Ficha Corrida

05/08/2012

É isto um homem?

Filed under: Abobado,FHC,Isto é PSDB!,Privataria Tucana,Privatas do Caribe — Gilmar Crestani @ 10:02 am

 

Ação Penal 470 é a última esperança de FHC

Ação Penal 470 é a última esperança de FHCFoto: Juca Varella/Folhapress

Dizendo-se obcecado com o mensalão, ex-presidente fala em despertar das instituições democráticas, elogia colunistas conservadores, aponta uma economia nas cordas e diz que o PT está prestes a beijar a cruz das privatizações; será o julgamento a oportunidade para revigorar uma oposição combalida e enfrentar Dilma em 2014?

05 de Agosto de 2012 às 07:52

247 – A última pesquisa CNT Sensus foi cristalina. Se as eleições de 2014 fossem hoje e Lula o candidato, ele teria 69% do votos. Trocando Lula por Dilma Rousseff, ela teria 59%. Aécio Neves, a alternativa apresentada pelo PSDB, ficaria pouco acima de 10% em ambos os cenários. Ou seja: apesar de todo o desgaste causado pelo “maior e mais atrevido escândalo de corrupção da história”, segundo o procurador-geral Roberto Gurgel, o PT caminha para um ciclo de, pelo menos, 16 anos de poder. Esta é a realidade, goste FHC dela ou não.

No entanto, o ex-presidente é ainda a voz mais articulada do PSDB e das oposições como um todo. E é também o regente do discurso que se espalha nos meios de comunicação de corte mais conservador – aquilo que os petistas mais radicais chamam de PIG, o Partido da Imprensa Golpista.

Num artigo publicado neste domingo em vários jornais, o ex-presidente dá a linha do discurso e elogia também colunistas “perspicazes”, como Merval Pereira, do Globo. Aponta uma economia nas cordas, diz que o governo Dilma está prestes a beijar a cruz das privatizações para retomar investimentos em infraestrutura (sem lembrar, é claro, do seu apagão na área energética) e afirma de forma acaciana que, na Ação Penal 470, “houve crime” – o que não é negado nem pelos réus. A questão é: quais crimes? Caixa dois eleitoral ou compra regulamentar e sistemática de votos no Congresso, com desvios de recursos públicos?

No fim, FHC deixa escapar que o julgamento representa, talvez, a última esperança de uma oposição já combalida no Brasil, depois de três derrotas consecutivas. “Basta que seja sereno e justo para injetar mais ânimo em nossa política”, diz ele.

Seja qual for o resultado do julgamento, não será ele o fator determinante nas eleições de 2014. A avaliação do eleitor levará em conta um único fator: qual projeto será capaz de oferecer maior bem-estar no presente e maior esperança no futuro. Isso, sim, é inescapável. Leia, abaixo, o artigo de FHC:

O inescapável

Fernando Henrique Cardoso

Ao voltar de férias, percorri os jornais: só dá mensalão e Olimpíadas. Não é para menos, mas é pouco. Consolou-me o haver lido uma matéria de David Brooks sobre a campanha eleitoral em seu país. Basta ler o título, “A campanha mais tediosa”, para que o leitor se dê conta do baixo astral que envolveu o comentarista ao seguir os embates entre Obama e Romney. Isso a despeito de os americanos ainda estarem sufocados pela crise e de haver muito que debater sobre como sair dela e sobre o papel dos Estados Unidos em um mundo cheio de incertezas. Mas o cotidiano não se alimenta de decisões históricas…

Como seria bom que pudéssemos apenas nos deliciar com a sensibilidade e a inteligência da crônica de Roberto Da Matta sobre os elos humanos que aparecem na novela Avenida Brasil, não tão diferentes dos que relacionam o antropólogo com seus objetos de estudo. Ela nos dá um banho de vida. Infelizmente, nesta semana não dá para falar apenas das estrelas. A dura realidade é que nela começou um julgamento histórico sobre o qual não faltaram palavras sensatas. Uns, como José Nêumanne, mostraram as falácias e enganos acerca do mensalão de maneira crua e direta. Outros, como Dora Kramer, desvendaram a falsa dicotomia entre julgamento técnico e julgamento político. Outros ainda, como Elio Gaspari, sem negar que torcer faz parte da alma humana, insistem em que o importante é que os magistrados julguem de maneira compreensível para o povo. Que não nos confundam com o jargão da toga. E há os que abrem o jogo, mostram suas apostas, como o Zuenir Ventura, para logo dizer que tudo é mero palpite, pois não se pode saber o que passa na cabeça dos julgadores.

Por mais que se deseje ser objetivo, tenho tentado, e por mais prudente que se deva ser na antevéspera do julgamento (no momento em que escrevo este artigo) é inegável a sensação de que talvez estejamos no começo de uma nova fase de consolidação das instituições democráticas. Existe também o temor de que ela se perca. É isso que produz ansiedade e faz com que os comentaristas mais perspicazes (incluo neles Merval Pereira) ao falar sobre o tema acabem por deixar transparecer o que gostariam que acontecesse. De minha parte torço para que não haja impunidade. Calo sobre quem deva ser punido e em que grau, mas não se deve obscurecer o essencial: houve crime.

Embora, portanto, esteja engrossando o número dos obcecados com o mensalão, não posso esconder certa perplexidade diante da despreocupação com que recebemos as notícias sobre a crise internacional como se, de fato, a teoria da marolinha tivesse substituído o bom senso na economia. Não dá para ignorar que com toda a inundação de dólares a baixo custo, feita pelo Fed americano, a economia do país não reage. Na Europa, por mais que seu Banco Central se diga disposto a cobrir qualquer parada dos especuladores, os mecanismos para tornar efetiva a gabolice estão longe da vista. Resultado: mal estar social e desemprego crescente. A própria China, bastião da grandeza capitalista mundial, parece mergulhar em taxas decrescentes de crescimento, as quais, se bem nos deem água na boca (entre 6% e 7 %), são insuficientes para atender aos reclamos dos chineses e, mais ainda, para sustentar a maré dos preços elevados das matérias-primas, principalmente minerais.

Tudo indica, portanto, que os efeitos da crise mundial, somados à inércia nas transformações de fundo da economia que marcou o governo Lula, acabaram por levar nossa economia senão às cordas, ao canto do ringue. O governo atual, não querendo beijar a cruz, embora já ajoelhado diante da realidade, despejou uma série de paliativos de todos conhecida: redução setorial de impostos, créditos de mãos beijadas a alguns setores beneficiados, expansão dos gastos públicos correntes e até desvalorizações da moeda e redução das taxas de juros.

Em situações “normais” de crise, o receituário funcionaria. Um pouco de sustentação da demanda, jogando-se nos ombros de Keynes a responsabilidade pela ligeireza de certas medidas, animaria o consumo e daria aos empresários o apetite para investir. Diante, entretanto, da duração e da profundidade da crise atual, é pouco. Serão necessárias medidas verdadeiramente keynesianas que dizem respeito à sustentabilidade dos investimentos, públicos e privados, e ao incremento da produtividade. Desafio duro de roer e que não se pode levar adiante só com os recursos públicos nas mãos de uma burocracia politizada.

É este o desafio que o governo Dilma Rousseff tem pela frente. Quem sabe, premido pelas circunstâncias, ele finalmente reconheça, na prática, o que o lulo-petismo sempre negou: que as reformas que meu governo iniciou precisam ser apoiadas e retomadas com maior vigor. Nem as estradas, nem os aeroportos e muito menos as fontes de energia darão o salto necessário sem alguma forma de privatização ou de concessão. Elas terão de vir se quisermos de fato crescer mais aceleradamente. Só com estabilidade jurídica, aceleração dos investimentos em infraestrutura e educação e melhor balanceamento energético será possível despertar, não apenas como está na moda dizer-se, o “espírito animal” dos empresários, mas a crença de todos nós no futuro do Brasil.

