Ficha Corrida

12/06/2015

Entenda porque é do Paraná que saem os ataques a Lula e ao PT

A proximidade com o Paraguai fez do Paraná, por osmose e identidade política, um laboratório de tentativas golpistas. Álvaro Dias, Fernando Francischini, Beto Richa são da terra que acolheu o exílio do ditador Alfredo Stroessner. O abrigo ao ditador rendeu lições que agora estão sendo postas em prática. E não estou falando no massacre dos professores. Aliás, a violência contra professores é bem vendida pela Veja, quando publica que precisamos de “menos escolas, mais prisões”. Enquanto não entendermos a linha de montagem entre os pregadores ideológicos da Veja e as práticas de seus parceiros na política jamais conseguiremos nos desvencilhar dos fascistas incrustados nas instituições públicas como se está vendo no Paraná.

O grupo Língua de Trapo canta que pela Ponte da Amizade tudo pode, “PÓde cocaína, Póde Guaraná”. O golpe paraguaio no Fernando Lugo foi mais rápido que emissão de multa de trânsito. É mais fácil derrubar um presidente no Paraguai do que o Aécio Neves fazer o teste do bafômetro no Brasil.

Como diria o Jorge Pozzobom, o PSDB goza de imunidade judiciária. Tudo PÓde. Diante da máquina montada para derrotar o PT, vê-se que no Paraná não é apenas a incubadora de vícios paraguaios, mas também de locupletamento com toda sorte de crimes. Como não há nenhum movimento nos governos Lula e Dilma para impedir investigações, o PSDB resolveu instrumentalizar seus simpatizantes nas instituições públicas para desencadear toda sorte de acusações daquilo que põe em prática. É o velho ditado latino ("Acometter, pera vencer") em ação: “a melhor defesa é o ataque”. Enquanto vende, em parceria com os mesmos grupos que deram sustentação à privataria e  à ditadura, que o PT, Lula e Dilma são os problemas do Brasil, no Paraná montam esquema de exploração sexual, de ataque aos professores, e de apropriação das receitas fazendárias. Por aí se entende porque é do Paraná que partem toda sorte de acusações. O laboratório made in Paraguai é apenas uma tática diversionista. Enquanto atacam, o PSDB e seus agentes praticam exatamente o que acusam adversários.

E se tudo isso acontece sem que haja qualquer tipo de reação da sociedade é  porque essa mesma sociedade prefere um narcotraficante da Presidência da República do que qualquer pessoa ligada ao PT. Para a direita brasileira, pode ser ditador, bêbado, toxicômano, ladrão, bandido, só não pode ser do PT. Pode ser Fernandinho Beira-Mar, Aécio Neves, Silas Malafaia, Marco Feliciano ou FHC que não faz a menor diferença. Só não pode ser Lula.

Primo de Richa é filiado ao PSDB de Londrina

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Empresário Luiz Abi Antoun se entregou na noite desta quinta-feira (11) na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), após mandado de prisão por suspeita de corrupção; além de ser primo, ex-assessor parlamentar e amigo do governador do Paraná Beto Richa, ele é filiado ao PSDB de Londrina

12 de Junho de 2015 às 07:43

247 – O empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), suspeito de corrução, se entregou na noite desta quinta-feira (11) na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Londrina (PR).

Além de ser primo, ex-assessor parlamentar e amigo de Richa, ele é filiado ao PSDB de Londrina. Sua prisão foi decretada na quarta-feira (10) e ele era considerado foragido até então.

A operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime, vinculado ao Ministério Público) apura a existência de um esquema organizado que cobra propina de empresários do Paraná. Auditores exigiam dinheiro de empresários para abater ou anular dívidas.

Abi Antoun é considerado um dos mais influentes e importantes membros da organização criminosa, segundo denúncia dos promotores. "É evidente que Luiz Abi Antoun atua não apenas como ascendência sobre os maiores escalões da Receita, mas também com toda sua influência política no governo estadual", segundo trecho da denúncia do Gaeco.

O documento traz foto de Richa ao lado de Abi Antoun e de Márcio de Albuquerque Lima, companheiro de corridas do governador e ex-inspetor geral de fiscalização da receita. Lima foi preso na quarta-feira. A denúncia também aponta que dinheiro da propina recolhida dos empresários abasteceu a campanha de reeleição de Richa, em 2014. O PSDB e o governador tucano negam a denúncia.

Primo de Richa é filiado ao PSDB de Londrina | Brasil 24/7

1 Comentário »

  1. Republicou isso em radioproletarioe comentado:
    A judcecracia e o poder da mídia golpista, seus ataques endereçados e o silencio das massas.

    Comentário por radioproletario — 12/06/2015 @ 10:13 am | Responder


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