Todo novo ato se reveste de lição para os novos tempos. Se alguém ainda tinha dúvidas a respeito do conceito de meritocracia, Torquato Jardim dá uma aula magna. De brinde, dá um choque de gestão: ensina como se faz aparelhamento do Estado com a cumplicidade da velha mídia e como deve funcionar a transparência made in Paraguai.
Transparência, na novilíngua é traz parente. O Tiririca da Serra, quando fez da esposa Secretária, também mereceu os aplausos do Eliseu Rima Rica… Como se vê, não é uma exceção, é a regra.
Claro, é tudo culpa do Lula…
Ministro da Transparência elimina seleção interna para cargos de chefia
Alan Marques/Folhapress
O ministro Torquato Jardim (Transparência) em sua posse, ao lado do presidente interino, Michel Temer
AGUIRRE TALENTO
DE BRASÍLIA
05/08/2016 16h36 – Atualizado às 19h36
O ministro Torquato Jardim, da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga CGU (Controladoria-Geral da União), revogou a exigência de processo seletivo interno para ocupar cargos de coordenação no órgão.
A decisão de Torquato é de uma portaria da última quarta (3). Por ela, Torquato anulou uma determinação de dezembro do ano passado que estabelecia "processo seletivo interno para nomeação de chefes das unidades da Controladoria Regional da União nos Estados e para coordenadores-gerais da Secretaria Federal de Controle Interno".
Na prática, essa mudança dá ao ministro mais poder político para escolher os coordenadores e retira um crivo técnico do processo.
Já houve reação dos servidores do órgão contra a medida. O Unacon Sindical, sindicato que representa a CGU, anexou a portaria feita por Torquato a uma representação contra ele que o sindicato já havia protocolado na comissão de ética da Presidência, depois que o ministro pediu alinhamento "ideológico" dos servidores que ocupavam cargos de confiança.
Exonerações feitas por Torquato também aumentaram a insatisfação na área técnica.
Logo que chegou, ele removeu o servidor que cuidava dos acordos de leniência. Nesta semana, também exonerou o então secretário-executivo do órgão, que na prática era o segundo na sua hierarquia, Carlos Higino, que estava no posto desde as gestões anteriores, ainda sob o governo Dilma Rousseff.
Procurado, o Ministério da Transparência afirmou que "todas as decisões adotadas pelo ministro Torquato Jardim têm respaldo legal".
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