Ao contribuir para a consolidação da Justiça como um valor, parte essencial da modernização do Brasil, o julgamento do mensalão poderá ser um marco histórico. Basta que seja sereno e justo para injetar mais ânimo em nossa política e para que esta volte a olhar o país com a clareza de que somos um país capaz de andar com as próprias pernas graças a nossa seriedade e aos conhecimentos que desenvolvemos. Só assim deixaremos de flutuar ao sabor das ondas favoráveis às economias primário-exportadoras para poder dar rumo próprio a nosso futuro.

Ação Penal 470 é a última esperança de FHC | Brasil 247

04/08/2012

Autópsia do Gurgel: foi mais do mesmo

Filed under: Abobado,Roberto Gurgel — Gilmar Crestani @ 10:00 pm

Saiu na Carta Maior:

Sem surpresas, Roberto Gurgel acusa 36 por mensalão

Procurador–geral da República aponta José Dirceu como “chefe da quadrilha”, o publicitário Marcos Valério como “principal operador do esquema criminoso” e os dirigentes petistas, José Genoíno e Delúbio Soares, são acusados de exercerem papel central na obtenção dos recursos para compra de votos de parlamentares. Gurgel sustentação oral de quase cinco horas solicitando a expedição de mandados de prisão cabíveis, após a conclusão do julgamento. A reportagem é de Najla Passos e Vinicius Mansur.
Najla Passos e Vinicius Mansur
Brasília – Nenhuma manifestação popular. Nenhum pedido para que o ministro Dias Toffoli se declarasse impedido. Nenhum fato novo. O segundo dia do julgamento da ação penal 470 transcorreu dentro do previsto e foi todo ele dedicado à acusação, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, dos 38 acusados de envolvimento no escândalo do chamado mensalão. Gurgel refirmou que o processo trata de uma “sofisticada organização financeira com o objetivo de garantir a aprovação automática de projetos de interesse do Partido dos Trabalhadores” e que “foi, sem dúvida, o mais atrevido e escandaloso caso de desvio de recursos públicos flagrado no Brasil”.
A denúncia do Ministério Público (MP) inclui os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de dinheiro e evasão de divisas contra altos quadros do PT, deputados do PP, PR, PTB e PMDB, além de dirigentes do Banco Rural, entre outros.
O procurador-geral explorou os números grandiosos da ação penal – 5.508 folhas de processo, milhares de documentos, dezenas de perícias, centenas de depoimentos – para se declarar absolutamente à vontade para pedir a condenação de 36 dos citados. Alegando “falta de provas”, Gurgel pediu a absolvição do ex-secretário da Secretaria de Comunicação, Luiz Gushiken, e do ex-assessor do PL na Câmara, Antônio Lamas.
O principal acusado foi o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, apontado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha”, o publicitário Marcos Valério, apresentado como “principal operador do esquema criminoso”, e os dirigentes petistas, José Genoíno e Delúbio Soares, acusados de exercerem papel central na obtenção dos recursos ilegais que financiariam a compra de votos de parlamentares.
Do chamado núcleo político da organização, ele destacou a participação de Dirceu. “Foi a principal figura de tudo o que apuramos. Foi o mentor do grupo. Foi quem idealizou o esquema de pagamento ilícito no congresso para obter vantagens indevidas dos seus integrantes”, acusou.
Para se contrapor às alegações da defesa de Dirceu de que não existem provas contra o ex-ministro, se fiou em uma série de teorias jurídicas que apontam as dificuldades de se obter provas periciais contra mandantes de crimes ou chefes de organizações criminosas. “Como quase sempre ocorre, os chefes das quadrilhas não aprecem na execução dos crimes”, ressaltou. Para Gurgel, Dirceu foi o líder, o mentor, o autor intelectual, a figura central da organização criminosa. “É autor aquele que tem o domínio final do fato”, afirmou.
E seguiu sem economizar tinta. “Quando eu falei de crimes praticados entre quatro paredes, em muitas vezes falava das paredes da Casa Civil. Por isso é tão difícil conseguir provas de crimes praticados dentro do Palácio da Presidência da República”, insistiu. Ele acrescentou também que Delúbio não tinha autonomia para decidir nada sem o aval de José Dirceu. Segundo ele, nem mesmo o então presidente do PT, José Genoíno, teria. “José Dirceu está, literalmente, em todas”, insistiu.
O advogado José Luiz Mendes de Oliveira, que cuida da defesa de José Dirceu, afirmou que deixou o plenário ainda mais confiante de que irá comprovar a inocência do seu cliente. Ele será o primeiro a fazer uso da palavra, após a retomada do julgamento, na próxima segunda (6). “O procurador-geral não apresentou nenhum fato novo, até porque não há fatos novos. A defesa está preparada para provar a inocência de Dirceu, porque não há nos autos nenhuma prova contra ele”, destacou.
O procurador-geral descreveu o então presidente do PT, José Genoíno, como peça fundamental para a obtenção dos recursos que financiaram o esquema. Segundo ele, Genoíno avalizou os empréstimos de fachada, colocando seus bens pessoais como garantia.
Para a acusação, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foi o principal responsável pela parte financeira da campanha de 2002, sob comando de Dirceu, então presidente do PT. E, com a vitória do ex-presidente Lula e a consequente ida de Dirceu para a Casa Silva, “continuou exercendo o mesmo papel”. Mas Gurgel ressaltou que ele não se limitou a indicar os beneficiários do esquema. Foi ele também uma das pessoas que receberam recursos ilegais. Mais precisamente R$ 550 mil. “A primeira entrega ocorreu na agência do Banco Rural no Shopping Brasília, muito frequentado pelos integrantes deste esquema criminoso”, ironizou o procurador. O advogado de Soares, Arnaldo Malheiros Filho, negou a acusação e criticou Gurgel por incluir tal acusação em sua sustentação oral, sem que ela estivesse incluída antes nos autos. “Isso é um absurdo e não pode ser considerado pelo tribunal”, disse.
Se, para a acusação, Dirceu foi o mentor do esquema, Marcos Valério foi seu principal operador. Homem da mais absoluta confiança de José Dirceu, passou a atuar como um espécie de interlocutor privilegiado em eventos políticos. Em conjunto com seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollembach, participou de todas as fraudes contábeis realizadas nas empresas SMP&B Comunicação, Grafite Participação Ltda e DNA Propaganda para esconder o rastro do dinheiro ilícito desviado para compra de votos. De acordo com a denúncia, o esquema com Valério teria começado em 2002, após o resultado do primeiro turno das eleições presidências, e já em 2003 a SMP&B já havia recebido R$ 150 milhões oriundos de contratos com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios.
No final da sessão, o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, pediu a prorrogação do prazo de defesa de seu cliente para duas horas, enquanto todos os demais réus terão direito a apenas uma. “Na sua sustentação oral, o procurador-geral citou o nome dele 197 vezes”, justificou. O pedido foi negado de pronto pelo presidente do STF, ministro Ayres Britto.
Carros-fortes
Gurgel destacou também a recorrente utilização de carros-fortes para transportas grandes volumes de dinheiro. “Apesar das grandes somas, os envolvidos preferiram não fazer uso do sistema bancário nacional, reconhecidamente seguro e célere, justamente para não deixar rastro da operação. Se fossem apenas acordos entre partidos, não teriam driblado o sistema financeiro”, argumentou.
Base aliada
Segundo Gurgel, a compra de votos de parlamentares podem ser comprovadas por repasses ocorridos nos dias que circundavam grandes votações ocorridas no Legislativo entre 2003 e 2004. No caso da reforma tributária, votada no dia 24 de setembro de 2003, em 17 de setembro de 2003, dez dias antes, o ex-assessor do PP, João Cláudio Genú, sacou R$ 300 mil das contas administradas pelo publicitário Marcos Valério. No dia da votação, Genú sacou R$ 300 mil e, 14 dias depois da votação, outros R$ 100 mil. Gurgel ainda afirmou que há repasses volumosos nas proximidades das votações da reforma da previdência, da Lei de Falências, entre outras.
Pela denúncia, os parlamentares do Partido Progressista (PP) receberam de Jose Dirceu R$ 2.905 milhões para votar as matérias de interesse do PT. São eles Pedro Correia, Pedro Henry e José Jatene (falecido). João Cláudio Genu era o homem de confiança deles que recebia o dinheiro a pedido da direção do partido.
Os parlamentares do PTB teriam abocanhado um total de R$ 4 milhões. Entre eles está o ex-deputado Roberto Jefferson, que denunciou o esquema, ainda em 2005. Segundo a denúncia, o PTB decidiu apoiar o PT mediante uma contribuição financeira de R$ 20 milhões, mas somente a quinta parte foi paga, em dois repasses entregue na sede do partido, em espécie, por Valério.
Dois deputados do PMDB também foram acusados de integrar o esquema. José Borba e Anderson Adauto que, só em 2003, teriam recebido R$ 200 mil do esquema.

