

A dobradinha nascida nas entranhas de um mundo subterrâneo, que incluía de Carlinhos Cachoeira a Demóstenes Torres, sob as batutas de Roberto Gurgel e Gilmar Mendes. O mensageiro do subterrâneo foi o sempre lembrado Policarpo Jr.. Para as patacoadas de Gilmar Mendes o valentão Joaquim Barbosa simplesmente botou o rabo entre as pernas. Ou, como diria a brilhante Ministra Rosa Weber, a “literatura jurídica me permite”.

Janot resiste a informar Congresso sobre delação

Procurador disse a parlamentares que primeiro decidirá rumo da Lava Jato

Presidente da CPI da Petrobras afirma que a Constituição garante o acesso a depoimentos de ex-diretor e Youssef

RUBENS VALENTE, DE BRASÍLIA, para a FOLHA

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse a três parlamentares que só entregará ao Congresso Nacional cópias das delações premiadas do escândalo da Petrobras depois que formalizar uma denúncia sobre o assunto, o que não tem prazo determinado para ocorrer e pode nem mesmo ser feito.

A informação foi dada por Janot ao presidente da CPI da Petrobras, o senador Vital do Rêgo (PMDB-RN), e dois membros da comissão, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) e o senador José Agripino (DEM-RN), em reuniões diferentes no final de setembro.

"Janot colocou que o sigilo só poderia ser quebrado após a denúncia. Mas o acesso é um direito que nós temos", disse Vital do Rêgo.

O presidente da CPI deu entrada a um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar acesso aos papéis.

"Janot disse que só depois da denúncia. Não estimou quando isso vai ocorrer", confirmou Bueno. "O ponto fundamental para a CPI desse caso todo são as delações", disse Agripino.

Do atual estágio da investigação até a denúncia, há um longo caminho, que inclui a tomada de depoimentos, checagem de dados e diligências. Na melhor das hipóteses, esses procedimentos devem demorar muitos meses. Na pior, alguns anos.

Com a remessa das delações da Justiça Federal do Paraná para o STF, Rodrigo Janot –nomeado para o cargo em setembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff– se tornou o principal responsável pelo destino da investigação sobre as autoridades com foro privilegiado.

Citando jurisprudência, os ministros do tribunal têm escrito seguidamente em decisões que não cabe a eles recusar um pedido de arquivamento feito pelo procurador-geral. Significa dizer que, na prática, Janot tem o poder de "absolver" os citados em investigações com foro privilegiado, incluindo Dilma.

Quando o arquivamento é indicado por Janot no curso do inquérito, a recomendação tem sido seguida sempre por um único ministro, relator do inquérito, sem precisar passar pelas turmas ou pelo plenário do Supremo.

Levantamento feito pela Folha revela o arquivamento de pelo menos 82 inquéritos e ações penais relativas a parlamentares, ministros e ex-ministros do governo por decisão de Janot desde sua posse, há 13 meses.

Em 62 casos, o procurador-geral não viu provas suficientes para continuar as investigações. Em 16 casos, ele afirmou que houve a prescrição da possível e futura pena relativa ao caso. Nos casos restantes, o inquérito tramitou em segredo de Justiça do começo ao fim, de modo que nunca, com exceção das partes, será possível ao cidadão comum saber por que o inquérito foi instaurado e por que foi arquivado.

As 82 "absolvições" excluem arquivamentos motivados por perda do foro (quando a autoridade deixa o cargo) e três casos em que Janot não arquivou os autos, mas pediu que eles saíssem do STF para retornar à primeira instância, pois considerou fracos os indícios sobre os parlamentares.

A Procuradoria não comentou os números, sob o argumento de que, a pedido da reportagem, ainda trabalhava em levantamento que ficará pronto só na terça-feira (4).

05/07/2014

Cowan é xícara da política café-com-leite

Foi descoberto o elo perdido que ressuscitou a política café-com-leite do PSDB. Aécio e Aloysio tem em comum, além da Cowan, obras desabadas. Há um viaduto em BH, que matou dois, e um monotrilho em São Paulo, que matou 1, que são verdadeiras pontes unindo este incesto entre fraticidas.

As relações entre a Cowan, a Delta e a Prefeitura de BH

sex, 04/07/2014 – 12:52 – Atualizado em 04/07/2014 – 13:12

Jornal GGN – Reportagem do jornal O Tempo revela movimentos pouco explicados entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a construtora Cowan – responsável pelo viaduto que desabou na Via dom Pedro I.

Em abril de 2012, “O Globo” informou que a Prefeitura assinou contrato para obra antes mesmo que o Consórcio Integração – formado pela Delta e pela Cowan – tivesse se formado.

O consórcio só foi incluído no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica três meses após a assinatura do contrato.

Em função da denúncia, o Ministério Público de Minas Gerais instaurou inquérito e encaminhou ofício a todas as promotorias do Estado para levantar outros contratos entre prefeituras mineiras e a Delta – indiciada como integrante do esquema Carlinhos Cachoeira.

