Ficha Corrida

24/07/2013

Aldo Rebelo errou

Filed under: Aldo Rebelo,Comunismo — Gilmar Crestani @ 8:11 am
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Ele deveria ter levado a Manuela D’Ávila e a deixado lá em Cuba… Estes comunistas não me representam!

Ministro levou família a Cuba em jato oficial

Com avião cedido pela FAB, Aldo Rebelo deu carona para mulher e filho em missão a Havana durante o Carnaval

Legislação permite acompanhantes, mas parentes do ministro do Esporte não faziam parte de comitiva

FILIPE COUTINHODE BRASÍLIA

O ministro Aldo Rebelo (Esporte) usou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para ir a Cuba no Carnaval com a mulher, o filho e assessores.

Ele esteve em Havana em missão oficial e justificou a carona à mulher e ao filho dizendo que ambos também foram convidados pelo governo cubano.

Nenhum dos dois representou o governo brasileiro na missão. Quando o ministério publicou nota sobre a viagem de Aldo, em fevereiro, o nome deles não constava na lista oficial da comitiva.

A mulher do ministro, Rita, é coordenadora na Secretaria da Mulher do governo do Distrito Federal, controlada pelo PC do B, mesmo partido de Aldo. Já o filho, de 21 anos, é estudante universitário e estagiário.

A Folha revelou que três políticos usaram aviões da FAB para dar caronas a amigos e parentes a eventos fora da agenda oficial. Depois dos casos revelados, todos anunciaram a devolução dos valores das passagens.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi o primeiro flagrado dando carona a parentes para ir ver o jogo do Brasil. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), levou a mulher a uma festa de casamento da filha de outro senador em Porto Seguro.

O ministro Garibaldi Alves (Previdência) foi outro que deu carona a um empresário também para ver o jogo do Brasil. No total, os três devolveram R$ 44.245,29.

O decreto 4.244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente". O texto do decreto não diz quem pode ou não viajar acompanhando as autoridades.

PARCERIA

No caso de Aldo, a missão oficial a Cuba serviu para o ministro assinar fechar intercâmbio de atletas entre os dois países para os jogos de 2016. O ministro recebeu diárias de R$ 1.776,25.

O grupo saiu de Brasília no sábado de Carnaval, dia 9, fez escala em Boa Vista (RR) e só voltou na Quarta-Feira de Cinzas, dia 13 de fevereiro.

A FAB destacou um jatinho Legacy, da Embraer, com capacidade de 14 passageiros, para levar a comitiva.

Em missão oficial, os ministros têm direito a usar os jatos da FAB ou podem viajar com aviões de carreira.

Foi o que ocorreu com Aldo depois de ir a Cuba em aviões da FAB. No mês seguinte ele foi à Suíça e o governo bancou passagens executivas ao custo de R$ 25 mil.

A Folha cotou preços para duas pessoas, em viagem de ida e volta entre Brasília e Havana na aviação civil. Na primeira semana de agosto, duas viagens de ida e volta custariam mais de R$ 5.500. Para novembro, o valor cai para R$ 3.600.

    12/03/2012

    FIFA chuta nosso fiofó

    Filed under: Aldo Rebelo,FIFA,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 8:28 am

    Governo e Congresso cedem o pé para que a FIFA chute no fiofó dos brasileiros. Não passam de um bando de vira-latas de quatro para a FIFA. E, para cúmulo da ironia, coube a um comunista se abaixar para o imperialismo da FIFA. Aldo Rabelo levou bola (as duas) nas costas e parece estar adorando.

    Um chute nos traseiros dos consumidores-cidadãos brasileiros

    Rizzatto Nunes
    De São Paulo


    O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, olha o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (foto: AP)

    A Fifa é uma multinacional que se utiliza, como qualquer corporação nestes nossos tempos de capitalismo globalizado, dos mesmos métodos de venda de produtos de outras grandes corporações. Aliás, muitas vezes, ela deixa à mostra os modos de operar característicos do mundo atual, inclusive no que diz respeito a seu envolvimento com os governos. Como diz Ted Randall: "O governo existe para servir o poder econômico. Nos EUA e a nível global, o poder econômico está concentrado no mundo dos negócios, nomeadamente nas grandes empresas, cujos lucros representam mais de 10% do produto interno bruto da nação. As grandes empresas não conseguem operar sem o governo. São co-dependentes e, no entanto, independentes e indiferentes relativamente à nação" (1).

