Ficha Corrida

15/12/2015

A Folha não tem amigos, só capangas

A prisão de Bulmai é para ser a ponte. Aparece o “japonês bonzinho” com um aparato de guerra como se estivesse prendendo Bin Laden. Este é o teatro do absurdo encenado pela Deltan Dallagnol. Aliás, ouvindo-o falar seu discurso remete ao estilo Eduardo CUnha. Cinismo puro. Provavelmente ensaiados atrás dos púlpitos onde CUnha lavava, impunemente, seu dinheiro. Tudo bem que a Lava Jato não quisesse prender Eduardo CUnha, por quaisquer razões que sejam, mas por que a tartaruga ninja não prendeu a mulher do CUnha, também “usufrutária”?! Seria pelas relações dela com a Rede Globo?

Todo mundo sabe que a Lava Jato vai descobrir Lula em algum falcatrua. Se as acusações não estiverem de acordo com os fatos, pior para os fatos.

Nada tem de cartesiano, mas a lógica é platônica: tudo o que Lula fez ou faz, é criminoso. Por exemplo, incentivar o desenvolvimento nacional e a exportação são demonstrações de alguém corrupto. As políticas sociais que incentivam a inclusão de pobres no ensino superior não passa de maquiavelismo, pois com isso Lula terá formado profissionais que possam vir a defende-lo. Como se sabe, a política de FHC, de desmantelamento, via PDV, do ensino superior, visava exatamente isso, impedir que houvesse quem lhe defendesse. Ele não estava interessado, como o Lula, que as novas gerações reconhecessem nele alguém que tenha lutado por eles. É por isso que a Lava Jato vê crime nas doações ao PT mas beatifica e diviniza as doações ao PSDB.

Graças a essas manipulações rasteiras, os midiotas estão minguando. A marcha dos zumbis deu o tamanho exato do patrocinadores do golpe paraguaio: quem tem CUnha tem medo…

Na Folha, Bumlai perde o nome e vira ‘amigo de Lula’

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A Folha de S. Paulo, mais uma vez, conseguiu se superar, em sua perseguição implacável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; manchete desta terça-feira, sobre a denúncia contra o pecuarista José Carlos Bumlai substitui o nome do empresário por "amigo de Lula"; recentemente, a Folha já havia ilustrado uma manchete sobre o senador Delcídio Amaral com foto de Lula; jogo de manipulações evidencia que o jornal da família Frias fará de tudo para impedir que o ex-presidente retorne com força à cena política; curiosamente, na semana passada, uma agenda do empresário Natalino Bertin, parceiro de negócios de Bumlai, revelou doações para políticos como Ronaldo Caiado, do DEM, Aloysio Nunes, do PSDB, e até Michel Temer, do PMDB; Lula, o "amigo" não está na lista

15 de Dezembro de 2015 às 08:08

247 – Se alguém ainda acredita na isenção da Folha de S. Paulo em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a manchete desta terça-feira 15 elimina qualquer dúvida.

Único jornal a noticiar como manchete a denúncia contra o pecuarista José Carlos Bumlai, a Folha decidiu trocar o nome do empresário por "amigo de Lula".

No dia 27 de outubro, a Folha já havia dado provas de sua "isenção", ao ilustrar uma manchete sobre o senador Delcídio Amaral (PT-MS) com uma imagem de Lula abatido. Confira abaixo:

No caso de Bumlai, curiosamente, na semana passada foi divulgada uma agenda apreendida na casa de Natalino Bertin, parceiro de negócios do pecuarista.

Nela, aparecem doações para políticos como Ronaldo Caiado, do DEM, Aloysio Nunes, do PSDB, e até para o vice Michel Temer, do PMDB. Lula, "o amigo", não está na lista.

Leia, abaixo, reportagem sobre a lista Bertin-Bumlai:

LISTA BERTIN-BUMLAI TRAZ TEMER, ALOYSIO E CAIADO

Lista de doações de Natalino Bertin, sócio do pecuarista José Carlos Bumlai, o "amigo de Lula", é frustrante para quem aposta no golpe ou na prisão do ex-presidente; Natalino Bertin teria doado recursos para o tucano Aloysio Nunes e para o democrata Ronaldo Caiado, ambos defensores do golpe; na lista de doações, aparece também o vice-presidente Michel Temer, que teria recebido R$ 2 milhões e seria o beneficiário direto do golpe, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com R$ 1 milhão; não está claro se os recursos foram lícitos ou doados pelo caixa dois do grupo Bertin

11 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 20:04

247 – A Polícia Federal encontrou, em São Paulo, há três semanas, uma agenda de Natalino Bertin, parceiro de negócios do pecuarista José Carlos Bumlai, os nomes de alguns de políticos associados a valores doados na eleição de 2010. Aparecem o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), e os senadores Aloysio Nunes (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM).

Os investigadores ainda irão analisar as informações para descobrir se os recursos foram, de fato, repassados aos políticos. O passo seguinte será descobrir se as doações foram registradas na Justiça Eleitoral ou se foram realizadas por meio de caixa dois. Na maioria das anotações, o empresário registra "valores combinados" com os políticos, parcelas pagas e as respectivas datas em que cada valor foi entregue, e ainda especifica se o dinheiro foi pago "em reais".

Um dos primeiros nomes a surgir na agenda do dono do Grupo Bertin é o do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que teria recebido R$ 2 milhões na campanha de 2010. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é citado como beneficiário de R$ 1 milhão. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM) são citados como beneficiários de R$ 500 mil cada um. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) teria recebido R$ 100 mil.

A lista de políticos é extensa, chegando a quase 30 nomes de candidatos dos mais diferentes estados, entre deputados estaduais e federais, candidatos a governos estaduais e, claro, candidatos à Câmara e ao Senado. Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva teria recebido R$ 650 mil; Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande, é citado como beneficiário de R$ 500 mil. Candidato ao Senado por São Paulo, em 2010, o cantor Netinho teria recebido R$ 500 mil; o ex-deputado Candido Vaccarezza, aparece com R$ 600 mil.

Os investigadores da Operação Lava Jato apreenderam o material durante a operação "Passe Livre", que levou para a prisão o pecuarista José Carlos Bumlai.

Os políticos citados apresentaram versões divergentes sobre as anotações de Natalino Bertin. Edinho Silva negou ter recebido qualquer recurso do empresário. "O Grupo Bertin nunca foi doador de minhas campanhas a prefeito de Araraquara ou deputado estadual; tampouco foi doador do PT estadual paulista, quando da minha gestão como presidente".

O senador Aloysio Nunes afirma que não recebeu dinheiro de campanha do Grupo Bertin, de empresas relacionadas ou do Natalino Bertin nas eleições de 2010.

A senadora Ana Amélia confirma que recebeu a doação.

O vice-presidente, Michel Temer, confirmou o recebimento de 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500.000 reais, o que confere com parte das anotações de Natalino Bertin. Foi o próprio vice que pediu a Natalino Bertin a doação, posteriormente declarada na prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB. Eduardo Cunha também confirmou ter recebido a doação do empresário.

Na Folha, Bumlai perde o nome e vira ‘amigo de Lula’ | Brasil 24/7

2 Comentários »

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