Ficha Corrida

04/09/2016

Onde se lê Cristovam Buarque, pode-se ler Vieira da CUnha

Filed under: Capacho,Capturado,Cristovam Buarqeu,Golpe,Golpistas,Vieira da Cunha — Gilmar Crestani @ 10:53 am
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Cristovao BuarquePara os gaúchos que não estão muito familiarizados com as boçalidades do Cristovam Buarque e quiserem entender como ele “funciona” um ventríloquo, há um sósia gaúcho perfeito, Vieira da CUnha. Emula os discursos e considera-se acima dos seus pares pelo simples fato de ser teúdo e manteúdo da RBS.

Vieira da CUnha, como Cristovam, se faz de capacho porque, assim,  pensa, pode se fazer presentes nos banquetes da plutocracia.

O PDT, que foi de Brizola, virou esta mescla de oportunistas sebosos. Como mariposas, surfam na luz dos holofotes sem se darem conta que é a mesma luz que os tornam opacos.

Vieira da CUnha pensou, como Cristovam, que ser aceito pelos golpistas de ocasião lhes serviria de escada para ascender. Vieirinha comendo pelas mãos da RBS para derrubar Olívio Dutra deve estar se vendo na pele de Cristovam Buarque.

Nunca a mediocridade se distribuiu, entre Vieirinha e Cristovam, de forma tão equilibrada… 

A melhor definição destas personagens foi dada pelo Gregório Duvivier; são uns limpa chão com merda.

Cristovam Buarque, o que foi sem nunca ter sido

sab, 03/09/2016 – 13:12 – Atualizado em 03/09/2016 – 19:52 – Luis Nassif

 

Nunca me permiti confundir ideias com pessoas. Nem desqualificar ideias baseado em viés ideológico.

Tive um carinho especial por Roberto Campos, por Ernane Galveas, admiração pela inteligência de Delfim Neto, reconhecimento da responsabilidade pública de Camilo Pena, Dias Leite, Reis Velloso e outros ministros da ditadura, sem deixar de criticar a ditadura.

Nos anos 90, cheguei até a elogiar Olavo de Carvalho e ir a Curitiba para uma palestra em um evento que ele organizou, nos tempos em que sua voz era minoria: apesar de discordar de suas posições, reconhecia sua coragem de remar contra a maré. E quase chegamos a um acordo de que o Banco Central era uma invenção das esquerdas para liquidar com o capitalismo brasileiro.

Por outro lado, tenho uma alergia invencível à mediocridade e ao oportunismo. Mas tenho evitado fulanizar as críticas, por saber que é trocar o efeito pela causa. Nesse enorme besteirol que cercou o impeachment, até me segurei quando vi a notável colunista política dizer que o fatiamento do julgamento pelo Senado iria instaurar a insegurança jurídica no país. A idade está me fazendo mais contido.

Faço essa enorme digressão para me desculpar do que se segue, romper com minhas promessas e implicâncias e fulanizar: o senador Cristovam Buarque representa o que de mais oportunista e medíocre uma falsa concepção de esquerda trouxe ao país. Sempre foi a prova maior da falta de discernimento das esquerdas; e se seu novo discurso pegar, será a confirmação da falta de discernimento da direita. É um desaforo à inteligência, à coerência e à seriedade política!

Sempre foi raso como um pires. Seu esquerdismo era o que de mais anacrônico a esquerda brasileira exibia nos anos 90. No governo do Distrito Federal, proibiu o uso da palavra “qualidade”, por se tratar de “conceito neoliberal”.

No Ministério da Educação foi um blefe. Não implementou uma política sequer. Escudou-se no padrão Paulo Renato de inação, e definiu como único foco o ensino fundamental, para não ter que enfrentar o desafio do ensino universitário.

Foi demitido por não ter colocado um programa de pé. Repito: não colocou nenhum programa de pé. Após sua saída, Fernando Haddad – como Secretário Executivo e, depois, como Ministro – montou o Reuni, o Prouni, o exame do Enem, a educação inclusiva, o Fundeb. Com esse universo para ser desbastado, Cristovam não ousou um programa sequer. E saiu com fama de educador, apenas por se apresentar como candidato da educação.

Teve eleitores curiosos, como Pedro Malan, meramente por ser considerado um petista civilizado, que conversava com todo mundo, citava alguns autores e se comportava bem à mesa. Confundiam educação social com educação política, currículo com conhecimento. Na época, Vicentinho podia não entender o jogo de talheres em banquete, mas estava anos-luz à frente de Cristovam no quesito modernidade.

Em meados dos anos 90, nos ensaios de modernização do pensamento do PT estavam Aloizio Mercadante, Guido Mantega, Eduardo Suplicy, Luiz Gushiken, José Dirceu, sindicalistas como Vicentinho e outros. Nunca se ouviu a menor contribuição de Cristovam.

Lembro-me de um primeiro contato com ele, no Instituto Cidadania, em uma rodada para o qual fui convidado por Lula, junto com o Clóvis Rossi e o Elio Gaspari. Passamos uma manha inteira discutindo diversos temas. De Cristovam só percebi movimentos de cabeça, sempre consentindo, nunca refutando – pois o ato de refutar exige argumentação.

Seu artigo em O Globo de hoje – “O impeachment incompleto” (http://migre.me/uToZN) – é um desaforo para quem se apresenta como “professor emérito da UnB”. Foi copiado do Rodrigo Constantino ou de Roberto Freire. O artigo é uma fraude!

Cristovam cria um estereótipo de esquerda, que nada tem a ver com os governos Lula e Dilma, para poder desancar recorrendo aos argumentos de um Constantino e de outros gênios do senso comum e dos slogans furados.

Há inúmeras críticas consistentes a serem feitas aos dois governos. Mas o mínimo que se exige é a compreensão de sua verdadeira natureza

No momento em que a grande discussão global é sobre o fracasso do neoliberalismo, com a crise de 2008,  Cristovam Constantino mergulha,  nos discursos dos anos 90, nos quais eram criticados os conceitos primários que ele, Cristgovam, advogava no GDF, e transporta para uma realidade totalmente diversa.

Diz ele que não basta o impeachment:

O impeachment só se justificará plenamente se servir para levar as forças progressistas na direção de sua atualização em relação às novas realidades e aos novos sonhos no mundo.

Precisamos fazer o impeachment do modelo que ficou arcaico: não percebeu as mudanças que ocorrem no mundo.

Pela introdução, aguarda-se a descrição das “mudanças que ocorrem no mundo”.

Primeiro, Cristovam defende o eficientismo, em um momento em que o mundo discute o Estado de bem estar social, a ecologia, o combate à miséria e as esquerdas discutem a reconstrução da socialdemocracia.

A sociedade justa depende de uma economia eficiente; isto exige respeitar os limites fiscais e entender que a propriedade privada dos meios de produção e o mercado dinamizam a economia, criando os recursos a serem aplicados na sociedade.

Diz isso a respeito de um governo que incentivou as hidrelétricas na Amazônia, que lançou diversos programas industriais, que lançou os planos TI Maior e outros. A única coisa que não se pode acusar o governo Dilma é de não ter perseguido uma economia eficiente. Se tivesse competência, Cristovam faria uma crítica desses planos e as razões do fracasso. Como não é, cria um estereótipo (o governo que é contra a propriedade privada) e enfia nele o argumento à martelada.

Depois da apologia da eficiência, rebate o eficientismo, para não perder outros slogans que anotou no seu caderninho:

Entender que não é mais o crescimento econômico e a distribuição de seu produto e renda que fazem o mundo melhor, mas a elevação do bem-estar social, em equilíbrio ecológico.

O artigo todo é isso, uma miscelânea de conceitos soltos, sem nenhuma costura lógica. Vai jogando slogans e quem quiser que pegue um pedaço e leve para casa. Por exemplo: o que ele quer dizer com esse mixórdia palavrória?

O governo substituto pode não fazer as reformas que os 13 anos de governo de esquerda não fizeram, mas poderá permitir a estabilidade e o diálogo necessários para a travessia em que uma nova esquerda vá se formando; o que seria difícil com o mesmo modelo arcaico no poder, impedindo o avanço conceitual e contaminando a moral das esquerdas e comprometendo ainda mais o funcionamento de uma economia eficiente.

