Ficha Corrida

14/08/2015

Retrato inacabado da musa dos golpistas

Filed under: Aécio Neves,Anencéfalos,Eduardo Cunha,Golpismo,Golpistas,Kim Kataguiri,MBL — Gilmar Crestani @ 8:53 am
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Eduardo Cunha, musa do MBL  O MBL não poderia ter feito escolha melhor para mascote do combate à corrupção, Eduardo CUnha, o exemplo pronto e acabado da hiPÓcrisia que reina entre os zumbis. Eduardo Cunha é a cara do MBL. Aliás, é a cara dos movimento golpista.

Quando os derrotados das últimas eleições tiram do armário uma personagem criado na incubadora Collor & PC Farias, é porque o nível de indigência mental não tem limites.

Será que o Aécio Neves e sua creche de playboys tenham em tão pouca conta nossa inteligência?! Não será isto um exemplo pronto e acabado do que o tóxico pode fazer com o cérebro dos usuários?  Ou falta de tóxico, depois do consumo exacerbado, que a medicina diagnostica como síndrome de abstinência?

O uso do fundamentalismo religioso do tipo que nasce da suruba de um Malafaia com um Feliciano. De métodos que chegaram ao ápice com Carlos Lacerda, se fixaram na Veja, mas que são disseminados pela mãe do golpismo, a Rede Globo. A falta de fair play eleitoral, pelos que não sabem perder. Tudo isto misturado seria ingrediente suficiente para demonstrar o déficit civilizatório da marcha dos zumbis, se dentre eles se encontrasse alguém com cérebro em pleno funcionamento das faculdades mentais.

Eduardo Cunha tem que sair da presidência da Câmara

ter, 11/08/2015 – 19:48 – Atualizado em 11/08/2015 – 20:07 – Luis Nassif

São visíveis os sinais de descontrole de Eduardo Cunha, por enquanto presidente da Câmara Federal.

Não se avalie apenas pelo olhar alucinado, que não consegue se fixar em nenhum ponto, pela fala descontrolada, pelos tiros que dispara a esmo, contra qualquer alvo que o descontente. Ele está clara e ostensivamente desequilibrado.

Fosse um piloto de avião, seria interditado. Se policial, tirariam suas armas até se submeter a um teste psicotécnico. Estivesse internado, seria confinado em uma área reservada a pacientes de alto risco.

Esse descontrole não recomenda que seja mantido à frente da Câmara, principalmente depois que for denunciado pelo Procurador Geral da República.

No cargo, ele pode armar barganhas, inclusive atropelando o regimento, como se observou no caso da votação da Lei da Maioridade Penal. Além disso,  possui poder de retaliação e já demonstrou pretender utilizar as instituições públicas para livrar-se da denúncia.

Testemunhas apontam-no como um sujeito perigoso – daí a importância de ser apeado do cargo, inclusive para que a Polícia Federal possa monitorá-lo, impedindo  ações de retaliação contra testemunhas.

Não se trata de um parlamentar comum, mas de uma ameaça pública – e ameaça individual aos seus adversários.

Eduardo Cunha tem que sair da presidência da Câmara | GGN

01/07/2015

Empreiteira do bem é aquela que doa para animais em extinção. Tucanos!

Só idiotas ainda não se deram conta. E para esses não há mais solução. Perderam o cérebro e com qualquer laivo de decência. Onde não há cérebro, não há racionalidade. Quer dizer que todas as doações ao PT são criminosas enquanto as doações a todos os demais partidos são inocentes. Só um sujeito lobotomizado pode pensar assim. Ou dotado de ódio com espírito de vingança associado a algum trauma de infância, como curra.

O modo de operação das empreiteiras com o governo paulista

seg, 29/06/2015 – 18:25

Atualizado em 29/06/2015 – 18:56

Luis Nassif e Patricia Faermann

Jornal GGN – As grandes empreiteiras envolvidas na Lava Jato são contratadas de grandes obras do governo paulista. Ao mesmo tempo, fizeram doações vultosas para campanhas eleitorais. Trata-se de um esquema de corrupção ou não?

No fundo, repetem o mesmo padrão com todos os estados onde têm obras e com todos os políticos que possam ter alguma influência na dotação das obras. 

Mesmo assim, os interrogatórios conduzidos pelos procuradores da Lava Jato focam especificamente as campanhas do PT, reforçando as suspeitas de que há um componente político direcionando as investigações.

Dois episódios são significativos das relações dos governadores paulistas com as empreiteiras.

Assim que assumiu o governo de São Paulo, em janeiro de 2011, Geraldo Alckmin convocou o Secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu, figura de estrita confiança, para anunciar a revisão dos contratos com as concessionárias de rodovias. Saulo alertou que a medida significaria uma redução de R$ 300 milhões no lucro da Autoban. O comunicado soou como um aviso para as concessionárias saberem com quem deveriam conversar dali por diante. (leia mais em: O curioso jogo de Alckmin com as tarifas de pedágio).

O segundo episódio foi na campanha eleitoral de 2010, quando o operador Paulo Preto tornou-se suspeito de ter desviado recursos da campanha do PSDB. Em um primeiro momento, Serra alegou não conhecer Paulo Preto. Quando o operador ameaçou – com a frase "não se deixa um aliado ferido no campo de batalha"- Serra imediatamente voltou atrás. Mas nenhum inquérito foi aberto a respeito das suspeitas.

Atualmente, a CCR possui participação em diversos consórcios no setor de transportes. Estão na malha do grupo a Autoban, a NovaDutra, ViaLagos, RodoNorte, ViaOeste, RodoAnel, Renovias, ViaQuatro, Actua, Engelog, Controlar, EngelogTec, Barcas, SAMM, STP, Transolímpica, Ponte Rio-Niterói, Aeroporto Internacional de Quito, Aeroporto Internacional de San José e Aeroporto Internacional de Curaçao – empreendimentos que ultrapassam as fronteiras brasileiras. E os principais acionistas da CCR são os grupos Soares Penido (Serveng), Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

Nas campanhas de 2010, a Andrade Gutierrez doou mais de R$ 16 milhões ao comitê nacional do PSDB, a Camargo Correa pouco mais de R$ 8 milhões ao caixa nacional do partido e R$ 3,15 milhões ao comitê de São Paulo do PSDB, e a Serveng doou R$ 1,7 milhão ao PSDB nacional e R$ 1,1 milhão ao comitê de São Paulo do partido.

Em 2014, a Andrade Gutierrez doou R$ 25,9 milhões ao PSDB nacional. Já a Serveng doou um total de R$ 3,25 milhões à Direção Estadual do PSDB em São Paulo.

Hoje, reportagem do Estado de S. Paulo anuncia um novo aumento nos pedágios: "Pedágios de SP vão subir até 8,47% a partir de quarta-feira, dia 1º". As iniciativas privadas terão reajuste do IPCA acumulado com a diferença "perdida" dos anos que o governo de Alckmin não autorizou os aumentos, referente a 2013. No ano passado, o governador autorizou 5,29%, um pouco abaixo da inflação. 

Depois de reeleito, o governador concede 8,47% de reajuste aos trechos Oeste e Sul do Rodoanel Mario Covas e as Rodovias D.Pedro I, Raposo Tavares, Marechal Rondon (Oeste e Leste) e Ayrton Senna/Carvalho Pinto. Também fará um reajuste de 4,11%, referente ao IGP­M, para 12 concessionárias: Autoban, Tebe, Vianorte, Intervias, Centrovias, Triângulo do Sol, Autovias, Renovias, ViaOeste, Colinas, SPVias e Ecovias.

A relação não é de datas recentes. 

Em reportagem da Folha de agosto de 2006, concessionárias do serviço público das áreas de rodovias e telecomunicações burlaram a lei para realizar doações para as campanhas de 2002 e 2004. Apesar de não trazer discrimado quanto foi doado às direções nacional e estadual de São Paulo do PSDB, grandes e médias empreiteiras que detêm autorizações do Estado e da União para operar aparecem como doadoras oficiais de cerca de R$ 23 milhões de 2002 a 2006 a diversos partidos. 

Em 2006, então candidato à Presidência, Alckmin se reuniu em São Paulo com 16 executivos de teles. O empresário João Dória Júnior, então colaborador da campanha tucana, chegou a falar da importância de contribuir para a candidatura do então governador. Como tratava-se de concessionárias, Dória recomendou que as doações fossem feitas por meio das controladoras ou dos fornecedores das teles. O caso das concessionárias que exploram pedágios em rodovias federais e estaduais é o financeiramente mais expressivo.

"O Grupo CCR domina 1.452 km de rodovias sob responsabilidade de seis concessionárias, comandado por empreiteiras como a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa. Juntas, doaram R$ 2,7 milhões a candidatos diversos nas eleições de 2002", publicou o jornal, na época.

Além dos consórcios envolvendo comunicações e concessionárias, com malhas de rodovias de São Paulo, as empreiteiras participam de outras obras, como a Linha 6-Laranja do Metrô, que teve a licitação vencida o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty.

A construtora Queiroz Galvão repassou R$ 4,1 milhões, a CR Almeida doou R$ 1 milhão e a construtora OAS R$ 860 mil ao comitê financeiro estadual para governador do PSDB. A Serveng, investigada pelo Cade, colaborou com R$ 2 milhões. Alckmin também recebeu R$ 500 mil da UTC, investigada na Lava Jato.

Os registros do TSE revelam, ainda, que mais da metade da campanha de 2014 do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi bancada por empresas investigadas por fraudes e formação de cartel em licitações do metrô de São Paulo e do Distrito Federal, conforme publicou o Uol, em setembro do ano passado.

Em nível federal, as mesmas que bancaram a campanha de Aécio Neves a presidência, em 2014. A direção nacional do PSDB recebeu R$ 6,2 milhões da OAS (R$ 5,7 milhões) e Queiroz Galvão (R$ 500 mil). No ranking, a UTC aparece como a quinta maior doadora do tucano, com um total de R$ 44,5 milhões repassados ao comitê financeiro para a Presidência do PSDB. 

Os benefícios também foram estendidos a outros candidatos, no ano eleitoral de 2010, segundo as investigações da Operação Lava Jato. Apontado nos últimos vazamentos de delação de Ricardo Pessoa, da UTC, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) teria recebido oficialmente R$ 300 mil, e outros R$ 200 mil em dinheiro vivo da empreiteira. Em resposta, o senador disse que as transações foram legais, declaradas à Justiça.

Os dados podem ser confirmados no sistema de prestação de contas do TSE, com um repasse de R$ 200 mil e outro de R$ 100 mil:

Ainda em meio às investigações da Operação Lava Jato e do esquema de cartel do Metrô de São Paulo, o governador mantem as negociatas futuras. Em coluna da Monica Bergamo, em maio deste ano, a jornalista relata que Alckmin convidou alguns dos maiores empresários do Brasil para jantar na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes. "Entre eles estavam Marcelo Odebrecht, da empreiteira Odebrecht, e Jorge Gerdau, do grupo Gerdau. O jantar, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, contou ainda com a presença de Carlos Terepins, da construtora Even, Johnny Saad, do grupo Bandeirantes, Pedro Faria, da BRF, e João Doria Jr., do grupo Lide", publicou.

O modo de operação das empreiteiras com o governo paulista | GGN

28/06/2015

Fascismo: o ovo da serpente midiática descascou

Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium desovaram e agora as víboras estão saindo dos ovos. De cada ovo descascado saem animais peçonhentos que picam, mordem, mas não falam, urram. Deve ser porque o rabo da cobra é muito maior que seu cérebro. Coincidência, o bico do tucano é muito maior que o cérebro.

Nestas horas o Ministério da Justiça deveria se lembrar daquele poema do pastor luterano, Martin Niemöller:

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse"

Depois que os fascistas se instalarem, de que servirá um Ministério da Justiça?

Fascistas voltam a atacar Guido Mantega em SP

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O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a ser agredido, quando almoçava, neste domingo, no restaurante Trio em São Paulo; "Ladrão, ladrão, sim senhor, palhaço, sem vergonha, sem vergonha, é isso o que o senhor é", disse um cidadão, que conseguiu agredir impunemente o ex-ministro; "Estão acabando com esse país. Acabaram com a Petrobras, acabaram com tudo", disse outro; antes, Mantega já havia sido hostilizado no Hospital Albert Einstein; outro ex-ministro petista, Alexandre Padilha, foi também atacado por um executivo que levou à falência a empresa BRA; recentemente, a calçada do apresentador Jô Soares foi pichada com ameaça de morte; escritor Fernando Morais também recebeu ameaças pelas redes sociais; ódio político, alimentado por meios de comunicação e grupos radicias, se transforma em fascismo à luz do dia; confira as imagens, que serão colocadas à disposição da polícia para identificação dos agressores

28 de Junho de 2015 às 17:21

SP 247 – O ex-ministro Guido Mantega voltou a ser atacado, neste domingo, em São Paulo. Ele, que já havia sido hostilizado no Hospital Albert Einstein, foi agredido por dois casais, quando almoçava ao lado da esposa, no restaurante Trio, em São Paulo.

– Ladrão, ladrão, sim senhor, palhaço, sem vergonha, sem vergonha, é isso o que o senhor é – disse um indivíduo.

– Estão acabando com esse país. Acabaram com a Petrobras, acabaram com tudo – gritou outro.

– A gente não vai mais aguentar calado – afirmou a acompanhante de um dos agressores, que, em vez de conter a estupidez alheia, embarcou na mesma onda de agressividade.

Os três, que assumiram uma atitude claramente fascista, podem ser facilmente identificados pelas imagens gravadas por um celular e que foram enviadas ao 247.

Os vídeos ficarão à disposição das autoridades policiais para que identifiquem e punam os responsáveis pela agressão.

Recentemente, o ex-ministro Alexandre Padilha foi agredido num restaurante em São Paulo. O agressor foi um dos executivos responsáveis pela falência da empresa aérea BRA. Na campanha eleitoral, o atual ministro Jaques Wagner também foi agredido verbalmente num restaurante paulista.

Os episódios mais recentes do fascismo que campeia à luz do dia em São Paulo envolveram ainda o apresentador Jô Soares e o escritor Fernando Morais. Jô teve sua calçada pichada com ameaças de morte, depois de entrevistar a presidente Dilma Rousseff. Morais também foi ameaçado pelas redes sociais.

Fascistas voltam a atacar Guido Mantega em SP | Brasil 24/7

04/01/2015

Que blz de macuca!!!

A retratação só existiu devido ao poder das redes sociais. Nos tempos em que não havia internet, a Globo deitava e rolava. Seus colonistas e celetistas batiam e escondiam a mão e ninguém podia revidar. Agora, pegos com a mão na botija se veem na contingência de virem a público pedirem desculpas. É muita cara de pau de gente sem caráter nem pudor, muito menos ética.

Só a máfia abriga gente assim, com a diferença que na máfia ainda há concorrência mas nos grupos mafiomidiáticos reina apenas a cartelização.

03/01/2015 – Acefalia generalizada! Com sarcasmo, Cora Ronai diz que errou com Dilma e chama Presidente de arrogante

Cora125

De Cora Ronai, no Facebook:

Ontem critiquei a presidente — estava assistindo à posse e fiquei impressionada com a sua falta de elegância geral, da roupa ao andar.

Errei.

Embora uma posse seja uma cerimônia pública, um espetáculo com vários níveis possíveis de leitura e de interpretação, o fato de ela estar ou não elegante não tem muita importância, nem é fator pelo qual se deva julgá-la.

Me arrependi de ter escrito o que escrevi. Sempre me manifestei contra as críticas e piadinhas que se fazem em relação à aparência da Graça Foster, e acabei caindo no mesmo erro.

A tragédia da sua reeleição não é um vestido cafona; é a arrogância, a incapacidade de montar um ministério minimamente aceitável, o fisiologismo que a tornou refém de um congresso bandido, a incompetência gerencial que já nos deu um dos piores crescimentos na história da República.

O resto é o resto.

Cora001

Acefalia generalizada! Com sarcasmo, Cora Ronai diz que errou com Dilma e chama Presidente de arrogante « Diário do Brasil / Poços10

23/10/2014

O dedo fedorento de FHC

Filed under: Anencéfalos,Demagogo,Energúmenos,FHC,Imbecilidade,Incompetente,Maucaratismo — Gilmar Crestani @ 9:14 am
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A “podridão” segundo FHC, o Demagogo

Postado em 22 out 2014 – por : Paulo Nogueira

Indignado

Indignado

Passou despercebida, em meio ao alarido eleitoral, uma declaração de apoio do jurista Eros Grau, ex-STF, a Aécio.

Grau, aos 74 anos, é um dos signatários de um manifesto chamado “Esquerda democrática com Aécio Neves”.

Ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, ele disse que será um “soldado” num eventual governo Aécio. Sem nenhum cargo, afirma, por razões etárias.

“É uma coisa muito engraçada. A maioria das pessoas acha que pelo fato de o presidente Lula ter indicado a mim, ao Joaquim Barbosa e ao Cezar Peluso ao Supremo, nós seríamos ligado ao PT. Mas nenhum de nós é. Eu sempre fui ligado ao PSDB e minha origem lá atrás é sabida”, diz Eros.

É uma frase curta, simples – mas sobre a qual os historiadores terão que se debruçar quando escreverem alguma biografia de Lula.

Lula, o Rei do Aparelhamento segundo seus opositores, nomeou então para o STF três juízes que nada tinham a ver com o PT, conforme palavras de um deles.

Um pouco mais que isso. Eros era, como ele mesmo conta, sabidamente ligado ao PSDB, nêmesis do PT.

Agora compare a indicação de Eros, fiquemos nele, com uma de FHC: Gilmar Mendes.

Num perfil de Gilmar Mendes e sua mulher, alguns anos atrás, a colunista da Folha Eliane Tucanhede lembrou – em tom quase de congratulação – a alma tucana do juiz.

Este foi o padrão FHC de nomeações no STF. Em seus anos no STF, Gilmar Mendes não decepcionou quem o colocou lá. Ele tem se comportado muito mais como um militante do PSDB do que como um juiz propriamente dito.

Em pleno Mensalão, Gilmar não se embaraçou ao ir, festivo, ao lançamento de um livro de Reinaldo Azevedo sobre os “petralhas”.

Abraçou o autor, posou para fotos – fez enfim tudo aquilo que um juiz não deveria fazer, em nome da imparcialidade.

Recentemente, no STF, vetou um direito de resposta do PT na Veja e desfez  assim uma decisão unânime do TSE sob a alegação de que os acusados deveriam antes provar sua inocência.

Gilmar foi e é um soldado de FHC, o mesmo FHC que conclamou as multidões a comparecer a uma manifestação contra essa “podridão” para a qual nem ele próprio confirmou participação.

No marketing, você logo aprende que um autoelogio tem determinado valor. Um elogio partido de outra pessoa vale muito mais. Se esta pessoa está do outro lado que não o seu, como é o caso de Eros Grau em relação a Lula, o valor é ainda maior.

Quanto a FHC, há uma palavra exata para políticos que falam uma coisa e fazem outra.

Demagogo.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » A “podridão” segundo FHC, o Demagogo

30/07/2012

Quadro de ensanidade mental

Qualquer anecefálico apresentaria um raciocínio melhor elaborado, com alguma lógica e, principalmente, conectado com a realidade. Esse é o funcionário típico da Veja. Aliás, vinda da Veja não esperaria nada diferente. E o real problema nem está nestas toupeiras, mas nos que comem a merda da Veja e arrotam caviar.

Reinaldo: ou juiz é parte da máfia ou Andressa tentou incriminar Veja perdendo R$ 100 mil

Reinaldo: ou juiz é parte da máfia ou Andressa tentou incriminar Veja perdendo R$ 100 milFoto: Edição/247

Hipótese levantada pelo blogueiro da revista desafia a lógica; para aliviar a barra do marido, Andressa colocaria Veja no banco dos réus, mesmo rasgando um bom dinheiro

30 de Julho de 2012 às 20:02

247 – Nos últimos dez anos, Veja e Carlos Cachoeira mantiveram estreita parceria. Diversos escândalos foram produzidos em conjunto, em dossiês preparados pelo trio formado pelo bicheiro, pelo policial Jairo Martins e pelo araponga Idalberto Matias. Portanto, a ideia de que Cachoeira tenha encomendado um dossiê contra o juiz Alderico Rocha Santos, que tem o poder de libertá-lo ou mantê-lo na prisão parece plausível. Afinal, seria apenas mais um, entre tantos outros.

Por isso mesmo, ao receber de Andressa Mendonça a insinuação de que o jornalista Policarpo Júnior, chefe de Veja em Brasília, preparara um dossiê contra ele, o juiz Alderico determinou a prisão de Andressa – e ela só foi libertada após garantir o pagamento de uma fiança de R$ 100 mil.

No entanto, segundo o blogueiro Reinaldo Azevedo, primeiro personagem da Abril a se pronunciar sobre o caso, tudo não passa de uma tramoia para colocar a revista no banco dos réus – como seria o desejo da “máfia mensaleira”. Seu texto, publicado há poucos instantes, permite duas leituras. Ou o juiz Alderico Santos faz parte dessa conspiração contra Veja ou Andressa teria bolado uma jogada para envolver a revista no escândalo e, assim, aliviar a situação do seu marido. Um estranho acordo em que ela perderia R$ 100 mil. Leia, abaixo, o texto de Reinaldo:

Dois dias depois de tentar atingir ministro do Supremo, máfia resolve atacar a VEJA. Quem será o próximo? O procurador-geral da República?

Faz dois dias, veio a público aquilo que deveria ser uma “bomba” contra Gilmar Mendes: uma suposta lista de gente que teria recebido propina de Marcos Valério. A estrovenga teria sido elaborada em março de 1999 e, pasmem!, assinada por Marcos Valério. Vale dizer: o empresário não só admitiria o crime — no caso, corrupção ativa — como ainda assinaria embaixo. Gilmar aparece ali, em março de 1999, como titular da AGU. Ele só foi indicado para o cargo em janeiro do ano seguinte. Na lista, também está o agora senador Delcídio Amaral (MS), um petista. Mas não um petista qualquer: foi presidente da CPMI dos Correios, que apurou uma boa parte da lambança dos mensaleiros. Em 99, ele nem havia se candidatado ainda a cargo eletivo. Por que alguém se interessaria em, digamos, comprá-lo? Isso fala sobre a seriedade da lista. A “bomba” falhou. Armada por ineptos.

O artefato explosivo desta segunda envolve Andressa, a mulher de Carlinhos Cachoeira, e o juiz federal Alderico Rocha Santos. A história que veio a público, se verdadeira fosse, atingiria em cheio a imagem da VEJA e do jornalista Policarpo Júnior. Mas se trata, evidentemente, de uma armação estúpida. Quem está por trás e com quais propósitos, é algo que terá de ser apurado na instância adequada. Vamos ver. A história já começa toda errada.

Segundo Rocha Santos, Andressa insistiu em falar com ele mesmo sem a presença dos seus (dela) advogados. Tanto ela fez, diz, que ele acabou concordando. Já aí, dados os antecedentes da turma, não é doutor?, está dando um primeiro mau passo. Mas ele se precaveu. Só aceitou receber Andressa na presença de uma assessora sua. Tá. Digamos. No curso do bate-papo, ela alega que tem questões pessoais a tratar, que dizia respeito à sua vida pessoal. Solicitou que a assessora saísse, com o que o doutor Rocha Santos concedeu.

O segundo mau passo — este, então, impensável. Se não me engano, e não me engano, este juiz substitui um outro, que se disse ameaçado pela quadrilha de Cachoeira. Considerando que o doutor Rocha Santos não é consultor sentimental, não é conselheiro matrimonial nem pertence à Vara da Família, o que Andressa teria a lhe dizer ou informar que não devesse ser feito pelos trâmites normais? Àquela altura, tudo ali era anormal. Ele tem fama de rigoroso, e nada sei que o desabone. Nesse caso, o procedimento não foi o melhor, certo?

Segundo a versão do juiz, ela então lhe disse que Cachoeira teria contratado Policarpo, da VEJA, para fazer um dossiê contra ele. Caso seu marido não fosse beneficiado por um habeas corpus, o dossiê seria tornado público. É mesmo, é?

Vamos ver…
Numa história que começou toda errada e continuou no erro, o desfecho não poderia mesmo ser grande coisa. O juiz oferece,  como evidência de que Andressa esteve com ele e fez a chantagem, imagens de sua presença no prédio da Justiça Federal e um papel em que ela escreveu três nomes que o implicariam em coisas suspeitas. Encaminhou na quinta-feira um relato do que teria acontecido ao Ministério Público. A mulher de Cachoeira prestou depoimento à PF e terá de pagar fiança de R$ 100 mil; caso contrário, pode ter a prisão preventiva decretada.

O papel dos safados é mesmo tentar manchar a reputação das pessoas honradas. Acompanhamos, desde o início da CPI do Cachoeira, as sem-vergonhices que se tentaram contra VEJA, em particular contra Policarpo. Quem não se lembra das supostas 200 ligações havidas entre o jornalista e o bicheiro? Eram duas… Ainda que fossem 2 mil, elas provariam o quê? Provado está, dada a transcrição das gravações, que lá estava um jornalista em busca de informação.

Digo, pois, com alguma ironia, que os vagabundos cumprem o seu papel ao acusar a revista e seu jornalista de conspirações dessa natureza, mas abusam da estupidez dos que lhes dão crédito ao inferir, então, que ambos são idiotas. Por óbvio, nem um nem outro se dariam a tal desfrute. Mas digamos que sim; digamos que essa fosse a ética vigente por aqui. Só tomados por rematada imbecilidade VEJA e Policarpo correriam esse risco, dado o ambiente intoxicado.

Não, não! Eles sabem que revista e profissional são decentes e não fazem esse tipo de jogo sujo. Sabem também que não estão lidando com idiotas. Mas apostam, sim, tudo na ignorância daqueles que lhes dão crédito. VEJA já deu início aos devidos procedimentos legais. O chiqueiro financiado por dinheiro público, no entanto, faz a festa e se encarrega de tratar a história como se verdade fosse.

Quem e o quê estão por trás disso? Qual é a hipótese?
Começo pelo “quê”. É evidente que se trata de mais um passo na inútil tentativa da canalha de atacar a VEJA. O resultado tem sido contraproducente. Mais eles batem e rosnam ,mais a revista e produtos jornalísticos a ela associados se consolidam como referência de milhões de pessoas. Não se conformam.

Não posso dizer com certeza de “quem” é a mão que balança o berço. Posso, no máximo, estabelecer alguns caminhos lógicos. Descarto, por exemplo, que Dona Andressa tenha tido só uma ideia infeliz: “Vou lá, chantageio o juiz, uso o nome da VEJA, ele fica com medo e faz o que eu quero. E vou fazer isso sozinha”. Não, acho que não! Até porque a moça é formada em direito. Pode não ser uma “jurista”, mas idiota não é.

Vamos cuidar aqui de uma hipótese, e tenho o direito de levantar algumas. Tudo tendo ocorrido como relata o juiz, não estaria querendo Andressa provocar justamente o efeito que provocou? Poderia alguém, com pleno conhecimento da parte pantanosa da Justiça e da Polícia, ter convencido o senhor Cachoeira de que o preço de uma aliviada na situação é botar VEJA na linha de tiro? Não sei se foi assim; não estou dizendo que tenha sido assim, mas sustento que se trata de algo absolutamente plausível. Afinal, como diz a canalha mensaleira (sim, ela mesma!), “VEJA tem de ir para o banco dos réus”. A revista incomoda os candidatos a tiranetes do Brasil.

Sou lógico
Sou uma pessoa lógica. Tenho claro que nada disso estaria acontecendo sem os dois maus passos dados pelo juiz Rocha Santos. Na presença de seus advogados, certamente Andressa não faria o que fez. Acho que o doutor Márcio Thomaz Bastos, que defende Cachoeira, não endossa esses procedimentos. Ou estou enganado? Também não teria acontecido se a assessora do meritíssimo tivesse testemunhado toda a conversa. Se tudo aconteceu como o relatado,  foi a conveniência de um encontro privado que permitiu o assédio e a divulgação de uma mentira asquerosa.

VEJA vai cobrar na Justiça o agravo. É o que lhe cabe fazer. E vai continuar a noticiar o que tem de ser noticiado. No sábado, houve a tentativa de intimidar um ministro do Supremo; na segunda, um ataque à revista. Comecei a contagem regressiva para que surja uma “bomba” contra o procurador-geral. E assim vai.

O país está sendo assombrado por uma máfia. Denunciá-la, combatê-la e condená-la — viram, senhores ministros do Supremo? — é um dever moral, ético e legal.

Reinaldo: ou juiz é parte da máfia ou Andressa tentou incriminar Veja perdendo R$ 100 mil | Brasil 247

13/07/2012

MMA é para anencéfalos

Filed under: Anencéfalos — Gilmar Crestani @ 10:01 pm

 

Mino Carta: MMA é culto à imbecilização

Mino Carta: MMA é culto à imbecilizaçãoFoto: Edição/247

Para o diretor de redação da revista CartaCapital, o vale-tudo do octógno assinala o retorno aos gladiadores; "só falta o Coliseu", escreve o jornalista em artigo; segundo ele, Anderson Silva é o nosso Hércules

13 de Julho de 2012 às 16:27

247 – O diretor de redação da CartaCapital, Mino Carta, trata do MMA entre os temas abordados num atigo intitulado "A imbecilização do mundo", publicado no site da revista semanal. Para ele, é clara a imbecilização do culto à luta, que lembra, é proibida em países tidos como civilizados e realizada em octógnos onde só faltam o Coliseu e os leões. Os lutadores, cujo número 1 é o brasileiro Anderson Silva, são "gladiadores", segundo o jornalista. Leia abaixo o artigo na íntegra:

A imbecilização do mundo

Os mais celebrados mestres da culinária vanguardista, ou seja, aqueles que empregam produtos da Nestlé e figuram em uma classificação anual divulgada pela revista Restaurants (20 mil exemplares de tiragem, destinada aos refinados do mundo), acabam de encerrar em Copenhague um simpósio exaltante. Festa entre amigos, corrente da felicidade, rea­lizada à sombra do Noma, primeiro da lista da Restaurants, do chef René Redzepi. Entre as novidades apresentadas, formigas vivas nutridas com citronela e coentro, de sorte a assumir um gosto suavemente acidulado, para o agrado de todos os paladares, segundo os participantes do evento. Cuja contribuição à imbecilização global é de evidência solar.

Há atenuantes. A quem interessa ler a Restaurants qual fosse o Novíssimo Testamento ou comer formigas vivas, ou até espuminhas de camarão, a preços estratosféricos, está claro? A minoria de imbecilizados, é a conclusão inescapável, em um mundo onde a pobreza fermenta e muitos morrem de fome. Mundo capaz de grandes progressos científicos, presa, ao mesmo tempo, de uma crise econômica monstruosa, provocada pela sanha de poucos em detrimento dos demais semelhantes. Bilhões.

As atenuantes, como se vê, são medíocres, embora não exija esforços mentais brutais perceber que imbecil é quem come formigas vivas em lugar de um mero trivial. Somos o que comemos, dizem os sábios, donde a inevitabilidade das ilações quando se multiplicam as provas da cretinização global. Neste mar a vanguarda da gastronomia ao alcance dos bolsos recheados é um lambari.

O Brasil não escapa, e nem poderia. Somos uma nação vincada pela ignorância e pela prepotência da minoria reacionária, a preferir que as coisas fiquem como estão para ver como ficam e a reputar sagrada a classificação da Restaurants. Aqui manda a moda, mas, neste mar, a dita cultura de massa é o próprio vento a enfunar as velas. Sem contar a desorientação diante do mistério da vida e o medo da morte. Deixarei de falar de esperanças impossíveis. Vou para miudezas, de certa forma, para falar de situações recentes. E então, digamos, Anderson Silva.

É brasileiro o número 1 do MMA, o vale-tudo do octógono, a luta que assinala o retorno aos gladiadores. Li, pasmem, na primeira página do Estadão. Só falta o Coliseu. Também faltam os leões, mas não nos surpreenderemos se, de uma hora para outra, irromperem na arena. Os índices de audiência são altíssimos, obviamente, e haverá quem se ufane de ser brasileiro ao se deparar com a ferocidade de Anderson, nosso Hércules. E fique feliz porque a transmissão do MMA iguala o Brasil aos Estados Unidos e ao Japão. No resto dos países tidos como civilizados, a luta é proibida.

Vale recordar que a tevê nativa ostenta tradições valiosas. Por exemplo: o nosso Big Brother, ao repetir experiências globais, bate recordes de grosseria. Acrescentem-se os programas populares do fim de semana, os seguidores do Homem do Sapato Branco e os tempos da celebração da dança da garrafinha em horário nobre. Aproveito para sublinhar que a pensata "nobre" me deslumbra.

A aposta na parvoíce da plateia é constante. Inesgotável. Praticada pela mídia nativa com singular esmero, produziu o efeito de comprometer a saúde intelectual dos seus autores. Não fogem do destino inúmeros políticos, vitimados por sua própria incompetência. Permito-me escalar nestas linhas o presidente do PT, Rui Falcão, e o novo presidente da CUT, Vagner Freitas. Em perfeita sintonia, ambos anunciam sua inconformidade em relação ao possível "julgamento político do mensalão". Peculiar visão, a dos cavalheiros acima. O processo tem e terá inevitáveis implicações políticas, e não cabe a eles exercer qualquer gênero de pressão sobre o Supremo.

Enquanto evita-se discutir com toda legitimidade uma questão premente, isto é, a inegável suspeição quanto à participação do julgamento do ministro Gilmar Mendes, Falcão e Freitas oferecem munição de graça à mídia nativa, ela mesma tão interessada em politizar o processo. Os meus melancólicos botões garantem que os políticos de antanho, vários bem mais à esquerda dos senhores citados, eram também mais espertos.

Mino Carta: MMA é culto à imbecilização | Brasil 247

13/04/2012

STF: há pelo menos 2 anencéfalos

Filed under: Aborto,Anencéfalos,STF — Gilmar Crestani @ 8:00 am

Estes dois Ministros deveriam ser castigados, se ainda fosse possível, tendo de ir a uma maternidade com alguém da própria família para “curtirem” parto de anencéfalos, com champanhe e fotos, e depois segurarem as alcinhas dos caixões. Se conseguem ser contra o aborto de anencéfalos, de que mais não seriam capazes?! Fariam melhor, os dois, se mudassem de carreira e fossem ser pastores da Igreja Universal.

STF libera aborto de fetos anencéfalos

Em dois dias de julgamento, oito ministros votaram a favor da descriminalização e dois contra

Mulheres comemoram decisão do STF<br /><b>Crédito: </b> José Cruz / ABr / CP

Julgamento sobre aborto no STF durou dois dias
Crédito: José Cruz / Agência Brasil / CP

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou procedente o aborto em caso de gestação de feto anencéfalo – com má formação do cérebro. O julgamento sobre o caso terminou na noite desta quinta-feira, com o voto do presidente da corte, Cezar Peluso. O resultado final foi 8 a 2 – o ministro Dias Toffoli declarou-se impedido de votar porque, quando advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.
Agora, as mulheres não poderão ser processadas criminalmente se anteciparem o parto de fetos anencéfalos. Não será mais necessário recorrer à Justiça para conseguir o direito de fazer o aborto. Esse torna-se o terceiro caso de aborto permitido no país. A legislação já prevê a possibilidade de aborto em caso de estupro e risco de vida para mãe.
Oito votos a favor da liberação e apenas dois contra
O relator Marco Aurélio Mello foi o primeiro a votar, na quarta-feira. Ele posicionou-se favorável ao aborto. Acompanharam o voto os ministros Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ayres Britto,Gilmar Mendes e Celso de Mello.
Para a ministra Rosa Weber, a ação promove a defesa do direito reprodutivo da mulher. “Não está em jogo o direito do feto, mas da gestante. A proibição da antecipação do parto fere a liberdade de escolha da gestante que encontra-se na situação de carregar o feto anencéfalo em seu ventre” declarou.
Ainda na quarta, o ministro Ricardo Lewandowski foi o únito a posicionar-se contra. Ele argumentou que o aborto terapêutico de anencéfalos não está previsto no Código Penal e, portanto, o Supremo não poderia legislar em substituição ao Congresso.
Último a votar, já nesta quinta, Peluso defendeu o direito à vida. “A Constituição federal veda toda forma de tortura”, argumentou o presidente do STF, que expôs os motivos de sua opção por mais de uma hora. “A vida do anencéfalo, ainda que breve, é constitucionalmente protegida”, acrescentou ele, que concluiu: “Eu julgo totalmente improcedente”.
Mendes pede cuidados para não “legitimar açougues”
Após o julgamento, os ministros defenderam que o aborto só seja realizado quando há certeza no diagnóstico de anencefalia. No debate acerca de se o STF deveria ou não dar recomendações ao Ministério da Saúde ou ao Conselho Federal de Medicina. “Podemos nesse caso, se não legitimarmos a cautela, legitimar verdadeiros açougues”, afirmou Gilmar Mendes.

Fonte: Correio do Povo

Correio do Povo | Notícias | STF libera aborto de fetos anencéfalos

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