Autópsia do Gurgel: foi mais do mesmo | Conversa Afiada

26/05/2012

Juan Árias, o parceiro da VEJA e GLOBO, confunde Dilma com Izabella Teixeira

Filed under: Abobado,Juan Árias — Gilmar Crestani @ 9:17 am

 O indefectível Juan Árias é o responsável para deixar os leitores do El País informados sobre o Brasil. E ele conhece tudo o que Policarpo Junior, Ali Kamel ou Eumano Silva lhes conta. Ignorância, não pode ser. Má-fé, com certeza.  Ele é mais transparente que que Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres juntos. Até hoje não se pronunciou a respeito do envolvimento da Veja e da Rede Globo com o crime organizado. É compadrio, subserviência ou ignorância?

Rousseff veta la amnistía a los deforestadores de la Amazonia

La presidenta brasileña frena los artículos más polémicos de la nueva legislación ambiental aprobada por el Congreso

Juan Arias Río de Janeiro 25 MAY 2012 – 21:48 CET16

Rousseff anuncia su veto parcial al nuevo Código Forestal. / U. MARCELINO (REUTERS)

La líder brasileña, Dilma Rousseff, ha impuesto esta tarde su veto presidencial a algunos puntos polémicos del nuevo Código Forestal aprobado por el Congreso el pasado abril, entre ellos la amnistía a los grandes terratenientes que deforestaron parte de la Amazonia hasta 2008. En total, la mandataria se ha opuesto a 18 de los 84 artículos que contiene la ley. El Gobierno debe presentar sus alegaciones al Senado en las próximas 48 horas.

El nuevo texto, que sustituye al de 1965, había sido aprobado ya el año pasado en el Congreso. Pero fue rebajado cuando llegó al Senado, que eliminó la amnistía a los deforestadores. El artículo fue de nuevo introducido en la votación final de la Cámara baja.

Rousseff consideró una derrota de su Gobierno la aprobación de la nueva ley en el Congreso

No se ha tratado de una decisión fácil para la presidenta, y menos en vísperas de la cumbre Río+20, la conferencia mundial sobre medio ambiente organizada por la ONU que se celebrará en la ciudad brasileña el mes próximo. Rousseff, que consideró una derrota de su Gobierno la aprobación del nuevo Código, claramente inclinado hacia las exigencias de los grandes terratenientes que forman mayoría en el Congreso, se ha visto presionada desde varios frentes.

Los partidarios de la versión aprobada afirman que el veto significa disminuir la producción de alimentos, que los pobres acabarán pagando más caros. Para los ambientalistas, que ayer acamparon frente al palacio presidencial para pedir a Rousseff que vetara la totalidad del Código y presentaron en su apoyo dos millones de firmas recogidas en varios países del mundo, se trata de un texto “horrible". "Es el texto de la deforestación de la selva”, afirmó Pedro Abranovay, director de Avaaz, la institución que recogió los dos millones de firmas.

Bajo el lema Veta, Dilma, se creó en las redes un gran movimiento popular para pedir a la mandataria que vetara la amnistía a los deforestadores. Participaron en la campaña artistas, escritores, cineastas y otras personalidades de renombre. Sin duda, Dilma no se podía presentar a Río+20 sin haber por lo menos vetado los artículos más polémicos de la nueva legislación ambiental brasileña. Y así lo ha hecho. No ha cargado contra el texto íntegro, ya que ello hubiese significado un enfrentamiento frontal con el Congreso, pero ha puesto sus tijeras en los artículos más polémicos, como la amnistía a los que en los últimos años acabaron con un 22% de la Amazonia. Además, ha protegido a los pequeños labradores que poseen hasta cuatro hectáreas de tierra para sus cultivos.

Los ecologistas presentaron dos millones de firmas a la mandataria para pedir su veto

En realidad, lo que ha hecho el Gobierno de Rousseff ha sido mantener prácticamente el texto aprobado por el Senado, y que fue después derrotado en la Cámara baja, donde los grandes terratenientes mantienen una gran influencia sobre un grupo mayoritario de diputados.

Aún así, existe una gran divergencia entre los diferentes puntos de vista, incluso entre los que se sitúan a medio camino entre los ambientalistas y las grandes empresas que se nutren del llamado agronegocio. En esa zona intermedia se sitúan desde los ganaderos hasta los grandes productores de soja, por ejemplo.

Para algunos, el texto aprobado en el Congreso cubre el gran vacío que existía en la legislación ambiental brasileña. Para otros, lo importante es que el nuevo Código pueda contribuir a combinar desarrollo económico y defensa del medio ambiente, es decir una economía sostenible que ni convierta la Amazonia en un santuario inviolable, que impida desarrollo y riqueza para todos, ni la deje sin reglas claras a merced de los grandes especuladores, como ha ocurrido hasta el presente.

Rousseff veta la amnistía a los deforestadores de la Amazonia | Sociedad | EL PAÍS

18/05/2012

O retorno de Lucy Sky e a torpeza de Reinaldo Azevedo

Filed under: Abobado,CPI da Veja,Reinaldo Azevedo,Twitter — Gilmar Crestani @ 8:34 am

Posted by eduguim on 17/05/12 • Categorized as Crônica

Episódio que começou no último fim de semana teve o condão de revelar a natureza maligna daquele que já se tornou o símbolo da podridão que impera na comunicação deste país. Reinaldo Azevedo, da Veja,  reúne todos os comportamentos reprováveis e chocantes de uma imprensa decadente e a cada dia mais desacreditada.

No último sábado (12 de maio), a revista Veja publicou uma reportagem tão mentirosa que não resiste a qualquer análise aprofundada. Em matéria com chamada na capa da revista, intitulada “As táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”, Veja tenta explicar ao seu público os constantes protestos de que tem sido alvo no Twitter.

A “tese” que fundamentou a matéria acusou o Partido dos Trabalhadores e seu presidente, Rui Falcão, de terem usado cerca de 100 perfis no Twitter – que seriam militantes petistas ou perfis falsos usados para fazer “bombar” hashtags (expressões-chave precedidas pelo símbolo cerquilha) como #VejaBandida, #VejaVaiPraCPI, #VejaCensuraInternet ou #VejaMente – a fim de “difamar” a revista.

Veja, leitor, o que disse a matéria da Veja sobre o público que tuitou

Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.

O blog de Luis Nassif desmontou a farsa sobre o baixo número de pessoas que teria conseguido, segundo a Veja, “fraudar as regras do Twitter” – rede social que, note-se, jamais endossou a acusação da revista ou tomou qualquer das medidas que costuma tomar contra fraudes.

Para desmontar a farsa de Veja, reproduzo, abaixo, post do blog de Nassif

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A briga de Veja com os fatos e as #hashtags

Enviado por luisnassif, ter, 15/05/2012 – 10:26

Por Stanley Burburinho

Veja diz no texto: “Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.

Ela diz que são só 100 pessoas e os demais são robôs. Impossível o site que te enviei antes, não contabiliza robôs nem spams.

Só ontem tivemos mais de 1.300 perfis que mencionaram quase 6.000 vezes a tag #VejaCensuraInternet.

Com as tags VejaBandida, VejaComMedo e VejaTemMedo foi muito mais gente. Veja neste link:  is.gd/PAHLy7 que mostra a briga entre hashtags que a tag VejaCensuraInternet teve 2.184 perfis tuitando e JN 755.

