A história do Boimate constitui-se no exemplo pronto e acabado do tipo de informação que a revista Veja mais preza. Não foi o primeiro nem o último caso.
Tempos depois também embarcou no caso da cidade Paraguaia colonizada só com alemães da cidade natal de Kant, Nueva Konigsberg. É claro que a cidade só existe no imaginário da Veja.
Todo dia surge uma nova patacoada perpetrada pela revista finanCIAda pelo grupo racista NASPERS. Felizmente, a Veja só serve de adubo para uma manada cujo maior mérito é não perder o ódio por quem desenvolve políticas públicas de integração e promoção social. Eles odeiam a situação atual dos aeroportos e o tipo de convivência nos vôos, cuja maior representante é Danusa Leão.
Graças às Danusas, aos Luis Carlos Prates e ao Luis Carlos Heinze, a manada amestrada pasta bovinamente. Vida longa ao imbecis, para que possam apreciar em vida o sucesso das políticas de esquerda, tanto mal fazem ao cruzamento do Boimate com a Nueva Konigsberg…
32 anos depois, ilustrador confessa que desenhou o Boimate da Veja
Postado em 22 de agosto de 2015 às 2:31 pm
Em seu Facebook, o ilustrador Paulo Nilson desfez um mistério de mais de três décadas: ele foi o autor do desenho do Boimate.
Foi uma das maiores barrigadas da história da imprensa brasileira.
A Veja tomou como verdade uma nota de 1.o de abril de uma revista estrangeira que dissera que os cientistas tinham conseguido cruzar um boi e um tomate.
A versão de Paulo:
CONFESSO! EU DESENHEI O BOIMATE!
Eu trabalhava na Veja, na zona da senzala, onde ficavam os ilustradores, os diagramadores e digitadores. Ouvi um zun-zun sobre uma descoberta fan-tás-ti-ca, e meus pelos se arrepiaram. Logo veio o jovem foca, recém promovido a Editor de Ciência e Tecnologia, Eurípedes Alcântara, brandindo uma revista amarrotada, exigindo uma ilustração. Coube a mim ilustrar (na época não existia o neologismo “infográfico”). A Dorrit deu de ombros, como sempre fazia. Elio Gaspari veio com suas gracinhas sem graça, e o velho Guzzo, o mão peluda, rosnou: “Bate o martelo”. Fui obrigado a desenhar, mas não coloquei meu crédito, que não nasci ontem. Deu no que deu…
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