Quando explodiu o escândalo, a Prefeitura decidiu emitir nota de empenho separada, para impedir que a Cowan fosse prejudicada pelo bloqueio de contas da parceira.

O fundador da Cowan, Walduck Wanderley – morto em 2004 -, sempre foi visto como um empresário excêntrico. Na verdade, dos personagens mais ridículos do mundo empresarial brasileiro, perfil do empreiteiro típico dos anos 50.

Em 1997 orgulhava-se de ter gastos pessoais da ordem de 200 mil dólares por mês. Seu prazer maior era desfilar sua Mercedes S-200 a 20 km por hora pela avenida Afonso Pena (http://tinyurl.com/kbczsqv) a principal de Belo Horizonte. Justificativa: “Não basta ter dinheiro. É preciso ter e mostrar que se tem”.

Vangloriava-se de ter 25 veículos, dos quais 10 Mercedes. E ter mais de trinta namoradas. Não escondia seu estilo de financiar campanhas políticas e da importância de ter amigos em cargos relevantes.

Com sua morte o grupo foi assumido pelo irmão mais novo, Saulo Wanderley, que expandiu os trabalhos da Cowan para a área de saneamento e de petróleo.

Segundo informa O Tempo, com base em dados do Portal da Transparência do Paço de BH, o contrato da obra do viaduto que desabou na tarde da quinta-feira (3) é da ordem de R$ 159.214.292,89. O projeto, voltado para a Copa do Mundo, envolve recursos do governo federal.

Durante a investigação, o MPE descobriu documentos do Tribunal de Contas do Estado que sugerem que o projeto esteja superfaturado em até 350%.

No mesmo dia em que ocorreu a tragédia que vitimou duas pessoas na capital mineira, a Cowan foi anunciada, em São Paulo, como uma das empresas que integram o consórcio vencedor da licitação do monotrilho ABC (Linha 18-Bronze).

Após meses de imbróglio jurídico em torno do certame, o governo do Estado conseguiu concluir a disputa. A obra, que ligará a região do ABC Paulista à Capital, conta com recursos estaduais e da União, via PAC.

As relações entre a Cowan, a Delta e a Prefeitura de BH | GGN

12/04/2014

Comi$$ão Paralamentar Inquérito

 

A hipocrisia das CPIs e do uso político dos escândalos

sab, 12/04/2014 – 11:26 – Atualizado em 12/04/2014 – 12:55

Luis Nassif

Provavelmente nenhuma das CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) anunciadas levará a nada, por uma singela razão: todas elas entram no coração do modelo de financiamento privado de campanha do país, o mesmo que elegeu a maioria dos parlamentares e governadores.

Os personagens são os mesmos que fornecem para a Petrobras, para o Metrô de São Paulo, para a Cemig de Minas, para o porto de Suape, em Pernambuco.

A CPI de Cachoeira acabou quando bateu nas relações Veja-Cachoeira e quando o diretor da empreiteira Delta ameaçou abrir suas listas. Em dois segundos, a CPI virou fumaça, abortada tanto pela oposição quanto pelo PT.

A CPI do Banestado teve o mesmo destino quando encontrou contas externas de grupos relevantes. A dos Precatórios terminou em pizza, pois envolvia quase todos os partidos. E só avançou parcialmente pelo desejo de alguns integrantes em atingir adversários políticos.

Agora mesmo, se o doleiro Alberto Yousseff abrir suas contas e soltar sua língua, não sobra um partido inteiro no país. Daqui a pouco estará livre, leve e solto como Carlinhos Cachoeira, o bicheiro que, em parceria com Veja, ameaçou a República e transformou uma figura apagada – o ex-senador Demóstenes Torres – no catão mais temido do país.

***

Esse modelo torto criou uma cadeia improdutiva da denúncia que visa tudo, beneficia a muitos, menos à moralidade pública. É de uma hipocrisia acachapante e oportunista.

Grandes grupos jornalísticos ou o jornalismo de Internet têm à  sua disposição escândalos a granel, verdadeiros ou falsos, que são escolhidos como em gôndolas de supermercados. Quer atingir alguém, um grupo político adversário, uma empresa recalcitrante? Vá até a gôndola e escolha o que quiser. Se não houver grandes escândalos, basta dar um tratamento escandaloso a um pequeno problema e imediatamente se abaterá sobre a empresa ou o político a mancha da suspeita.

Confira-se o que foi o aumento das verbas publicitárias da Serasa, quando alvo de uma CPI.

Basta um relatório inconclusivo de Tribunal de Contas, uma manchete de jornal, um procurador pautado pela mídia para atingir o mais probo dos políticos ou administradores. Ou dobrar a mais recalcitrantes das empresas. É um poder sem limites.