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Na mesma matéria, Veja ainda tentou ludibriar seu público a fim de tentar fazê-lo acreditar que não há um volume crescente e diversificado de cidadãos questionando os métodos e as relações incestuosas da revista com o crime organizado, como está sendo flagrantemente denunciado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Carlinhos Cachoeira.

No trecho abaixo, a matéria da edição desta semana da revista Veja acusa um perfil específico na internet de ser um “robô” criado para retransmitir mensagens de dentro do quartel-general “petralha”:

– Análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.

Guarde bem este trecho da matéria da Veja, leitor, porque irá precisar lembrar dele mais adiante. Note bem: Veja diz que o perfil @Lucy_in_Sky é um “robô”. Está escrito com todas as letras, certo?

Vamos em frente.

Na segunda-feira, um tuiteiro que, como Lucy Sky (o nome que emoldura o endereço do Twitter @Lucy_in_Sky_), freqüenta incógnito aquela rede social exatamente como grande parte dos leitores do blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, com a diferença de que se opõe ao que faz a revista, teve a idéia de fazer contato com “Lucy” e pedir para que se pronunciasse sobre a matéria que a acusa de ser um “robô”. Confira, aqui, a entrevista.

Todavia, Veja tem um esquadrão que atua no Twitter para defendê-la. São algumas dezenas de simpatizantes que fustigam os críticos da revista. Eu mesmo fui ameaçado de espancamento por um militante “vejista” que aparece em fotos com Reinaldo Azevedo e alguns militares, mas isso é outra história que será contada no futuro, quando as investigações chegarem a termo.

O fato é que a carioca de 59 anos que responde pelo perfil @Lucy_in_Sky_ me procurou por conta de matéria que fiz e que disse que ela, o PT e o presidente do partido tinham direito de ir à Justiça buscar reparação das acusações que sofreram de Veja. Relatou-me que não estava agüentando a pressão não só dos militantes “vejistas”, mas também as dos seus contrários, que a estariam pressionando para se envolver na briga entre “vejistas” e “antivejistas”.

Veja abaixo, leitor, o diálogo que tive com essa senhora.

Foi aí, então, que entrou em campo o funcionário da Veja designado para atacar todo aquele que enfrente ou denuncie as fraudes que a revista pratica cotidianamente. Reinaldo Azevedo não hesitou em se aproveitar da decisão de Lucy Sky de trancar seu perfil no Twitter para usar a decisão de uma mulher assustada com o próprio envolvimento em uma guerra política desse porte e sua exposição (de seu perfil) na maior revista semanal do país para reafirmar o que não ousara dizer quando ela dera a entrevista.

Veja o título que Azevedo deu ao post:

– FRAUDE NA REDE – Perfil usado como robô pelos petralhas para difamar a VEJA e que até concedeu “entrevista” desaparece do Twitter

No texto, entre outras distorções dos fatos, Azevedo afirma o seguinte:

– Fui acessar o tal perfil [de Lucy Sky] agora há pouco só por curiosidade. “Vamos ver o que andam dizendo… Vamos ver se aquela pacata dona de casa, que se dedica com tanto afinco a difamar uma publicação, continua lá, firme!, na sua militância doméstica” (…) Aquela alma sensível caiu fora! Não está mais no Twitter. Vai ver a alma transmigrou!

Em post subseqüente, ainda preocupado com a afirmação absurda que Veja fez sobre a senhora carioca de 59 anos, Azevedo ainda tentou desdizer o que a revista dissera (lembre-se do trecho acima que pedi para não esquecer):

– A reportagem [de Veja acusando as redes sociais] nem chegou a afirmar que o perfil não existia; sustentou que foi usado por um robô, o que é coisa diferente

Vamos rever – em benefício dos que têm memória mais fraca – se é isso mesmo. Veja trecho do trecho da matéria de Veja que Azevedo agora renega.

– Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_” (…)

Como se vê, Azevedo confia na burrice e na falta de memória de seu público, assim como a revista, pois disse, sim, que quem usa o perfil @Lucy_in_Sky_ é um robô. Ou seja, não existia uma senhora carioca de 59 anos.

Diante do uso torpe e covarde da sensibilidade de Lucy Sky, amigos vieram reclamar da sugestão que fiz a ela de encerrar sua conta no Twitter. Uma pessoa chegou a ser descortês comigo naquela rede social dizendo que dei “um palpite infeliz” àquela senhora ao aconselhá-la dessa forma e, assim, permitir a Azevedo explorar o fato.

Digo e repito: no dia em que eu tiver que usar uma senhora pacata e assustada na luta contra esse império do mal que Veja simboliza, terei descido ao nível de Reinaldo Azevedo. Eu nem pretendia contestá-lo para não expor ainda mais a sensível “Lucy”.

Todavia, na manhã desta quinta-feira o destino e a consciência dessa senhora mostraram aquilo que sempre sempre digo, que “A Verdade é uma força da natureza como o vento ou a chuva” e que, portanto, não pode ser contida. Lucy Sky reativou seu perfil no Twitter e me enviou a mensagem que reproduzo abaixo.

Claro que Azevedo virá dizer que “outro petralha” reativou o perfil de Lucy Sky, mas ele irá correr novo risco. Primeiro, porque só o usuário original de @Lucy_in_Sky_ poderia reativar o perfil. Segundo, porque, se Lucy decidisse, poderia até processar os que acusam seu perfil de ser uma fraude pedindo à Justiça quebra de seu sigilo telemático para mostrar que ela é ela mesma.

Não acredito que fará isso. Mas Veja poderia fazê-lo, poderia tentar provar na Justiça que o PT e Rui Falcão criaram os perfis falsos para atacá-la. Será que fará? Pelo que me disse o próprio presidente do PT, o partido iria adorar que Veja fizesse isso. E eu também. E vocês?

O retorno de Lucy Sky e a torpeza de Reinaldo Azevedo | Blog da Cidadania

15/05/2012

Dante colocó en el infierno a los políticos populistas, mas não achou lugar para colonistas

Filed under: Abobado,Juan Árias — Gilmar Crestani @ 9:06 am

Deve ser por isso que a Argentina vem crescendo mais que o Brasil e não enfrenta a mesma crise que a Europa. Aliás, Juan Árias mostra-se despeitado, como é de sua característica, já que a Argentina peitou a decadente Espanha, e se apropriou da neocolonialista Repsol. Ainda não foi desta vez que Juan Árias falou da relação da Veja com o Crime Organizado por Carlinhos Cachoeira com Policarpo Junior. Além disso, ter publicado no Estadão serve apenas como indício de más intenções.

Dante colocó en el infierno a los políticos populistas

Por: Juan Arias | 15 de mayo de 2012

Eliana CardosoEliana Cardoso

Según la curiosa tesis de la catedrática de la Fundación Getulio Vargas (FGV), Eliana Cardoso, que se doctoró en el Messachutsetts Intitutte of Technology (MIT) en los Estados Unidos, Dante, en la Divina Comedia colocó en el infierno a los hoy llamados políticos populistas.

Lo defiende la investigadora, autora de Mosaico de la economía y de Fábulas económicas, en un articulo en el diario de O Estado de Sâo Paulo, con fina ironía y originalidad para, en el fondo, criticar y analizar sobretodo el “populismo peronista”, de Cristina Kichner en Argentina, al mismo tiempo que hace una comparación entre las políticas brasileñas y las políticas del país vecino y hermano.

La investigadora Cardoso,que tiene fama de sorprender con sus teorías, recuerda que Dante no podía colocar en el infierno de su Divina Comedia, a los populistas, porque él no los conoció. Pero los individua en los que él llamaba de “falsos guías”.

Para el famoso escritor italiano, el pecado del político carismático o populista es el de arrastrar a sus seguidores con fascinación y fraude al mismo tiempo. Por ello, los coloca en el mismo círculo del infierno destinado a los engañadores, brujos, corruptos, ladrones, hipócritas y falsos guías .

