Ficha Corrida

13/05/2015

FHC, nosso homem nos EUA, todos os anos

Filed under: Bill Clinton,Capacho,CIA,EUA,FHC,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 8:38 am
Tags:

FHC DepedenteUma tradição que se mantém desde os velhos tempos do velho Bill, os EUA adoram homenagearam seus serviçais. Principalmente os ventríloquos e capachos, que obrigam diplomatas tirar os sapatos para entrar naquela Casa Grande. Em situação normal, diria que FHC sofre da Síndrome de Estocolmo, mas o caso está mais para Complexo de Vira-Lata. Basta que veja o vídeo em que Bill Clinton espinafrou FHC em público!

A valorização de FHC nos EUA é inversamente proporcional ao seu tamanho eleitoral onde o conhecem de cor e salteado. Lá, um gigante latino; aqui, um anão patético. Parafraseando Ronaldo Caiado quando falou de seu colega de DEM, FHC é um homem à procura de um patrocinador.

A melhor notícia é que FHC conseguiu botar na comitiva todos os seus eleitores brasileiros. A segunda melhor notícia é que enquanto estavam lá, o interesse da CIA pelo narcotráfico deslocou-se para a Venezuela.

A Folha poderia ter relembrado seu leitores dos principais escândalos envolvendo FHC e os EUA, como a tentativa de entrega da Base de Alcântara aos EUA, o escândalo envolvendo o SIVAM e a Raytheon, a tentativa de entregar a Petrobrax à Chevron. Sem contar o “auxílio” do Bill Clinton para que o pires de FHC voltasse com FMI com os caraminguás que garantiriam sua reeleição

A teoria desde sempre defendida por FHC é por demais elucidativa: seríamos tantos mais independentes quanto mais dependêssemos dos EUA. É a tal de teoria da dependência. Para FHC, ser independente é depender dos EUA! Francamente, precisa desenhar?!

Mas como vivemos um momento de Lumpenjornalismo, o que era para ser informação vira hagiografia.

Homenageado nos EUA, FHC critica política econômica

Tucano diz que petistas acreditaram em ‘mágica’

GIULIANA VALLONEDE NOVA YORKVERA MAGALHÃESENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Em discurso a empresários, diplomatas e à alta cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou nesta terça-feira (12) a política econômica da presidente Dilma Rousseff.

Ao receber o prêmio "Pessoa do Ano", da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York, o tucano afirmou, sem citar o nome da petista, que o governo interpretou a política de conjuntura, adotada após a crise mundial de 2008, "como um sinal para fazer marcha à ré".

fhc submisso"Paulatinamente fomos voltando à expansão sem freios do setor estatal, ao descaso com as contas públicas, aos projetos megalômanos que já haviam caracterizado e inviabilizado o êxito de alguns governos do passado."

De acordo com FHC, o governo acreditou que haveria "fórmula mágica para o crescimento econômico". "O castelo de cartas desfez-se ao sopro da realidade", afirmou.

Na fala, FHC traçou um histórico das relações entre Brasil e EUA e fez um paralelo entre seu período e o momento atual do país. Criticou a corrupção, a que chamou de "práticas que a melhor eufemismo são ditas no Brasil como não republicanas".

"Tão grave quanto este desvio das boas práticas foi a pretensão de sustentar o poder a partir de políticas de hegemonia partidária pregada e posta em ação por grupos que se autodenominam como de vanguarda", afirmou.

FHC foi aplaudido com entusiasmo ao criticar o silêncio do Brasil diante do autoritarismo na Venezuela e do terrorismo do Estado Islâmico.

O evento homenageou ainda o ex-presidente americano Bill Clinton, que saudou a amizade com o tucano em seu discurso. Lembrou de quando se conheceram, em 1994, e afirmou que o tucano fez um governo "extraordinário".

"E ei-nos aqui, juntos no futuro", afirmou. "Poder é difícil de obter, difícil de exercer. O que define parceria é dividir sonhos, projetos. Fernando Henrique foi para mim esse parceiro", afirmou.

Entre os políticos presentes estavam os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Pedro Taques (PDT-MT), os senadores tucanos Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati e deputados de várias siglas.