Por aqui, uma revista é desmascarada em jogadas políticas e comerciais com uma organização criminosa e nada ocorre. O Congresso se apequena, o Ministério Público tergiversa, o Ministério da Justiça se cala. O STF acaba com o direito de resposta, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) monta um grupo para garantir a total liberdade dos grupos de mídia. E esquece-se das vítimas porque as vítimas, ah, deixe por conta da defensoria pública.

Na Inglaterra, por muito menos, conservadores, liberais e trabalhistas, polícia e Judiciário se uniram para colocar no pelourinho o mais poderoso magnata da mídia da atualidade, Rupert Murdock.

Resistir, quem há de? É uma mixórdia que beneficia os picaretas, por ficarem na companhia de inocentes; e estigmatiza para toda a vida os sérios.

***

Qualquer fato – verdadeiro ou falso – é empunhado contra o adversário político ou contra a empresa não colaborativa. E tudo é aceito porque o modelo político atual torna verossímil toda sorte de malfeitos – que existem às pencas sim. Mas pouco atingem os grandes grupos que se blindam com escritórios de advocacia caros e controles sobre verbas publicitárias robustas.

O que explicaria, por exemplo, os R$ 2 milhões gastos pelo Ministério da Educação com assinaturas da revista Nova Escola da Editora Abril? Meramente méritos da revista ou barganhas políticas em torno de reportagens? E qual a reportagem que deixou de ser publicada?

Daí a dificuldade de uma reforma política, com o fim do financiamento privado de campanha, que rompa com esse anacronismo. Ou de mudanças na legislação que permitam a punição severa ao crime grave mas a não criminalização de qualquer erro administrativo.

Aos atuais parlamentares não interessa o fim do financiamento privado de campanha, porque a maior parte deles depende desse modelo para sua sobrevivência política. Aos grupos de mídia e aos Tribunais de Conta não interessa uma racionalização dos procedimentos, pois reduziria sua capacidade de gerar escândalos.

***

E todo esse jogo de cena se dá em cima do manto cinzento das negociações espúrias.

A hipocrisia das CPIs e do uso político dos escândalos | GGN

15/12/2013

A justiça é cega; Cachoeira, não

 

Com 39 anos de prisão, Cachoeira está livre, atuando e costura candidatura da mulher

dom, 15/12/2013 – 10:53

Sugestão de Assis Ribeiro

do Brasil 247

CACHOEIRA, A LUXUOSA VIDA DE UM CONDENADO

:

A Justiça só é cega para alguns; enquanto petistas históricos amargam o cárcere, a 200 quilômetros do presídio da Papuda, em Goiânia, contraventor mais famoso da atualidade está livre para rearticular seus negócios, frequentar os melhores restaurantes da cidade e figurar nas colunas sociais; desde que se livrou das grades (mesmo condenado a mais de 39 anos), Cachoeira se casou, passeou por resorts da moda e já pensa mesmo em recompor sua bancada parlamentar, tendo à frente a mulher, Andressa Mendonça, ensaiando candidatura à Câmara dos Deputados

Goiás 247 – José Dirceu precisa pedir autorização à Justiça para atualizar seu blog, Delúbio Soares tenta um emprego na CUT e para isso precisa da gentileza dos magistrados. E José Genoino; esse precisou provar, de forma involuntária até, que sofre mesmo de um grave problema cardíaco. Tudo isso tem como cenário o presídio da Papuda, nos arredores de Brasília.

A pouco mais de 200 km dali, em Goiânia, um condenado a 39 anos de cadeia não precisa de autorização judicial para frequentar os melhores bares e restaurantes, reativar sua vida de empresário e até mesmo costurar articulações políticas. Esse é Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Se a Justiça Brasileira produz disparates como esse, Cachoeira não tem culpa e aproveita para refazer a vida ao lado da mulher, Andressa Mendonça, com quem se casou com pompa e circunstância logo após a breve estadia na Papuda. Enquanto isso, os fundadores históricos do PT mofam nas celas do presídio brasiliense e clamam por uma benevolência da Justiça para talvez cumprirem uma pena domiciliar ou mesmo uma tarefa simples, como escrever texto num blog.

Carlinhos Cachoeira conhece bem a Papuda. Ele ficou nove meses presos na penitenciária em 2012 e agora o máximo que chega perto do complexo presidiário é quando vai a Anápolis visitar familiares, frequentar igrejas e saber como andam seus negócios.

Nem tudo, porém, foi alegria na vida do contraventor. Desde a eclosão da Operação Monte Carlo Cachoeira perdeu a mãe. Não pode sequer velar seu corpo, pois estava trancafiado na papuda. Meses depois foi a vez do pai, o folclórico Tião Cachoeira, um dos pioneiros do jogo do bicho em Anápolis, ir-se embora, ceifado por um enfarte.

Diversificação

Reportagem do jornal O Popular, de Goiânia, publicada em 23 de novembro, mostrou como está a vida do ex-contraventor. Cachoeira agora atua no ramo imobiliário e, com seus olhos de lince, mira investimentos em Goiânia, Anápolis e outras cidades do interior. Em Goiás Cachoeira tem fama de Midas, onde tudo que toca, qualquer negócio a que se dedique, prospera, vira ouro. A atuação profissional voltou a ser prioridade após ele transformar seu cotidiano pessoal numa espécie de reality show.