Tras colocar el ejemplo de Ulises que en la Odisea aparece como un gran mentiroso y que por eso, Dante lo coloca en el infierno, la intelectual brasileña da un salto, se pregunta que “aún no sabemos cómo acabarán la señora Kirchner y sus seguidores” y añade: “Por ahora conocemos sólo sus discursos entusiasmados y la imagen de Evita como paño de fondo con ocasión del anuncio de nacionalización de YPF. Muy apropiada la evocación de la mujer de aquel presidente que después de haber estatalizado ferrocarriles, puertos y servicios telefónicos de Argentina al final de la década de 1940, sufriría el golpe militar de 1955, en medio a un aumento de la violencia del país”.

Cardoso no se limita a tachar de populismo nacionalista y peronista, la decisión de Argentina de abrir la peligrosa caja de las nacionalizaciones de empresas extranjeras como la de Repsol, sino que hace una alerta a Brasil para que no se deje contagiar de “los riesgos argentinos”, ya que, según ella “el contagio regional parece inevitable cuando los inversores internacionales identificana países vecinos y aliados y hablan de una ola de nacionalizaciones que, empezando en Venezuela se desparrama por Bolivia y Ecuador”.

Mosaico de EconomíaAunque, la investigadora de la Fundación Getúlio Vargas, sabe que en verdad Brasil no corre ese peligro en este momento, teme que exista una conciencia de que “Brasil y Argentina están tan entrelazados en sus intereses, que los errores de la política económica del uno acaben reflejándose en la economía del otro” .

Cardoso recuerda que hace nada menos que la friolera de 120 años, exactamente el 10 de enero de 1891, la revista The Economist escribía acerca de las políticas inflacionarias de finales del siglo XIX: “Los resultados de esas políticas quedaron claros en el caso de Argentina. Ha llegado la hora de que los que tienen intereses en Brasil tomen nota de la dirección en la que el país está resbalando”, escribía The Economist.

Cardoso concluye, que hoy , Brasil, a pesar de todo ofrece mayores garantías a los inversores que en la vecina Argentina: “Allí, más que aquí, la voz poco clara del gobierno crea el temor de estatalización, proteccionismo y arbitrariedades. Brasil, al revés de Argentina, promete hoy respetar los contratos”.

El análisis original de la investigadora brasileña revela como mínimo la visión que hoy los pensadores brasileños tienen en relación a las políticas populistas y nacionalistas de su país vecino con el que necesita, de todas formas, mantener unas relaciones privilegiadas por razones históricas y pragmáticas. De ahí el miedo al contagio.

El infierno de Dante
El Infierno donde Dante coloca a los políticos populistas

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10/05/2012

Juan Árias e sua fixação em Lula

Filed under: Abobado,Juan Árias — Gilmar Crestani @ 7:39 am

Nem Freud explica! Será que na cama ou no banheiro ele deixa Lula em paz? Por que ele não fala nada do envolvimento da Veja com o banditismo? Ou a respeito do editorial de O Globo defendendo o envolvimento de Roberto Civita com o Crime Organizado? Terá ele também o rabo preso com o modus operandi de Policarpo Júnior?

?El dilmismo se va imponiendo al lulismo?

Por: Juan Arias | 10 de mayo de 2012

Dilma y LulaDilma y LulaNadie lo hubiese imaginado hace sólo un año. Dilma llegó a la Presidencia de Brasil como la sombra de Lula, su calcomanía, su alter ego, la que prepararía su vuelta en 2014. Dilma era Lula gobernando por procuración.Se decía que no tenía luz propia; que al revés de su antecesor, el orador de masas, ella no sabía hablar en público y que no daría un paso sin escuchar antes a su tutor. Y de hecho habla y aparece poco en las pantallas.

Al año y medio de mandato, curiosamente, Dilma tiene ya más consenso popular que el que tenía Lula en aquel mismo periodo de gobierno. Casi el doble. Y se empieza a hablar como ha escrito en su columna de Folha de São Paulo la aguda analista política, Eliane Cantanhêde, que “sorprendentemente, mientras el lulismo se va quedando en el pasado, el dilmismo se va imponiendo”.

En público, cada vez que se encuentran Dilma y Lula, son todo declaraciones de fidelidad a un mismo programa. Cuando hace unos días le preguntaron a Lula si estaba “afinando los punteros del reloj con Dilma” respondió con humor: “No hace falta porque nuestros relojes son suizos y ni atrasan ni adelantan”.

Eso es en público. En lo concreto de la forma de gobernar de Dilma, aparecen cada día más divergencias con su antecesor, aunque puedan no parecer sustanciales.

Empezó por expulsar de su gobierno a ocho ministros, casi todos heredados de Lula y amigos suyos. Seis de ellos acusados de corrupción. En su defensa de la libertad de prensa, Dilma siempre ha sido impecable y no se ha dejado arrastrar por la facción de su partido, el PT, que empujaba a Lula a crear el llamado “control social de los medios”. Dilma cortó por lo sano: “No conozco otro control que el remoto de la televisión”, comentó, y arrinconó el proyecto.

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Pero hay mucho más.
Un tabú, durante el gobierno Lula era el mantenimiento de los altos intereses bancarios, los mayores del mundo, para atraer hacia Brasil miles de millones de dólares en busca de rentabilidad inmediata. Y fueron los bancos los que más ganaron de todas las empresas durante los gobiernos Lula. Y él se lo decía: “Nunca habéis ganado tanto como conmigo”. Hasta un 300%, llegaron a ganar algunos bancos.

Dilma ha dado un golpe. Dió luz verde al Banco Central para que empezara a bajar los intereses y ha afirmado que quiere para Brasil unos intereses, como los actuales de los países desarrollados, es decir de una cifra o menos. Y han empezado a bajar mes tras mes.

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Y no le ha bastado.
Ha pedido a los grandes bancos públicos que bajaran los exorbitantes intereses cobrados a los ciudadanos, en algunas ocasiones, como en los de las tarjetas de crédito, de hasta un 100% al año. Lo están haciendo.

Y enseguida ha pedido a los bancos privados que lo hagan ellos también. Y aunque de malhumor, algunos han empezado a hacerlo. Y no se ha contentado con eso. Ha hecho saber que va a controlar el precio de los servicios que los bancos prestan a sus clientes, que ella considera muy altos y a desfavor de los ciudadanos. Y lo hará, sin duda.

Dilma, al revés de Lula, no está de acuerdo en que los bancos sean unos privilegiados, capaces de ganar más que cualquier otra empresa. Ya la han llamado “la guerra de Dilma contra los bancos”.

Se dice que la estrategia de Dilma es mantener los aciertos de Lula, sobretodo en el tema de las políticas sociales a favor de los más desfavorecidos o del crédito fácil para los trabajadores, mientras tienta deshacerse de sus errores, como una cierta pasividad frente a la corrupción, convirtiéndose en un símbolo contra la “ilegalidad”.

Al mismo tiempo, sin necesidad de enfrentarse contra su creador, logra convencerle que es mejor para el país su deseo de hacer algunos cambios en su forma de gobernar. Y lo cierto es que acaba consiguiéndolo, como por ejemplo en ciertos nombramientos importantes, donde consigue colocar a personas que Lula quizás nunca habría escogido.

Y Lula, que tiene un gran instinto político, viendo que su escogida está triunfando más de lo que él podía imaginar y que hasta se ha conquistado a una clase media que le había votado en contra en las presidenciales, sin perder el apoyo de los más pobres, prefiere subirse a su tren.
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Es como si Lula pensara,
dicen los analistas, si ella triunfa de ese modo y fui yo quien la escogí, lo mejor es que yo apruebe los cambios que ella está llevando a cabo. Por ello, ha dicho que Dilma seguirá creciendo aún en consenso popular y que lo superará a él mismo.

Mientras tanto, Dilma que no parece quedarse atrás en ingenio político, algo que le negaban hasta hace poco, sigue diciendo con el mayor aplomo que Lula y ella “son una sola cosa”, mientras avanza el dilmismo, que es y no es lo mismo que el lulismo del que heredó el gobierno.

Su último acierto ha sido el haber quebrado el tabú de Brasil sólo como sexta potencia económica, al afirmar: “Yo, lo que quiero soy un Brasil sexta potencia en calidad de vida”. Nunca los presidentes anteriores habían hecho esa afirmación, ocupados como estaban en hacer de Brasil ante todo y sobretodo una fuerza económica mundial. ¿Habrá sido porque ella es mujer con mayor sensibilidad a las condiciones concretas de vida de los ciudadanos?