A jornalista Vera Magalhães viajou a convite do grupo Lide

    18/04/2013

    Os três patetas a serviço da CIA

    Filed under: Bill Clinton,Celso Lafer,Complexo de Vira-Lata,FHC — Gilmar Crestani @ 9:46 pm
    Tags:

    Celso Lafer é o moleque que teve de tirar os sapatos para entrar nos EUA. FHC dispensa apresentações em termos subserviência. Bill Clinton já disse tudo o que precisamos saber a respeito da teoria da dependência. FHC significa, na prática, o pior e mais esclarecedor exemplo de vira-latas que abrilhanta os discursos dos vira-bostas. Veja como o FHC defendia o Brasil se fazendo de capacho para Clinton discursar.

    FHC defende recontagem de votos na Venezuela

    :

    "Se é verdade (a vitória de Nicolás Maduro), que se demonstre", disse o ex-presidente após seminário sobre América Latina no Instituto FHC; "Eu acredito que a Venezuela requer um processo de pacificação. As coisas estão crispadas por lá", disse; ao 247, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer bateu duro: "O Brasil deveria ter esperado a situação se aclarar para reconhecer Maduro"; o ex-embaixador brasileiro nos EUA Rubens Barbosa completou: "Um resultado de urnas eletrônicas divulgado em meia hora é muito estranho"

    18 de Abril de 2013 às 20:24

    247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está entre os que defendem a recontagem de votos nas eleições presidenciais da Venezuela. "Se é verdade, que se demonstre", disse ele, referindo-se à proclamação da vitória de Nicolás Maduro. "Vejo que a situação na Venezuela requer um processo de pacificação, as coisas estão crispadas por lá". FHC completou: "se estão pedindo a recontagem, é sempre melhor atender". As declarações foram dadas após o encerramento de seminário sobre liderança na América Latina no Instituto FHC.

    Tucanos de alta plumagem aproveitaram para atacar a política externa brasileira. A Marco Damiani, de 247, o ex-ministro Celso Lafer foi enfático: "O Brasil deveria ter esperado mais para reconhecer a vitória de Maduro; pelo menos até que as coisas se aclarassem para que pudesse ser tomada uma posição com todos os elementos na mão". Ao lado dele, o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Rubens Barbosa destacou outro aspecto da situação instalada no pais vizinho. "No Brasil, resultados de urnas eletrônicas levam entre cinco e seis horas para serem divulgados. lá, isso aconteceu em meia hora. É estranho. Uma recontagem é um fato natural nessas circunstâncias".

    Durante o seminário, Lafer criticou duramente a política externa brasileira. "Quem faz a nossa politica externa é uma única pessoa, o [assessor especial da Presidência] Marco Aurélio Garcia. [O ministor da Fazenda] Guido Mantega passou a ser porta-voz de governo. A presidente Dilma, ao contrário do ex-presidente Lula, simplesmente não tem política externa. Ela se resume ao programa Ciência Sem Fronteiras e à política cambial. É triste".

    FHC defende recontagem de votos na Venezuela | Brasil 24/7

    21/01/2013

    Como diria o “grande molusco”, isso sim é que é ser invertebrado!

    Filed under: Bill Clinton,FHC,Invertebrados,Lula — Gilmar Crestani @ 10:11 pm

     

    Em público, Clinton desmoraliza FHC, que se cala

    A postura silenciosa e submissa do Presidente do Brasil é um dos momentos Péricles de Atenas da biografia do Farol de Alexandria.

    Diante da iminente extinção do PSDB, amigo navegante envia vídeo Histórico:

    A reunião internacional em que Clinton, de público, espinafra o Brasil e diz que o Brasil tem Governo de MENOS – FHC dizia o contrário – e não soube criar as condições para evitar três idas ao FMI .
    TRÊS!
    Com juros anuais de 45% e um Risco Brasil de 2.700 pontos !
    Para se desculpar do fracasso que ele mesmo descreve, FHC propõe a Tobin tax (sem dar a Tobin o crédito): uma taxa sobre transações financeiras.
    E olha que Clinton foi quem empurrou pela goela abaixo do FMI um empréstimo “emergencial”, diria a Eliane Catanhêde, para garantir a reeleição do FHC (que custou R$ 200 mil por cabeça de deputado).
    A postura silenciosa e submissa do Presidente do Brasil é um dos momentos Péricles de Atenas da biografia do Farol de Alexandria.
    Paulo Henrique Amorim