Ao sair da cadeia, ele cumpriu a promessa que fez a Andressa ainda na Papuda. Os dois se casaram na residência do casal, num condomínio de luxo na Capital, e a foto que rodou o Brasil foi Cachoeira beijando os pés da esposa na frente de um batalhão de fotógrafos. Cachoeira é frequentemente avistado na movimentada noite goianiense, sempre presente nos melhores restaurantes da cidade. Até suas idas ao cabeleireiro são razões para notícias de jornais.

O ex-amigo de Demóstenes Torres também se fez flagrar num resort luxuoso na Bahia, no começo deste ano. Bermuda florida de grife, óculos escuros e Andressa, de biquíni, ao lado, exibindo os dotes que fizeram a musa do CPI que levou o nome do marido. Trajes bem diferentes e liberdade de darem inveja aos petistas condenados.

Com a vida conjugal ajeitada e a atuação empresarial retomada, Cachoeira estendeu seus tentáculos no ambiente que lhe fulminou, na Operação Monte Carlo, a política. A esposa se filiou ao PSL e os boatos – estrategicamente negados pelo próprio Cachoeira – de uma possível candidatura de Andressa a deputada federal se espalharam.

O mandato que Genoino renunciou na Câmara Federal é agora cobiçado por Cachoeira e esposa. Nem mesmo Joaquim Barbosa sonharia com tamanha ironia. O jornal Tribuna do Planalto, de Goiânia, divulgou no mês passado que Cachoeira comandaria um grupo de três partidos (PMN, PSL e PT do B) e seu objetivo é fazer uma bancada forte no Congresso em 2014. É articulação política de fazer inveja ao agora preso ex-ministro José Dirceu.

Com 39 anos de prisão, Cachoeira está livre, atuando e costura candidatura da mulher | GGN

08/08/2013

E o MP, quem diria, é Gurgel de cima abaixo

JANIO DE FREITAS prova que a união de Gurgel, procurador-geral, e Joaquim Barbosa, ex-procurador só serviu aos interesses dos grupos mafiomidiáticos para flertarem com o golpismo. Para esconderem todo o lodo de São Paulo, encontraram na dupla de Zé, José Dirceu e José Genuíno, os bodes expiatórios. A cada dia que passa fica mais claro os intere$$ses que formaram este consórcio jurídicos.

Provas de faltas

Explicação mais difundida para a corrupção graúda, impunidade também tem a ver com inquéritos

Em uma de suas primeiras providências, a força-tarefa de promotores de São Paulo, criada para investigar ilegalidades em obras e compras do metrô paulistano, deixa à mostra uma das causas mais graves da corrupção nas concorrências e contratos públicos municipais, estaduais e federais.

Os dez promotores da força-tarefa vão ocupar-se de 45 inquéritos, número por si mesmo indicativo de um estado pantanoso na área de licitações, preços, reajustes e compras. A gravidade é ainda maior, porém. Dos 45 inquéritos, 15, ou um terço, são inquéritos que se desarquivam para submetê-los a exame rigoroso –"uma devassa", foi dito.

Se houve tais inquéritos, não se suporia, agora, que se instaurassem sem estar justificados por indícios, denúncias ou suspeitas, cada qual com o seu motivo. Mas só com a formação da força-tarefa se pensa em investigá-los a fundo. A "falta de provas" que, em geral, foi invocada para arquivá-los está sujeita, portanto, a dúvidas, ou descrenças mesmo, no próprio Ministério Público.

Em lugar das conclusões, as interrogações ou as reticências. Esse é o final dado à grande maioria, pode-se dizer à quase totalidade dos inquéritos instaurados nos Ministérios Públicos sobre corrupção e ilegalidades várias nas obras públicas.

Escandalosos ou poupados do escândalo por algum tipo de gentil complacência, podemos lembrar-nos de fatos escabrosos da corrupção ainda que distantes no tempo e no espaço. Mas será inutilmente exaustiva a tentativa de lembrar algum efeito negativo para os agentes de tal corrupção.

A menos que sejam negócio e réu chinfrins, como a punida construtora Sidarta. Ainda há pouco, com a Delta e seus controladores, protagonistas no caso Carlinhos Cachoeira, mais uma vez ficou evidente que nem precisa ser grande coisa para atravessar incólume os escândalos.

Há mais do que as conclusões que não concluem. Há também as inconclusões dos inquéritos. Se o Conselho Nacional do Ministério Público se interessasse por saber onde estão e quantos são os inquéritos paralisados ou arrastando-se, sobre casos de corrupção em obras públicas pelo país afora, poderia começar por São Paulo mesmo. Sem precisar sair do assunto de obras e compras do metrô e da CPTM que voltam a ser escândalo.