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22/08/2011

Clóvis Rossi é um banana

Filed under: Abobado,Clóvis Rossi,Colonista — Gilmar Crestani @ 7:04 am

Elementar, meu caro Rossi, nossa imprensa é mais corrupta que qualquer político em atividade, excluindo o Maluf. E Maluf nunca foi condenado pela justiça. Assim como não saberia listar todos os políticos em atividade que apoiaram a ditadura, também não conseguir dizer que jornais ou revistas NÃO apoiaram a ditadura. Mas de uma coisa tenho certeza, a empresa para a qual o senhor trabalha chamou a ditadura de ditabranda, e o senhor, bananão, ficou calado trabalhando para ela. Vá se descascar!

19/08/2011-14h44

Há os indignados e há os bananas

O Brasil e a Índia têm nota igualmente baixa, aliás próximas uma da outra, no IPC, o Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional, respeitada ONG que mede não a corrupção propriamente dita, porque é "imedível", mas como ela é percebida em cada país.

A nota do Brasil, no IPC mais recente, foi 3,7; a da Índia, 3,3. Ambos os países a anos-luz da Dinamarca e seus 9,3, a primeira colocada em limpeza.

Se a percepção é parecida no Brasil e na Índia, então a reação em cada país também é parecida, certo? Errado, completamente errado. Na Índia, Anna Hazare, militante anti-corrupção, está iniciando nesta sexta-feira uma greve de fome em um parque público, acompanhado por milhares de seguidores.

No Brasil, o pessoal manda cartas indignadas para os jornais, mas não tira o traseiro da cadeira para se manifestar.

A repercussão das diferentes atitudes é inexoravelmente diferente: o movimento de Hazare está em todos os meios de comunicação de respeito no mundo todo, Brasil inclusive. Já a passividade do brasileiro ganhou uma perplexa coluna de Juan Arias, notável jornalista espanhol (um respeitado "vaticanólogo", aliás), hoje correspondente de "El País" no Brasil.

Arias se perguntava porquê não havia no Brasil nada nem remotamente parecido com o movimento dos "indignados" que não sai das ruas da sua Espanha (sólido crítico do Vaticano, aposto que Arias, se estivesse em Madri, estaria nas ruas agora, ao lado dos que protestam contra o que consideram gastos excessivos para receber o papa Bento 16, em um momento de aperto orçamentário generalizado).

O que chama a atenção, na comparação Brasil x Índia, é o fato de que os escândalos mais recentes no gigante asiático têm pontos de contato com o noticiário brasileiro.

Há, por exemplo, fundadas suspeitas de gastos abusivos para organizar os Jogos da Commonwealth, a comunidade de países que foram colônias britânicas. No Brasil, a organização da Copa do Mundo-2014 está cercada de temores, mas ninguém, até agora, fez qualquer protesto público parecido com o da Índia.

Nesta, há também suspeitas sobre negociatas no setor de telecomunicações. No Brasil, uma empresa do ramo comprou outra, o que era proibido por lei. A empresa foi punida? Não, a lei foi modificada (no governo Lula), para permitir o negócio. Você ouviu falar de alguma manifestação a respeito?

Se você preferir outra comparação, mudemos de continente e fiquemos aqui nas imediações: os estudantes chilenos, como os indignados espanhóis, não saem das ruas, exigindo educação pública e de qualidade. Preciso dizer que, em todas as avaliações internacionais comparativas, o Brasil fica sempre nos últimos lugares? Os estudantes brasileiros se mobilizam? Sim, para exigir meia entrada nos cinemas, atitude positivamente revolucionária.

Difícil escapar à constatação de que não somos indignados e, sim, bananas.

Folha.com – Clóvis Rossi – Há os indignados e há os bananas – 19/08/2011

13/08/2011

Vereador Burro? O DEMo tem!

Filed under: Abobado,Dario Burro,Direita — Gilmar Crestani @ 9:13 am
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Vereador do DEM diz que professores ‘são inúteis’

Quarta-feira 10, agosto 2011

O vereador Dario Burro (DEM), de Jacareí, cidade a 82 quilômetros de São Paulo, entrou numa polêmica ao postar ofensas contra professores nas redes sociais da internet, segundo o site VNews . Entre as críticas, Dario Burro disse que “os professores são inúteis” e que “adoram palestras nas escolas! Assim eles não precisam dar aulas.” O parlamentar poderá ter que responder pelas declarações.

Na sessão da Câmara, o vereador comentou a polêmica. Ele afirmou não se arrepender dos comentários que fez e diz ser livre para expor suas opiniões.

– Eu estou sendo sincero e ninguém espera sinceridade das pessoas, quanto menos os políticos – disse o vereador.

O diretor do Sindicato dos Professores, Roberto Mendes, pediu a palavra na Câmara Municipal e expôs no Plenário durante 15 minutos a indignação da categoria.

– Isso, no nosso entendimento é calúnia, é difamação. Então, ele deve responder pelo que falou. É um homem público – disse Roberto Mendes.

Na Câmara, até o momento, não há nenhuma representação contra o vereador. Se isso for feito, o pedido será analisado pela Comissão de Ética e ele pode sofrer punições.

– São quatro situações: primeiro a denúncia oral; segundo, um requerimento verbal; terceiro uma suspensão temporária do mandato; e por último, a cassação ou a perda do mandato – explicou o presidente da Comissão de Ética da Câmara, professor Marino.

Mas a polêmica também pode virar caso de polícia. Se for denunciado o vereador deve responder criminalmente pelas declarações.

– Em tese, poderá ser configurado crime de injúria pela forma como ele fez as declarações ofensivas, genéricas a uma categoria profissional – explicou o delegado Roberto Martins.

Nesse tipo de crime de injúria, a pena pode chegar a até seis meses de detenção. O sindicato dos professores informou que ainda não fez uma representação na câmara porque antes vai se reunir e decidir que medidas tomar nesse caso.

O vereador se defende, novamente atacando os professores.

– Isso também demonstra o perfil autoritário do professor. Toda vez que ele é contrariado, ele quer punir quem o contraria de alguma maneira. Dentro da sala de aula, levando para a diretoria ou reprovando e fora da sala de aula levando para a delegacia ou Judiciário.Deu  no Globo

Por Helena

Vereador do DEM diz que professores ‘são inúteis’ | Os Amigos do Brasil

12/08/2011

Sandyces

Filed under: Abobado — Gilmar Crestani @ 8:21 pm
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sandy-devassa Sandy disse em entrevista na última Playboy que "É possível ter prazer no sexo anal…"

Vejam as repercussões no Twitter:

E dizem que, cada vez que ela dá o Chitãozinho, é aquele Xororó!
Enfim descobrimos o que a Maria Chiquinha tava fazendo no mato…
Fiquei chocado ao saber que a Sandy dá o fiofó , se fosse o Junior tudo bem, sem novidade, mas a Sandy?
Aaaahhh bom, então foi assim que a Sandy conseguiu casar virgem.
Então… o lado "devassa" da Sandy é o lado de trás?
A Sandy provou que podemos aprender muito com os irmãos mais novos.
Engraçado… é só a Sandy virar as costas que todo mundo mete o pau.
Com essa declaração, Sandy entrará para os ‘anais’ da história

?

Um Tijolaço na Catanhede

Filed under: Abobado,Colonista — Gilmar Crestani @ 9:03 am

 

Amorim dá um baile na Catanhede

Vou lhe repassar uma pergunta que me foi feita por um oficial: e se fosse um general mandando no Itamaraty, os diplomatas iriam gostar?
Os diplomatas são muito disciplinados, a tradição era que os ministros não fossem da carreira e houve mesmo um que vinha da carreira militar, o general da reserva Juracy Magalhães. Então, o importante é ser patriota, ter humildade para ouvir e capacidade para decidir.