    Qual não foi o desespero do secretário-geral da Fifa ao perceber que as coisas não andavam por aqui como eles lá queriam. O que, como diria meu amigo Outrem Ego: "Mas, será que eles não conheciam nosso modo de trabalhar? Essa é boa!". E, de repente, com o uso da expressão "se donner un coup de pied aux fesses" – que uns dizem ser chula e outros dizem que não – gerou uma série de reclamações indignadas. Mas, claro, as obras da Copa vão numa toada à brasileira, o que, há de convir, assusta com aeroportos caóticos, falta de acomodação nos hotéis para os esperados turistas, estádios por construir etc. Dizem, também, que há uma grande preocupação com a Lei Geral da Copa ainda não aprovada. Essa parte a mim assusta, pois se quer retirar direitos conquistados dos consumidores brasileiros em geral e também de idosos, estudantes etc, além de se pretender permitir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, um absurdo inominável. (E ouvi que se gostaria também, já de uma vez, de modificar o Estatuto do Torcedor para "atualizá-lo" aos negócios atuais, vale dizer, destruir parte dele).

    A Fifa, como empresa, além dos produtos de terceiros vendidos, cedidos e franqueados, vende um produto de tecnologia atrasada: o jogo de futebol. Ela resiste em aceitar modernizar o espetáculo com o uso das tecnologias disponíveis. A mesma tecnologia que ela vende em sistemas de transmissão e no jogo de marketing, nega para seu produto principal. Afinal, por que o jogo de futebol não se moderniza? Por que não se usa tecnologia para fazer as regras serem cumpridas? A bola entra e o juiz não dá o gol, violando a regra. Esse produto continuará antiquado até quando? Nessas importantes questões que geram sempre discussões tão acaloradas no Brasil, só espero que, de fato, não se dê um passo atrás (ou vários), dando-se um chute nos traseiros dos consumidores-brasileiros e suprimindo os direitos tão duramente conquistados.

    Bem, mas como esta é uma coluna jurídica (e um pouco mais) e como estou falando de futebol, de produtos, de jogos de interesses, de regras, de uma certa ordem a ser cumprida e, por que não e por causa disso, de Verdade e de Justiça (que a ausência de tecnologia no produto impede), aproveito para relembrar uma analogia do direito com o jogo de futebol, para ficarmos com algo mais ameno nesse momento bicudo.

    Com efeito, já se disse que dá para comparar o processo judicial com o jogo de futebol e suas regras. Este é um jogo, é verdade, mas que tem: a) começo, meio e fim; b) limites físicos bem delimitados; c) números de participantes fixos e que podem diminuir; d) regras de funcionamento que não podem ser quebradas; e) um árbitro ou juiz de futebol para decidir sobre essas regras e o funcionamento do jogo (com seus auxiliares bandeirinhas).

    O processo civil é formalmente parecido, com algumas diferenças:
    a) tem começo, meio e fim. Mas, ao contrário do futebol, o meio pode ser demorado e o fim também. Lá são 90 minutos mais algum tempinho, dependendo do andamento da peleja e só;

    b) Os limites físicos são também delimitados: os autos do processo, onde vige o aforismo "o que não está nos autos não está no mundo";

    c) O número de participantes não está definido "a priori", mas está ligado ao direito reclamado. Variará de acordo com o tipo de demanda. Durante o processo pode aumentar ou diminuir;

    d) O processo também tem regras próprias e que servem para que sejam julgadas as demais regras em jogo, isto é, servem para se analisar e decidir sobre as normas de direito que estão sendo discutidas. Os profissionais envolvidos no processo devem cumprir essas regras do jogo processual;

    e) O julgamento será feito por um juiz de Direito (que também pode se servir de auxiliares: os peritos).

    Muito bem. Para o Direito, dentre os vários temas importantes, dois são fundamentais: o da Verdade e o da Justiça. No processo, o que se espera obter é a verdade dos fatos e um resultado justo. Mas, no futebol, não é assim, aliás não é assim escancaradamente.

    Se um jogador chuta uma bola que bate no travessão superior e desce por dentro da linha do gol e, no ar, o goleiro a coloca para fora, é gol, claro. Mas digamos que o juiz não dê. Se não der, não será gol. E nem importa o porquê de ele ter feito isso: se porque estava longe e não viu ou se porque, de má-fé, não quis dar. Não é gol e pronto.

