Por que ninguém pede penas mais duras para os sonegadores? Por que a marcha dos zumbis portavam cartazes dizendo que sonegação não é crime? Ora, porque sonegação é crime praticado por quem tem dinheiro. Se fosse praticado por pobre se chamaria roubo. Rico não rouba, é cleptomaníaco… Assim, quando um menor mão leve bate uma carteira os reacionários saem do armário pedido menoridade penal. Quando um empresário põe soda cáustica no leite, silenciam. Quando Gerdau & RBS sonegam bilhões, dizem que não é crime.
A Operação Zelotes acabe de revelar que a RBS e Gerdau, juntas, deixaram de pagar aos cofres públicos mais que todo dinheiro roubado da Petrobrás. Por que ninguém os chama de corruptos, de bandidos? Por que são eles que fazem a lavagem cerebral. São eles que dizem o que é correto e o que não é correto.
Quantos postos de saúde, quantas escolas poderiam ter sido construídos com o dinheiro sonegado por esta fornecedora de bebida do litoral norte?
Virou que nestas horas não aparece nome. Por que não são presos e seus revelados? E eu que pensava que eram contra a corrupção!? Por que nestas horas não aparecem os raivosos de sempre para dizerem que bandido bom é bandido morto?!
Receita realiza operação contra sonegação fiscal no Litoral Norte
Empresa fornecia bebidas energéticas e teria movimentado R$ 16 milhões
Receita realiza operação contra sonegação fiscal no Litoral Norte | Foto: Receita Estadual / Divulgação
-
Comentários
-
Lucas Rivas / Rádio Guaíba
A Receita Estadual, em parceria com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Santa Catarina, realizou uma operação contra sonegação fiscal interestadual contra uma empresa fornecedora de bebidas situada no Litoral Norte do Estado, na manhã deste sábado. O atacado distribuía energéticos e outras bebidas para todas as regiões do Rio Grande do Sul. Os produtos eram fabricados em Santa Catarina. A companhia movimentou R$ 16 milhões com a venda das bebidas, entre 2013 e 2014.
A equipe da Receita Estadual tem o objetivo de cumprir 19 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão na busca de provas de sonegação fiscal na fábrica catarinense e na distribuidora gaúcha. Além de energéticos, outras bebidas quentes, como chás, eram produzidas no lado catarinense. A investigação teve inicio há sete meses.
Como os produtos eram comercializados para todo o Brasil sem notas fiscais, o Fisco gaúcho autuou o estabelecimento em mais de R$ 3,5 milhões. Com o esquema, bens como carros importados de luxo, imóveis e embarcação foram adquiridos por falsas empresas.
Deixe um comentário