E usa e abusa o conceito da ética, como se tivesse entrado na lama e saído sem respingos. Leia-se o que dele escreveu seu marqueteiro Luiz Fernando Emediato (http://migre.me/uTpzB).

Cristovam lembra o título de uma peça de teatro famosa, de 1946,  de Jean Paul Sartre. Ou uma comedia dell’arte de Carlo Galdoni. O personagem Cristovam, enfim, é eterno.

Por Maria Silva

Claudio Moura e Castro, um  tucano  notório (?) que escrevia (?) na Veja, atacou impiedosamente a gestão de Cristovam Golpista Buarque no MEC, por causa da sua recusa em implantar um indice de avaliação da educação basica.

O golpista dizia que era uma proposta "neo liberal". Covarde e oportunista como só ele, jogava pra plateia de sabujos do corporativismo sindical docente, que ele acreditava ser sua "base" de apoio politico no MEC. 

Após sua merecida demissão, Haddad lança então o IDEB e a Prova Brasil, que davam sustenção e fundamentação às politicas publicas de melhoria na qualidade do ensino. Haddad também  criou e implantou o Plano de Ação Articulada para auxiliar estados e municipios na questão do planejamento educacional e liberação de recursos do governo

Cristovam Buarque, o que foi sem nunca ter sido | GGN

07/07/2015

Povo grego: no nosso Cavani, NÃO!

Filed under: Capacho,Grécia,Oxi,Referendum,Tsipras,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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OBScena: dedo do FMI no nosso Cavani!

cavaniNão é de admirar que a imprensa brasileira seja esse lixo que temos aí. Eles só tem um lado, como o dedo do caguete,  para analisar. O lado de trás.

A mesma tática revelada pelas lentes indiscretas da Copa América. O FMI é a mão boba do Jara que, disfarçadamente, mete o dedo no nosso Cavani. E aí o colonista dos bancos e da direita tupiniquim entende que a vitória do OXI(não) pode ser explicada pela afluência de público num lugar sempre abarrotado de turistas. Andei a pé, ao pé da Acrópolis, bairro Taberna, desde a praça Sintagma. Está sempre cheia de turistas do mundo todo. Claro que pode haver turistas gregos e atenienses, mas a imensa maioria é de não gregos.

Só a má fé pode justificas esta tentativa canhestra do seu Clóvis de tentar associar o Não à Eurozona pelo Corralito. Até parece que Alexis Tsipras não havia ganho as eleições mesmo sem corralito?! É não ter noção do que seja o povo grego e se deixar levar pelo costume de ser capacho.

Com jornalixos deste naipe entendemos porque FHC não propôs plebiscito para ver se nós brasileiros queríamos pagar o FMI? Hoje entendemos ainda melhor do que na época, em virtude deste viés direitista do PSDB, como se não bastasse o entreguismo vira-lata do José Serra, o triste papel colonista da nossa direita. Nossa elite consegue ser ainda pior do que a grega, e olha que isso parecia algo difícil de acontecer.

Se a elite grega conhecesse o Aécio Neves e o Eduardo CUnha, dois baluartes do golpismo brasileiro, estariam pedido recontagem dos votos e a eleição continuaria enquanto o SIM não vencesse. Pelo menos a elite grega está se submetendo ao voto da maioria. Algo que nossa elite, insuflada serviçais da casa grande como Clóvis Rossi, não consegue entender. CUnha e Neves são os exemplos prontos e acabados para entendermos o ódio a Lula e ao PT. Eles não sabem perder, e sempre contam com um tapetão golpista estendido pelos grupos mafiomidiáticos. O exemplo grego serve de parâmetro desta pilantragem na nossa direita hidrófoba.

Café vazio em Atenas ajuda a explicar voto no ‘não’ dos gregos

CLÓVIS ROSSICOLUNISTA DA FOLHA

A melhor explicação para o "não" dos gregos a acordo com os credores está no movimento do Elaea Cafe, ao pé da Acrópolis, um dos incontáveis –e deliciosos– cafés da não menos deliciosa Atenas.

O movimento despencou desde que o governo Alexis Tsipras fechou os bancos, para evitar que quebrassem, e estabeleceu o "corralito", com o consequente limite diário de € 60 (R$ 209) para retiradas.

Não havia dinheiro, como é óbvio, para passar horas sorvendo um café e lambiscando docinhos –um saudável esporte nacional para os gregos.

O "corralito" violentou, portanto, não só o bolso dos gregos mas um modo de vida (não há espaço aqui para discutir esse modo de vida).

Como, na versão do governo, que pedia o "não", o "corralito" foi imposto por pressão dos credores, votar "não" equivaleria a repudiá-lo e à violência a ele associada.

O problema com o resultado é que não está à vista quando o Elaea voltará a ficar cheio. A reação europeia, de novo inflexível, mostra que a Grécia está hoje como antes do referendo: sem poder ir ao Elaea e inteiramente dependente da boa (ou má) vontade dos credores.

Antes de mais nada, estes precisarão admitir que houve austeridade demais, o que é praticamente consenso entre os analistas que não estejam embriagados de ideologia.

Depois, terão de ouvir Vicky Pryce, conselheiro econômico chefe do Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios, veiculado pela "Economist": Pryce pede "um acordo que reconheça as novas realidades gregas e inclua, como o FMI agora diz, uma reestruturação da dívida que todo economista sabe que é insustentável".

Alexis Tsipras, o primeiro-ministro, incluiu formalmente a reestruturação da dívida como condição essencial para aceitar um acordo.

Se será ouvido ou não, não impede que se reconheça o voto como vitória da democracia. Primeiro pelo simples fato de ter sido convocado. Quando se chega a uma situação aguda, como na Grécia, é mais razoável chamar o eleitorado para decidir que deixar a decisão nas mãos de uns poucos, ainda que tenham sido legitimamente eleitos.

Além disso, a democracia premia quem sintoniza com o sentimento coletivo.

A "rationale" deles deve ter sido a que expôs, nesta segunda (6), Paola Subacchi, diretora de pesquisas sobre economia internacional do centro de pesquisas Chatam House: "Com a taxa de desemprego do país em 25%, com o tamanho da economia 25% menor do que era nos anos pré-crise, com a dívida pública grega em 177% do PIB, quando era de 157% em 2012, por que o povo grego deveria votar ‘sim’? Para que continuassem as mesmas dolorosas e inconclusivas medidas?".

30/06/2015

A evolução de um déspota: de capitão-de-mato a censor

jb políticaA desfaçatez não tem limites. É não ter nenhuma vergonha na cara. O sujeito compra por U$ 10 (dez dólares)  um apartamento usando empresa de fachada, a Assas JB Corp.,  contra o código de ética do servidor público, em Miami. E aí o elemento que, para infringir a lei, fraudou a teoria do domínio do fato, resolver querer ensinar como se deve tratar a lei. Claus Roxin já desobstruiu a tampa da cloaca em que sua teoria foi jogada pelo déspota de aluguel.

Antes de querer dar lição sobre como se deve respeitar a lei, JB deveria se preocupar em esclarecer se o dinheiro usado pela Rede Globo para lhe dar uma estatueta de ventríloquo não foi adquirida com dinheiro sonegado. As medalhas que Aécio Neves e Antônio Anastasia lhe deram pode ter sido paga com dinheiro desviado da saúde pública mineira.

O ventríloquo da direita e capacho da Globo conseguiu inverter um ditado unânime no meio jurídico: quando a lei estiver em conflito com a justiça, deve-se optar pela justiça. JB inverteu e preferiu a injustiça. O destino de JB é o mesmo de todos os capitães de mato do tempo da escravatura: nenhum nome sobreviveu ao tempo. Tanta genuflexão à direita prova que em lugar de vértebras tem dobradiças.

Joaquim Barbosa no STF foi o único erro de Lula.

O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz

30 de junho de 2015 | 17:11 Autor: Fernando Brito

harro

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa perdeu uma boa chance de ficar calado.

