O escritor italiano, Giovanni Bocaccio, é o autor do clássico Decamerão. Decameron (Decamerão ou Decameron, do grego “deca”, "dez", hemeron, "dias", "jornadas"), como a marcha dos zumbis conduzida pela Rede Globo. As dez jornadas que resultaram nas cem histórias equivalem às marchas em que os bovinos seguiram a égua madrinha da famiglia Marinho. Os contos italianos são de conteúdo erótico soft, já as histórias perpetradas pelos personagens como Kim Kataguiri, Michel Temer, João Dória Jr e Eduardo CUnha envolvem do beijo grego às pornográficas mais trash! As jornadas começaram com Ronaldo Nazário e seus travestis, passaram pelos amigos do Aécio Neves e seus 450 kg de argumentos que viraram pó. Tudo isso foi o caldo que mostrou porque o ódio tem origem na Síndrome de Abstinência eleitoral de uma elite que não se vexa em assaltar a Presidência para foder com o povo.
O pano de fundo era a Peste Negra da Florença medieval. Para fugir da peste, dez pessoas, sete mulheres e três homens se reuniam fora da cidade e, para passarar o tempo, contavam histórias. Hoje, para fugir da Zika Golpista, os jovens tentar se reunir buscando construir saídas para um futuro menos pestilento. Mas o clima nazi-fascista se infiltra pelos poros e Universidades e se manifesta inclusive por escrito em despachos que fariam inveja a Joachim von Ribbentrop.
Nesta terra de Macondo, a realidade kafkiana se faz presente em qualquer hora e lugar. Em Minas, uma juíza proibiu o centro acadêmico de direito de se reunir para discutir o golpe. E não é um ponto fora da curva. Outro dia outro juiz proferiu uma sentença em 28 segundos. Enquanto isso, o STF já está 135 dias sentado no processo que trata do afastamento do Eduardo CUnha e… NADA! Nem Kafka, nem George Orwell, nem Aldous Huxley seriam tão criativos. Só Gabriel García Márquez poderia imaginar algo tão bananeiro. Ou estes escritores poderiam imaginar que 450 kg de hiPÓcrisia lançariam um manto de impunidade sobre notórios traficantes. Neste mesmo diapasão, alguém é octa delatado e nenhuma condução “coercitiva” é realizada. Se for mulher e não sendo cunhada do Vaccari, não há risco algum. Que o diga Andrea Neves e Cláudia Cruz que, por serem quem são, desfilam imunidade de inimputáveis…
As histórias que compõem o Decamerão tem uma boa dose de erotismo. Mas nada se compara à putaria que move os golpistas. Foi relatado, inclusive, que os Deputados que diziam votar pela famiglia, davam às putas satisfação do voto. Sim, se não houve pudor da Rede Globo em clamar, desde o resultado das eleições, por golpe, porque seus ventríloquos manteriam qualquer pudor?!
O festival de baixaria que mancha a putaria golpista foi explicitada na Mossack & Fonseca. A lavanderia dos golpistas é o Bunga Bunga dos 30 Berlusconi brasileiros. Estão todos lá. Enquanto na Florença dizimada pela peste os arredores serviam para as aventuras verbais, no Brasil do Golpe Paraguaio os algozes estão na lavanderia do Panama Papers. Nunca a despudor havia sido assumido de forma tão aberto e sobranceiro pela Casa-Grande como neste momento. A partir de agora, diante do catálogo que engrandece a biografia de Eduardo CUnha, Calígula pode ser considerado um governante sóbrio e comedido.
Nunca antes na história uma plutocracia sentiu-se tão à vontade para comandar o show da desfaçatez. Eduardo CUnha é a face da cleptocracia que se investiu no papel desenhado pelas telas da Rede Globo para assaltar a democracia.
Da democracia restou demo.
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