    Depois, a tevê fica mostrando vídeos, deixando patente que a bola entrou. Mas, de nada adianta: não foi gol e o jogo acabou, ainda que todo mundo saiba que a bola entrou. É justo? Não, não é.

    A questão é que, no fundo, o princípio vigente no futebol não é o da busca da verdade, mas apenas e tão somente o da autoridade do árbitro. Este, intocável em suas decisões dentro do gramado, transforma sangue em água; areia em ouro. É um mágico. Capaz de mudar o real. Ou uma espécie de ditador nomeado e aceito.

    Quando vieram os vídeos, com os tira-teimas e repetições, eu pensava que as coisas mudariam, porque o mágico árbitro teria contra si o fato real para demonstrar seu erro, mas nada mudou. Permanece o regime autoritário de permitir que o árbitro modifique o real a seu bel prazer, doa a quem doer. E, olhe que, em tempos atuais, isso pode significar muitos milhões de reais ou dólares, porque a mudança de um único resultado pode impedir ou levar um time à final de um campeonato importante; ou a um torneio importante, valorizar o depreciar clubes, técnicos e jogadores etc. É, de fato, muito poder concentrado com alto grau de permissividade.

    Ainda bem que, pelo menos no processo, as falhas podem ser corrigidas. Lá é diferente, não porque não possa haver erros, pois errar é humano: o sistema de recursos permite a modificação das decisões, pois, como dito, o que vale é a busca da Verdade e o encontro da Justiça, algo muito distante do jogo de futebol.

    Mas, o futebol não para aí em matéria de analogia com o Direito. Vamos pensar nos regimes políticos e nas seleções. A seleção brasileira, por exemplo. Seu técnico tem uma função de Rei ou Imperador. Age como bem entende e toma as decisões que quiser, sem ter que dar satisfação a ninguém.

    Lembre-se a expectativa que sempre gera uma convocação de jogadores para compor a seleção brasileira. Não são necessariamente os melhores jogadores que estarão na lista, mas tão somente aqueles que o Imperador definir como "melhores", algo subjetivo e sem obrigação de justificativa (embora existam razões para acreditar que ele esteja sujeito a influências internas). Como um Imperador romano na arena, cabe a ele levantar o dedão para salvar este ou aquele jogador ou virar o dedão de cabeça para baixo para o aniquilar (pelo menos até a próxima convocação e oportunidade; ou para sempre se ele estiver no fim da carreira). Claro que, publicamente, o técnico se justifica, mas vale apenas o que ele decide, vale o que ele pensa que é justificativa, pois sua defesa não é avaliada.

    De nada adiantam os apelos da população de torcedores, nem dos jornalistas especialistas que deveriam influenciar o império. Como vassalos, eles morrem com a esperança de que o soberano tenha acertado. Este apenas diz o que quer e pronto. Está acabado. Não deve satisfações a ninguém, ainda que possa colocar sua nação em risco. Ainda que, decidindo erradamente, coloque a perder a batalha, a guerra ou o campeonato que seus convocados enfrentarão.

    É. Para nós, estudantes de Direito, trata-se de um bom exercício de pensamento, que mostra que, cada vez mais, devemos nos esforçar para manter em funcionamento a democracia, para que lutemos pela Verdade e pela Justiça, ao menos nos outros setores da sociedade.

    (1) "Manifesto Anti-americano", Lisboa: Verbo, 2011, ps. 19/20.

    PS.:
    1. Eu havia terminado de escrever este artigo, quando li a notícia de que a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovara o projeto de Lei Geral da Copa que, dentre outros temas, permite o consumo de bebida alcoólica no estádios. Isso sim é um chute "no traseiro" da população…
    Nunca pensei que pudéssemos ficar tão por baixo. Ainda tenho a esperança de que o Plenário da Câmara dos Deputados derrube essa incrível permissão ou, em último caso, nossa corajosa presidenta vete pelo menos esse ponto.