Suas declarações, hoje, na Folha, mostram o quanto é autoritária sua concepção de direito, ao criticar a entrevista da Presidente Dilma Rousseff, sobre o comportamento de delatores – que distribuem aos quatro ventos acusações até agora desprovidas de provas.

“Assessoria da Presidente deveria ter lhe informado o significado da expressão ‘law enforcement’: cumprimento e aplicação rigorosa das leis. Zelar pelo respeito e cumprimento das leis do país: esta é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República!”

Este é o problema de ser jurisconsulto de Twitter, com toda a sua sabedoria represada em 140 caracteres, com o fito único de obter repercussão.

Permita-me ponderar, Dr. Barbosa, um presidente da República é obrigado a aplicar e fazer cumprir as leis, não a concordar com elas. Tem, até mesmo, o direito de propor, nos caminhos constitucionais, sua mudança ou revogação.

Aliás, este é direito que assiste a todo cidadão numa democracia.

O “law enforcement” a que o Sr.  se refere, para afirmar que a Presidente é “mal-assessorada” quer dizer aplicação da lei, não concordar com ela.

Ninguém é obrigado a concordar com lei ou mesmo com sentença judicial, Dr. Barbosa, mas a cumprir o que elas determinam. O governo, por seus órgãos policiais, as está cumprindo e cumprindo as ordem do seu colega Sérgio Moro, não está?

É assim para todos, Dr. Barbosa.

Nem eu nem ninguém tem a obrigação de bater palmas para leis ou para decisões de juízes que, a toda evidência, estão cada vez mais carregadas  de uma distorção política. Tanto é assim que, querendo ou não, o senhor e Sérgio Moro se tornaram, em lugar de discretos juízes, heróis dos militantes políticos mais à direita e ferozes.

Aliás, Dr. Barbosa, divergir das leis e criticá-las é algo fácil de entender.

Eu, se vivesse no século passado, provavelmente teria as palavras e ações mais duras contra uma lei, o Código Penal de 1830, que dizia, em seu artigo 60:

“Art. 60. Se o réo fôr escravo, e incorrer em pena, que não seja a capital, ou de galés, será condemnado na de açoutes, e depois de os soffrer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazel-o com um ferro, pelo tempo, e maneira que o Juiz designar.O numero de açoutes será fixado na sentença; e o escravo não poderá levar por dia mais de cincoenta”

Não é repugnante, Dr. Joaquim? No entanto, era lei até 1886, quando foi revogada.

É para cumprir sem chiar?

Tenho certeza que seria outra a sua visão do “law enforcement” naquela situação ou diante de um código legal que estabelecia que o Governo imperial poderia agir aplicando as penas que constavam no Código – como prisão perpétua ou temporária, com ou sem trabalhos forçados, banimento ou condenação à morte”, para  por fim às lutas pela posse da terra, combater as insurreições dos escravos e destruir os quilombos e vigiar os que eram vistos como vadios e desordeiros.

Talvez parecesse a muitos, então, protestar contra isso algo incompreensível, tanto que era o bom direito das classes dominantes, aceito e respeitado pelas “pessoas de bem”.

A propósito, Bernardo Pereira de Vasconcelos, que redigiu  a base deste Código , teve fama de jurisconsulto e foi o autor da lei que criou o Supremo Tribunal de Justiça, em 1828, que viria a ser renomeado, em 1890, como Supremo Tribunal Federal.

O Dr. Barbosa, jurista no Twitter, deveria entender a diferença entre cumprir a lei a aplaudir juiz | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

23/06/2015

Lá como cá os capachos dos EUA estão em evidência

Nestes dias de lesa pátria ao céu cor de anil deste Brasil que já foi varonil, deveria ser obrigatório reler a Carta Testamento de Getúlio Vargas. Principalmente para entender porque a mídia incensa a atitude do Senador José Serra de entregar a Petrobrás e seu pré-sal à Chevron e a mesma mídia condena Lula por trabalhar pela internacionalização de empresas brasileiras.

O velho coronelismo eletrônico quer a volta da diplomacia dos pés descalços.

Embora seja algo recorrente na história da humanidade é-me incompreensível que alguém que viva sob a bandeira de uma nação faça de tudo que rasga-la e submete-la aos espezinhamento de outra.

Na Guerra do Peloponeso, clássico do Tucídides, ve-se como os gregos nacionalistas tiveram de parir uma bigorna para vencer o poderio do Império Persa. Se a simples disputa entre David e Golias já é algo incomensurável, imagine Golias tendo de derrotar seus compatriotas que se fizeram de capacho para os golias Dario e Xerxes desfilarem. Até na pardigmática Batalha das Termópilas, os persas só conseguiram derrotar os 300 de Esparta por que Efialtes, o José Serra da época, traiu e entregou aos persas um atalho ao exército invasor.

Na Argentina e no Brasil os Efialtes são incubados na SIP e no Instituto Millenium, que por sua vez têm sob as asas o Grupos Clarín, Rede Globo, Folha, Estadão, Veja, RBS.

Se é verdade que praga de urubu não pega em cavalo gordo, também é verdade que há sempre um bando de abutres esperando pelo primeiro tropeção do cavalo.

PAPITA PA’L BUITRE

Por Werner Pertot

Gabriela Michetti empezó su campaña asegurando que se les debe pagar a los buitres lo que diga el juez Griesa. “Argentina no puede estar incumpliendo fallos”, dijo en línea con Macri. Economía calcula que esa posición costaría al país entre 17.800 y 22.000 millones de dólares, más de la mitad de las reservas

EL PAIS › GABRIELA MICHETTI, CANDIDATA A VICEPRESIDENTA DEL PRO, PROPUSO ACATAR EL FALLO DEL JUEZ GRIESA Y PAGAR

Los buitres ya tienen a quien ir a votar

A tono con lo que había declarado Mauricio Macri tiempo atrás, ayer, Michetti sostuvo que “Argentina no puede estar incumpliendo los fallos”, por lo que debe acatar lo resuelto por Griesa y pagarles a los fondos buitres.

Por Werner Pertot

La candidata a vicepresidenta del PRO, Gabriela Michetti, propuso acatar el fallo del juez Thomas Griesa y pagarles a los fondos buitre. “Lamentablemente, una vez que tenés el fallo encima, la Argentina no puede estar incumpliendo fallos”, afirmó la senadora PRO, en consonancia con lo que había manifestado su compañero de fórmula, Mauricio Macri, el año pasado. En ese momento, el jefe de Gobierno afirmó: “Si hay que pagar al contado, habrá que pagar el contado. Si regularizamos este tipo de situación y generamos confianza, estos números van a ser insignificantes”.

En caso de tener que pagar a todos los holdouts, la suma llega a un total de entre 17 y 22 mil millones de dólares.

Michetti intentó relativizar la posición de su líder político. “Estoy de acuerdo con batallar con el problema de los fondos buitres a nivel internacional y cambiar las normas que tiene el sistema internacional en relación con estos temas que les hacen mucho daño a los países”, afirmó la candidata a vicepresidenta en declaraciones radiales. Sin embargo, se mostró a favor de acatar el fallo de Griesa. “Si tenemos fallos que cumplir y normas que nos dicen que tenemos que cumplir una ley, yo siempre soy de cumplir leyes, normas y fallos”, afirmó Michetti.

En ese sentido, corroboró lo que ya había afirmado Macri hace menos de un año: “El tiempo se acabó –dijo entonces el aún procesado jefe de Gobierno–. Lo que corresponde para no seguir agravando las cosas, lo que hay que hacer es, con mucha tranquilidad, ir a la instancia que propone Thomas Griesa, no hay otra alternativa”, sostuvo en junio del año pasado. Luego insistió con que “si hay que pagar al contado, habrá que pagar el contado”.

En el momento en que Macri afirmó que había que pagar, el fallo de Griesa implicaba 1330 millones de dólares más intereses (unos 1800 millones actuales). Pero se discutía si eso no activaría la cláusula RUFO, que podría haber habilitado a quienes aceptaron la quita de la deuda a reclamar el mismo trato. Esa cláusula venció en enero de este año. Además, ya en ese momento se preveía que podían ingresar otros fondos al fallo de Griesa, algo que finalmente ocurrió: actualmente el monto a pagar llega a los 5500 millones de dólares y, si Griesa termina extendiéndolo al 7,6 por ciento de acreedores que no ingresaron al canje de deuda, llegaría a un total de entre 17 y 22 mil millones de dólares (ver nota aparte). Para ofrecer una comparación: las reservas del Banco Central llega en la actualidad a 33 mil millones.