O interrogatório, digo, a entrevista a que foi submetido o Ministro da Defesa, Celso Amorim, pela jornalista Eliane Catanhede, na Folha. Vale a pena ser lida, porque é um festival de dribles de fazer inveja a Mané Garrincha. A entrevistadora vai para cima dele com uma disposição, digamos, de zagueiro russo, e leva várias como essa aí.

Que é um recado para os bons entendedores.

Juracy, como se sabe, é o autor da frase símbolo do capachismo colonial: “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”. Mais: foi informante do FBI americano e conspirou contra o seu ex-patrono, Getúlio Vargas.

Foi para a UDN e terminou ministro da “Justiça” do golpe de 1964.

Dona Catenhede precisa comer muita massa cheirosa até poder pretender terçar armas com Celso Amorim.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

Impagável

Filed under: Abobado — Gilmar Crestani @ 8:38 am
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O que chama a atenção na notícia abaixo é a expressão “golpe revolucionário”. O acolheramento de “golpe” com “revolucionário” causa uma revolução não só na história, mas psíquica. O articulista expressa com perfeição a dúvida shakespeariana: ser ou não ser. Revolução é algo que muda, revolve, agora golpe é sempre anti-revolucionário, e tem sempre o poder das armas por trás,pela frente e pelos lados. São dados por pessoas muito corajosas com armas, mas sem ideias. O golpe militar causou uma ditadura, e a única revolução foi terem alterado o dia do golpe, de 1º de abril para 30 de março. Mas todos sabemos que foi uma revolução de primeiro de abril, que também atende por golpe.

No Dia do Advogado, feriado no Judiciário

Miguel Falcão

STF, STJ, TST, TSE, TREs, Justiça Federal e Justiça do Trabalho param graças a uma lei de 1966, editada durante o período do golpe revolucionário.

ESPAÇO VITAL – O melhor saite jurídico da Internet brasileira

Antes Motta do que eununca

Filed under: Abobado,Colonista — Gilmar Crestani @ 8:18 am
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O colonista e celetista do Estadão, talvez até amigo do ex-diretor de redação do Estadão, Pimenta Neves, Nelson Motta não muda o disco. Pinça uma frase do Tarso e descontextualiza. Ele poderia ter incluído na lista dos europeus para embasar sua tese Paulo Francisquiana a esquerda italiana, de D’Alema. Ora, a esquerda européia que ele cita, de Zapatero na Espanha ou dos gregos, erram, sim, mas não pelo que ele cita. Erraram porque ganharam com a esquerda mas governaram com a direita. Entraram numas de cortar de um lado e perdoar o capital especulativo de outro. Como sabemos, são os trabalhadores que causam catástrofes econômicas. Afinal, o Lehman Brothers era administrado por… trabalhadores…

O piadista é ótimo. Mistura, num texto de poucos toques, Lula, lulopetismo, pt, Tarso, Sarney, socialistas gregos, espanhóis e portugueses e… José Dirceu. Pronto, citar um texto antipetista e não incluir José Dirceu, é como concluir uma tese envolvendo a inseminação artificial nas éguas do Mato Grosso sem citar Kant.

Mas os indigentes mentais o idolatram, então fazer o quê?!

Ou, como diria Aristóteles, a inveja é uma merda!

Antes Tarso do que nunca

12 de agosto de 2011 | 0h 00

Nelson Motta – O Estado de S.Paulo

"Os partidos de esquerda que mantiverem a velha tradição de luta interna pelo controle dos aparelhos de poder, sem um projeto ousado e inovador, ficarão como os socialistas gregos, espanhóis e portugueses: sem fazer as suas reformas, serão reformados pelo mercado…"

É incrível, mas foi o Tarso Genro que disse isso! E o que fizeram os progressistas gregos, espanhóis e portugueses? Inflaram os gastos públicos com pessoal, empregaram seus companheiros no governo e nas estatais, ampliaram os direitos sociais mas não os deveres fiscais dos cidadãos, se endividaram temerariamente, aumentaram as cargas trabalhistas e diminuíram a competitividade de seus produtos, epa!, parece até que estamos falando do jeitão lulopetista de governar. Seria uma autocrítica tardia? Antes Tarso do que nunca.

E o que não fizeram os companheiros europeus? As reformas tributárias, previdenciárias, políticas e econômicas que deviam fazer. E foram atropelados pelos fatos, pelos números e pelas leis implacáveis do mercado, aquelas que não mudam por decreto nem por "vontade política".

Nem bem refeito do choque com a surpreendente advertência de Tarso, levo um susto com o que leio nos jornais:

"É natural que os partidos indiquem os ministros e o seu entorno, mas o resto deve ser da burocracia, com servidores concursados."

Quem disse isso foi José Dirceu, aparelhador-mor do Estado, articulador das alianças com partidos podres e políticos fisiológicos que rapinam os cofres públicos, que agora defende a meritocracia e não mais a "ocupação estratégica dos espaços políticos" para a realização do grande plano de poder petista. Duro vai ser tirar a companheirada do bem-bom e dar esses 25 mil cargos aos funcionários mais competentes.

Para nossa ainda maior surpresa, o PT desistiu publicamente da sua bandeira histórica do "controle social da mídia". E para encerrar a sucessão de assombros, as palavras abalizadas de Sarney, o nepotista-mor: "Parentes no governo só criam problemas".

Não sei não, mas se eles continuarem com essas ideias amalucadas, corremos o risco de acabar caindo numa democracia.

Antes Tarso do que nunca – brasil – Estadao.com.br

10/08/2011

Juan Árias e seu manifesto CANSEI

Filed under: Abobado,Colonista — Gilmar Crestani @ 8:51 pm
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“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?”

(07/07/2011 – Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)

Triste ler isto escrito por um estrangeiro, que com toda propriedade e elegância pôs o dedo em uma ferida que nós brasileiros nos negamos a ver. Uma pena, pois um dia nosso país terá seu belo nome escrito em minúsculas devido a estes pulhas corruptos.

AGORA DIGO EU:

Recebi um email com o conteúdo acima. Pois bem. Até admito um pulha espanhol, mesmo que nem todos os espanhóis sejam como ele. Eles tem tradição desde a Inquisição, aperfeiçoada com Franco, pariram Opus Dei e não se reconciliam com a Euskal Herria.

A contribuição espanhola, portanto, é bem conhecida. O problema não são os pulhas espanhóis. São os “çábios” brasileiros, que engolem sem masticar estas porcarias industrializadas por um rastaquera lambe-botas.

Por que Arias não se preocupa com os distúrbios londrinos? Ou porque o pulha não se ocupa das marchas dos estudantes no Chile? Poderia, por exemplo, traçar um comparativo entre o sistema educacional chileno e o brasileiro, de Lula e Dilma, e aí talvez entendesse a diferença entre massa de manobra e indignado de ocasião.

Triste não é ver um estrangeiro escrevendo isto, porque é da natureza deles. Lamentável é o complexo de vira-lata de alguns brasileiros.

O que este mentecapto espanhol tem a dizer a respeito dos problemas espanhóis. Por acaso ele lembra do legado que Franco deu ao mundo? Ou da ETA? Ele saberia dizer que movimentos os espanhóis fizeram para mandar o corrupto Aznar embora?

O que este mentecapto quer? Que saiamos às ruas para exigir inteligência dos correspondentes estrangeiros? E por que não saímos? Por que estamos acostumados com estes colonistas que por aqui desembarcam como se estivessem em busca de um eldorado ou fugindo da justiça de seu país. E Juan Arias não é conhecido exatamente por seus predicados de justiça, afinal foi desterrado como prêmio de consolação. Bom para ele. O problema, volto a dizer, não é o energúmeno ser um energúmeno. O problema são os metidos a besta nacionais que compram por cientistas estes imbecis enxotados e enlatados.

Este imbecil sabe o que está acontecendo na Espanha? Pois vou informá-lo. O jornal que paga o salário dele continua informando que milhares de pessoas, 15-M, tomam as ruas daquele país pedido democracia real já. O movimento “15 de maio” também está cansando de pessoas como Juan Árias.

Não somos mais obrigados a ouvirmos estas besteiras e ficarmos calados. Foram-se os tempos em que um imbecil escria uma asneira num jornal “muito vendido” e tínhamos de ler e ficarmpos quietos.