    2. O dia esteve repleto de chutes nos traseiros dos consumidores. Vi que alguns donos de postos de combustíveis em São Paulo, aproveitando-se da escassez provocada pela greve dos caminhoneiros aumentaram (e muito) o preço da gasolina e do álcool nas bombas. Prática abusiva proibida pelo CDC e odiosa, mas que apenas confirma a mentalidade atrasada e as ações ilegais perpetradas por muitos empresários. Mas, como eles emitem notas-fiscais, é fácil pegá-los. Basta o consumidor fazer a denúncia ao Procon.

    Rizzatto Nunes é mestre e doutor em Filosofia do Direito e livre-docente em Direito do Consumidor pela PUC/SP. É desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Autor de diversos livros, lançou recentemente "Superdicas para comprar bem e defender seus direitos de consumidor" (Editora Saraiva) e o romance "O abismo" (Editora da Praça).

    Fale com Rizzatto Nunes: rizzattonunes08@terra.com.br

    Um chute nos traseiros dos consumidores-cidadãos brasileiros – Terra – Rizzatto Nunes

    09/03/2012

    Mini(stro) vira-lata

    Filed under: Aldo Rebelo,FIFA,Jerome Volcke — Gilmar Crestani @ 8:20 am

    Arriou!

    Ministro do Esporte aceita os pedidos de desculpas da FIFA

    Em resposta a Joseph Blatter, ministro pede que situação não se repita, "em prol da boa preparação da Copa do Mundo no Brasil" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

    Da Redação

    O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, confirmou nesta quinta-feira (8) que o governo federal aceitou os pedidos de desculpa do presidente da FIFA, Joseph Blatter, e do secretário-geral da entidade, Jerome Valcke. Ambos haviam encaminhado cartas ao ministro se desculpando pela repercussão negativa de uma fala de Valcke, dizendo que o Brasil precisava de “um chute no traseiro” para dar andamento aos preparativos para a Copa 2014. O ministro confirmou também que Dilma Rousseff receberá Joseph Blatter, que pediu audiência com a presidenta em visita que pretende fazer ao Brasil a partir do dia 10 de março.

    Leia mais:
    – Secretário-geral da FIFA envia carta de desculpas a ministro do Esporte
    – Presidente da FIFA reforça pedido de desculpas junto ao governo brasileiro

    Aldo Rebelo enviou cartas para responder aos dois dirigentes da FIFA. A Blatter, o ministro confirmou que aceitava as desculpas e que Dilma receberia o dirigente, mas frisou que declarações como as de Valcke não podem mais se repetir, “em prol da boa preparação da Copa do Mundo no Brasil”. A comunicação com Jerome Valcke foi mais seca: em apenas duas linhas, Aldo Rebelo se limita a afirmar que aceita o pedido de desculpas.

    A manifestação de Valcke provocou uma onda de repúdio no governo brasileiro e levou o ministro Aldo Rebelo a fazer uma solicitação formal à FIFA para que designasse um novo interlocutor, uma vez que o governo brasileiro não aceitaria mais tratar com o secretário-geral sobre questões relativas à Copa. Não há, até o momento, uma posição oficial da FIFA a respeito, e Aldo Rebelo não se posicionou sobre a questão após o pedido de desculpas de Valcke.

    Sul 21 » Ministro do Esporte aceita os pedidos de desculpas da FIFA

    19/02/2012

    No covil dos escrotinhos

    Filed under: Aldo Rebelo,Copa 2014,Grêmio,Inter,RBS — Gilmar Crestani @ 1:57 pm

    RBS_FIMOntem ouvi uma história que me fez recordar dos Skrotinhos do Angeli. Para mim, um dos melhores chargistas do Brasil pela qualidade do humor, embora perca em refinamento para o gaúcho Santiago. Ninguém como ele dessacraliza situações ou pessoas com a mesma intensidade. Seus personagens não tem meias palavras, e, ainda por cima, são metódicos. Como certos “pessoas de bem”… Os Skrotinhos iam ao banheiro coletivo. Quando entrava uma moça bonita de saia curta, jogavam uma moeda para ve-la pegar. Melhor, para ver a bunda. Eram uns escrotos. No bom sentido…