En la entrevista radial, le preguntaron a Michetti si habría que pagar igual “aunque fuera un fallo de usura”. “El problema es que una vez que tuviste el fallo, fuiste vos el que también tuvo la culpa de llegar a ese lugar de no saber negociar bien y no saber hacer las cosas bien para llegar a ese lugar”, sostuvo la candidata a vicepresidenta del PRO.

Michetti consideró que el de los fondos buitres es “el gran problema, diría, del capitalismo internacional”. “En esto, la Argentina tiene que ser una de las abanderadas dentro de las naciones del mundo frente a ese problema, e incluso tener socios como Francia, como la misma Alemania, que son países que pueden estar de nuestro lado batallando contra esos fondos”, consideró la ex vicejefa. Sin embargo, insistió en que hay que pagar: “Tenemos fallos que nos dicen que tenemos que pagar cosas, porque nos hemos endeudado y hemos tenido problemas, y hemos llegado a no poder negociar bien y a no llevar bien las cosas”.

“Entonces, también hay una responsabilidad tuya. Porque del otro lado tenés una cosa horrible, espantosa, que es una injusticia enorme del sistema financiero internacional que no está resuelta, pero mientras tanto no podés incumplir las cosas porque te quedaste afuera de la lógica de la inversión y de los préstamos”, consideró la candidata.

En tanto, Michetti se mostró a favor de continuar con la Asignación Universal por Hijo en un eventual gobierno nacional del PRO: “Estamos totalmente de acuerdo en su continuidad y su fortalecimiento. Creemos que hay que hacerlo por ley. Hay que extenderla y debe ser realmente universal”, afirmó la ex vicejefa. “La Presidenta ha decidido hacerlo por decreto, pero nosotros creemos que tiene que ser una ley del Estado argentino”, insistió, aunque no hizo alusión a cuál será su posición frente al proyecto de ley enviado por el Ejecutivo para regular las actualizaciones de la AUH.

Sobre la posibilidad de privatizar Aerolíneas Argentinas, Michetti contestó: “El problema no es que sea pública o privada. Si es privatizada, que el Estado controle; si es pública, que administre el Estado, pero bien. Yo la mantendría y lo que haría seguro es una administración mucho más eficaz”. La candidata a vicepresidenta aprovechó para defender la continuidad en la Corte del juez Carlos Fayt, de 97 años: “Estoy convencida de que es una persona que todavía aporta. Si él está con esa convicción, tiene que seguir. Cuando él sienta que no puede aportar más lo va a comunicar porque es una persona que se nota que tiene lucidez”.

Sobre su (futuro) contrincante en las elecciones generales, el candidato a vicepresidente del Frente para la Victoria, Carlos Zannini, Michetti comentó que no lo conocía y se limitó a decir: “Sé que tiene un componente enormemente ideológico en su forma de ser. Yo no tengo una ideología cerrada. Tengo mis ideas y valores, pero soy una persona abierta a la riqueza de las diferencias”.

Página/12 :: El país :: Los buitres ya tienen a quien ir a votar

13/05/2015

Domínio do Fato made in Assas JB Corp

Joaquim Barbosa devolverá os R$ 60 mil?

Por Altamiro Borges
Uma notinha no site da revista “Época” agitou as redes sociais nestes dias. Segundo relato do jornalista Murilo Ramos, “o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa recebeu R$ 60 mil por uma palestra de uma hora que proferiu em 13 de abril na cidade de Itajaí, Santa Catarina, cujo tema foi Ética e a administração. Quem arcou com as despesas – incluindo passagens, segurança e hospedagem – foi a Câmara de Vereadores do município, que delegou a contratação de Barbosa a terceiros. Para aceitar o convite, Barbosa impôs condições em contrato. Entre elas sigilo do valor cobrado pela palestra e a liberdade de deixar de responder a perguntas consideradas ‘inadequadas’. ‘O patrimonialismo faz parte do nosso DNA’, discursou Barbosa”.
De imediato, os internautas questionaram o valor da palestra e os gastos excessivos da Câmara dos Vereadores. O jornalista Paulo Nogueira, do imperdível blog “Diário do Centro do Mundo”, ironizou: “Que pecado o cidadão de Itajaí cometeu para ter que pagar 60 mil reais por uma hora de Joaquim Barbosa?”. O seu texto rapidamente bombou nas redes sociais. Vale conferir:
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E então temos o seguinte: o cidadão de Itajaí foi obrigado a pagar 60 mil reais por uma palestra de uma hora de Joaquim Barbosa.
Este é o Batman, o campeão da ética, “o garoto pobre que mudou o Brasil”, segundo a Veja, naquela que foi uma das mais idiotas chamadas de capa já produzidas por uma revista em toda a história em qualquer lugar do mundo.
Mil reais por minuto. Este, ficamos sabendo, é o preço de Barbosa. Vazou de alguma forma, porque segundo o contrato o valor era sigiloso.
Seria um assalto ao contribuinte de Itajaí de qualquer forma. Mesmo que a palestra fosse em praça pública, aberta a todos os interessados, há outras maneiras mais inteligentes de gastar 60 mil reais em 60 minutos, você há de convir.
Mas este é Joaquim Barbosa, o paladino que não hesitou em queimar 90 mil reais de dinheiro público numa reforma dos banheiros do apartamento funcional que utilizou por tão pouco tempo.
Repito: mas este é Joaquim Barbosa, o incorruptível que inventou uma empresa para sonegar impostos na compra de um apartamento em Miami.
Quando você prega moralidade e na sombra faz coisas impublicáveis, isso quer dizer que você é um demagogo.
Pois é exatamente este o título que deveria estar hoje no cartão de visitas de JB, ou nas propagandas de suas palestras: demagogo.
No STF, ele foi um péssimo exemplo para a sociedade. Deslumbrado com as lantejoulas cínicas da mídia, ele presidiu o julgamento mais iníquo do Brasil.
Joaquim Barbosa levou às culminâncias o conceito de justiça partidária, em que você julga alguém não pelo que fez ou deixou de fazer, mas pelo partido a que pertence.
Enquanto teve poder, foi mesquinho, intolerante – repulsivo. Não surpreende que seja admirado exatamente por pessoas com aquelas características, e abominado por progressistas de toda ordem.
Saiu do STF porque, com a chegada de novos ministros, ficou em minoria. Não teve sequer a coragem de defender suas ideias conservadoras e pró-1% em ambiente não controlado.
Estava na cara que ia fazer palestras.
A direita se defende e se protege: arruma palestras milionárias para aqueles que vão fazer pregações contra qualquer coisa parecida com a esquerda, e sobretudo contra Lula e o PT.
Mau exemplo no STF, Joaquim Barbosa continua a ser mau exemplo fora dele.
Entre palestras, arrumou tempo para fazer uma bajulação abjeta à Globo por seus 50 anos.
A emissora que foi a voz da ditadura se converteu, nas palavras de JB, na empresa generosa à qual os brasileiros devemos, pausa para gargalhada, a integração.
A emissora que é um símbolo da hegemonia branca, e que advoga ferozmente contra políticas de afirmação, foi colocada num patamar de referência em seu universo na inclusão de negros.
Joaquim Barbosa foi uma calamidade para o Brasil no STF, e longe dele, arrecadando moedas em palestras, continua a projetar sombras nada inspiradoras.
É, como Moro hoje, o falso herói, condição fatal de todos aqueles que a plutocracia, para perpetuar sua predação, tenta transformar em ídolo popular.