A impunidade é a explicação mais difundida no Brasil para a corrupção graúda. Impunidade tem a ver com inquéritos, não só julgamentos.

PS: Para confirmar a regra, a exceção: o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto está preso e seu parceiro, o empresário Luiz Estevão, solto, briga com cobranças judiciais multimilionárias. Mas o superfaturamento e os desvios na obra do Tribunal de Justiça Trabalhista de São Paulo caíram, excepcionalmente, em mãos de três mosqueteiras da Procuradoria da República: Maria Luísa Carvalho, Isabel Groba e Janice Ascari.

24/06/2013

O gigante acordou…

Filed under: Carlinhos Cachoeira,Demóstenes Torres — Gilmar Crestani @ 11:36 pm
Tags:

Sentido o bajo quente na nuca, os adversários da PEC 37 resolveram arregaçar as mangas. Vão entregar os dedos (Demóstenes Torres) para salvarem as mães (Veja e Globo)…

Promotoria denuncia Demóstenes e Cachoeira por corrupção

Provas colhidas durante investigação resultaram na cassação de Torres do cargo de senador e afastamento de suas atividades como Procurador; diretor da Delta também foi denunciado

24 de junho de 2013 | 17h 54

Rubens Santos – Agência Estado

O Ministério Público de Goiás denunciou à Justiça o ex-senador Demóstenes Torres por crimes de corrupção passiva e prática de advocacia administrativa. A acusação formal foi ajuizada nesta segunda-feira. Foram denunciados também por corrupção ativa o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu. Demóstenes foi acusado de corrupção em oito tipificações.

"O fundamento das denúncias é que Demóstenes Torres recebeu, por diversas vezes, e em razão da função de senador que ocupava, vantagens indevidas", disse Lauro Machado Nogueira, procurador-geral do MP goiano.

Segundo ele, os crimes de corrupção passiva foram materializados em provas colhidas durante investigação de documentos contidos nos autos do processo do Supremo Tribunal Federal (STF). Os documentos que resultaram na cassação do senador, no ano passado, foram vasculhados por uma equipe de oito promotores de Goiás.

Luxo.  A equipe apurou, por exemplo, que entre junho de 2009 e fevereiro de 2012, na função de senador, Demóstenes recebeu uma lista de vantagens indevidas – incluindo viagens em aviões particulares,vinhos importados de alto valor, eletrodomésticos de luxo, uma cozinha completa importada dos Estados Unidos e dinheiro. Uma das quantias apuradas somou R$ 5,1 milhões, além de repasses menores em valores de R$ 20 mil, R$ 3 mil, e o celular importado para falar com Cachoeira.

O ex-senador também é acusado de cobrar propina do prefeito petista de Anápolis, Antônio Gomide. Em 2011, segundo a Promotoria, Demóstenes ofereceu dinheiro ao prefeito em troca de um contrato com a Construtora Queiroz Galvão.

Para os crimes de corrupção passiva, a pena prevista é de dois a 12 anos de prisão além de multa. O procurador-geral disse que a acusação pede que as penas sejam somadas. A pena prevista para o crime de advocacia administrativa varia de um a três meses de reclusão.

O MP de Goiás também pediu a quebra de sigilo fiscal de Demóstenes e a suspensão cautelar da sua função pública de procurador de Justiça.

No início do mês, uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) manteve o afastamento de Demóstenes por mais 60 dias. Mesmo afastado, o ex-senador mantém o direito a salário de cerca de R$ 26 mil.

Não foram localizados ou não responderem as ligações, o advogado Nabor Bulhões, defensor de Carlinhos Cachoeira, e Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Demóstenes Torres.

Já o procurador-geral afirmou que todos crimes ocorreram no período em que Demóstenes Torres exerceu mandato de senador, pelo DEM de Goiás. Cassado no ano passado, ele está inelegível até 2027.

Promotoria denuncia Demóstenes e Cachoeira por corrupção – politica – politica – Estadão

12/06/2013

Diversionismo

E por aí também se entende o espaço que a Folha deu ao assunto. Umas duas linhas na coluna de fofocas seria o suficiente para informar sobre o evento. O cheiro que está no ar é a jogada para dissociar Carlinhos Cachoeira de seu parceiro, Marconi Perillo. O ensaio da dissociação, ou distrato, contou com a participação dos grupos mafiomidiáticos goianos e paulistas, como a Folha. Quem acredita na briga entre Perillo e Cachoeira, ganha uma nota de três reais… Por falar em falsidade, por onde anda Policarpo Junior?!

Em defesa da mulher, Cachoeira desafia governador a um duelo

DE BRASÍLIA

Condenado a quase 40 anos de prisão sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal, o empresário Carlos Cachoeira publicou ontem artigo em um jornal de Goiás em que chama o governador Marconi Perillo (PSDB) para a briga e o ameaça com a revelação de supostas irregularidades de seu governo.

A atitude de Cachoeira –que recorre da condenação em liberdade– se deu após ele afirmar que a mulher, Andressa Mendonça, foi tratada pelo governo de Goiás como "penetra" em uma solenidade no Estado.

"Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo, é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês’ falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas."

Segundo a versão descrita por Andressa nas redes sociais, a assessoria de imprensa de Perillo divulgou que ela entrou sem ser convidada em um desfile beneficente na sexta-feira no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. Os ingressos para o evento custavam R$ 350.

"Estou pronto para o embate e não medirei esforço nem terei compaixão para defendê-la [Andressa] e desde já aviso que o céu será meu limite. Depois de entrar na arena para digladiar não permitirei recuo de quem quer que seja e só sairei dela vitorioso ou morto", diz Cachoeira no artigo publicado no jornal "Diário da Manhã".

No mesmo texto, ele ameaçou abrir a "caixa de Pandora" contra o tucano.

A referência é à investigação da Polícia Federal de 2009 — batizada com o nome do mito grego sobre a origem dos males da humanidade– que investigou irregularidades no governo do Distrito Federal. O caso resultou na queda do governador José Roberto Arruda, então no DEM.

"Minha esposa é uma mulher digna e honesta, que encara a vida e as dificuldades de cabeça erguida. Quando estive recluso na violência do cárcere, ela não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor", escreveu.

Cachoeira foi o pivô de uma CPI no Congresso criada para investigar o envolvimento de políticos com o jogo ilegal. Em 2012, ele ficou preso durante 266 dias.

A assessoria de imprensa de Perillo negou que tenha tratado Andressa como "penetra". Segundo o governo, "essa senhora deve ter comprado um convite de uma das patronesses. Mas nenhuma se identificou".

(CATIA SEABRA)

27/05/2013

A morte de Roberto Civita

civita

A morte de Roberto Civita

Enviado por luisnassif, dom, 26/05/2013 – 23:01

Acaba de falecer Roberto Civita.

Foi o principal responsável por ter trazido os padrões jornalísticos norte-americanos para o Brasil, convencendo o pai a criar revistas informativas.

A primeira foi a Realidade. Segundo jornalistas que trabalharam com ele, como Luiz Fernando Mercadante, o jovem Civita tinha tino jornalístico, sabia trabalhar com talento as fórmulas importadas dos Estados Unidos.

Algum tempo depois, a Veja, copiando o modelo de jornalismo-produto norte-americano.

O padrão vinha do Times. Consistia em trabalhar a notícia como se fosse um produto da dramaturgia. Na segunda-feira, havia reunião de pauta em que se escolhiam as matérias que fossem mais atraentes para os leitores. A pauta era montada de acordo com critérios que tornassem a notícia atraente. Depois, os repórteres saíam atrás de declarações que convalidassem as teses defendidas pela revista.

Teve alguns períodos áureos. O primeiro, com Mino Carta. Depois de três anos para se firmar, atingiu o ponto de equilíbrio e nos anos 70 já se tornara a mais influente publicação brasileira.

Apesar do estilo superficial – próprio para atingir a dona de casa de Botucatu (como era o lema da revista -, a revista primava pelas pautas criativas, pelo texto rigoroso embora um tanto parnasiano nas aberturas, pela capacidade de enfiar enorme quantidade de informações (nem todas essenciais) em textos curtos.

Após a saída de Mino, a revista manteve a influência e cresceu em tiragem, acompanhando o crescimento da economia brasileira.

Nos anos 90, assim como o restante da grande imprensa, experimentou seu período de maior brilho, após ajudar a construir e a demolir a imagem de Fernando Collor.

Brilhante na criação de um universo de revistas especializadas ou temáticas, Roberto Civita falhou na transição para a era digital.

Com ACM, conseguiu concessões de TV a cabo, montou alguns canais, que não lograram se desenvolver. A experiência em TV foi um desastre financeiro. Teve oportunidade de montar o primeiro grande portal brasileiro, o BOL, tendo muito mais conteúdo para expor do que a UOL, da Folha. Mas não possuía a agilidade demonstrada por Luis Frias, à frente da UOL.

Com poucos lances, Frias propôs a fusão UOL-BOL, assumiu a gestão da nova empresa e, mais à frente, aproveitou a enorme liquidez do mercado financeiro para adquirir a metade da Abril. Hoje a UOL deve valer bem mais do que a Abril inteira.

Um dos principais obstáculos para a transição da Abril foi a resistência de um corpo de conselheiros de Civita, fortemente amarrados à tradição do papel. Mesmo quando a Internet tornara-se irreversível, a Abril não acordou. Pelos menos a duas empresas de tecnologia que foram oferecer sistemas para ela – uma das quais, a IBM – a resposta dos executivos é que a Abril iria apostar todas suas fichas em gibis e revistas para a classe C.

O advento do jornalismo online acabou consagrando outros portais, a própria UOL, o G1 e dois entrantes, o Terra e o iG.