Quem não sabe o que diz também não sabe quando ficar queito.

Então, Árias, por que não te calas?!

O velhaco Estadão, de novo

Filed under: A$$oCIAdos,Abobado,Cosa Nostra,Direita,Estadão — Gilmar Crestani @ 9:31 am

O esquema é tão simples quanto eficaz. Na defesa dos seus os a$$oCIAdos do Instituto Millenium partem para o ataque. Não estou querendo dizer que o PT é santo. Nada disso. Só estou querendo que o Estadão faça jornalismo, ou que pelo menos não abuse da nossa inteligência. Por que eles nunca dizem “O novo FHC de sempre”, ou “O novo Serra de sempre” e mesmo “O novo PSDB de sempre”, “O novo DEM de sempre”. Ah, não aí já é exigir que o Escorpião fuja à usa natureza. Por que o Estadão não pública que os demitidos no Ministério dos Transportes eram do PR e não do PT. Ou que, ao contrário dos governos do PSDB, pelo menos Lula e Dilma põem os salafrários a correr. Logo o Estadão que abriu na chefia de sua Redação o assassino Pimenta Neves.

O novo PT de sempre

10 de agosto de 2011 | 0h 00

– O Estado de S.Paulo

"O PT sempre foi muito cioso na defesa da aplicação correta dos recursos públicos e do combate à corrupção." Essa afirmação do presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado Ruy Falcão, em declarações à TV Estadão, é um espanto. Na entrevista concedida para dar conta das decisões da reunião do diretório nacional do partido realizada no último dia 5 no Rio de Janeiro, a frase de efeito de Falcão é coerente com o discurso que vem sendo feito pelos petistas desde a fundação do partido, há mais de 30 anos. E foi com esse discurso que o lulopetismo chegou ao poder em 2002. Mas a realidade que transparece depois de dois mandatos presidenciais consecutivos, e se apresenta hoje como uma verdadeira herança maldita para a presidente Dilma Rousseff, é que o PT no poder, em nome de uma capciosa governabilidade, rebaixou ao nível do mais baixo fisiologismo o jogo político e a arquitetura do arco de alianças que desde a ascensão de Lula dá apoio ao governo.

O resultado está, diariamente, no noticiário: uma sucessão sem fim de denúncias de corrupção nos mais altos escalões da máquina administrativa e uma inevitável "faxina" que, pelo andar da carruagem, não poderá ficar restrita ao Ministério dos Transportes. A afirmação de Ruy Falcão é, portanto, apenas retórica. O mesmo tom, aliás, permeia todo o documento do diretório nacional do PT, numa clara tentativa de resgatar a imagem de partido "ideológico" que se dissipou ao longo de dois mandatos presidenciais marcados pelo pragmatismo nas alianças políticas. Como no plano nacional a situação política é delicada, o documento preferiu dar ênfase às questões internacionais. Sob o título geral O Brasil frente à crise atual do capitalismo: novos desafios, a primeira parte do documento se dedica a questões menos incômodas do que as sucessivas crises que o governo petista tem enfrentado. "A crise internacional – que é o subtítulo dessa primeira parte – está associada ao ideário e ao programa neoliberal", cujos defensores são "setores da oposição, da mídia e dos setores do grande capital, especialmente o financeiro".

Nenhuma referência, é claro, ao fato de toda a política econômico da administração petista ter-se baseado nos mesmos fundamentos "neoliberais" que promoveram o fim da inflação e a estabilidade econômica nos governos Itamar e FHC. O foco, com o maniqueísmo de sempre, está no combate ao Mal, com extrapolações que desviam as atenções para bem longe da realidade brasileira: "O PT expressa sua solidariedade aos jovens, aos trabalhadores, aos migrantes e a todos os setores que combatem o neoliberalismo e repudia o nacionalismo de extrema direita, que mostrou sua verdadeira face no atentado ocorrido recentemente na Noruega".

Em sua segunda parte, o documento petista desembarca, finalmente, no País. E, desde logo, deixa claro a que vem: "O programa de desenvolvimento do País levado a efeito pelo governo Lula projetou o Brasil no mundo, na medida em que se constituiu em alternativa efetiva às políticas neoliberais". E vai em frente mencionando as medidas "necessárias à ampliação das condições de financiamento do Estado"; diz que "parte do processo de democratização do Estado brasileiro depende, em grande medida, da realização da Reforma Política" – que não detalha – e sinaliza que o "controle social" da mídia ainda é meta a ser atingida: "Vem aí, neste segundo semestre, o debate sobre o novo marco regulatório dos meios de comunicação. Para o PT e para os movimentos sociais, a democratização dos meios de comunicação no País é tema relevante e um objetivo comum com os esforços de elaboração do governo Lula e os resultados da I Conferência Nacional de Comunicação".

Finalmente, nas duas últimas de suas 201 linhas, o documento faz rápida menção aos escândalos de corrupção que o governo petista enfrenta no momento: "O Diretório Nacional do PT manifesta, por fim, seu apoio às medidas que o governo Dilma – dando continuidade ao que fazia o governo Lula – adota contra a corrupção". E basta.

O novo PT de sempre – opiniao – Estadao.com.br

08/08/2011

Eles também seguiam o FMI…

Filed under: Abobado,Crise Financeira Européia,Direita — Gilmar Crestani @ 8:30 am
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La crisis financiera

Las Bolsas europeas entran en rojo ante el temor a una recaída económica

El recorte de la nota de solvencia en EE UU aumenta el temor a un frenazo en la economía internacional

EL PAÍS | Madrid 08/08/2011

Consulte la evolución de las principales Bolsas

La euforia que se está viviendo esta mañana en los mercados de deuda no está teniendo continuidad en la renta variable. Así, frente a la importante mejora en las primas de riesgos de los países del euro bajo sospecha, las Bolsas de referencia europeas están prorrogan los descensos de la pasada semana tras el recorte de la nota de solvencia a Estados Unidos y el temor a un frenazo en la economía internacional. Además, arrastradas por el rojo dominante en los principales índices del Viejo Continente, Madrid y Milán, que han logrado mantener el verde durante buena parte de la mañana, han acabado también dándose la vuelta.

A media mañana, las Bolsas europeas, que habían abierto con más dudas que la española o la italiana tras las caídas registradas de madrugada en Asia, ahondaban las péridas de primera hora con recortes de hasta el 2% en Fráncfort o el 1,5% en París. En los mercados de deuda, el euro también cambiaba de tendencia a la misma hora y el dólar, que ha llegado a cambiarse por 1,43 unidades del billete verde, ha regresado a los 1,42 del viernes.

La rebaja de la calificación de EE UU por parte de Standard & Poors hacía prever un lunes intenso en los mercados. Esta noche, las Bolsas asiáticas han registrado pérdidas ya que pese a la mejora en la crisis de deuda del euro, el futuro que afronta la economía internacional sigue siendo incierto por las noticias que llegan de EE UU.

El índice Nikkei de la Bolsa de Tokio, que ya el viernes cayó un 3,72%, abrió con un descenso del 1,48% para continuar la sesión hasta caer un 2,18%. Seúl, que abrió con una caída 1,4% y llegó a perder un 6,3% a media sesión, se ha llevado la peor parte y ha caído un 3,8%, mientras que las Bolsas de Shangái, Sydney y Bombay han descendido más de un 3%.

En otra señal de que hay que mantener la prudencia frente a la euforia que se vivía en Europa, los inversores han seguido trasladando su dinero de la deuda estadounidense a otros valores considerados como refugio, que es el caso del oro. Gracias a esta tendencia, el precio de la onza para entrega en diciembre ha tocado esta mañana los 1.697 dólares, su nivel más alto de la historia. También en las materias primas el petróleo sufría por las previsiones de un menor crecimiento de lo esperado. En consecuencia, el precio del barril de brent, el que se usa en Europa, caía en torno a tres dólares hasta los 105, con lo que regresaba a niveles de finales de junio.

Las Bolsas europeas entran en rojo ante el temor a una recaída económica · ELPAÍS.com

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