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Diante da repercussão negativa na internet, o próprio site da revista Época – que pertence à famiglia Marinho, dona da citada Rede Globo – apressou-se em tentar limpar a barra do midiático ex-presidente do STF. Numa nota intitulada “Barbosa diz que não sabia que o dinheiro era da Câmara”, Murilo Ramos registrou sem maiores questionamentos: “Barbosa disse que a sua empresa foi contratada por uma agência que organiza palestras e desconhecia sua relação com apoiadores privados e particulares. Para a imagem da Câmara de Vereadores, a contratação de Barbosa foi um ótimo negócio”. Para quem afirmou – em tom demagógico – que “o patrimonialismo faz parte do nosso DNA”, Joaquim Barbosa devia era devolver a grana dos munícipes de Itajaí. Será que ele topa?

FHC, nosso homem nos EUA, todos os anos

Filed under: Bill Clinton,Capacho,CIA,EUA,FHC,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 8:38 am
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FHC DepedenteUma tradição que se mantém desde os velhos tempos do velho Bill, os EUA adoram homenagearam seus serviçais. Principalmente os ventríloquos e capachos, que obrigam diplomatas tirar os sapatos para entrar naquela Casa Grande. Em situação normal, diria que FHC sofre da Síndrome de Estocolmo, mas o caso está mais para Complexo de Vira-Lata. Basta que veja o vídeo em que Bill Clinton espinafrou FHC em público!

A valorização de FHC nos EUA é inversamente proporcional ao seu tamanho eleitoral onde o conhecem de cor e salteado. Lá, um gigante latino; aqui, um anão patético. Parafraseando Ronaldo Caiado quando falou de seu colega de DEM, FHC é um homem à procura de um patrocinador.

A melhor notícia é que FHC conseguiu botar na comitiva todos os seus eleitores brasileiros. A segunda melhor notícia é que enquanto estavam lá, o interesse da CIA pelo narcotráfico deslocou-se para a Venezuela.

A Folha poderia ter relembrado seu leitores dos principais escândalos envolvendo FHC e os EUA, como a tentativa de entrega da Base de Alcântara aos EUA, o escândalo envolvendo o SIVAM e a Raytheon, a tentativa de entregar a Petrobrax à Chevron. Sem contar o “auxílio” do Bill Clinton para que o pires de FHC voltasse com FMI com os caraminguás que garantiriam sua reeleição

A teoria desde sempre defendida por FHC é por demais elucidativa: seríamos tantos mais independentes quanto mais dependêssemos dos EUA. É a tal de teoria da dependência. Para FHC, ser independente é depender dos EUA! Francamente, precisa desenhar?!

Mas como vivemos um momento de Lumpenjornalismo, o que era para ser informação vira hagiografia.

Homenageado nos EUA, FHC critica política econômica

Tucano diz que petistas acreditaram em ‘mágica’

GIULIANA VALLONEDE NOVA YORKVERA MAGALHÃESENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Em discurso a empresários, diplomatas e à alta cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou nesta terça-feira (12) a política econômica da presidente Dilma Rousseff.

Ao receber o prêmio "Pessoa do Ano", da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York, o tucano afirmou, sem citar o nome da petista, que o governo interpretou a política de conjuntura, adotada após a crise mundial de 2008, "como um sinal para fazer marcha à ré".

fhc submisso"Paulatinamente fomos voltando à expansão sem freios do setor estatal, ao descaso com as contas públicas, aos projetos megalômanos que já haviam caracterizado e inviabilizado o êxito de alguns governos do passado."

De acordo com FHC, o governo acreditou que haveria "fórmula mágica para o crescimento econômico". "O castelo de cartas desfez-se ao sopro da realidade", afirmou.

Na fala, FHC traçou um histórico das relações entre Brasil e EUA e fez um paralelo entre seu período e o momento atual do país. Criticou a corrupção, a que chamou de "práticas que a melhor eufemismo são ditas no Brasil como não republicanas".

"Tão grave quanto este desvio das boas práticas foi a pretensão de sustentar o poder a partir de políticas de hegemonia partidária pregada e posta em ação por grupos que se autodenominam como de vanguarda", afirmou.

FHC foi aplaudido com entusiasmo ao criticar o silêncio do Brasil diante do autoritarismo na Venezuela e do terrorismo do Estado Islâmico.

O evento homenageou ainda o ex-presidente americano Bill Clinton, que saudou a amizade com o tucano em seu discurso. Lembrou de quando se conheceram, em 1994, e afirmou que o tucano fez um governo "extraordinário".

"E ei-nos aqui, juntos no futuro", afirmou. "Poder é difícil de obter, difícil de exercer. O que define parceria é dividir sonhos, projetos. Fernando Henrique foi para mim esse parceiro", afirmou.

Entre os políticos presentes estavam os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Pedro Taques (PDT-MT), os senadores tucanos Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati e deputados de várias siglas.

A jornalista Vera Magalhães viajou a convite do grupo Lide

    03/05/2015

    A burrice é tanta que eles só são revoltados online

    Filed under: Boçal,Capacho,Estupidez,Revoltados Online,Ventríloquo,Violência,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 11:01 pm
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    Durante as manifestações na Venezuela, a direita alimentada pela CIA, também usou do mesmo expediente. Foram muitas imagens de manifestações ocorridas na Líbia, Egito, Ucrânia, Turquia e Síria para tentar jogar nas costas do Maduro. Depois do MBL, dos R$ 70 mil do Fernando Gouveia, agora chegou a vez de revelar quem patrocina os Revoltados Online. Nunca pensei que o dinheiro melhoraria o nível ético das pessoas, agora fica comprovado que ele valoriza a burrice. Os caras se auto intitulam revoltado online, mas sequer sabem que as mentiras perpetradas por eles também podem ser provadas também online. Pelo menos eles admitem que são online, porque, na real, são ventríloquos invertebrados.

    Ter coragem, melhor, desfaçatez para defenderem violência contra professores é o cúmulo da estupidez.

    Revoltados Online postam foto falsa para difamar professores do Paraná

    Postado em 3 de maio de 2015 às 10:39 am

    Criminosos online

    Criminosos online

    Diário do Centro do Mundo » Revoltados Online postam foto falsa para difamar professores do Paraná

    11/04/2015

    Zumbi anencefálico

    fhc miriam dutra e tomasO mau caratismo de FHC já virou folclore. Alimentado pelos grupos mafiomidiáticos, o anencefálico ex-presidente que transformou o Brasil num puteiro, diz hoje na Folha que, ao designar Temer como articulista do Governo, Dilma estaria vivendo um momento de crise de liderança. Escuta, mas este imbecil não lembra que ele mesmo nomeou Marco Maciel seu articular ainda em 1995. Contando com apoio de todos os assoCIAdos do Instituto Millenium, do Rubens Ricúpero, do Carlos Monforte, da Rede Globo, da RBS, do Gerdau, do Bill Clinton, ainda assim nomeou seu vice articulador político do seu governo. Ele estava em crise de liderança?!

    O fato de ele não ter lembrança do que fez ou faz, ou fazer de conta de que não sabemos, revela duas facetas de uma mesma moeda. FHC desconhece o google e a facilidade de se desconstruir suas demências e de que não somos todos amestrados. Tem de não ter vergonha na cara o sujeito vir a público apontar o dedo para a Dilma de atos que ele também praticou. Mesmo que ele admitisse que a nomeação de Marco Macial seu articulador político tivesse decorrido de sua falta de liderança, de sua incapacidade, ainda assim não poderia julgar outros tomando a si por parâmetro. FHC não é parâmetro de outro coisa senão de mau caratismo.

    Um sujeito que é traído até pela amante, funcionária da Rede Globo, Miriam Dutra, vai ser respeitado por quem? Tem de ser muito imbecil para acreditar neste sujeito.

    FHC deveria se dar conta de seu triste e patético papel a partir do momento que os filhos de D. Ruth pediram exame de DNA para provar que o filho que ele dizia ser seu era só filho da mãe. FHC poderia começar explicando quem foi que sustentou Miriam Dutra na Espanha, os cofres públicos, ele ou a Rede Globo? Um capacho dos interesses da Rede Globo e dos EUA vive a dar palpite furado, atuando como verdadeiro ventríloquo de interesses escusos.

