Qualquer pessoa medianamente informada sabe que o jornalista, articulista da Folha e escritor, Antonio Prata, não é nenhum petista. No domingo passado, 23/08/2015, Samuel Pessoa acusou o golpe da não unanimidade do golpe, e, para se defender, desfere seu ódio contra Antonio Prata. O que escrevi apresentando as aleivosias do estafeta tucano(A saída totalitária), Prata se desincumbe de maneira mais brilhante. Nossos argumentos são os mesmos, porque baseados em dados fatuais. O que chama a atenção é a necessidade tucana de ter um domínio completo e total nos grupos mafiomidiáticos, à moda fascista, para construir uma visão unívoca e unilateral que consagre a ideia de crime em relação ao PT e de endeusamento em relação ao PSDB. Se escuda no compadrio de parcela do poder judiciário, como Gilmar Mendes, cuja prática foi confirmada por Jorge Pozzobom, deputado do PSDB gaúcho.
Ao PSDB não basta a posição pessoal dos donos da Folha, tão bem expressa por meio da d. Judith Brito, e das práticas do Instituto Millenium, uma espécie de Cosa Nostra cuja única missão tem sido justificar um toxicômano na Presidência.
De fato, o velho coronelismo eletrônico vendeu como sendo o partido dos melhores quadros. Mas onde quer que tenham passado pelo executivo só deixaram rastro de destruição. Por isso se diz que o PSDB não deixa legado que se use cimento e tijolos. Compare-se, por exemplo, a transposição do São Francisco com o abastecimento da SABESP… Por falta de quem os aceite, nem como troco, o PSDB é um partido de capos “introcávies”.
Introcáveis e imprestáveis!
Resposta a Samuel Pessôa
ANTONIO PRATA
Creditar todas as mazelas nacionais a um único partido só ajuda a escamotear as verdadeiras raízes do atraso
Em sua coluna no último domingo (23), o economista Samuel Pessôa, ex-assessor de Aécio Neves e de Tasso Jereissati, me acusou de "enorme desonestidade intelectual". Minha trapaça teria sido incluir no texto "Por quem as panelas batem" (16.ago), entre dezenas de razões para se indignar com a realidade brasileira, ao lado de dez descalabros petistas, três famigerados escândalos tucanos: a compra de votos para a emenda da reeleição, o mensalão mineiro e o cartel do metrô paulistano.
Na visão "poliana" do colunista, vivemos num país justo, onde os bandidos estão na cadeia, os inocentes regando o jardim, o Ministério Público e a PF são instituições que "gozam de independência", e, se não há nenhuma condenação nos "supostos escândalos tucanos", citá-los ao lado de falcatruas do PT é um "truque retórico inaceitável". "Será que Antonio Prata acredita que somente candidatos tucanos conseguem ser aprovados nos concursos públicos para o Ministério Público ou a Polícia Federal?".
Não –o Brasil é esculhambado demais para uma seleção tão criteriosa–, mas olhando o passado recente, temos de admitir que, amiúde, a Justiça é mais "independente" pra uns lados do que pra outros. Não se trata de opinião pessoal, fruto da minha "desonestidade intelectual. "Justiça tarda e falha", editorial desta Folha no dia 30 de março de 2015, começa assim: "Prescrição, atrasos, incúria e engavetamento beneficiam políticos do PSDB acusados de irregularidades, inclusive no dito mensalão tucano."
Réu no mensalão tucano, Eduardo Azeredo renunciou ao cargo de deputado federal em 2014 para que o processo saísse do STF e voltasse à primeira instância, onde se encontra até hoje, "no regaço da Justiça mineira" –aspas daFolha. No escândalo da emenda da reeleição, apesar de negociatas de votos estarem gravadas (veja depoimento de Fernando Rodrigues, Prêmio Esso de 1997 com matéria sobre o assunto: migre.me/rkS8y), o "Engavetador Geral da República", Geraldo Brindeiro, primo de Marco Maciel, vice de FHC, preferiu deixar pra lá. Quanto ao cartel do metrô, basta lembrar que um pedido de investigação do Ministério Público suíço empacou por três anos na mesa do procurador Rodrigo de Grandis, que por pouco não perdeu a chance de contar com a parceria fundamental dos europeus.
O que Samuel Pessôa, tão irado com a inclusão dos três "supostos escândalos" no freak show da política nacional, diz sobre eles? Nada. Prefere apregoar a inocência de Antonio Anastasia, num caso a que jamais me referi. Menciona FHC, mas para apontar a absolvição do ex-secretário Geral da Presidência, Eduardo Jorge, num processo sobre a "aquisição de um apartamento na orla marítima da cidade do Rio de Janeiro." Só não devolvo a acusação de "truque retórico" porque tanto os truques quanto a retórica precisam, para merecer tais nomes, persuadir.
Em minha coluna, não citei os escândalos tucanos para negar ou ofuscar os crimes petistas que, felizmente, foram e estão sendo investigados. Meu ponto é que creditar todas as mazelas nacionais a um único partido, como fazem militantes tipo Samuel Pessôa, só ajuda a escamotear as verdadeiras raízes do nosso atraso, além de denotar profunda ignorância sobre a realidade brasileira ou, aí sim, "enorme desonestidade intelectual".
Não seria tão benevolente com esse Samuel Pessoa porque ao tentar colocar num altar de pura honestidade os já manjados traidores da Pátria FHC, Serra e muitos outros que se acobertam no PSDB, o Samuel está sendo conivente com esses grandes criminosos que continuam assaltando os cofres públicos como vimos recentemente em S.Paulo com o Trensalão.
Comentário por pintobasto — 31/08/2015 @ 8:30 pm |
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Comentário por charlesfildes — 31/08/2015 @ 1:10 pm |
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