Ontem mesmo fiz estes registro: Os Bons Companheiros. O título Os Bons Companheiros é uma homenagem ao clássico Goodfellas, de Martin Scorcese. O Brasil, graças ao Complexo de Vira-lata de nossos golpistas também tem esta tendência norte-americana de valorizar os que ascendem usando de métodos mafiosos, incluindo narcotráfico, pisando sobre tudo e todos. Os jornais apostam nos playboys que têm por trás famiglias acostumadas à apropriação do Estado. Construir aeroportos com dinheiro público em terras da famiglia é condição necessária e suficiente para merecer a Presidência, se não pelas vias legais, pela vias transversas, que sempre foram serventias da casa. A desfaçatez é o único atributo imprescindível para ser ungido vencedor pelos energúmenos, tenha ou não votos.
O que a Folha diz em editorial o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, também já tinha dito com orgulho, pompa e circunstância. O PSDB, com o garoto Henry Hill do filme, foi adotado pela parcela podre do MPF/PF e Judiciário. O exemplo paradigmático da captura do MPF atende pelo nome Rodrigo De Grandis. Nem a Folha, desde sempre órgão vital e acessório do PSDB, está aguentando tanta hiPÓcrisia.
Falando em hiPÓcrisia, imagine se o dono do heliPÓptero fosse amigo do Lula… Teria rendido manchetes e capas de jornais e revistas por anos a fio. O Jornal Nacional dedicaria mais tempo que as novelas. O MPF teria pedido a prisão do Lula, da cunhada do Lula, das noras do Lula. A Lava Jato já teria premiado uns dez Alberto Youssef delatando a importação, refino e distribuição pelos Lula da Silva. Ao cabo, ainda “provariam” que o Lulinha seria o dono do helicóptero.
A babação de ovo, para não dizer felação, em relação ao PSDB é diametralmente oposta à perseguição é caça ao Lula e ao PT. Mesmo sem investigar, a ficha corrida do Aécio Neves impressiona. Lula, apesar da constante e persistente perseguição, até hoje não há um fiapo de prova. Isso não impede que diuturnamente os grupos mafiomidiáticos se ocupem em destruir sua imagem.
A conclusão não poderia ser diferente: só um sociedade viciada prefere um toxicômano na Presidência.
Folha reconhece que processos contra o PT andam mais rápido
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Jornal de Otavio Frias critica a morosidade nas investigações do cartel de trem e metrô em São Paulo, em governos tucanos desde 1998 e sinaliza favorecimento ao PSDB: “Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT; a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso; os sinais, no entanto, não são alentadores”
24 de Novembro de 2015 às 05:17
247 – A ‘Folha de S. Paulo’ critica a lentidão nas investigações do cartel de trem e metrô em São Paulo, em governos tucanos desde 1998, e sinaliza favorecimento ao PSDB:
“Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT; a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso; os sinais, no entanto, não são alentadores”.
Leia abaixo o editorial:
Diante da celeridade com que transcorreram investigações do mensalão e do petrolão, causa espécie a modorra com que são apuradas as alegadas fraudes em serviços ferroviários metropolitanos no Estado de São Paulo.
Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT.
A Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso. Os sinais, no entanto, não são alentadores.
Completou-se um ano, afinal, desde que a PF concluiu o alentado inquérito criminal sobre o cartel que manipulou licitações de trens nas administrações dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, de 1998 a 2008. O processo, contudo, estacionou no MPF.
Ao todo, 33 pessoas foram indiciadas pela PF por diversos crimes, como corrupção ativa e passiva, formação de cartel e fraude a licitações. Entre elas figuram ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e das suas fornecedoras Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans.
Para o procurador da República encarregado do caso, Rodrigo de Grandis, a demora em apresentar denúncia à Justiça decorre da necessidade de aguardar documentos de países estrangeiros que comprovem lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Faltariam provas para fechar o cerco a contas bancárias no exterior e empresas offshore.
O procurador, evidentemente, não deve atropelar procedimentos. O problema é que Grandis já esteve na berlinda, inclusive com processo disciplinar na corregedoria do MPF depois suspenso pelo Supremo Tribunal Federal, por atrasar por quase três anos resposta a pedido da Suíça para colaborar na investigação da companhia Alstom.
Para a PF, já há indícios suficientes para uma ação penal. A inclinação da Justiça a instaurá-la já teria sido evidenciada com sua decisão de decretar o bloqueio de R$ 600 milhões das empresas envolvidas.
A precipitação nunca garantiu –ao contrário– que um processo será bem instruído e levará à condenação dos culpados e ao ressarcimento dos prejuízos. O mesmo, ou ainda mais, se deve dizer da morosidade na investigação, sobretudo quando pode ser entendida como proteção a certo partido político.
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