    Quando o Ministro dos Esportes, Aldo Rabello veio a Porto Alegre, na semana passada, foi de uma clareza meridiana: “O Plano A é o Beira-Rio, o Plano B também”. Por que o Ministro faria um declaração tão taxativa? Porque no almoço que antecedeu a declaração, um senhor, Odono do Olímpico, Alcácer-Quibir dos imortais, sentou-se a sua frente, rodeado pelos Odonos da RBS. Os anfitriões ficaram o tempo todo atazanando para que a Copa de 2014 fosse “desviada” para o lugar que ainda está em construção, o Dom Sebastião dos azuizinhos. Luigi foi escanteado para um canto da mesa. O Ministro, que não é Odono de nada, entendeu logo o modelo de ética posta em ação. A dos desvios. Para quem põe no chinelo coronéis do nordeste, esses coroneizinhos eletrônicos e de torcidas organizadas do sul, que oscilam como avalanches para onde corre o esgoto do Dilúvio, não passam de bibelôs mequetrefes.

    O plano A e B da RBS é o Grêmio. Direito deles, mas tentar fazer um Ministro engolir só porque ofereceram um almoço, bem aí já é da RBS. Mas não vão conduzir os colorados como uma boiada soterrada por avalanche. Odone & RBS são mestres dos factóides. Eles são imortais, e, como não tem alma, estes desalmados a chamam de castelhana.

    Sebastianismo

    Quarta-feira vai se ver para onde este Sebastianismo extemporâneo vai. Se a volta dos que foram, vide Ronaldinho, está impossível de acontecer. Ficar se tornou verbo intransigível. Que o digam Douglas e Rockembach. Sem contar com fritada no Renato Gaúcho.

    Vem aí mais desabafos de gremistas. E a culpa não poder ser atribuída exclusivamente ao prof. Pardal. As contratações que chegaram foram feitas pelos atuais dirigentes, e as novas ainda não chegaram. Então, volta-se novamente aos factóides de sempre, ao heroísmo, à mística imortal, à alma castelhana.

    Afinal, o que acontece pelos lados dos cemitérios da Azenha? Ronaldinho deu adeus para virar o melhor do mundo bem longe. Borges foi ser goleador no Santos. Jonas, idem no Valência. No primeiro jogo longe de Alcácer-Quibir, Douglas fez a assistência que deu a vitória dos corintianos. E o Zequinha deu um show de bola, um olé, para cima dos mistificadores de plantão. Venderam o patrimônio, o time e, só para substituirem os troféus pela mística, realimentam a fé nos castelhanos.

    A vida imita a arte, como farsa. O Grêmio quer ser Inter, seja aliciando jogadores colorados ou querendo beber da mesma fonte. Mas Inter é arte, fora do alcance dos imitadores.

    Vem daí o comportamento dos escrotinhos querendo passar a perna no Inter. Mas nada pode ser maior que o Campeão de Tudo.  E Dom Sebastião caiu do cavalo em Alcácer-Quibir, assim como já caiu a espada do Gladiador no cemitério do futebol da Azenha… Um período da história dos azuis que morre com o Olímpico, mas que, como o Sebastianismo, ficará registrado nos anais na Torre do Tombo, mais conhecida por Beira-Rio…

    Na quarta, Cai_o Jr ou cinzas?

    17/02/2012

    Quais são teus planos para a Copa de 2014?

    Filed under: Aldo Rebelo,Copa 2014,Inter — Gilmar Crestani @ 8:42 am

    Chega de factoides! Agora é definitivo. Só estádios de primeira divisão sediarão a Copa de 2014.

    “O plano A é o Beira-Rio e o plano B também é o Beira-Rio”, diz ministro

    O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visitou as obras do Estádio Beira-Rio, na manhã desta terça-feira (14/02). A comitiva foi recepcionada pelo presidente do Internacional, Giovanni Luigi, e demais dirigentes do Inter na sala da presidência, seguindo para o campo do Beira-Rio, onde foi possível ver de perto os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.


    Ministro Aldo Rebelo e comitiva visitaram as obras do Beira-Rio

    Após a visita, foi realizada uma entrevista coletiva nas suítes e o ministro afirmou: “As instalações são melhores do que eu imaginava. O plano A é o Beira-Rio e o plano B também é o Beira-Rio. Não tem porque cogitar outra hipótese”. Na sua primeira visita ao Gigante da Beira-Rio, o ministro ficou muito satisfeito.


    Presidente Giovanni Luigi apresentou todos os detalhes das obras de modernização

    As obras já estão em andamento no complexo e um Centro de Treinamento está sendo criado no Parque Gigante. Dois campos e uma academia servirão para os treinamentos dos jogadores do time principal neste primeiro momento de remodelação do estádio e ficarão de legado a todos os associados do Parque. “As categorias de base foram transferidas para um CT em Alvorada e o grupo profissional fará os treinamentos no Parque Gigante para que todo o estádio fique liberado para as reformulações. Nós entendemos que a obras devem ser retomadas nos próximos dias, para o orgulho de todos os colorados”, afirma o presidente, Giovanni Luigi. Este é o primeiro passo de algumas remodelações que o Parque irá sofrer pela realização da Copa do Mundo em Porto Alegre.


    Parque Gigante é modificado para receber dois campos suplementares e academia

    Estiveram presentes o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o deputado federal, Beto Albuquerque, a deputada federal, Manuela D’Avila, o secretário do esporte e do lazer, Kalil Sehbe, e o secretário extraordinária para a Copa do Mundo, João Bosco Vaz. Junto ao presidente do Sport Club Internacional, representaram o Clube o 1º vice-presidente, Luís Anápio Gomes de Oliveira, o vice-presidente de relações sociais, Gelson Tadeu Oliveira Pires, o vice-presidente de serviços especializados, Luciano Davi, o diretor técnico, Fernandão, o assessor da presidência, Maximiliano Carlomagno, e demais dirigentes e conselheiros.


    Ministro recebeu do presidente a camisa oficial personalizada

    30/10/2011

    Ricardo Teixeira, Nike y otras putarias

    Filed under: Aldo Rebelo,Nike,Rede Globo de Corrupção,Ricardo Teixeira — Gilmar Crestani @ 1:17 pm
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    O livro embargado de Aldo Rebelo contra Ricardo Teixeira

    Enviado por luisnassif, dom, 30/10/2011 – 09:31

    Autor:

    Helena Sthephanowitz

    Por Marco Antonio L.

    Em livro embargado pela Justiça, Aldo Rebelo faz acusações a presidente da CBF

    Sáb, 29 de Outubro de 2011 14:18

    AddThis Social Bookmark Button Em livro embargado pela Justiça, Aldo Rebelo faz acusações a presidente da CBF

    Ricardo Teixeira, presidente da CBF: rede influências no Congresso e suspeitas de corrupção (Foto: Roosevelt Pinheiro/ABr)

    Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

    O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, cuja principal incumbência será desatar os nós existentes para a realização da Copa do Mundo de 2014, juntou sua paixão pelo Palmeiras e sua crença comunista para retratar no livro "Palmeiras x Corinthians – O Jogo Vermelho" os bastidores do amistoso entre os rivais, disputado em 1945 e cuja renda foi revertida para a campanha eleitoral do Partido Comunista do Brasil.

    Mas a bibliografia de Aldo Rebelo conta com outra passagem ainda mais reveladora de seu conhecimento dos bastidores do esporte: "CBF/ Nike", livro publicado em 2001 em parceria com o hoje secretário de Habitação de São Paulo, Silvio Torres (PSDB). Nele, Aldo foi fundo na investigação de irregularidades na entidade máxima do futebol, alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por ele presidida. As informações são do jornal Valor Econômico

    Embargado pela Justiça, o livro tem como foco a atuação de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente é retratado como alguém que usa do prestígio da CBF para criar uma rede de influência no Congresso, com direito a doações polpudas a parlamentares em campanha e imerso em acusações de corrupção – das quais se defenderia, segundo o texto, contratando advogados pagos pela entidade. A Nike é retratada como uma empresa cuja influência adentra o campo e interfere na escalação da seleção de futebol.

    A CPI do Futebol fora iniciada por iniciativa de Aldo, que no início de 1999 começou a recolher assinaturas para sua instalação. Desde o início, a pressão contrária por parte da chamada "bancada da bola", composta por deputados ligados a dirigentes e clubes, foi imensa para que a CPI não alcançasse resultados efetivos. Seus representantes fizeram circular na imprensa que rejeitariam o relatório de Silvio Torres antes mesmo que ele estivesse pronto. Produziram até um relatório alternativo, desprovido de pedidos de indiciamento. Vendo os trabalhos correrem sério risco, Aldo e Torres decidiram encerrar a CPI sem que um relatório fosse votado.

    O livro embargado de Aldo Rebelo contra Ricardo Teixeira | Brasilianas.Org

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