    Em público, Clinton desmoraliza FHC, que se cala | Conversa Afiada

    09/12/2012

    A diferença entre um estadista e um ventríloquo está no Brasil

    clinton-e-fhc

    FHC fez tudo exatamente o que o Bill Clinton pedia. Mandou seu chanceler tirar os sapatos para entrar nos EUA. Se ajoelhou e rezou com a bunda voltada para os EUA. Deu no que deu. Abundantemente! Quem não se respeita não é respeitado, e foi exatamente por isso que a amante, Miriam Dutra, declarou o que o filho era dele. Ele acreditou, mas os filhos de D. Ruth sabiam que não era filho do pai, mas da mãe… O pai eles conheciam, pois é, como se diz lá no interior, um trouxa, um mongoloide! Um ventríloquo!

    Bob Fernandes

    Em Berlim, Lula revela conversas reservadas com líderes mundiais

    Durante eventos em Berlim, Lula falou sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e a crise europeia (Foto: Clarissa Neher/Especial para Terra)

    POR BOB FERNANDES

    Em encontro com representantes da social democracia nesta sexta-feira, 07, em Berlim, o ex-presidente Lula revelou detalhes de algumas das suas conversas reservadas com líderes mundiais no tempo em que estava na Presidência. Abaixo, relato do que foi dito por Lula:

    "Vamos pegar o cara do Irã, que eu participei ativamente. O cara do Irã. Eu saí do Brasil e fui ao Irã. Contra a vontade de todo mundo… da minha companheira Angela Merkel, do companheiro Obama, do companheiro Sarkozy, do companheiro Medvedev, do companheiro… eu estava convencido que era possível convencer o Irã a assinar o documento que a Agência (Internacional de Energia Atômica) precisava… e eles me diziam assim ‘Lula, você é um ingênuo, você está acreditando no Ahmadinejad e ele não está falando a verdade…’Eu falei, ‘eu sou ingênuo, mas eu acredito na política’".

    Uma vez, na reunião de Princeton, perguntei:

    – Obama, você já conversou com Ahmadinejad?

    – Não.

    Sarkozy, você já conversou com Ahmadinejad?

    – Não.

    Angela Merkel, você já conversou com Ahmadinejad?

    – Não.

    – Gordon Brown, você já conversou com Ahmadinejad?

    – Não.

    – Berlusconi, você já conversou com Ahmadinejad?

    – Não.

    – Ora, se ninguém tinha conversado com o cara, que diabo de política é essa?

    (Gargalhadas e aplausos).

    Prosseguiu Lula:

    -Antes do Irã, passei em Moscou para conversar com o presidente Medvedev. Chego em Moscou e o presidente Obama tinha ligado para Medvedev:

    – Olha, diga para o Lula não ir ao Irã porque ele não vai fazer acordo. Ahmadinejad não cumpre acordo…

    Aí, passo no Qatar e o emir do Qatar recebeu um telefonema da secretária de Estado dizendo:

    – Olha, diga para o Lula não ir, ele está sendo ingênuo, ele não pode ir porque o Irã não vai.

    Eu fui… chegamos no Irã e eu fui conversar com o grande líder (religioso), o Kaminey, fui conversar como presidente do parlamento, e fui conversar com Ahmadinejad e falei com todas as palavras:

    – Ahmadinejad, eu estou vindo aqui, os meus amigos estão brigando comigo, (e aí eu citei o nome de cada presidente), a imprensa brasileira está me batendo há uma semana e eu não saio daqui sem uma acordo…

    (Risos da plateia)

    – Não, mas Lula, você pode sair que eu concordo.

    – Olha, tem de escrever. (Risos da plateia) Sabe por que tem de escrever, Ahmadinejad? Sabe o que eles pensam de você? Eles pensam que você é mentiroso e não cumpre a palavra… então, eu só saio daqui com um documento escrito.