    A pergunta que não quer calar é como alguém tão contrário ao interesses do Brasil pode vir a se tornar Presidente? Somente pela ausência total de informação de que somos vítimas. O compadrio de FHC com os assoCIAdos do Instituto Millenium, com quem ainda vive em conúbio carnal, postergou a morte deles. Bastou um sopro de democracia, de funcionamento das instituições, para que a Operação Zelotes mostrasse de onde provinha o adubo que fazia a RBS crescer. Ainda falta explicar como, no dia seguinte ao término da estadia no Planalto, Pedro Parente desembarcou na RBS. E Pérsio Arida? E Armínio Fraga? E tantos outros que viraram prestadores de serviço da RBS?

    Então no PFL, hoje DEMo, quase em extinção, Marco Maciel era e é um legítimo filhote da ditadura. Representante vivo dos zumbis que hoje estão vagando pelas ruas mediante espaço conquistado nos decadentes grupos mafiomidiáticos.

    FHC diz que novo papel de Temer aponta crise na liderança de Dilma

    Para tucano, presidente cedeu o comando na economia e na política

    GUSTAVO URIBEDE SÃO PAULO

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou nesta sexta-feira (10) que a decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) de transferir a articulação politica do governo federal para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) demonstra que a capacidade dela de liderança está "muito abalada".

    Em palestra a empresários e estudantes da área de tecnologia, na capital paulista, o tucano ressaltou que o peemedebista pensa diferente da petista, assim como o ministro Joaquim Levy (Fazenda) que, disse ele, recebeu a "chave do cofre" para fechá-lo, numa referência ao ajuste fiscal.

    "Nós estamos, por circunstâncias, em um momento em que a capacidade de liderança de quem está na Presidência da República está muito abalada. Tanto que entregou a chave do cofre para alguém que pensa o oposto. E entregou para ele fechar o cofre, mesmo que não possa mais mexer nele. E, agora, entregou o comando politico para outro que também pensa diferente, para outro partido. É uma situação delicada a que estamos vivendo", afirmou.

    Para solucionar a crise, o tucano defendeu a continuidade dos protestos de rua e o funcionamento do Judiciário:

    "Não fazer conchavos e não fazer conciliação. Mas, em algum momento, sempre tem que haver algum acordo. A sociedade não funciona em pé de guerra o tempo todo. Tem de fazer acordo, mas não pode ser embaixo do pano".

    Ele disse que Dilma colocou "a Petrobras na posição que está. Segurando a inflação, arrebentou com o etanol, as usinas faliram. Na parte elétrica, deu nó nas finanças, que estão quebradas".

    Mas, embora já tenha transferido a articulação política para Temer, o governo não pretende extinguir a Secretaria de Relações Institucionais por ora. Isso só poderia ser feito por meio de lei. Não há movimentação neste sentido.

    Colaboraram MARIANA HAUBERT e VALDO CRUZ, de Brasília

    02/11/2014

    Marcha dos vadios perde até para a marcha das vadias

    Taí uma sugestão. Para engrossar o caldo, quem sabe na próxima manifestações os golpistas pedem conselho aos organizadores da marcha das vadias. Dizer que teve mais gente na marcha das vadias é pleonasmo. Enquanto a Marcha das Vadias contou com gente em busca da igualdade de direitos para homens e mulheres de qualquer credo, raça ou ideologia, a marca dos vadios só contou com ratazanas golpistas.

    Quem tem como ídolos Lobão e Bolsonaro só pode fazer sucesso mesmo é na mídia de esgoto.

    Não é só coincidência que este tipo de manifestação ocorra na terra dos Integralistas, camisas verdes, da TFP, do Plínio Correa de Oliveira, do Ademar de Barros, do Jânio Quadros, de FHC, de José Serra, do Orestes Quércia, do Paulo Maluf, do Celso Pitta… e do Tiririca! Com o perdão do Tiririca, que pelo menos não é golpista.

    As mesmas marchas que antecederam o golpe de 1964, com a liga das famílias católicas, é também o berço da Opus Dei, o famigerado ramo do conservadorismo católico nascido na terra da Inquisição, com Josemaria Escrivá..

    Ato por impeachment de Dilma reúne 2,5 mil em São Paulo

    RICARDO CHAPOLA – O ESTADO DE S. PAULO

    01 Novembro 2014 | 15h 35

    Na Avenida Paulista, grupo pediu ainda a intervenção militar no País

    Atualizado às 22h11

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    SÃO PAULO – Um ato em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, convocado pelas redes sociais, reuniu neste sábado, 1º, segundo a Polícia Militar presente no local, cerca de 2,5 mil pessoas na região da Avenida Paulista, área central de São Paulo. A manifestação foi marcada também pela defesa de nova intervenção militar no País.

    “Se você acha que democracia é isso que temos aqui, então sou a favor da volta do militarismo”, disse o investigador de polícia Sergio Salgi, de 46 anos. Ele foi ao ato com uma faixa com os dizeres “SOS Forças Armadas”. Gritos como “Viva a PM” foram entoados pelos manifestantes.

    O deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC) – filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) – discursou em cima do único carro de som do ato e disse que, se seu pai tivesse se candidato a presidente este ano, teria “fuzilado” a presidente – reeleita no domingo passado. “Ele teria fuzilado Dilma Rousseff se fosse candidato."

    Gabriela Biló/EstadãoCerca de 2,5 mil pessoas, segundo a PM, participaram de ato contra o atual governo

    Marcola. O filho de Bolsonaro disse ainda que votaria em Marcola – apelido de Marcos Willians Camacho, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) -, mas não em Dilma. “Dizia na campanha: voto no Marcola, mas não em Dilma. Pelo menos ele tem palavra.”

    Na internet, o ato deste sábado teve a confirmação de mais de 100 mil pessoas. Manifestantes carregavam cartazes com mensagens como “Intervenção militar já”, “PT é o câncer do Brasil” e “Fraude nas urnas”. “(As urnas) são fraudáveis. Qualquer um que não é analfabeto sabe disso”, afirmou o perito Ricardo Molina, em discurso.

    O ato seguiu em direção ao Parque do Ibirapuera e, no caminho, houve uma ameaça de racha do movimento – entre grupos que defendiam um novo golpe militar e outros que desejavam apenas protestar contra a eleição de Dilma. “Exigimos a recontabilização dos votos. Não tem ninguém golpista aqui”, disse o músico Lobão, após conferir no celular a repercussão da manifestação.

    Durante o trajeto até o Ibirapuera, moradores da região balançaram bandeiras do PT nas janelas. “Vai pra Cuba”, reagiram os manifestantes – alguns levavam bandeiras do ex-candidato do PSDB a presidente Aécio Neves.

    Em Brasília, cerca de 500 pessoas, segundo a PM, também protestaram contra Dilma na Esplanada dos Ministérios. / COLABOROU RICARDO DELLA COLETTA

    29/09/2014

    Por que não fala do 20 anos de PSDB em São Paulo?

    VINICIUS MOTA

    Joguinho do Juventus

    SÃO PAULO – Não é fácil evitar a reeleição de um presidente da República, dadas as prerrogativas e as condições de disputa extraordinárias do mandatário no Brasil. Quando, além disso, a continuidade é defendida por um partido forte, como o PT, destroná-lo torna-se uma façanha.

    A supremacia da campanha de Dilma Rousseff neste primeiro turno sobre a de Marina Silva faz imaginar uma partida de futebol entre o Barcelona de Messi e Neymar, de um lado, e o Juventus de Osman e Fernandinho, do outro.

    Não se trata da poderosa Juventus de Turim. Falo do clube paulistano da rua Javari, na Mooca, da camisa púrpura, pelo qual tantas lágrimas derramou o professor Pasquale, colunista desta Folha.

    Meu avô tinha uma definição para o estilo de jogo dos times que atuavam com 11 atletas recuados, apenas para se defender, destruir os lances do rival e mandar a bola para o mato. Chamava de "joguinho do Juventus". Zero a zero era o objetivo.

    Uma bobeada do adversário mais forte e habilidoso às vezes rendia uma magnífica vitória por 1 a 0. Daí vem a fama adquirida pela esquadra juventina, carinhosamente apelidada de Moleque Travesso.

    Marina Silva não tinha alternativa a não ser praticar o joguinho do Juventus no primeiro turno. Nanica no rádio e na TV, desarticulada das principais campanhas estaduais e carente de penetração partidária, a candidata do PSB recuou e tenta aguentar o tranco do ataque barcelonista.

    Tome bola na área da independência do Banco Central, tabelinha contra programas sociais, lançamento na relação com banqueiros. A zaga de Marina está com a cabeça inchada de tanto rebater bolas do acachapante volume de jogo adversário.

    A seis dias da eleição, o Juventus entretanto ainda resiste ao Barcelona. Se não terminar o primeiro tempo em grande desvantagem, talvez ainda se mantenha capaz de fazer travessura na etapa final.

    vinimota@uol.com.br

      03/04/2014

      Como nasce um boato?

      Nos períodos pré eleitorais, a mídia mostra suas garras e aposta tudo contra seus adversários na inversa proporção em que expõe seus correligionários. É assim que se explicam manchetes negativas à Dilma e silêncios sobre as incompetências e roubos na gestão Alckmin. Onde estão as manchetes a respeito do racionamento de água em São Paulo?

      Mas o assunto é como nasce um boato.

      A Folha mostra, abaixo.

      No final de um texto sobre a Bolsa de Valores, aparece um nome para atribuir à Dilma a “culpa” pela baixa dos combustíveis, como se manter o preço dos combustíveis sem aumento fosse um mal em si mesmo. O que querem é que os combustíveis aumentem para que possam dizer que na gestão Dilma os combustíveis aumentaram, e com eles a inflação. Qualquer sujeito com dois neurônios sabem que o Brasil é movido a caminhões. Afinal, a locomotiva está nas estradas, não nos trilhos. O que não explicam é que a retenção do preços dos combustíveis se explica porque a Petrobras continua Petrobras e não Petrobrax nem Chevron… Traduzindo, esta é a vantagem de o governo deter o controle sobre a principal empresa de produção de combustível: controla produção é preço. E é por isso também que as Sete Irmãs conseguem finanCIAr uma oposição para detonar o que é… brasileiro, a Petrobrás. O ódio à Petrobrás é finanCIAdo pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium. O ódio a todo petróleo que não é controlado pelos EUA só provoca guerra. Vide Irã em 1953 e 1973, recentemente Iraque, Egito, Líbia, Síria, agora Ucrânia e sempre Venezuela…

      No Brasil, os maiores grupos de comunicação continuam com os pés atolados no período ditatorial, atribuindo ao Brasil os problemas brasileiros, com o sentido de que se fôssemos entregues aos EUA estaríamos melhor. Os sinais de subserviência estão espalhados pelas capas de jornais e revistas. Não é imitação, é capachismo mesmo, que só o complexo de vira-lata explica.

      Estatais disparam e Bolsa passa a ter ganho em 2014

      No acumulado do ano, Ibovespa tem primeiro resultado positivo, de 0,38%

      Mercado atribui altas a rumores sobre pesquisa de intenção de voto; eleições aumentam a oscilação de preços

      ANDERSON FIGODE SÃO PAULO

      Rumores de que a presidente Dilma Rousseff perderá espaço em próxima pesquisa eleitoral voltaram a impulsionar as ações de estatais ontem, ajudando a Bolsa brasileira a reverter o desempenho negativo de 2014.

      O Ibovespa, principal índice do mercado, subiu 2,85% ontem, para 51.701 pontos, e passou a ter ganho anual de 0,38%. A pontuação também é a maior desde 29 de novembro do ano passado.

      As ações mais negociadas (preferenciais) da Petrobras subiram 4,74%, enquanto as ordinárias (menos negociadas), 4,05%. Os papéis preferenciais da Eletrobras tiveram alta de 5,89% (veja quadro).

      Analistas atribuíram a oscilação ao registro, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de uma pesquisa a ser realizada pelo Datafolha com data de divulgação prevista para o dia 5 de abril.

      Há duas semanas, os papéis das estatais já haviam registrado forte alta com os mesmos rumores em relação à pesquisa eleitoral Ibope.

      O resultado do levantamento, no entanto, mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma ficaram inalteradas, e que ela poderia vencer as eleições de outubro já no primeiro turno.

      Tradicionalmente, períodos que antecedem eleições presidenciais registram fortes oscilações nos preços de ações. Segundo Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho, notícias ruins para o governo provocam alta nas ações de estatais porque o mercado passa a acreditar que pode haver menos "ingerência do governo" sobre as empresas.

      Filipe Machado, analista da Geral Investimentos, diz que a Petrobras é especialmente afetada, porque, "para não ferir a política de preços da gestão Dilma, tem sofrido com o valor dos combustíveis abaixo do que deveria cobrar".

      Bolsas do mundo sobem
      folha.com/no1434900

      06/11/2013

      Depois de Willian Waack, Fernando Rodrigues

      Filed under: Capacho,Colonista,Complexo de Vira-Lata,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 7:43 am
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      A Folha fez uma tentativa de defender a agência norte-americana. Divulgou que  a ABIN espionava também. Assim como a Folha. E aí a conclusão. Todo mundo espiona. O repórter da Veja que foi pego tentando invadir o quarto do José Dirceu num hotel em Brasília nunca mereceu da Folha o epíteto de espião. Claro, a Veja é parceira. Também não se preocupou com a espionagem da NSA, claro, é sua parceira.  A tentativa de vender a idéia de que todo mundo espiona, como faz agora o estafeta Fernando Rodrigues, é exatamente o primeiro e único argumento da NSA. Coincidência, sim, mas de bolsos cheiros… A pergunta que os defensores da arapongagem made in USA não se fazem é se a ABIN está espionando dentro dos EUA cidadãos norte-americanos, ou, dentro dos EUA, Obama… Simples assim, o resto é colonismo!

      Por que Fernando Rodrigues nunca falou do livro Os Últimos Soldados da Guerra Fria, do Fernando Moraes? Está aí um bonito exemplo de como os EUA tratam os que espionam dentro de sua casa.

      FERNANDO RODRIGUES

      Espionagem e eleição

      BRASÍLIA – A melhor observação que ouvi sobre a espionagem de diplomatas estrangeiros por parte do governo brasileiro foi uma pergunta: "Você acha que a Abin é a NSA?". O questionamento veio de dentro da administração Dilma Rousseff.

      De fato, a Agência Brasileira de Inteligência não é a Agência de Segurança Nacional (o nome traduzido da NSA, dos EUA). A começar pelo orçamento e pelo acesso à tecnologia.

      Mas não é esse o ponto. A indagação adicional a ser feita é a seguinte: como atuaria a Abin se tivesse todos os recursos da NSA? Ou mais: resistiria a bisbilhotar a tudo e a todos como faz a contraparte norte-americana? Essas perguntas, é claro, não têm repostas. Teriam de ser testadas na prática –num cenário hoje inexistente. Só que ninguém está proibido de imaginar como seria o serviço secreto brasileiro desfrutando dos mesmos meios da NSA.

      O fato é que o sentimento geral do governo brasileiro foi de desalento ao ler a reportagem de Lucas Ferraz, na Folha, relatando como atuou a Abin no início do governo Lula. Não porque haverá alguma repercussão de grande monta no cenário internacional. Tratou-se de uma espionagem mambembe. O problema maior é a erosão do discurso eleitoral interno, já em uso e a todo o vapor.

      Dilma Rousseff havia tirado a sorte grande com o caso de espionagem dos EUA. Nada mais popular do que uma presidente da República se levantar, indignada, contra a intrusão ilegal dos norte-americanos nos telefonemas privados do governo brasileiro. Quem há de ser contra? Para melhorar as coisas, a petista maquinou uma aliança com a Alemanha na formulação de um plano mundial contra a violação de comunicações.

      Tudo ainda poderá ser usado na campanha eleitoral do ano que vem. Mas sempre haverá o contraponto da Abin seguindo estrangeiros no Brasil. A Abin, vá lá, não é a NSA. Já a espionagem é espionagem em qualquer lugar.

      fernando.rodrigues@grupofolha.com.br

      02/11/2013

      Folha busca inverter os papéis

      Faz gato e sapato para transformar as arapongagens made in USA em episódio ruim ao jornalista para vitimizar os EUA. A espionagem vira personagem menor diante da capacidade de comunicação do vazador. O paroxismo está em transformar Assange em figura ridicularizada. Ridículo, esse Fábio Zanini. Mais capacho impossível.

      Ao dosar vazamentos, Greenwald ensina a obter máxima exposição

      FÁBIO ZANINIEDITOR DE "MUNDO"

      A turnê mundial de Glenn Greenwald chegou à Ásia, após sucesso no Brasil, México e Europa.

      Edward Snowden é a personalidade de 2013 (desculpe, papa Francisco), mas Greenwald leva o prêmio de comunicador do ano.

      Sua estratégia para maximizar a exposição dos papéis recebidos pelo ex-espião americano é uma aula. Nisso, impossível não compará-lo favoravelmente a outro notório vazador recente, Julian Assange, do WikiLeaks.

      Greenwald acertou onde Assange errou por seguir três princípios básicos.

      Primeiro, seja homeopático no vazamento: um país por vez, para que as informações não se sobreponham e sejam cumulativas. Assim, na semana passada um dia foi França, no outro Alemanha, depois Itália e Espanha.

      Agora, chegamos à Austrália, em breve virá a Índia, e assim por diante.

      Assange vazava ao mesmo tempo milhares de documentos, criando caos e levando a imprensa à insanidade para tentar decifrá-los.

      Depois, por mais engajado que esteja na causa, mostre-se como jornalista, não ativista. Greenwald, que era ligado ao "Guardian", passou a colaborar com veículos em diversos países na autoria de reportagens, e não apenas ser fonte delas. Isso garantiu a ele controle total sobre o que é publicado.

      Por último, deixe seu ego bem vigiado. Assange brigou com os veículos (todos da mídia tradicional) com os quais tinha acordos e passou a se achar mais relevante do que os fatos que divulgava.

      Hoje, é uma figura ridicularizada. Greenwald tem tido uma atitude bem mais sóbria, mesmo após ter virado o jornalista do momento. É o Assange que deu certo.

      23/06/2013

      O Bom Petista

      Filed under: Capacho,Lei de Médios,Paulo Bernardo — Gilmar Crestani @ 4:22 pm
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      Declaração feita em entrevista à Revista dos Homens Bons

      O Coxinha

      27/04/2013

      Mercadante de defunto

      Filed under: Aloizio Mercadante,Capacho,Ditabranda,Imbecilidade — Gilmar Crestani @ 9:48 am
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      A declaração de amor de Mercadante por ‘Seu Frias’

      Paulo Nogueira 27 de abril de 2013 7

      Mais que bajulação, o que ficou estampado foi a ignorância do ministro da Educação.

      Ignorância desumana

      Ignorância desumana

      Uma das frases de Sêneca que mais me agradam fala o seguinte: “Quando penso em certas coisas que disse, tenho inveja dos mudos.”

      Ela me ocorreu ao ter ciência da carta que o ministro Aloízio Mercadante escreveu para a Folha de S. Paulo.

      Mercadante fez um desagravo da memória de Octavio Frias de Oliveira, falecido dono do  jornal, depois que um delegado dos tempos da ditadura militar disse, na Comissão da Verdade, o que todos sabem, exceto talvez ele mesmo, Mercadante: que Frias colaborou ativamente com a repressão a “terroristas”, “subversivos” e “assassinos”.

      Frias foi o chamado colaborador total. De um lado forneceu carros do jornal para a perseguição de “subversivos” pela Oban, Operação Bandeirante, um grupo particularmente selvagem dedicado a exterminar a resistência à ditadura.

      De outro, usou sua empresa jornalística para publicar conteúdos pró-ditadura.

      Meu pai, editorialista e com carreira na Folha estabelecida antes que Frias comprasse o jornal em 1961, se recusou a escrever um editorial no qual Frias mandou que fosse dito que não existiam presos políticos – todos eram criminosos comuns.

      Frias, nos piores anos da ditadura, manteve um jornal, a Folha da Tarde, que era uma espécie de porta-voz da repressão. (Mercadante poderia conversar sobre isso com Frei Betto, que foi jornalista da FT antes de Frias transformá-la numa extensão da Oban.)

      O jornal de Frias para a ditadura, a Folha da Tarde

      O jornal de Frias para a ditadura, a Folha da Tarde

      Num certo momento, com a abertura política, Frias, como empresário, enxergou uma boa oportunidade de negócio ao engajar a Folha na campanha das diretas e deixá-la mais arejada.

      Era um movimento óbvio. O concorrente Estadão já estava morto editorialmente, então. E a Globo era, como a FT, porta-voz da ditadura na tevê.

      O distanciamento oportunista da Folha em relação ao regime não impediria Frias de acatar servilmente uma ordem de um general para que afastasse o diretor Claudio Abramo depois que o grande cronista  Lourenço Diaféria escreveu, com toda razão, que os paulistanos mijavam na estátua do Duque de Caxias, no centro da cidade, perto da Folha.

      Bastava passar por lá e sentir o cheiro.

      Para Claudio Abramo foi um desdobramento irônico e amargo do editorial que meu pai recusou e ele, Claudio, escreveu, sabe-se lá a que custo emocional e mesmo físico, uma vez que era um homem de esquerda.

      Frias pôs imediatamente no lugar de Claudio um jornalista que ele mantinha por causa das relações deste com o regime: Boris Casoy, egresso do Comando de Caça ao Comunista e antigo locutor de rádio. (Anos depois, na televisão, ao falar dos lixeiros, Boris mostrou quão pouco mudou nestes anos todos.)

      Como os infames caminhões da Ultragaz, os carros da Folha foram usados na caça a dissidentes

      Como os infames caminhões da Ultragaz, os carros da Folha foram usados na caça a dissidentes

      Assustado, medroso, Frias tratou também de tirar seu nome da primeira página do jornal, como responsável. Boris passou a figurar como o responsável.

      Apenas para situar, Boris marcou uma ruptura na Folha. Até ali, os chefes de redação eram jornalistas completos: tinham feito grandes reportagens a partir das quais subiram até serem testados também como editores.

      Boris simplesmente não sabia escrever. Ele estava no jornal, e num cargo elevado, por razões políticas, e não jornalísticas.

      Isso gerou situações bizarras. Na morte de Samuel Wainer, cabia a Boris escrever um pequeno tributo na coluna “São Paulo”. Boris chamou meu pai para escrever por ele por não ter capacidade para realizar a tarefa.

      Mercadante mostrou uma ignorância desumana ao desconhecer tudo isso na carta que mandou à Folha.

      A demonstração espetacular de desconhecimento  é tanto mais grave por vir do ministro da Educação. Se ele não conhece com alguma profundidade um assunto tão próximo dele, o que ele conhecerá?

      Terá lido livros? Quais?

      Pela ignorância, mais ainda do que pela bajulação despropositada, Mercadante deveria ser afastado sumariamente do cargo que ocupa. Daqui por diante, ele será sempre lembrado como aquele sujeito que disse que o “seu Frias” foi um quase mártir na “luta pelas liberdades democráticas”.

      A carta de Mercadante cumpre o papel inevitável das mensagens estapafúrdias, o de ser alvo de desprezo dos chamados dois lados. É altamente provável que Otávio Frias Filho não tenha enxergado na carta o que todo mundo enxergou.

      Se existe um atenuante para Mercadante, é que parece haver no DNA do PT uma espécie de submissão mental aos donos da mídia.

      Essa patologia ajuda a entender por que o Brasil não avançou nada, em dez anos de PT, na questão crucial para a sociedade de discutir os limites da mídia, a exemplo do que a Inglaterra acaba de fazer.

      O momento simbólico dessa submissão – que o grande Etienne de La Boétie chamava de “servidão voluntária” – é assinado por Lula, ao escrever na morte de Roberto Marinho que ali se ia um, pausa antecipada para rir, um grande brasileiro, merecedor de três dias de luto oficial.

      A declaração de amor de Mercadante por ‘Seu Frias’ – Diário do Centro do Mundo

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