Estou acompanhando as Olimpíadas pela RAI (TV italiana). Nesta manhã de sábado, o jornal TG3 mostra a vaia sonora à Michel Temer e explica os motivos. A usurpação do poder por um grupo político envolvido em diversos crimes. Também foi notada a ausência de Pelé, que, segundo o jornal, não está bem explicada mas se comenta que seria para não emprestar, gratuitamente, as imagens que serviriam para aumentar o faturamento da Rede Globo.
Resumo da ópera. Neste momento o mundo, com exceção da América Latina, está em dificuldade: como explicar Golpe Paraguaio em alemão, italiano, francês, chinês, inglês ou russo?!
Em compensação, há uma compreensão universal que há um golpe em curso no Brasil é que a Plutocracia logrou, parole juste, sepultar a democracia e instalar uma verdadeira cleptocracia.
Ainda há, por estas bandas, quem pensa que se trata de um processo legal. Eduardo CUnha concordaria. Eliseu Rima Rica diria tri-legal… Mas convém lembrar que o nazismo e o fascismo também se instalaram de forma legal.
O caráter do nazi-fascista se faz presente mediante as ações e omissões da Rede Goebbels. Se alguém pensa que basta tirar Michel Temer, está muito enganado. O problema não é Michel Temer, ficha suja inelegível por oito anos. O problema são os grupos mafiomidiáticos, golpistas desde sempre. Se é vergonhoso ter Michel Temer e José Ivo Sartori nos executivos no Planalto e no Piratini, pior ainda é ver ao nosso lado, pessoas pretensamente inteligentes, porque portadoras de diploma de curso superior, pois são prova que atestam que conhecimento não é caráter.
Em tempos de olimpíadas sempre é bom lembrar o fair play, o respeito às regras do jogo. No Brasil do golpe de 2016 a legalidade é um tapetão persa.
E saber perder!
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