A última aposta da Abril foi tentar ganhar protagonismo político imitando o estilo de Rupert Murdoch. A campanha contra o desarmamento revelou um perfil de leitor classe média intolerante, preconceituoso, conservador até a medula. E a Abril, que sempre buscou o leitor classe média alta, apostou todas suas fichas no novo modelo.

Foi a primeira a trazer o estilo de jornalismo tosco e virulento da Fox News. E a cometer assassinatos de reputação em larga escala, cujos casos mais conhecidos foram as guerras do Opportunity e de Carlinhos Cachoeira.

Alguns anos atrás, em péssima situação financeira, a Abril recebeu aporte de capital do grupo Nasper, da África do Sul, mais 20% de empresas offshare de Delaware, afrontando a legislação brasileira. Posteriormente, quando vendeu a TV A para a Telefônica, as duas holdings desapareceram do bloco de controle da empresa.

Nos últimos anos, o grupo passou a investir todas suas sobras de caixa no setor educacional. Com a morte do seu líder, o futuro da Abril torna-se incerto.

A morte de Roberto Civita | Brasilianas.Org

08/05/2013

Descendo com Cachoeira

Filed under: Carlinhos Cachoeira,Grupos Mafiomidiáticos,Policarpo Júnior,Veja — Gilmar Crestani @ 9:37 am
Tags:

 

Com Cachoeira preso, lucro da Abril despencou em 2012 e circulação da Veja caiu

A Abril S/A, que inclui a Editora Abril, gráfica, logística e distribuição, anunciou uma queda de 65,5% de seus lucros em 2012 em relação a 2011. O lucro líquido despencou de R$ 186 para R$ 64 milhões, o que é pouco para o porte da empresa. Um dos motivos foi a queda da receita de R$ 3,15 bilhões para R$ 2,98 bilhões.
Curiosamente, o ano de 2012 foi marcado pela prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, na operação Monte Carlo da Polícia Federal, o que interrompeu sua parceria como fonte de informação da revista Veja (uma das principais da Editora Abril).
Durante a operação Monte Carlo, interceptações telefônicas com ordem judicial flagrou Cachoeira combinando com membros de sua organização, de plantar reportagens na revista Veja com fins de derrubar autoridades de seus cargos públicos, que representassem obstáculo aos interesses da organização criminosa. Em outros momentos, Cachoeira conversava sobre o fornecimento de vídeos e gravações clandestinas, feitos através de arapongagem ilegal, para ser entregue ao chefe da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Júnior.
Durante os trabalhos da CPI do Cachoeira, parte dos parlamentares quiseram convocar Policarpo Júnior e o dono da revista, Roberto Civita, para prestar depoimento. Porém, a maioria dos membros da CPI preferiram não convocar, cedendo à pressões da revista e de outros órgãos da velha mídia.
Segundo "release" da Abril S/A, as publicações infantis e a revista Quatro Rodas é que apresentaram crescimento.
A revista Veja, segundo o IVC (Instituto de Verificação de Circulação) teve decadência em 2012, caindo de 1.072.063 de exemplares em novembro de 2011 para 1.047.039 em janeiro de 2013.

Os Amigos do Presidente Lula

25/04/2013

Em casa de ferreiro, espeto de pau

E por aí vemos porque o MP luta tanto para ter a prerrogativa da investigação. Para investigar os outros. Quando se trata dos seus, o silêncio é ensurdecedor! Bastou alguns anos para a corporação demonstrar que atua com ainda menos isenção que a Polícia Federal. Demóstenes Torres é a cara do MP atual: tira o dedo do rabo para apontar o mau cheiro dos outros.

Agora, só uma decisão da Justiça pode tirar cargo de Demóstenes

Conselho decide que senador cassado é vitalício como promotor

DE SÃO PAULO

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) decidiu que o senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) tem direito à vitaliciedade no cargo de promotor no Ministério Público de Goiás.

Por causa disso, o conselho não poderá demitir Demóstenes no processo administrativo no qual investiga a relação dele com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A decisão sobre a vitaliciedade foi por 7 votos a 5.

A dúvida em relação ao ex-senador ocorreu porque ele entrou no Ministério Público em 1983.

A partir da Constituição de 1988, todos os integrantes do Ministério Público se tornaram vitalícios no cargo –o que impediria a demissão somente por meio de processo administrativo.

A vitaliciedade é uma garantia constitucional dada a certas funções públicas, como juízes e procuradores.

Agora, para que ele Demóstenes seja demitido do cargo de promotor, será preciso uma decisão da Justiça.

A pena máxima que o CNMP pode aplicar diretamente a Demóstenes é a aposentadoria compulsória.

Na sessão de ontem, o conselho ainda ratificou a decisão da relatora do caso, Claudia Chagas, de prorrogar a investigação contra o ex-senador por 60 dias. A extensão do prazo vale a partir da notificação, 1º de abril.

Depois de deixar o Senado, em julho do ano passado, Demóstenes reassumiu o cargo de promotor de Justiça de Goiás, mas foi afastado logo depois, em outubro, após o CNMP iniciar a investigação.

15/04/2013

Quando envolve um correligionário, a Folha faz isso aí, ó

Dona Judith Brito não brinca em serviço. Para proteger Carlinhos Cachoeira, o melhor amigo da Veja e do Policarpo junior, e também seus correligionários do PSDB, a Folha resume em dois parágrafos envergonhados a participação escabrosa no maior escândalo de corrupção que este Brasil já teve. Como se sabe, Carlinhos Cachoeira faz parte de um grupo seleto por onde transitam Gilmar Mendes, Demóstenes Torres, Policarpo Junior. Tudo gente boa…

CASO CACHOEIRA

Conselho de Ética vai analisar pedido de cassação de deputado

DE SÃO PAULO – O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pautou para quarta-feira abertura do processo que analisará pedido de cassação do mandato do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).

A ação tem como base relatório do deputado Jerônimo Georgen (PP-RS) sobre a relação de Leréia com o empresário Carlinhos Cachoeira.

Leréia admitiu no ano passado ser amigo do empresário e foi flagrado numa escuta telefônica feita pela Polícia Federal pedindo dinheiro a um operador de Cachoeira.

A CPI criada no ano passado para investigar os negócios de Cachoeira e suas relações com políticos e empresários foi encerrada sem indiciar suspeitos. Se o pedido de cassação de Leréia for aprovado no conselho, ele ainda terá que passar pelo plenário da Câmara.

07/01/2013

A dupla Carlinhos e Vanessa homenageia Veja e STF cantando: “amigos para sempre”

Condenado, Cachoeira passa lua de mel no sul da Bahia

Rodrigo Nunes/Folhapress

Andressa Mendonça e Carlinhos Cachoeira na península de Maraú, litoral baiano

Andressa Mendonça e Carlinhos Cachoeira na península de Maraú, litoral baiano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após oficializarem a união em Goiânia, no fim do ano passado, o empresário Carlos Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça, viajaram para a península de Maraú, no sul da Bahia, onde passam a lua de mel.

Os dois estão hospedados em um resort que oferece uma estrutura especial para recém casados, com bangalôs à beira-mar, isolados entre coqueirais. Com diárias que chegam a R$ 3.000, o resort tem uma pista de pouso particular, uma piscina de 800 m², e dispõe de lanchas para passeios para ilhas da região, além de barcos para pesca esportiva.

No sábado, o casal foi flagrado enquanto visitava amigos em uma pousada vizinha. À beira da piscina, Andressa, que vestia um biquíni preto, se bronzeou e posou para fotos. Cachoeira comeu e bebeu cerveja, e parece já ter recuperado parte dos 18 quilos que diz ter perdido enquanto esteve preso.

Condenado em dezembro a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato, em um processo originado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), Cachoeira é obrigado a avisar a Justiça sempre que se ausentar de Goiânia. Viagens para fora do país estão proibidas.

Em novembro do ano passado, a PF indiciou Andressa sob a acusação de corrupção ativa, por supostamente tentar chantagear o juiz federal Alderico Rocha dos Santos, responsável pela ação penal que resultou da Operação Monte Carlo. O advogado de Andressa, Ney Moura disse à Folha na época do indiciamento que a ação contra sua cliente "é fruto de mera perseguição".

01/01/2013

Policarpo vem aí

Filed under: Bandidagem,Carlinhos Cachoeira,CPI da Veja,Policarpo Júnior — Gilmar Crestani @ 11:03 am

 

Policarpo Jr é processado criminalmente por Alfredo Nascimento e PCdoB

O senador Alfredo Nascimento (PR-AM) está processando os jornalistas da revista Veja, Policarpo Júnior, Rodrigo Rangel, Hugo Marques e Daniel Pereira. Trata-se de queixa-crime por Difamação, Injúria e Calúnia. A ação é penal, portanto é possível levar à condenação de até 3 anos e 6 meses de detenção, além de multa.

http://goo.gl/JywXH

Ao que parece, a ação é sobre aquela matéria da revista, alimentada por Carlinhos Cachoeira, para derrubar o então ministro, que estaria contrariando seus interesses com a empreiteira Delta. A TV Record fez uma reportagem sobre esse episódio em maio de 2012:
PCdoB move outro processo
O PCdoB também processa criminalmente, pelos mesmos crimes, os jornalistas de revista Veja, Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Policarpo Júnior, Mario Sabino, Eurípedes Alcântara e Manoel Lemos.

http://goo.gl/1ZUFa

É sinal de que mais alguns políticos estão perdendo o medo de brigar com a velha imprensa, e que a CPI do Cachoeira teve consequências, mesmo com o PSDB fazendo acordão com partidos da base governista para blindar o bicheiro e o governador Marconi Perillo.
Se todos os alvos de "reporcagens" passarem a processar, mesmo a velha imprensa demotucana será obrigada a ser mais séria, por bem ou por mal.

Os Amigos do Presidente Lula

Próxima Página »

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: