Ficha Corrida

15/12/2013

A justiça é cega; Cachoeira, não

 

Com 39 anos de prisão, Cachoeira está livre, atuando e costura candidatura da mulher

dom, 15/12/2013 – 10:53

Sugestão de Assis Ribeiro

do Brasil 247

CACHOEIRA, A LUXUOSA VIDA DE UM CONDENADO

:

A Justiça só é cega para alguns; enquanto petistas históricos amargam o cárcere, a 200 quilômetros do presídio da Papuda, em Goiânia, contraventor mais famoso da atualidade está livre para rearticular seus negócios, frequentar os melhores restaurantes da cidade e figurar nas colunas sociais; desde que se livrou das grades (mesmo condenado a mais de 39 anos), Cachoeira se casou, passeou por resorts da moda e já pensa mesmo em recompor sua bancada parlamentar, tendo à frente a mulher, Andressa Mendonça, ensaiando candidatura à Câmara dos Deputados

Goiás 247 – José Dirceu precisa pedir autorização à Justiça para atualizar seu blog, Delúbio Soares tenta um emprego na CUT e para isso precisa da gentileza dos magistrados. E José Genoino; esse precisou provar, de forma involuntária até, que sofre mesmo de um grave problema cardíaco. Tudo isso tem como cenário o presídio da Papuda, nos arredores de Brasília.

A pouco mais de 200 km dali, em Goiânia, um condenado a 39 anos de cadeia não precisa de autorização judicial para frequentar os melhores bares e restaurantes, reativar sua vida de empresário e até mesmo costurar articulações políticas. Esse é Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Se a Justiça Brasileira produz disparates como esse, Cachoeira não tem culpa e aproveita para refazer a vida ao lado da mulher, Andressa Mendonça, com quem se casou com pompa e circunstância logo após a breve estadia na Papuda. Enquanto isso, os fundadores históricos do PT mofam nas celas do presídio brasiliense e clamam por uma benevolência da Justiça para talvez cumprirem uma pena domiciliar ou mesmo uma tarefa simples, como escrever texto num blog.

Carlinhos Cachoeira conhece bem a Papuda. Ele ficou nove meses presos na penitenciária em 2012 e agora o máximo que chega perto do complexo presidiário é quando vai a Anápolis visitar familiares, frequentar igrejas e saber como andam seus negócios.

Nem tudo, porém, foi alegria na vida do contraventor. Desde a eclosão da Operação Monte Carlo Cachoeira perdeu a mãe. Não pode sequer velar seu corpo, pois estava trancafiado na papuda. Meses depois foi a vez do pai, o folclórico Tião Cachoeira, um dos pioneiros do jogo do bicho em Anápolis, ir-se embora, ceifado por um enfarte.

Diversificação

Reportagem do jornal O Popular, de Goiânia, publicada em 23 de novembro, mostrou como está a vida do ex-contraventor. Cachoeira agora atua no ramo imobiliário e, com seus olhos de lince, mira investimentos em Goiânia, Anápolis e outras cidades do interior. Em Goiás Cachoeira tem fama de Midas, onde tudo que toca, qualquer negócio a que se dedique, prospera, vira ouro. A atuação profissional voltou a ser prioridade após ele transformar seu cotidiano pessoal numa espécie de reality show.

Ao sair da cadeia, ele cumpriu a promessa que fez a Andressa ainda na Papuda. Os dois se casaram na residência do casal, num condomínio de luxo na Capital, e a foto que rodou o Brasil foi Cachoeira beijando os pés da esposa na frente de um batalhão de fotógrafos. Cachoeira é frequentemente avistado na movimentada noite goianiense, sempre presente nos melhores restaurantes da cidade. Até suas idas ao cabeleireiro são razões para notícias de jornais.

O ex-amigo de Demóstenes Torres também se fez flagrar num resort luxuoso na Bahia, no começo deste ano. Bermuda florida de grife, óculos escuros e Andressa, de biquíni, ao lado, exibindo os dotes que fizeram a musa do CPI que levou o nome do marido. Trajes bem diferentes e liberdade de darem inveja aos petistas condenados.

Com a vida conjugal ajeitada e a atuação empresarial retomada, Cachoeira estendeu seus tentáculos no ambiente que lhe fulminou, na Operação Monte Carlo, a política. A esposa se filiou ao PSL e os boatos – estrategicamente negados pelo próprio Cachoeira – de uma possível candidatura de Andressa a deputada federal se espalharam.

O mandato que Genoino renunciou na Câmara Federal é agora cobiçado por Cachoeira e esposa. Nem mesmo Joaquim Barbosa sonharia com tamanha ironia. O jornal Tribuna do Planalto, de Goiânia, divulgou no mês passado que Cachoeira comandaria um grupo de três partidos (PMN, PSL e PT do B) e seu objetivo é fazer uma bancada forte no Congresso em 2014. É articulação política de fazer inveja ao agora preso ex-ministro José Dirceu.

Com 39 anos de prisão, Cachoeira está livre, atuando e costura candidatura da mulher | GGN

12/06/2013

Diversionismo

E por aí também se entende o espaço que a Folha deu ao assunto. Umas duas linhas na coluna de fofocas seria o suficiente para informar sobre o evento. O cheiro que está no ar é a jogada para dissociar Carlinhos Cachoeira de seu parceiro, Marconi Perillo. O ensaio da dissociação, ou distrato, contou com a participação dos grupos mafiomidiáticos goianos e paulistas, como a Folha. Quem acredita na briga entre Perillo e Cachoeira, ganha uma nota de três reais… Por falar em falsidade, por onde anda Policarpo Junior?!

Em defesa da mulher, Cachoeira desafia governador a um duelo

DE BRASÍLIA

Condenado a quase 40 anos de prisão sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal, o empresário Carlos Cachoeira publicou ontem artigo em um jornal de Goiás em que chama o governador Marconi Perillo (PSDB) para a briga e o ameaça com a revelação de supostas irregularidades de seu governo.

A atitude de Cachoeira –que recorre da condenação em liberdade– se deu após ele afirmar que a mulher, Andressa Mendonça, foi tratada pelo governo de Goiás como "penetra" em uma solenidade no Estado.

"Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo, é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês’ falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas."

Segundo a versão descrita por Andressa nas redes sociais, a assessoria de imprensa de Perillo divulgou que ela entrou sem ser convidada em um desfile beneficente na sexta-feira no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. Os ingressos para o evento custavam R$ 350.

"Estou pronto para o embate e não medirei esforço nem terei compaixão para defendê-la [Andressa] e desde já aviso que o céu será meu limite. Depois de entrar na arena para digladiar não permitirei recuo de quem quer que seja e só sairei dela vitorioso ou morto", diz Cachoeira no artigo publicado no jornal "Diário da Manhã".

No mesmo texto, ele ameaçou abrir a "caixa de Pandora" contra o tucano.

A referência é à investigação da Polícia Federal de 2009 — batizada com o nome do mito grego sobre a origem dos males da humanidade– que investigou irregularidades no governo do Distrito Federal. O caso resultou na queda do governador José Roberto Arruda, então no DEM.

"Minha esposa é uma mulher digna e honesta, que encara a vida e as dificuldades de cabeça erguida. Quando estive recluso na violência do cárcere, ela não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor", escreveu.

Cachoeira foi o pivô de uma CPI no Congresso criada para investigar o envolvimento de políticos com o jogo ilegal. Em 2012, ele ficou preso durante 266 dias.

A assessoria de imprensa de Perillo negou que tenha tratado Andressa como "penetra". Segundo o governo, "essa senhora deve ter comprado um convite de uma das patronesses. Mas nenhuma se identificou".

(CATIA SEABRA)

07/01/2013

A dupla Carlinhos e Vanessa homenageia Veja e STF cantando: “amigos para sempre”

Condenado, Cachoeira passa lua de mel no sul da Bahia

Rodrigo Nunes/Folhapress

Andressa Mendonça e Carlinhos Cachoeira na península de Maraú, litoral baiano

Andressa Mendonça e Carlinhos Cachoeira na península de Maraú, litoral baiano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após oficializarem a união em Goiânia, no fim do ano passado, o empresário Carlos Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça, viajaram para a península de Maraú, no sul da Bahia, onde passam a lua de mel.

Os dois estão hospedados em um resort que oferece uma estrutura especial para recém casados, com bangalôs à beira-mar, isolados entre coqueirais. Com diárias que chegam a R$ 3.000, o resort tem uma pista de pouso particular, uma piscina de 800 m², e dispõe de lanchas para passeios para ilhas da região, além de barcos para pesca esportiva.

No sábado, o casal foi flagrado enquanto visitava amigos em uma pousada vizinha. À beira da piscina, Andressa, que vestia um biquíni preto, se bronzeou e posou para fotos. Cachoeira comeu e bebeu cerveja, e parece já ter recuperado parte dos 18 quilos que diz ter perdido enquanto esteve preso.

Condenado em dezembro a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato, em um processo originado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), Cachoeira é obrigado a avisar a Justiça sempre que se ausentar de Goiânia. Viagens para fora do país estão proibidas.

Em novembro do ano passado, a PF indiciou Andressa sob a acusação de corrupção ativa, por supostamente tentar chantagear o juiz federal Alderico Rocha dos Santos, responsável pela ação penal que resultou da Operação Monte Carlo. O advogado de Andressa, Ney Moura disse à Folha na época do indiciamento que a ação contra sua cliente "é fruto de mera perseguição".

29/12/2012

Folhabranda!

È cosa nostra!

Casamento de Cachoeira: jornalismo à Al Capone?

Edição 247:

Repórter da revista Carta Capital, Leandro Fortes questiona cobertura da Folha de S.Paulo sobre o casamento de Carlinhos Cachoeira: "Andressa, a noiva, foi indiciada por corrupção ativa pela Polícia Federal por ter tentado chantagear o juiz Alderico Rocha Santos. Ela ameaçou o juiz, responsável pela condução da Operação Monte Carlo, com a publicação de um dossiê contra ele. (…) Mas nada disso foi sequer perguntado aos pombinhos. Para quê incomodar o casal com essas firulas, depois de um ano tão estressante?"

29 de Dezembro de 2012 às 18:50

247 – Condenado pela Justiça por peculato, entre outros crimes, o contraventor Carlinhos Cachoeira se casou na noite desta sexta-feira com Andressa Mendonça, indiciada por chantagear um juiz federal em defesa do agora marido. E o destaque do evento, afora o requinte da cerimônia, foi o beijo que o noivo deu no pé da noiva.

O jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital, estranhou o tratamento condedido pela reportagem ao bicheiro e, em texto publicado em seu perfil Facebook, taxou a cobertura de "jornalismo à moda de Al Capone", o célebre gângster ítalo-americano. Leia a análise abaixo:

Leandro Fortes: Casamento de Cachoeira, Jornalismo à moda de Al Capone

O que é mais incrível não é a Folha de S.Paulo mandar uma repórter "enviada especial" a Goiânia para cobrir o casamento de um mafioso com uma mulher indiciada por chantagear um juiz federal para tirá-lo da prisão, e sequer citar esse fato.

Carlinhos Cachoeira, vocês sabem, tem trânsito livre na imprensa brasileira. Dava ordens na redação da Veja, em Brasília, e sua turma de arapongas abastecia boa parte das demais coirmãs da mídia na capital federal.

Andressa, a noiva, foi indiciada por corrupção ativa pela Polícia Federal por ter tentado chantagear o juiz Alderico Rocha Santos.

Ela ameaçou o juiz, responsável pela condução da Operação Monte Carlo, com a publicação de um dossiê contra ele. O autor do dossiê, segundo a própria? Policarpo Jr., diretor da Veja em Brasília.

Mas nada disso foi sequer perguntado aos pombinhos. Para quê incomodar o casal com essas firulas, depois de um ano tão estressante?

O destaque da notícia foi o mafioso se postar de quatro e beijar os pés da noiva, duas vezes, a pedido dos fotógrafos.

No final, contudo, descobre-se a razão de tanto interesse da mídia neste sinistro matrimônio no seio do crime organizado nacional.

Assim, nos informa a Folha:

"Durante o casamento, o noivo recusou-se a falar sobre munição que afirma ter contra o PT: ‘Nada de política. Hoje, só falo de casamento. De política, só com orientação dos meus advogados’."

É um gentleman, esse Cachoeira.

Casamento de Cachoeira: jornalismo à Al Capone? | Brasil 24/7

21/11/2012

De repente sumiram de cena os paladinos da moralidade

 

Senado divulga relatório completo da CPI do Cachoeira

Antonio Cruz:

Confira aqui a íntegra do documento, dividido em cinco partes, e a lista com os nomes de indiciados, responsabilizados e possíveis alvos de investigações, todos indicados pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG)

21 de Novembro de 2012 às 15:35

Agência Senado – Está disponível para consulta no site do Senado, desde a madrugada desta quarta-feira 21, a íntegra do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o envolvimento de agentes públicos e privados com o contraventor Carlos Cachoeira.  Elaborado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), o texto tem mais de 4.600 páginas e está dividido em cinco partes.

Também foi divulgada uma lista com os nomes citados por Cunha no documento. Uma lista para quem a comissão pede a responsabilização, outra para indiciamento e uma terceira em que a CPI pede mais investigações a respeito. A leitura do relatório estava marcada para hoje, mas durante a sessão, os parlamentares da comissão pediram adiamento a fim de que pudessem ler com mais tempo a conclusão do deputado. Uma sessão extraordinária para leitura e votação do relatório foi marcada para esta quinta-feira 22.

Confira abaixo a lista de nomes citados:

A CPI pede a responsabilização de:

Marconi Perillo, governador de Goiás.
João Furtado de Mendonça Neto, ex-Secretário de Segurança Pública e Procurador do Estado de Goiás
Jayme Eduardo Rincon, presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop)
Alexandre Baldy de Sant’Anna Braga, Secretário de Indústria e Comércio de Goiás
Ronald Christian Alves Bicca, Procurador do Estado de Goiás
Marcelo Marques Siqueira, Procurador do Estado de Goiás
Geraldo Messias Queiroz, prefeito de Águas Lindas (GO)
Gil Tavares, prefeito de Nerópolis (GO)
Raul de Jesus Lustosa Filho, prefeito de Palmas
Demostenes Torres, procurador do estado de Goiás e ex-senador
Carlos Alberto Leréia, deputado federal por Goiás
Júlio Cesar Cardoso de Brito

Pede o indiciamento de:

Edvaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO).
Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás
Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo
José Carlos Feitoza, o Zunga
Marcello de Oliveira Lopes, o Marcellão
Joaquim Gomes Thomé Neto
Jairo Martins de Souza
Rodrigo Jardim de Amaral Mello
José Raimundo Santos Lima
Marco Aurélio Bezerra da Rocha
Santana da Silva Gomes
Elias Vaz de Andrade
Fernando de Almeida Cunha
Wladimir Garcez Henrique
Gleyb Ferreira da Cruz
Geovani Pereira da Silva
Lenine Araújo de Souza
Adriano Aprígio de Souza
Idalberto Matias de Araújo
André Teixeira Jorge
Leide Ferreira Cruz
Andressa Tavares Mendonça de Moraes
Andrea Aprígio de Souza
Cláudio Dias Abreu
Rossini Aires Guimarães
Fernando Cavendish
Antônio Pires Perillo
Rubmaier ferreira de Carvalho
Carlos Cachoeira
Wagner Relâmpago
Patrícia Moraes
João Unes
Carlos Antônio Nogueira, Botina
Policarpo Júnior

Exclui de acusação:

Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal
Wilder Pedro de Moraes, senador
Stepan Nercessian

E sugere mais investigações sobre:

Roberto Gurgel, procurador-geral da República

Francisco Cláudio Monteiro
Ataídes de Oliveira
Sandes Júnior
Benedito Torres

Walter Paulo de Oliveira Santiago
Marcelo Henrique Limírio Gonçalves

Senado divulga relatório completo da CPI do Cachoeira | Brasil 24/7

02/11/2012

A nova parceria paraguaia da Veja

Filed under: Andressa Mendonça,Carlinhos Cachoeira,Policarpo Júnior,Valerioduto,Veja — Gilmar Crestani @ 3:39 pm

 

Quem não tem voto caça com Valério

08:39, 2/11/2012 Paulo Moreira Leite

contra Lula, Antônio Palocci e até sobre o caso Celso Daniel chega a ser vergonhoso.

Desde a denuncia de Roberto Jefferson que Valério tem demonstrado grande disposição para colaborar com a polícia.

Foi ele quem entregou a relação de 32 beneficiários das verbas do mensalão, inclusive Duda Mendonça.

Conforme os advogados de um dos réus principais, ao longo do processo Valério fez quatro tentativas de oferecer novas delações em troca de uma redução de sua pena.  As quatro foram rejeitadas.

O estranho,  agora, não é a iniciativa de Valério, mais do que compreensível para quem se encontra numa situação como a sua. Não estou falando apenas dos 40 anos de prisão.

As condenações de José Dirceu  e José Genoíno se baseiam em “não é possível que não soubessem”, “não é plausível”, “um desvio na caminhada” e assim por diante.

Eu acho legítimo pensar que deveriam ser questionadas em novo julgamento,  o que certamente poderia ser feito se tivessem direito a uma segunda instância, como vai ocorrer com os réus do mensalão PSDB-MG que foram desmembrados nestes “dois pesos, dois mensalões,” na antológica definição de Jânio de Freitas.

Parece muito difícil questionar o mérito das acusações contra Valério.  Ele participava de um esquema para levantar recursos de campanha. Mas seu interesse era comercial, digamos assim. Pretendia levantar R$ 1 bilhão até o fim do governo, disse Silvio Pereira, secretário geral do PT, em entrevista a Soraya Agege, do Globo, em 2006.

Era o titular do esquema, o dono das agências de publicidade, aquele que recolhia e despachava o dinheiro, inclusive com carros forte e conta em paraíso fiscal.

O estranho, agora, não é o comportamento de Valério. São os outros.

É a torcida, o ambiente de vale-tudo.

Ele teve sete anos para apresentar qualquer informação relevante. A menos que tenha adquirido o costume de criar dificuldades para comprar facilidades até com a própria liberdade, o que não é bem o costume dos operadores financeiros, seu silêncio sugere a falta de fatos importantes para revelar. Ele enfrentou em silêncio a denúncia  do primeiro procurador, Antônio Carlos Fernando de Souza, em 2006.  Assistiu do mesmo modo à aceitação da denúncia pelo Supremo, em 2007. Deu não se sabe quantos depoimentos a Justiça e a Polícia.  Seu advogado, Marcelo Leonardo, um dos mais competentes do julgamento, escreveu não sei quantas alegações finais no STF.

Nem mesmo quando , preso por outras razões, tomava porrada de colegas de presídio numa cadeia,  lembrou que podia contar algo para se proteger?

A verdade é que os adversários de Lula não conseguem esconder a vontade de que Valério  tenha grandes revelações a fazer.  Deveriam estar acima de tudo desconfiados e cautelosos, já que as circunstâncias não garantem a menor credibilidade a qualquer denuncia feita DEPOIS que  um réu enfrenta uma condenação de 40 anos e não se vislumbra nenhum atenuante para amenizar a situação.

É preocupante porque  nós sabemos que é possível transformar versões falsas  em fatos verdadeiros.

Basta que os melhores escrúpulos sejam deixados de lado, as versões anunciadas sejam convenientes e atendam aos interesses de várias partes envolvidas.  O país tem uma longa experiência com essa turma. Ela denunciou um grampo telefônico que não houve. Falou de uma conta em paraíso fiscal – do próprio Lula e outros ministros – que eles próprios sabiam que era falsa. Também denunciou uma  caixa de dólares enviados do exterior para a campanha de 2002 que ninguém foi capaz de abrir para dizer o que tinha lá dentro.

Na prática, os adversários de Lula querem que Valério entregue aquilo que o eleitor não entregou.

O próprio Valério sabe disso. De seu ponto de vista, qualquer coisa será melhor do que enfrentar uma pena de 40 anos, concorda? Qualquer coisa.

Do ponto de vista dos adversários de Lula, também. Qualquer coisa é melhor do que uma longa perspectiva de derrotas, não é mesmo?  Talvez não por 40 anos mas quem sabe mais quatro?

É por isso que os interesses das partes, agora, coincidem.  O mocinho da oposição tornou-se Valério.

No mundo do “não é possível”, do “é plausível”, do “não pode ser provado mas não poderia ser de outra forma ” as coisas ficam fáceis para quem acusa.  A moda ideológica, agora, é acusar de bonzinho quem acha que a obrigação da prova cabe a quem acusa.

E eu, que pensei que a presunção da inocência era um direito constitucional e fazia parte das garantias fundamentais. Mas não. Isso é ser bonzinho, é se fazer de ingênuo.

No novo figurino, as  coisas parecem verdadeiras porque não podem ser provadas. É a inversão da inversão da inversão.  O movimento estudantil tem uma corrente que se chama negação da negação.  Estamos dando uma radicalizada…

A experiência ensina que há um  meio infalível de levantar uma credibilidade em  baixa. É a ameaça de morte, o que explica a lembrança do caso Celso Daniel.

Os advogados dizem que Valério sofreu ameaças de morte. Já se fala nos cuidados  com a segurança pessoal e da família. Também li que a Polícia Federal “ainda “ não decidiu protegê-lo.

Algumas palavras tem importância especial em determinados momentos.  A morte de Celso Daniel foi acompanhada por várias suspeitas de crime político mas, no fim de três meses de investigação, a Polícia Civil de São Paulo concluiu que fora crime comum.

Um delegado da Polícia Federal, que seguiu o caso e até participou das investigações a pedido de Fernando Henrique Cardoso, chegou a mesma conclusão. O caso parecia encerrado. Os suspeitos estavam presos, confessaram tudo e aguardavam julgamento. Quem fala em aparelho petista deve lembrar que a investigação tinha o respaldo do comando da polícia do governo Alckmin e da PF no tempo de FHC.

O caso saiu dos arquivos quando um irmão de Celso Daniel alegou que sofria ameaça de morte. Fiz várias entrevistas com familiares e policiais e posso afirmar que nunca ouvi um fato consistente. Nem um grito ameaçador ao telefone. Nem um palavrão no trânsito. Nem um empurrão no bandejão da faculdade.

Nunca. Respeito aquelas pessoas, fomos colegas de luta no movimento estudantil mas aquilo me pareceu uma história sem consistência. Eu ia fazer uma matéria sobre essa denuncia mas aquilo não dava uma linha. Não havia sequer um fato para ser narrado. Nem um boato para  ser desmentido. Nada. Fiquei impressionado porque eu havia entrado na história achando que havia alguma coisa, seja lá o que fosse.  Nada. Mas a família conseguiu o direito até de viver exilada na França. O caso foi reaberto e, embora uma segunda investigação policial tenha chegado a mesma conclusão, o suspeito de ser o mandante aguarda o momento de ir a julgamento.

Nos últimos meses, com o julgamento no mensalão, os adversários de Lula pensavam  que seria possível reverter o ambiente político favorável a Lula, no país inteiro. É este ambiente que coloca a reeleição de Dilma no horizonte de 2014, embora muita enxurrada possa passar por debaixo da ponte. Mas, no momento, essa perspectiva, para a oposição, é insuportável e dolorosa – até porque ela não foi capaz de reavaliar suas sucessivas  derrotas do ponto de vista político, não fez um balanço honesto dos acertos do governo Lula, o que dificulta aceitar que o país tem um presidente popular como nenhum outro antes dele, a tal ponto que até postes derrotam  medalhões vistos como imbatíveis. No seu apogeu, a ideia de renovação sugerida por FHC foi descartada como proposta petista por José Serra. Assim fica difícil, né.

(Vamos homenagear os postes. Essa expressão foi cunhada por uma das principais vozes da luta pela democratização, Ulysses Guimarães, para quem “poste” era o candidato capaz de representar os interesses do povo  e da democracia, mesmo que fosse um ilustre desconhecido. Certa vez, falando sobre a vitória estrondosa do MDB em 1974, quando elegeu 17 de 26 senadores, Ulysses falou que naquela eleição o partido elegeria “até um poste.” Postes, assim, são candidatos que entendem o vento da sua época.)

Semanas antes da eleição do poste Fernando Haddad,  o procurador geral Roberto Gurgel chegou a dizer que ficaria muito feliz se o julgamento influenciasse a decisão do eleitor. Muita gente achou natural um procurador falar assim.

Eu não fiquei surpreso porque sempre achei a denuncia politizada demais, cheia de pressupostos e convicções anteriores aos fatos. Eu acho que a denuncia confunde aliança política com compra de votos e verba de campanha com suborno, o que a leva a querer criminalizar todo mundo que vê pela frente – embora, claro, tenha sido  seletiva ao separar o mensalão PSDB-MG, como nós sabemos e nunca será demais lembrar. Mas não achei o pronunciamento do procurador natural. Em todo caso, considerando a liberdade de expressão…

Mas a fantasia oposicionista era tanta que teve gente até que se despediu de Lula, lembra?

Embora o julgamento tenha caminhado na base do “não é plausível”, “não poderia ter sido de outro jeito ”e outras considerações pouco conclusivas e nada robustas, faltou combinar com o eleitor.

Em campanha própria, com chapa pura, os  adversários de Lula tiveram uma grande vitória em Manaus. Viraram a eleição em Belém onde o PSOL não quis apoio de Lula.  Ganharam em Belo Horizonte em parceria com Eduardo Campos, que até segundo aviso é da base de Lula e Dilma.

O  PT cresceu no número de prefeituras, no número de votos em escala nacional, e também levou o troféu principal da campanha, a prefeitura de São Paulo.  Mesmo com a vitória em Salvador, os partidos conservadores, à direita do PSDB, tiveram a metade do eleitorado reunido em 2008. Isso aí: perderam 50% dos votos.

É neste ambiente que Valério passa ter importância. Quem não tem voto caça com Valério.

ÉPOCA – Paulo Moreira Leite

13/10/2012

Veja terceiriza o atáque, Época aceita e a Folha repercute

Depois que Fernando Collor apresentou requerimento para convocar Policarpo Junior e o Roberto Civita pela parceria da Revista Veja com Carlinhos Cachoeira, os a$$oCIAdos do Instituto Millenium reunidos entorno da madrasta SIP, partiram para o ataque. PC Farias foi morto, Collor que se cuide. A Veja não brinca em serviço, como provam os tantos policiais federais que participaram das  investigações do esquema Cachoeira e já foram mortos.

Jardineiro de Collor é pago com verba do Senado, diz revista

DE SÃO PAULO

Três funcionários contratados como assistentes parlamentares pelo gabinete do senador Fernando Collor (PTB-AL) prestam serviços particulares a ele, segundo reportagem publicada nesta semana pela revista "Época".

André Borges/Folhapress

O senador Fernando Collor (PTB-AL) fala durante sessão da CPI do Cachoeira

O senador Fernando Collor (PTB-AL) fala durante sessão da CPI do Cachoeira

Folha de S.Paulo – Poder – Jardineiro de Collor é pago com verba do Senado, diz revista – 13/10/2012

12/10/2012

Suprema inVeja

 

O que restou aos golpistas?

O Esquerdopata

Eurípedes Alcântara?

Filed under: Andressa Mendonça,Carlinhos Cachoeira,CPI da Veja,Policarpo Júnior — Gilmar Crestani @ 9:33 am

 

CPI investiga dono de cheque de R$ 1,9 milhão de Cachoeira

Documentos recebidos pela CPI do Cachoeira, decorrentes da quebra de sigilos bancários, revelam um novo personagem ligado à organização criminosa do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos. Trata-se do fiscal aposentado da Receita Federal Eurípedes Nunes da Costa, responsável pela movimentação de valores milionários da quadrilha.

Ele seria o portador de um cheque de quase R$ 2 milhões, que num dos diálogos interceptados pela Polícia Federal, Cachoeira tenta reaver. Numa conversa flagrada em 24 de fevereiro de 2010, Cachoeira pede a Adriano Aprígio – seu ex-cunhado e um dos principais braços do esquema – que recupere o cheque que havia sido repassado a Eurípedes.

“O cara pediu um prazo no cheque. Recolhe lá com ‘Seu’ Eurípedes”, ordena Cachoeira. “Vou falar com ele. Aí mudou o plano, né, Carlinho. Já pedi pra segurar, vou falar lá agora”, responde Adriano.

A suspeita da CPI é de que se trata de um cheque do Banco do Brasil, no valor de R$ 1,957 milhão, assinado por Cachoeira, e pré-datado para 16 de fevereiro. O documento foi apreendido na casa de Adriano Aprígio, durante busca e apreensão efetuada pela Polícia Federal no âmbito da Operação Monte Carlo.

A CPI retoma as atividades nesta semana. O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), adiantou que vai requerer a convocação de Eurípedes e a quebra de seu sigilo bancário na próxima reunião deliberativa da comissão, agendada para o próximo dia 10.

Outras movimentações

Eurípedes também aparece como responsável pela movimentação de mais de R$ 1 milhão das contas de duas empresas de fachada ligadas à Delta Construções: a Alberto e Pantoja Construções Ltda. e Brava Construções Ltda. Juntas elas receberam mais de R$ 40 milhões da Delta nos últimos dez anos.

O nome dele aparece pela primeira vez na resposta enviada à CPI pela Viação Anapolina, concessionária de transporte urbano sediada em Anápolis (GO) – berço do esquema montado por Cachoeira -, que recebeu R$ 515 mil da Brava Construções.

A empresa alega que pediu a quantia emprestada a Eurípedes para garantir o “fluxo de caixa” e pagar fornecedores. Ele teria transferido o numerário por uma conta da Brava.

A Anapolina também sustenta que a operação foi contabilizada e o empréstimo pago no dia seguinte. Não esclarece, contudo, porque uma empresa de seu porte – que controla 34 linhas intermunicipais junto ao governo de Goiás, e mais quatro interestaduais junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – recorreu a um funcionário público aposentado para emprestar meio milhão de reais.

O nome de Eurípedes volta a aparecer em resposta enviada à CPI pela Emisa Engenharia e Comércio Ltda., empreiteira sediada em Anápolis. A empresa relata que vendeu um imóvel para Eurípedes.

Em junho de 2010, ele manifestou o desejo de quitar o saldo devedor, no valor de R$ 58 mil. Mas transferiu à empresa o valor de R$ 340 mil – quase seis vezes mais – por meio de uma conta da Alberto e Pantoja.

A Emisa afirma que, verificado o equívoco, restituiu o valor excedente a Eurípedes em quatro parcelas.

Por fim, Eurípedes fez operação semelhante com a Elevis Comércio de Veículos Ltda., que vendeu uma Toyota Hilux SW4 2010 para a mulher dele, Dirce Silva Costa. Ele transferiu para a empresa R$ 200 mil de uma conta da Alberto e Pantoja, para quitar o negócio de R$ 157 mil. A Elevis afirmou à CPI que devolveu a ele o “troco” de R$ 36,4 mil.

CPI investiga dono de cheque de R$ 1,9 milhão de Cachoeira – João Bosco – Estadao.com.br

O “domínio do fato”, na CPI do Cachoeira, atende por VEJA

 

Collor faz último apelo para ter Veja na CPI

Edição 247: fernando collor, cpi cachoeira, roberto gurgel

Em pronunciamento no Senado, ele cobra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mais uma vez, e afirma que a comissão que investiga as atividades de Carlos Cachoeira perderá sentido se não chegar ao que chama de "núcleo jornalístico da quadrilha"; a oportunidade, no entanto, talvez tenha passado

11 de Outubro de 2012 às 18:59

Agência Senado – Em discurso nesta quinta-feira (11), o senador Fernando Collor (PTB-AL) voltou a afirmar que membros do Ministério Público vazaram os autos dos inquéritos das Operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal para determinados veículos da imprensa, em especial a revista Veja. Ele pediu que a CPI do Cachoeira investigue o caso.

– Os procuradores Daniel de Resende Salgado, Léa Batista de Oliveira e Alexandre Camanho de Assis, sob a tutela do senhor Roberto Gurgel [procurador-geral da República], entregaram no dia 2 de março deste ano, por volta do meio-dia, os autos dos inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo aos jornalistas da Veja, Rodrigo Rangel e Gustavo Ribeiro – afirmou Collor.

O senador informou ter apresentado vários requerimentos de informações, principalmente ao Ministério Público, pedindo esclarecimentos sobre as denúncias, mas disse que as respostas que recebeu foram "insuficientes, contraditórias, omissas, evasivas e incompletas". Além de, segundo o parlamentar, alguns pedidos não terem sido respondidos.

Collor também apresentou representações contra o Roberto Gurgel, questionando e denunciando a conduta dele em relação às ações do Ministério Público sobre as Operações Vegas e Monte Carlo. Para o senador, Gurgel prevaricou ao passar meses sem adotar ações baseadas nas investigações da Polícia Federal.

No mesmo dia do suposto vazamento de informações sigilosas das operações policiais, acrescentou Collor, consta em registros oficiais que o jornalista Rodrigo Rangel Costa esteve na sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília.

– Rodrigo Rangel Costa é exatamente um dos chumbetas [bajuladores] da revista Veja que recebeu dos procuradores os documentos que corriam em segredo de Justiça, conforme denúncia que venho fazendo há meses. Trata-se de um autêntico conluio de interesses, de uma sociedade maléfica entre determinados membros do Ministério Público e esse folhetim semanal, que se diz um veículo permanente e comprometido com a ética jornalística – disse Collor.

O senador voltou a afirmar também que os editores da revista Veja mantêm "coabitação criminosa" com a organização comandada por Carlinhos Cachoeira.

– Volto a lembrar o depoimento do juiz Federal Alderico Rocha Santos que diz que o senhor Policarpo Junior, também conhecido como caneta, era empregado do senhor Carlinhos Cachoeira. A revista Veja é o que se pode chamar de "o cordel de rabo preso".

Collor disse ser imprescindível a convocação, para prestarem depoimentos à CPI do Cachoeira, de Roberto Gurgel, da subprocuradora Cláudia Sampaio Marques e do procurador Alexandre Camanho de Assis.

– Do mesmo modo, tornam-se inadiáveis os depoimentos do núcleo jornalístico da quadrilha, começando por Roberto Civita, dono da Editora Abril; do editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, também conhecido, no meio criminoso, como Poli, PJ, Júnior, Caneta; e, ainda, dos funcionários da mesma revista, Rodrigo Rangel, chumbeta conhecido na Procuradoria-Geral da República, e seus comparsas, Gustavo Ribeiro, Hugo Marques e Lauro Jardim. Tenho certeza de que, com esses depoimentos, a CPI poderá fechar o ciclo de oitivas deste capítulo e ter reveladas todas as reais implicações dessa gigantesca rede de crimes – declarou Collor.

Collor faz último apelo para ter Veja na CPI | Brasil 24/7

29/09/2012

Um cheque mata o PSOL

Filed under: Andressa Mendonça,Carlinhos Cachoeira,Martiniano Cavalcante,PSOL — Gilmar Crestani @ 7:31 am

O PSOL, que já havia se aliado ao DEM(e antes o PFL)/PSDB para derrubar Lula, agora também se a$$ociou aos fornecedores da Veja. Primeiro foi a presidenta do partido, Heloísa Helena, se a$$ociando a Luiz Estevão (até chorou por ele) e ACM na mal-fadada história do estupro do painel do Senado, além de outros contos de carochinha (…era uma vez um FIAT 147, dirigido por um Cavalcanti, que transportava seus cavalgados…)

Agora o Carlinhos Cachoeira dá um xeque-mate nos quinta coluna do PSOL. Quem nasceu para Heloísa Helena nunca chega a Lula!

Pois é, Quando o PSOL bater na janela do teu quarto, saiba:

Uma homenagem às varas do Plutarco no PSOL

Andressa toma a frente em negócios de Cachoeira

Divulgação: andressa mendonça

EXCLUSIVO! Engenheiro que aparece em quebra de sigilo de empresa fantasma relata pressão da mulher do contraventor para receber dívida contraída junto ao esquema de agiotagem do grupo. "Tem muita gente que não me leva a sério porque sou mulher de homem preso. Mas eu vou resolver", teria dito a "musa", segundo o relato de Martiniano Cavalcante. Membro da direção nacional do PSol, ele afirma que não vai admitir manipulação do episódio para atingir o partido. "Não vão jogar minha honra e meu caráter na mesma vala onde chafurdam quadrilhas que saqueiam os cofres públicos"

29 de Setembro de 2012 às 06:11

Goiás247_ A cobrança de uma divida de um empréstimo a juros feito ao engenheiro Martiniano Cavalcante coloca Andressa Mendonça de novo no foco das investigações do esquema do marido, o contraventor Carlinhos Cachoeira. De posse de um cheque emitido pelo engenheiro no valor de R$ 200.816,0 como garantia do pagamento de um empréstimo contraído em dezembro de 2011, Andressa, alegando dificuldades, pressionou até que o cheque fosse compensado, no dia 3 de julho de 2012.

A suspeitas de que Andressa estaria à frente do esquema após a prisão do marido se deram após denúncia do juiz Alderico Rocha Santos, da 11a Vara da Justiça Federal, de que a mulher de Cachoeira o teria chantageado para que ele expedisse um alvará de soltura do bicheiro. Andressa ameaçou divulgar um dossiê contra o magistrado através de contatos da revista Veja. Andressa chegou a ser convocada a depor ma CPMI do Cachoeira após a revelação da chantagem, mas permaneceu em silêncio por força de um habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal. Agora, o Goiás247 teve acesso com exclusividade a novo indícios de que Andressa continua atuando à frente da organização.

A história toda começa quando Martiniano, microempresário da construção civil, por recomendação de um amigo do mesmo ramo, decidiu recorrer aos serviços de agiotam de Cachoeira para saldar dívidas da empresa, que possui 10 funcionários e trabalha com a construção de moradias populares. O depósito de R$ 200 mil foi feito na conta de Martiniano em dezembro de 2011, através de uma transferência bancária no dia do empréstimo.

Abaixo, documento na Caixa Econômica Federal atestando o recebimento dos valores da Adécio & Rafael

O relatório da Caixa logo abaixo mostra que todos os cheques do talão emitido em 6 de dezembro de 2011 foram compensados até 30 de janeiro de 2012. A única exceção foi o cheque de número 900065, dado como garantia do empréstimo, compensado em 3 de julho de 2012. Martiniano afirma que isso é a prova de que não houve uma versão montada para justificar o depósito da Adécio & Rafael em sua conta.

Com a deflagração da Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro de 2012, Martiniano procurou identificar a origem do depósito dos R$ 200 mil, feito através da Adécio & Rafael Construtora e Incorporadora, identificada pela CPMI do Cachoeira como uma das empresas abastecidas com repasses da Delta Engenharia.

Em maio, Martiniano recebeu um telefonema de Andressa Mendonça. A mulher do contraventor dizia que precisava depositar o cheque, pois estava passando por dificuldades. O engenheiro disse que quando tivesse condições de pagar gostaria de fazer  o depósito na mesma conta de que tinha recebido a transferência, da Adécio & Rafael, solução rechaçada com veemência por Andressa, já quer as contas da empresas estão bloqueadas. Em contatos posteriores, Andressa teria relatado a Martiniano as dificuldades que vinha enfrentado desde a prisão de Cachoeira. “Tem muita gente que não me leva a sério porque sou mulher de homem preso. Mas eu vou resolver”, teria dito ela, segundo relatou o engenheiro ao Goiás247.

Diante do impasse e sem saber qual seria o destino do cheque que avalizou a transação, Martiniano sustou o cheque. Ato contínuo, Andressa apresentou o documento, num depósito em sua conta bancária pessoal, no Banco Bradesco de Goiatuba, sua cidade natal. Pressionado e temendo possíveis represálias, Martiniano retirou a contra ordem e autorizou a reapresentação do cheque, que foi enfim foi compensado no dia 3 de julho.

Abaixo, a contra ordem sustando o cheque e sua posterior suspensão.

Nos dias que se seguiram, Andressa ligou várias vezes cobrando o pagamento do cheque e reclamando do sustamento. “O impasse se tornou insustentável até que no dia 26 de junho cancelei a contra ordem. No dia 27 o cheque foi apresentado nominalmente à senhora Andressa Alves Mendonça e devolvido por falta de fundos (primeira devolução). Finalmente, no dia 3 de julho, o cheque foi reapresentado na compensação e pago. Recebi ainda, uma ligação dela cobrando a diferença dos juros que ainda hoje não consegui pagar e que já somam mais de R$ 6.600,00. Mas pretendo pagar o mais breve possível”, afirma o engenheiro.

Abaixo, cópias do cheque devolvido e posteriormente compensado e os relatórios da Caixa relativos ao trâmite do documento.

Vala comum

Membro da direção nacional do PSol, Martiniano Cavalcante afirma que não tem qualquer relação com Cachoeira além de ter recorrido aos serviços de agiotagem do contraventor em um momento de dificuldade financeira para manter sua micro empresa, pagar folha de salários, décimo terceiro e fornecedores. Afirmou, ainda, que não vai admitir que o episódio seja manipulado politicamente por inimigos que tudo farão para jogar o seu partido na “vala comum” dos envolvidos com a organização criminosa. “O PSol nada tem a ver com isso. Eu sempre defendi, inclusive na televisão e em atos públicos, cadeia para todos os envolvidos, mas todos mesmo. É obvio que o Cachoeira é uma das peças dessa engrenagem criminosa, mas eu nem creio que seja a mais importante. Não é explicável que ele e o Demóstenes (Torres), que era da oposição, tenham conseguido sozinhos transformar a Delta na maior empreiteira do PAC. E como explicar que essa empresa seja também a maior financiadora individual da campanha de Dilma à presidência como a imprensa noticia?” questiona.

“Eu não tenho mandato, não exerço nenhum cargo público, não sou empreiteiro de obra da União, estados ou municípios. Nunca prestei nenhum tipo de serviço para qualquer empresa desse grupo, não tenho nem nunca tive convivência e muito menos amizade com ninguém dessa turma. Não tenho nada a esconder e o dinheiro que tomei em prestado recebi na minha conta pessoal e eu paguei mais R$ 20 mil de juro até agora. Isto me dá tranquilidade para levar adiante a minha história de militante político de esquerda iniciada há 36 anos durantes os quais sempre combati de maneira intransigente a corrupção por considerá-la um câncer da democracia”, defende-se Martiniano.

Andressa toma a frente em negócios de Cachoeira | Brasil 24/7

23/09/2012

Lula deveria ter respondido aos bandidos da Veja?

Lula deveria ter respondido?
Diário do Centro do Mundo
Achei que era óbvio, mas pelo visto não era.

Lula não poderia ter respondido a Marcos Valério. Não em circunstâncias normais, e muito menos quando o próprio Marcos Valério nega que tenha dito o que dizem que ele disse.

Lula teria sido muito bobo se chancelasse o jogo do “disse-que-teria-dito”, e isso ele não é.

Qualquer pessoa razoavelmente inteligente, ou que não sendo tenha um advogado por perto, não responderia. O que quer que Lula dissesse apenas daria mais balas a quem deseja fuzilá-lo.

O debate em torno de Lula ultrapassou, já há muito tempo, os limites da racionalidade. Instalou-se, na grande imprensa, um vale-tudo em que o bom jornalismo não quer simplesmente dizer mais nada.

Uma suposta denúncia de um conhecido vigarista ganha instantaneamente status de verdade absoluta e indiscutível para quem é contra Lula. Uma palavra que qualquer jornalista mediano colocaria sob suspeição, dada a fonte despida de qualquer credibilidade, acaba – por obtusidade cínica ou má fé córnea, para usar a grande expressão de Eça de Queiroz – se transformando no equivalente a um verso do Corão para um muçulmano praticante.

Tenho para mim que Lula faz bem, de resto, em não tornar ainda mais tenso o ambiente político brasileiro. (Se é verdade que Rui Falcão anda criticando pesadamente a mídia, alguém deveria serená-lo.)

Em dois países vizinhos, existe um quadro parecido. Governos de esquerda são massacrados, na Venezuela e no Equador, pela mídia estabelecida. Não importa que Rafael Correa, do Equador, tenha vencido duas eleições: um comentarista auto-exilado em Miami o chamada de “Grande Ditador”. Nos dois casos, os presidentes têm reagido com fragor. Chávez, na Venezuela, é xingado e xinga, bem como Correa.

No Brasil, se a mídia age à maneira da imprensa venezuelana e equatoriana, a diferença está na atitude primeiro de Lula e agora de Dilma. Eles não estão reagindo aos ataques, e isso é bom para o Brasil e os brasileiros. De outra forma, a sociedade viveria sob uma uma atmosfera irrespirável.

Sequer na sombra surgem retaliações. Leio que a verba publicitária em 2011 do governo para a Globo – que astutamente, aspas, finge objetividade enquanto só dá voz e colunas a quem é visceralmente anti-Lula – foi de 50 milhões de reais. Para a Carta Capital, sempre atacada por ser chapa branca, restou um fragmento: 100 mil reais.

Não seria bom para ninguém se Lula ou Dilma agissem como Chávez ou Correa. Os que querem se livrar de Lula a todo preço deveriam respirar fundo e lembrar que ele tem um apoio extraordinário entre os brasileiros. Collor foi chutado sem reação, por não ter base nenhuma, mas se o mesmo acontecesse a Lula o cenário seria diferente.

Me parece às vezes que é aquele caso do garoto que vai provocando um outro, e mais, e mais, porque não encontra reação. Toma a prudência por medo, e excede na insolência até que um dia as coisas realmente se complicam. Gostaria de ver tanto destemor , aspas, se vivêssemos sob uma ditadura. Basta ver o comportamento da Globo de Roberto Marinho sob os militares para ver onde vai parar tamanho ardor. Saem os Jabores e entram os Amarais Netos, ao sabor das circunstâncias.

Quem quer ver Lula e o PT fora do poder – um direito legítimo de qualquer cidadão — tem que trabalhar duro: conquistar a simpatia da maioria dos brasileiros, mas não com truques baixos porque a voz rouca das ruas não é idiota, e ganhar nas urnas.

Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.

O Esquerdopata

Lula deveria ter respondido aos bandidos da Veja?

Lula deveria ter respondido?
Diário do Centro do Mundo
Achei que era óbvio, mas pelo visto não era.

Lula não poderia ter respondido a Marcos Valério. Não em circunstâncias normais, e muito menos quando o próprio Marcos Valério nega que tenha dito o que dizem que ele disse.

Lula teria sido muito bobo se chancelasse o jogo do “disse-que-teria-dito”, e isso ele não é.

Qualquer pessoa razoavelmente inteligente, ou que não sendo tenha um advogado por perto, não responderia. O que quer que Lula dissesse apenas daria mais balas a quem deseja fuzilá-lo.

O debate em torno de Lula ultrapassou, já há muito tempo, os limites da racionalidade. Instalou-se, na grande imprensa, um vale-tudo em que o bom jornalismo não quer simplesmente dizer mais nada.

Uma suposta denúncia de um conhecido vigarista ganha instantaneamente status de verdade absoluta e indiscutível para quem é contra Lula. Uma palavra que qualquer jornalista mediano colocaria sob suspeição, dada a fonte despida de qualquer credibilidade, acaba – por obtusidade cínica ou má fé córnea, para usar a grande expressão de Eça de Queiroz – se transformando no equivalente a um verso do Corão para um muçulmano praticante.

Tenho para mim que Lula faz bem, de resto, em não tornar ainda mais tenso o ambiente político brasileiro. (Se é verdade que Rui Falcão anda criticando pesadamente a mídia, alguém deveria serená-lo.)

Em dois países vizinhos, existe um quadro parecido. Governos de esquerda são massacrados, na Venezuela e no Equador, pela mídia estabelecida. Não importa que Rafael Correa, do Equador, tenha vencido duas eleições: um comentarista auto-exilado em Miami o chamada de “Grande Ditador”. Nos dois casos, os presidentes têm reagido com fragor. Chávez, na Venezuela, é xingado e xinga, bem como Correa.

No Brasil, se a mídia age à maneira da imprensa venezuelana e equatoriana, a diferença está na atitude primeiro de Lula e agora de Dilma. Eles não estão reagindo aos ataques, e isso é bom para o Brasil e os brasileiros. De outra forma, a sociedade viveria sob uma uma atmosfera irrespirável.

Sequer na sombra surgem retaliações. Leio que a verba publicitária em 2011 do governo para a Globo – que astutamente, aspas, finge objetividade enquanto só dá voz e colunas a quem é visceralmente anti-Lula – foi de 50 milhões de reais. Para a Carta Capital, sempre atacada por ser chapa branca, restou um fragmento: 100 mil reais.

Não seria bom para ninguém se Lula ou Dilma agissem como Chávez ou Correa. Os que querem se livrar de Lula a todo preço deveriam respirar fundo e lembrar que ele tem um apoio extraordinário entre os brasileiros. Collor foi chutado sem reação, por não ter base nenhuma, mas se o mesmo acontecesse a Lula o cenário seria diferente.

Me parece às vezes que é aquele caso do garoto que vai provocando um outro, e mais, e mais, porque não encontra reação. Toma a prudência por medo, e excede na insolência até que um dia as coisas realmente se complicam. Gostaria de ver tanto destemor , aspas, se vivêssemos sob uma ditadura. Basta ver o comportamento da Globo de Roberto Marinho sob os militares para ver onde vai parar tamanho ardor. Saem os Jabores e entram os Amarais Netos, ao sabor das circunstâncias.

Quem quer ver Lula e o PT fora do poder – um direito legítimo de qualquer cidadão — tem que trabalhar duro: conquistar a simpatia da maioria dos brasileiros, mas não com truques baixos porque a voz rouca das ruas não é idiota, e ganhar nas urnas.

Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.

O Esquerdopata

A Veja e seus leitores se merecem

 

Roberto Jefferson desmente revista Veja

Enviado por luisnassif, dom, 23/09/2012 – 18:04

Do Blog do Jefferson

E por falar a mentira… (1)

Essa semana, logo após sair do hospital em mais uma dolorosa internação em razão de meus problemas de saúde, dei um voto de confiança e recebi em minha casa um repórter da revista "Veja", que para lá mandou um jornalista que já era meu conhecido e por isso tinha minha confiança. A revista aproveitou-se dessa proximidade para, de novo e infelizmente, trair o voto de confiança de quem acredita que jornalistas fazem jornalismo, e produziu uma matéria pouco exata, para dizer o mínimo, e mentirosa, para dizer a verdade. O que era para ser o perfil teve metade do texto dedicado a atribuir a mim ações que não foram minhas e não existiram.

E por falar a mentira… (2)
Assim, por falar da mentira, não custa esclarecer a verdade: a revistinha diz que eu teria confessado o recebimento de R$ 4 milhões para que meu partido, o PTB, "apoiasse o governo Lula". Mentira! Mentira deslavada e das mais desonestas! O dinheiro que nunca neguei ter sido entregue ao partido, bem porque nunca neguei ou manipulei a verdade como é de praxe a revistinha fazer, não era nem nunca foi para comprar apoio. Era dinheiro para as campanhas eleitorais municipais que então se avizinhavam, como se avizinham a cada quatro anos. Mentira capenga e manca, porque o PTB, então, já era base de apoio do governo Lula e, por isso, não precisava ser vendido. Mentira manca, de tão curtas que são as pernas, porque o PTB nunca esteve à venda. E já que a "Veja" precisa corrigir suas letras, pode também explicar quais os "muitos casos de corrupção" que me atribuiu em mais uma frase desconexa da revista que só serve de ataque gratuito e mentiroso.

Roberto Jefferson desmente revista Veja | Brasilianas.Org

18/09/2012

Ligação: “recarga premiada, p/+ ligue Veja à Cachoeira” e ganhe um Policarpo

 

Quer falar com Policarpo? Vá à agenda de Cachoeira

Edição 247: policarpo, cachoeira

Lá estão os dois celulares do diretor de Veja em Brasília e os telefones também do seu escritório. Apesar da estreita ligação entre o jornalista e o contraventor preso na Operação Monte Carlo, o PT, que assiste à condenação de suas lideranças e ao ataque explícito ao ex-presidente Lula, não conseguiu convocá-lo a depor na CPI do caso Cachoeira

18 de Setembro de 2012 às 19:49

247 – (061) 9982-7631 e (061) 8226-9904. São esses os dois celulares do jornalista Policarpo Júnior, que fazem parte da agenda pessoal do contraventor Carlos Cachoeira. Lá estão também os telefones (061) 3315-7502 e (061) 3315-7575, do escritório de Veja em Brasília, dirigido por Policarpo.

Como se sabe, Policarpo e Cachoeira têm relações estreitas, que vêm de longa data. Foi o bicheiro quem providenciou a fita sobre Maurício Marinho, que deu origem a uma cadeia de acontecimentos que levou ao escândalo do Mensalão. Foi também Cachoeira quem obteve as imagens do Hotel Naoum, em Brasília, que mereceram uma capa recente de Veja sobre José Dirceu. E foi também Cachoeira quem tramou a queda do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com denúncias em Veja, para favorecer a construtora Delta.

Na direção contrária, Policarpo pediu ao bicheiro que providenciasse ligações sobre Jovair Arantes, atual candidato a prefeitura de Goiânia pelo PTB  – tarefa que foi repassada pelo contraventor ao araponga Dadá. E não se deve esquecer que Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, quase foi presa quando ameaçou um juiz, em Goiânia, com um dossiê que seria publicado em Veja, pelas mãos de Policarpo. Só não passou uma temporada na prisão porque pagou fiança de R$ 100 mil.

O bicheiro e o jornalista são íntimos e é, portanto, natural que a agenda de Cachoeira tenha os dois celulares de Policarpo Júnior.

O que não é natural, no entanto, é que o PT não tenha tido força política para convocar o jornalista na CPI que investiga os desdobramentos da Operação Monte Carlo –uma CPI, aliás, adiada para depois das eleições. Na Inglaterra, que ao que se sabe é um dos berços da democracia, Rupert Murdoch foi convocado e, além de depor, se viu forçado a fechar um jornal centenário envolvido em grampos ilegais.

O PT, no entanto, acreditou que poderia firmar um pacto de agressão com a revista Veja, negociado entre Fábio Barbosa, presidente da Abril, e José Dirceu. O resultado? Veja acaba de deflagrar, com a capa de sua última semana, um movimento para eliminar a figura de Luiz Inácio Lula da Silva da política brasileira.

Quer falar com Policarpo? Vá à agenda de Cachoeira | Brasil 24/7

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