    Qual não foi minha surpresa, e quando eu pensei que o conselho de segurança da ONU iria me dar um prêmio de agradecimento (Risos da plateia), eles deram a maior demonstração de ciúme do mundo e ainda assim resolveram punir o Irã. Ainda bem que a imprensa democrática do mundo publicou uma carta, que o presidente Obama tinha me mandado, dizendo quais as condições que eles aceitavam e o Ahmadinejad aceitou exatamente as condições que estava na carta. E ainda assim, eles fizeram retaliações com o Irã, não aceitaram o documento…

    Então, o que eu percebi: eu percebi uma coisa que eu vou dizer com a maior sinceridade, eu acho que tem gente no mundo que não quer paz, quem quer paz é o povo. Mas tem quem precisa da discórdia, necessita da discórdia pra poder ser importante, senão, não teria nenhuma explicação a gente não ter paz no Oriente Médio. A mesma ONU que criou o estado de Israel porque não cria o estado Palestino?

    (Aplausos da plateia).

    Lula iniciou sua fala de 8 minutos dizendo o seguinte:

    “Eu queria só lembrar uma coisa. Nós criamos o G-4; Brasil, Alemanha, Japão e índia. O que aconteceu? A Itália não quer que a Alemanha entre no Conselho de Segurança (da ONU). A China não quer que o Japão entre no Conselho de Segurança. Todo mundo defendia que o Brasil deveria entrar, mas não entrou. Ou seja.. dizem que não tem reforma das Nações Unidas porque qual é o país da África que vai entrar?

    Olha, vamos ser francos…tem três 54 países na África…você tem três países importantes, grandes, com grande população…. África do Sul, Nigéria e Egito, por que  não entra os três? Porque que não entra Brasil e México? Qual é o problema? O problema é que quem tá lá não quer repartir o poder. Essa é a verdade. É muito cômodo do jeito que tá. Então, o Brasil está disposto a se engajar, o Brasil está no Haiti já há bastante tempo.

    Se dependesse de mim quando estava na Presidência eu teria retirado o Brasil do Haiti, não tiramos porque o presidente Préval pediu pra gente ficar, e nós ficamos lá e o Brasil presta um grande serviço. O dia que tiver no Haiti um sistema de segurança que diga que o Brasil não precisa ficar mais lá, nós traremos a nossa tropa. Agora, o que não dá é pra gente trabalhar com base em mentiras. Não dá. Ou seja, cadê as armas químicas do Iraque? Cadê? Se contou uma mentira pra humanidade, em toda essa mentira se invadiu um país…o que aconteceu?

    Em Berlim, Lula revela conversas reservadas com líderes mundiais | Bob Fernandes

    26/09/2012

    Bill Clinton já não manda, pede

    Filed under: Bill Clinton,Dilma — Gilmar Crestani @ 8:17 am

    Com FHC, Bill Clinton transformou o Brasil num puteiro de quinta categoria. Com uma mão no ombro de prof. Cardoso, dava ordens sorrindo e o vira-lata da teoria da dependência acatava, mandando tirar os sapatos para entrar nos EUA, em gozos múltiplos. Agora, Clinton pede autorização a Dilma. O respeito só merece que se faz respeitar. Capacho serve para tapete e olhe lá.

    Bill Clinton planeja evento com a bandeira Clinton Global Initiative no Brasil

    Atualizado em  25 de setembro, 2012 – 22:55 (Brasília) 01:55 GMT

    O ex-presidente americano Bill Clinton pretende organizar no próximo ano, no Brasil, um evento com a bandeira Clinton Global Initiative (CGI).

    Após um encontro com a presidente Dilma Rousseff no hotel onde está hospedada, em Nova York, nesta terça-feira, Clinton disse a jornalistas que pediu "a bênção e o apoio" da líder brasileira para a ideia.

    "Quero fazer no Brasil uma das primeiras iniciativas como a que fiz aqui", disse Clinton, referindo-se ao evento que ocorreu em paralelo à Assembleia Geral da ONU, e na qual falaram personalidades como o presidente Barack Obama e seu rival republicano, Mitt Romney.

    Criada em 2005, a CGI tem como finalidade "transformar ideias em ação". A iniciativa já fez articulações com empresários, detentores de prêmios Nobel, chefes de Estado e organizações para colocar em prática ações para melhorar a vida de pessoas ao redor do mundo.

    Além desse tema, o ex-presidente americano disse que conversou sobre "várias coisas" com a líder brasileira.

    "Nós falamos da economia global, da situação energética", exemplificou, "e depois agradeci pelo que o Brasil fez para ajudar a recuperação do Haiti depois do terremoto".

    BBC Brasil – Outras Notícias – Bill Clinton planeja evento com a bandeira Clinton Global Initiative no Brasil

    28/10/2011

    Nos tempos do tico-tico

    Filed under: Bill Clinton,FHC,Larry Summers — Gilmar Crestani @ 8:48 am
    Tags:

    Tico-tico é aquele simpático passarinho que está em tudo que é lugar. Mas é conhecido também por chocar ovos de outro passarinho, o chupim. O tico-tico parece não se importar com isso, e toma para si o filho do chupim. Como o prof. Cardoso.

    Mr. Summers, o Brasil e as assombrações

    Goza, vai!Hoje, no Valor Econômico, Larry Summers, ex-secretário do Tesouro americano, diz que “o Brasil é um país com potencial de crescimento assombroso, que não lembra de modo nenhum o país que há pouco mais de uma década enfrentava sérias dificuldades financeiras”.

    Diz a matéria:

    “Summers lembrou que, em 1999, quando negociava com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus “bons amigos” Pedro Malan (então ministro da Fazenda) e Armínio Fraga (então presidente do Banco Central) para ajudar o Brasil a sair de uma crise, seria inimaginável pensar que, 12 anos depois, o Brasil “conseguiria acessar o mercado internacional em condições melhores não apenas que Grécia, Portugal, Espanha e Bélgica, mas também França”.

    Não era inimaginável, Mr. Summers, apenas não se queria imaginar isso. O Brasil, na cabeça de  seus “bons amigos” era aquela coisinha miúda, que botava uma roupinha imitando as da corte e entrava ali, “limpando os pé” e se portando direitinho, dizendo que faria tudo “direitinho”, para os “moço tratá nóis bem”.

    Ficou famoso o vídeo em que o chefe de Summers, o então presidente Bill Clinton – até com certa grosseria,diga-se de passagem – passa uma descompostura em Fernando Henrique Cardoso, que pedia para os países ricos adotarem um imposto sobre transações financeiras especulativas, o que ele mesmo não fazia aqui, muito ao contrário.

    Ao contrário, a ordem aqui era dar mais e mais liberdade de especular e ainda entregar, praticamente sem desembolso, o nosso patrimônio ao capital internacional.

    E o nosso país – tal qual nosso presidente de então – era sempre, “bonzinho” e disposto a fazer – ah, como aquelas assombrações arrogantes que povoam a nossa história econômica recente, os bons amigos de Mr. Summers, repetiam isso… – “o dever de casa”.

    Mas na reportagem,  Mr. Summers  diz  que o Brasil não tem sido “imune” ao nacionalismo econômico, criticando medidas que privilegiam empresas e produtores nacionais em detrimento dos estrangeiros. Segundo ele, é algo “tentador” no curto prazo, mas que no longo prazo não tem efeito positivo.

    Mr. Summers, Mr. Summers, o senhor, que gostava tanto de citar a frase de Lord Keynes – quando mudam as circunstâncias, eu mudo de opinião – , não está vendo que as economias que não se protegem, como era a brasleira no tempo em que seus “bons amigos” a dirigiam, ficam estagnadas e vão para o brejo a cada solavanco que vocês arranjam lá, nas obsoletas locomotivas da economia mundial?

    Não vê que seu país está em crise, torcendo para que a economia chinesa venha, como a cavalaria nos filmes de faroeste, salvar a atividade e o emprego nos EUA?

    O Brasil sempre foi o que era, Mr. Summers, porque seus governantes sempre foram como seus “bons amigos”.

    O senhor faria bem, como recomendava Keynes, se mudasse de opinião e visse que o nacionalismo econômico – bem dosado, sem xenofobia e primarismos – é o único caminho para o desenvolvimento dos países. Como, aliás, foi para os EUA.

    E junto com a mudança de opiniões poderia, também, mudar de amizades.

    Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

    Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

    %d blogueiros gostam disto: