Ficha Corrida

19/04/2015

Geraldo Alckmin terceiriza ódio remunerado

jornalismo_independenteO método não é novo. Durante a campanha, trolls a serviço do Antônio Imbassahy, do Agripino Maia, do Álvaro Dias e do Fernando Francischini tinham uma produção fordiana de memes com toda sorte de ódio anti-petista. Passadas as eleições e o vazamento de que também estavam envolvidos com corrupção, sumiram, mas seus trolls continuam. Com eles não acontece nada, como já disse a própria Folha em editorial simplesmente porque o PSDB está blindado no Poder Judiciário.

Geraldo Alckmin terceirizou o ódio. Aprendeu com o José Serra no famoso artigo que fez publicar no Estadão, “pó pará, governador”. Herdou de Serra também a distribuição de milhares de assinaturas da Veja, Estadão e Folha pelas escolas públicas de São Paulo. É por isso que, num estado onde falta água, sobra epidemia de dengue. No entanto, a parceria com os assoCIAdos do Instituto Millenium. No Estado do PCC, da crise d’água, da epidemia de dengue, o PSDB navega em água calmas porque tem um Rodrigo de Grandis à tiracolo e um Robson Marinho para avaliar as contas.

O mais engraçado nesta história é que acontece exatamente na Estado onde há 3 das cinco maiores empresas de comunicação do Brasil: Abril, Folha, Estado. Foi pego não porque destilava ódio contra o PT, Dilma ou Lula, mas porque ultrapassou algumas leis da Cosa Nostra: não respeitou a divisão e territórios e atacou também colegas de profissão. E vindo da Folha, que recentemente acusou Dilma de dar entrevistas a “blogueiros alinhados”, a informação parece uma espécie de álibi: por no mesmo barco blogueiros de afinidade ideológica com Dilrma e mercenários de aluguel do PSDB, pagos para disseminar ódio. O PSDB de Geraldo Alckmin usa o velho método de Goebbels: repetir uma mentira até o povo achar que é verdade. Deve-se a este tipo de mercenário a venda da lenda de que o Lulinha é dono da FRIBOI. Tem muita gente que se acha inteligente que acredita nisso.

Os movimentos dos grupos mafiomidiáticos deste domingo dão a entender que José Serra é mais uma vez o candidato do Instituto Millenium. O vazamento que alcagueta o dublê de Alckmin, Fernando Gouveia, tem as digitais de José Serra. No mesmo sentido e em outro veículo, surge nova denúncia contra Aécio Neves. Mas, como diria Jorge Pozzobom, como Aécio não é do PT, mas do PSDB, ele não corre risco de ser preso.

É compreensível que, além de todos os grupos mafiomidiáticos, o PSDB também precise de jornalistas de aluguel para criminalizar seus adversários. Graças a este tipo de criminoso, a velha mídia massacra o tesoureiro do PT mas alivia para Márcio Fortes, pego na Lista Falciani do HSBC. Ambos são tesoureiros mas, como diria o inacreditável Jorge Pozzobom, um é do PT e outro do PSDB, daí a diferença de tratamento. Contra fatos captados no ar da blogosfera o PSDB prefere um mercenário na mão.

 

Implicante sai do ar e não deve mais voltar

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Revelação de que o site, usado para atacar o PT e os governos Dilma e Lula, era bancado pelo governo Alckmin, com uma mesada de R$ 70 mil/mês, deve levar à suspensão de todos os contratos; neste domingo, a página não estava no ar e seu criador, o jornalista Fernando Gouveia, que se apresenta como Gravataí Merengue, não voltou a se manifestar; desmoralização na internet inviabiliza a volta da página; arquivos também devem ser apagados para evitar ações judiciais

19 de Abril de 2015 às 09:30

247 – O site Implicante.org, que era usado na internet para atacar o PT, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, além de vários jornalistas, alimentando ódio, preconceito e desinformação na internet, não está mais no ar. Provavelmente, não voltará mais.

Isso porque o site e seu criador, o jornalista Fernando Gouveia, que se apresenta como Gravataí Merengue, foram desmoralizados por uma denúncia da Folha de S. Paulo, publicada ontem, que apontou uma mesada de R$ 70 mil mensais, paga pelo governo Alckmin, à empresa que mantém o site (saiba mais aqui).

A denúncia provocou indignação no meio jornalístico e nas redes sociais – no Twitter, por exemplo, a hashtag "Por 70" figurou entre os assuntos mais comentados do dia.

"Blogueiro antipetista recebe R$ 70 mil por mês do governo Alckmin. Mesmo salário de professor", escreveu o colunista José Simão. A jornalista Barbara Gancia também reagiu irada. "Esse tal blogueiro antipetista @gravz que foi desmascarado aí é um dos tantos que já promoveram trollagem contra mim", disse ela (saiba mais aqui).

Desmoralizado, Fernando Gouveia perdeu condições mínimas para voltar a atuar na internet – até porque o que fazia não era jornalismo. Provavelmente, os arquivos do Implicante também serão destruídos, antes que gerem ações judiciais de vítimas do site.

Implicante sai do ar e não deve mais voltar | Brasil 24/7

 

Barbara detona blogueiro tucano, que vai parar no TT

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Denúncia de que o jornalista Fernando Gouveia, que se apresenta como Gravataí Merengue, recebe uma mesada de R$ 70 mil/mês do governo Alckmin para fazer propaganda antipetista em sites como Implicante bomba nas redes sociais e está entre os assuntos mais comentados do Twitter; "Não são só esses agitadores de redes sociais que fazem o serviço sujo. Há gente pra lá de graduada metida no jogo. É só seguir a trilha do dinheiro para chegar até eles", diz a jornalista Barbara Gancia, que diz ter sido vítima de ataques do blogueiro; "Professor paulista ganha, em média, 2 mil por mês para educar. Blogueiro fofoqueiro ganha 70 mil por mês para deseducar politicamente", postou o perfil La Pasionaria; hashtag "Por 70" dispara no Twitter; José Simão também ironizou o governo Alckmin

18 de Abril de 2015 às 12:58

247 – Uma denúncia publicada hoje pela Folha de S. Paulo, sobre um blogueiro que recebe mesada de R$ 70 mil/mês do governo paulista para promover ofensas na internet (saiba mais aqui), está bombando entre os assuntos mais comentados do dia, nas redes sociais.

O blogueiro em questão se chama Fernando Gouveia, apresenta-se como Gravatái Merengue e mantém o site Implicante, que dissemina ataques ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Uma das postagens, por exemplo, afirmava que a presidente "jogou cabides em empregada no Planalto" – trata-se de uma notícia falsa, negada pela ex-servidora. Em seu Twitter, Gouveia postou um texto em que se defende das acusações, mas não nega a mesada.

Gouveia vem sendo duramente atacado por profissionais de imprensa, que já foram vítimas de seus ataques. Quem se manifestou, neste sábado, foi a jornalista Barbara Gancia, que defendeu, inclusive, uma investigação da Polícia Federal sobre o caso.

"Professor paulista ganha, em média, 2 mil por mês para educar. Blogueiro fofoqueiro ganha 70 mil por mês para deseducar politicamente", postou o perfil La Pasionaria, um dos mais ativos no Twitter.

Leia, abaixo, o texto de Gancia:

Este senhorzinho é só um de dezenas. Que bom que eles estão começando a sair à luz do dia.

Engraçado verificar que seu site não contém uma só notícia que não seja para demolir o governo. 

Nada contra demolir quem quer que seja, mas que tal ver uma notícia ou outra atacando a oposição de vez em quando?

Ou então, que constasse em algum lugar a informação de que se trata de propaganda paga pelo governo do sr. fulano de tal.

Afinal, estamos falando de um site que tem domínio "ponto org". A agência de publicidade Propeg é org ou ponto com?

Esse tal blogueiro antipetista @gravz que foi desmascarado aí é um dos tantos que já promoveram trollagem contra mim. É sobre ele e seu grupo que eu vira e mexe reclamo e falo no twitter, aqui, na rádio… Muita gente acha que é delírio, teoria de conspiração, que esse tipo de militância organizadíssima reptiliana e terrorita só existe do lado dos petistas. Pois eu lido com fake e com senhores como esse regularmente. It’s part of the job description como dizem lá em Memphis e Connecticut.

Como também sou forçada a tolerar os anti-capitalistas obtusos, um mais óbvio e crasso do que o outro.

Outras denúncias virão.

Ainda bem que hoje temos uma Polícia Federal e uma Receita capazes de dar conta desse tipo de rastreamento com o pé nas costas, as mãos amarradas, de olhos vendados e… debaixo d ‘ água!

Barbara detona blogueiro tucano, que vai parar no TT | Brasil 24/7

 

Blogueiro antipetista recebe R$ 70 mil/mês do governo de SP

18 de abril de 2015 | 12:29 Autor: Miguel do Rosário

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Odeio falar mal de blogueiro, mesmo quando são adversários da direita. Também não gosto de julgar ninguém.

Sobretudo, sou contra linchamentos. Acho que temos de culpar a precariedade das nossas instituições e da nossa democracia, jamais o indivíduo.

Mas informação é informação. E a disparidade das situações é bizarra. Para uns tudo, para outros nada.

A blogosfera “suja” é acusada diuturnamente, inclusive pelo candidato Aécio Neves, que lançou acusações durante debate eleitoral, de receber dinheiro do governo federal para falar mal do PSDB.

É uma mentira. A Folha já obteve acesso aos dados completos do governo e das estatais e soube-se que o governo federal, na verdade, deixou a imprensa alternativa à míngua. Basicamente uns três ou quatro sites não-alinhados à grande mídia, receberam verba pública de 2000 a 2013.

Esses três ou quatro sites, de grande circulação, receberam R$ 10 milhões ao longo de 14 anos (mixaria, se dividirmos por meses e anos), o correspondente a 0,06% da publicidade total do governo federal e estatais no período.

O site do Nassif, por exemplo, altamente profissional, com equipe e produção de matérias próprias, recebeu em média R$ 34 mil mensais de governo e estatais no período; ou seja, metade do que um blog de direita, sem produção de matéria, sem equipe, com audiência vinte vezes menor (basta olhar no Alexa), recebe do governo de São Paulo, conforme você verá em seguida. E com uma diferença fundamental: Nassif vende publicidade e audiência. O blogueiro de direita recebe dinheiro do governo paulista por conta de “serviços de comunicação”.

Tijolaço, Cafezinho, e 99% dos blogs políticos “não-alinhados” à grande mídia, nunca viram um centavo do governo federal. A gente vive de adsense do google, assinaturas, pequenas doações. Alguns fazem crowfunding. E assim vamos tocando o barco.

A grande mídia, por sua vez, ficou com 99% das verbas do governo federal de 2000 a 2013. Só a Globo, ficou com mais de um terço.

O governo federal não respeita nem a sua própria “mídia técnica”.

Os governos tucanos são diferentes, como são!

São infinitamente mais generosos com blogueiros e amigos na mídia.

Hoje, pela primeira vez, a grande imprensa abordou o tema. Provavelmente por ciúme.

A Folha publicou que o blog Implicante.org, especializado em falar mal do PT e da presidenta Dilma, ganhou R$ 70 mil por mês do governo de São Paulo, através de contrato com a agência Propeg, desde outubro do ano passado até hoje.

Quando eu vejo isso, eu lembro do Aécio, num dos debates, vociferando contra blogueiros sujos, acusando-os de receberem “verba pública”. Que hipócrita. Dilma poderia ter respondido na lata: qual blogueiro? Aquele que recebe R$ 70 mil do governo de São Paulo? Ou você está incluindo aí também as rádios de sua família e de seus amigos, em Minas, que recebiam milhões do seu governo, onde a sua própria irmã (!) controlava as verbas. Imagina se a irmã da Dilma controlasse todas as verbas da publicidade do governo federal… Como seria republicano!

Observe que o tal Implicante.org tem posição no Alexa, site que mede audiência de blogs, muito inferior ao Tijolaço e ao Cafezinho.

E olha que, com 70 mil por mês, a gente conseguiria multiplicar por cinco ou seis a nossa visitação! Poderíamos contratar um reforço, por exemplo, para nos ajudar em momentos difíceis, como esta semana, em que o Fernando Brito caiu doente, com dengue.

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O tal Implicante não precisa sequer do constrangimento de mostrar banner de estatal paulista ou do governo de São Paulo. O dinheiro chega direto na conta da empresa, por abstratos “serviços de comunicação”.

Agora, ironia das ironias. A mesma agência, a Propeg, que presta serviço aos tucanos, presta também serviço à Secom, do governo federal. Ou seja, no fundo, os blogueiros tucanos recebem duplamente. Recebem essa mensalão todo aí do governo de São Paulo e também recebem, indiretamente, pela Propeg, ajuda do governo federal.

Quem se lasca, naturalmente, é o blogueiro não-tucano, esse pária da sociedade na visão de agências, governos e mídias.

Os blogueiros não-tucanos tem mais audiência, mais leitores, mais comentários, mais interação, mais links, que qualquer blogueiro tucano. Sobretudo, alcançam um público diferente, não contemplado pela grande mídia. Os blogueiros tucanos operam, basicamente, junto ao mesmo público já servido pela imprensa tradicional.

Para Casa Grande, tudo. Para a Senzala, nada.

Nosso modelo aristocrático de sociedade ordena que os méritos, os recursos, os louros, tenham de ir apenas para os blogueiros tucanos, que além dessas gordas ajudas mensais, ainda têm inúmeras boquinhas na grande mídia (colunas em grande jornal, programa na Jovem Pan, espaço na tv aberta, etc).

Para blogueiro não-tucano, nada. E dá-lhe processo judicial da Globo e do PSDB em cima da gente; processos em que o Judiciário entra em nossa conta bancária, sem nos avisar previamente, e raspa o pouco que a gente tem, para dar o dinheiro aos capangas da grande mídia!

Ou seja, nem o “sagrado direito” à propriedade privada vale para quem não é tucano.

A tal Yoani Sánchez, que é uma blogueira cubana tucana, é recebida com pompa no Congresso Nacional e festejada em nossa grande mídia.

Já os blogueiros não-tucanos são perseguidos jornalisticamente, politicamente e judicialmente pela grande mídia.

Na política brasileira, o paraíso deve ser uma ilha habitada por tucanos. Político tucano não é condenado, nem preso. São intocáveis. Podem fazer privataria, Banespa, Banestado, trensalão, mensalão tucano, compra de voto. Podem ter milhões de dólares não informados à Receita em contas secretas na Suíça (Suiçalão). Helicópteros tucanos podem ser flagrados com meia tonelada de cocaína. Podem fazer aeroporto em terra do tio, ou melhor, vários aeroportos próximos às suas fazendas, para uso particular. Podem ser acusados de receber propina de US$ 120 mil / mês. Nada acontece.

Seus tesoureiros fazem coisas de deixar o tesoureiro do PT parecido com o tesoureiro de um grêmio estudantil, mas é o tesoureiro do PT que vai preso.

Agora sabe-se que blogueiros tucanos também habitam essa ilha paradisíaca. Recebem dinheiro direto do governo de SP, e não são atacados por receberem “verba pública”. Não precisam nem oferecer banner nem nada. Mídia técnica? Esquece, isso é coisa de governo petista trouxa. Você não verá nenhum editorial do Globo contra esses blogueiros tucanos.

No máximo, tem de aguentar uma matéria ciumenta da Folha. Gozam, enfim, da vida mansa que macunaíma pediu a Deus. Sem grandes preocupações com audiência. Apenas o dinheirinho entrando na conta, regularmente.

Ê Brasilzão!

Blogueiro antipetista recebe R$ 70 mil/mês do governo de SP | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

 

Richa também financia ataque cibertucano

Por Esmael Morais, em seu blog:

Além de dobrar o lucro dos sócios privados da estatal de energia, Beto Richa também é bastante generoso com cibertucanos de extrema-direita, contratados com ‘dinheiro alheio’ para atacar PT e Dilma; essas duas ações, com certeza, justificam em parte os recentes aumentos na conta de luz de todos os paranaenses. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) também financiou ataques cibertucanos contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT. A informação é de Fernando Gouveia, proprietário do site www.implicante.org, que registrou ontem (18) em seu perfil no Facebook:
“A Agência Propeg é uma das empresas que são clientes da Appendix, entre as quais vale destacar a Vivas.Com, em contrato pelo qual prestamos serviço ao Governo do Paraná, numa ação para a Copel…”, escreveu Gouveia.
Mais preciso impossível.
Na manhã de ontem, ao repercutir reportagem da Folha de S. Paulo, o Blog do Esmael anotou que o governador do Paraná, Beto Richa, fez escola no PSDB nacional. Segundo o jornal, o blogueiro recebe mensalmente R$ 70 mil do governo de São Paulo para defenestrar adversários de Geraldo Alckmin, dentre os quais PT e Dilma.
Ambos os governadores do PSDB, paulista e paranaense, têm o mesmo modus operandi porque a fonte pagadora dos cibertucanos é a mesma: o erário.
Nas eleições de 2014, os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) foram os alvos prediletos dos cibertucanos pró-Richa.
Os cibertucanos funcionavam em um bunker instalado dentro do Palácio Iguaçu e agiam sob o guarda-chuva da franquia tucana “Tenda Digital” — que foi proibida pela Justiça Eleitoral na disputa pelo Palácio Iguaçu.
Abaixo, leia a íntegra da explicação de Fernando Gouveira no Facebook:
*****

Fernando Gouveia
Ontem às 08:32 · Votorantim ·
ALERTA MÁXIMO DE TEXTÃO
Caros, não é de hoje que está rolando uma verdadeira guerra contra quem denuncia petistas na Internet. Dessa vez, em uma matéria repleta de erros, omissões e distorções, fui citado na Folha de São Paulo e, desse modo, informo os fatos reais – pedindo a todos a gentileza de divulgar ao máximo, sempre que alguém aparecer com a notícia estapafúrdia.
São 9 pontos e os esclarecimentos necessários. Peço que tenham paciência Emoticon smile
Vamos lá:
1 – Eu não sou contratado, ponto. Sou sócio de uma empresa que, entre outros clientes, é contratada pela Agência Propeg, por sua vez prestadora de serviços para o Governo do Estado. Essa contratação se deu porque a Appendix (APPX) ofereceu o MENOR PREÇO (informação omitida na matéria) e dispõe, para esse contrato, de 3 empregados regularmente contratados via CLT;
2 – TODA a atuação da empresa ocorre dentro das leis, sejam fiscais ou trabalhistas, bem como TODAS as certidões junto ao Poder Público estão atualizadas e assim o são sempre;
3 – A empresa atua em comunicação online do setor público, exatamente a área em que sou formado profissionalmente e cuja formação se iniciou há quase quinze anos, na gestão petista da Prefeitura de São Paulo (2001 a 2003), quando atuei na Secretaria de Comunicação, na qual ajudei a implementar projetos de internet e até mesmo integrei comissões de licitação (era um cargo técnico, não político);
4 – Foi nessa época, já na Secretaria de Comunicação da Prefeitura, gestão Marta, que criei o blog Imprensa Marrom, levando para a Internet uma atuação de análise política que vem desde 1997, quando passei a editar o jornal da faculdade e também abordava o tema;
5 – A Appendix não apenas atualiza Facebook, twitter e portal da Secretaria de cultura. A empresa também produz conteúdo para redes sociais (Twitter, Instagram e Facebook), faz criação e design de partes do portal, sob pedido da Secretaria de Cultura e Subsecretaria de Comunicação, cria páginas especiais referentes a eventos realizados pela Secretaria da Cultura e, além disso, monitora e analisa as redes sociais da Secretaria da Cultura, bem como monitora os perfis nas redes sociais de programas da referida Secretaria, tudo isso sob o Plano Estratégico de Atuação nas Redes Sociais.
6 – A Agência Propeg é uma das empresas que são clientes da Appendix, entre as quais vale destacar a Vivas.Com, em contrato pelo qual prestamos serviço ao Governo do Paraná, numa ação para a Copel, além também da Brasil Comunicação, que a Folha alega não ser nossa cliente, mas temos conosco tanto Contrato de Prestação quanto a Nota Fiscal emitida, além do registro das reuniões de trabalho realizadas; (destaque nosso)
7 – O blog Imprensa Marrom, que se encerrou em 2011 depois de 10 anos de atuação, foi processado por conta de um comentário de leitor feito no texto de umas colaboradoras – não fui eu o processado, nem condenado. Além disso, o autor desse processo está hoje preso por roubo, acusado também justamente daquilo abordado pelo post do IM. O caso repercutiu nas redes, com diversas manifestações em apoio ao site, com direito à própria Folha noticiar o caso (links no comentário do post);
8 – Quanto ao site Reaçonaria, cujos donos são públicos e declarados como tais, escrevi minha última coluna por lá em 2013 e, por óbvio, não sou dono, editor nem nada do tipo. Escrevi ou escrevo para diversos sites, como JustLia, Entenda os Homens, Portal do Macho, Dica do Dia etc. Todos que conhecem minimamente a internet sabem que há uma diferença abissal entre escrever um texto e ser dono ou responsável pelo site onde ele foi publicado;
9 – Sim, sou um dos editores do Implicante (não “CEO”). O portal foi criado em 2011, com alguns amigos, logo depois do final do Imprensa Marrom. O grande número de fãs, destacado em reportagem, é resultado do trabalho bem feito durante todos esses anos, algo que CONTINUARÁ, apesar das tentativas de intimidação como essa de agora;
Enfim, trata-se de uma contratação perfeitamente legítima, de uma empresa devidamente regularizada, que conseguiu o contrato por oferecer o MENOR PREÇO, atuando na área em que seus sócios são formados profissionalmente. Vale dizer que TODAS as informações deste textão foram passadas ao jornalista.
A ideia da noticia, no fim, é IMPEDIR que pessoas tenham opiniões nas redes sociais, especialmente contra o PT, e ainda assim sejam sócias de empresas que possam ser contratadas por entes do poder público.
Petrolão, desvios, contratos de publicidade falsificados… Nada disso é problema, para eles. Precisam atacar uma contratação LEGÍTIMA, com serviço efetiva e corretamente prestado, só porque alguém na empresa tem opiniões contrárias ao PT? E são eles que acusam os outros de Macartismo…
Não surpreende, mas ainda assim é lamentável que se use desse tipo de método de intimidação para tentar calar as vozes antipetistas na internet. A minha, acreditem, não calarão. Ao contrário, esse tipo de expediente dá ainda mais forças para continuar.
Muita gente pode dizer que sou chato, e sou mesmo, que sou desagradável, e também sou mesmo, e que não gostam de mim (é bem compreensível), mas até mesmo o mais ferrenho adversário sabe o quanto sou honesto em TUDO na minha vida, especialmente a profissional.
Chega a ser constrangedor, para a Folha, que o grande “erro” apontado na matéria seja justamente o fato de eu ser ANTIPETISTA. Sim, eu sou. E isso, na verdade, é um grande acerto, pessoal e ético.
No mais, aproveito a situação para divulgar a APPENDIX CONSULTORIA, especializada em atuação nas redes sociais para o setor público, mas também com clientes e expertise no setor privado. Nosso telefone é 11 26408128, estamos na Rua Francisco Leitão, em Pinheiros, São Paulo/SP. Agende uma reunião com Nubia, nossa assistente administrativa.
Por fim, muito obrigado a todos pelo apoio e pelo carinho, de verdade.
Fernando Gouveia
Sócio-Gerente da Appendix Consultoria (APPX)
Editor do Implicante

Altamiro Borges: Richa também financia ataque cibertucano

 

Picareta implicante: o mercenário do blog tucano terá de se explicar aos otários que acreditaram nele

Postado em 18 abr 2015 – por : Kiko Nogueira

Gravataí Merengue

Fernando Gouvea, aka Gravataí Merengue

Fernando Gouveia, o homem que recebe 70 mil reais por mês do governo Alckmin para detonar o PT e fazer propaganda tucana num site, é um caso de parasitagem antiga na internet.

Gouveia está tentando se explicar para os otários que acreditaram — ou fingiram acreditar — nas papagaiadas que publicou no blog Implicante. Um deles aparece no Facebook com uma saudação. “Parabéns pela parasitagem e cara de pau”. Outro pede um frila.

Gouveia, que se esconde há anos sob o pseudônimo idiota Gravataí Merengue, que deve achar genial, está há muito tempo exercendo sua especialidade: enxovalhar reputações na net. O alvo depende da grana.

Sua explicação longa e confusa para seu desmascaramento, em resumo, é a seguinte: “Eu não sou contratado, ponto.” Mais para a frente: “Precisam atacar uma contratação”. Como assim? No meio do caminho, aquele papo furado sobre tentar calar “opiniões nas redes sociais, especialmente contra o PT”.

E a mentira de que não se identifica como CEO no Implicante. Sim, se identifica como — veja que divertido —  “CEO, CFO, Capitão de Fragata, Diretor Jurídico, Diretor de RH, Diretor Musical e filho do dono do Implicante. No Twitter, @gravz.”

Fernando se esconde por trás do tal Gravataí. Sempre esteve colado nas sombras do poder público. Entre abril de 2001 e julho de 2003, foi assessor jurídico da prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Marta Suplicy.

De 2005 a 2008, foi chefe de gabinete da corajosa, coerente e independente Soninha Francine. Em 2006, chegou a montar um blog chamado Gerente Chuchu, atualmente desativado, em que criticava Alckmin.

Depois de um bate boca de Gravataí Gouveia, Soninha descreveu o assessor: “Argumentador compulsivo, polemista incansável, sarcástico, muito inteligente, muito bem informado, com um estilo ácido que resvala na violência. Acidez (ou violência) que as pessoas normalmente apreciam muito, quando é voltada para o ‘inimigo’”.

Uma graça, o rapaz.

No papel de Gravz, o publicitário virou uma referência reaça no Twitter, sempre atento a denunciar aquele pacote que você já conhece. “Quando blogueiro oficial do governo diz que os querem ‘calar’ por contar a verba pública, fica claro o MOTIVO pelo qual ‘falam’”, escreveu no Twitter. Também ironizou os supostos “caraminguás” do personagem Dilma Bolada.

Um picareta pseudoneoliberal mamando no que chamou de Gerente Chuchu para poder produzir lixo consumido por mentecaptos. O negócio agora vai ser Gravataí Manguaça explicar para seus cúmplices nos sites o que fazia com tanto dinheiro —  no mínimo, terá de dizer por que não dividiu o butim com eles para que pudessem apoiar com mais rigor e sinceridade a livre iniciativa, o estado mínimo e o PSDB.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » Picareta implicante: o mercenário do blog tucano terá de se explicar aos otários que acreditaram nele

 

O que o site Implicante conta sobre Alckmin

Postado em 18 abr 2015 – por : Paulo Nogueira

Jogo sujo

Jogo sujo

O problema do site Implicante não é exatamente o governo Alckmin dar um mensalão de 70 mil reais para seu editor.

Quer dizer: isto é um problema, dada a absoluta falsa de transparência com que o dinheiro vai dar na conta do editor, e considerados também os repetidos ataques do PSDB contra blogueiros supostamente favorecidos pelo PT.

Isso é cinismo, demagogia e desonestidade.

O maior problema, retomando o início do texto, é a canalhice descarada do conteúdo do site.

Não há, nele, nenhum compromisso com a verdade dos fatos, ou com o jornalismo. O que o editor Gravataí Merengue faz não é um caso jornalístico.

É um caso de polícia.

Veja, por exemplo, como ele trata a alegada encrenca entre Dilma e uma empregada, Jane, em torno de cabides. A informação – sem fonte nenhuma – saiu no blog de Ricardo Noblat.

Merengue transforma a especulação em fato confirmado e acima de dúvidas.

Esse tipo de conduta simplesmente não existe no jornalismo.

Todo o conteúdo do site é feito dessa maneira.

Os textos que desinformam e emburrecem acabam alimentando vítimas nas redes sociais – falo aqui dos analfabetos políticos, que acreditam em qualquer coisa.

Parte da assombrosa ignorância captada numa pesquisa da USP com manifestantes de 12 de abril deriva do poder corrosivo sobre as mentes de sites como o Implicante.

Nesta semana, não foi este o único assunto relativo ao jeito Alckmin de lidar com a propaganda.

Um jornalista que tinha sido contratado pela Jovem Pan para fazer boletins noticiosos publicou um texto em que contou que se demitiu quando foi proibido de falar sobre a Sabesp – anunciante da rádio.

Na Jovem Pan, é proibido falar da Sabesp.

Isto é Alckmin. Isto é Jovem Pan. Isto é Implicante.

E depois somos obrigados a ouvir sermões de Catões fajutos.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » O que o site Implicante conta sobre Alckmin

 

Blogueiro anti-PT recebe de Alckmin

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O sujeito usa, nas redes sociais, o codinome de “Gravataí Merengue”. O sujeito é um daqueles ex-esquerdistas que passaram pro outro lado – de mala e cuia. Trabalhou com Marta e Soninha, mas hoje ajuda a distribuir conteúdo anti-petista na internet.
Até aí, nenhum problema, isso faz parte do jogo político. Se não fosse um detalhe: a empresa de Gravataí recebe por “serviços de comunicação prestados” ao governo do PSDB em São Paulo. Trata-se, segundo reportagem da “Folha” (que o UOL esconde, na versão digital), de uma triangulação: a subsecretaria de Comunicação de Alckmin (chefiada pelo ex-repórter da Veja Márcio Aith) contrata a agência Propeg, que por sua vez manda a grana para Gravataí.
E não é dinheiro de pinga, não! São 70 mil reais por mês!
Gravataí é dono do site Implicante que, segundo a “Folha”:
“publica e ajuda a difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente Dilma Rousseff. O Implicante tem quase meio milhão de seguidores no Facebook, quatro vezes mais que o Movimento Brasil Livre, um dos grupos na linha de frente dos protestos de rua realizados contra Dilma neste ano. O material produzido pelo site costuma ser replicado nas redes sociais e por outros blogs políticos.“
A pergunta óbvia: quantos outros sites na internet são beneficiários de triangulação semelhante no esquema tucano?
Lembremos que o PSDB vive acusando os chamados “blogs sujos” de receberem dinheiro do governo federal. Curiosamente, surge agora a suspeita de que são os tucanos que ajudam a difundir notícias contra o PT usando – supostamente – recursos do contribuinte paulista.
É assim que se pretende combater a corrupção no Brasil?
Por último, vale ressaltar: não é a primeira vez que blogueiros de direita são acusados de receber ajuda monetária por intermédio do PSDB…
Anos atrás, Reinaldo Azevedo, que escreve para a revista da marginal, parece ter-se incomodado com os boatos de que teria recebido dinheiro de uma empreiteira, segundo investigações da Polícia Federal na Operação Castelo de Areia.
Tão “indignado” ficou o blogueiro que ele mesmo publicou a planilha da empreiteira, em que o nome “Reinaldo Azevedo” aparece ao lado do valor “50.000,00″ e da anotação “Andrea Matarazzo” (uma referência ao conhecido operador financeiro do PSDB, que hoje é vereador em São Paulo).

Azevedo chegou até a ensaiar uma explicação para o fato, publicada em seu blog:
“Em 2004, quando assumi a direção da revista Primeira Leitura, falei com muita gente, percorri muitas empresas, tentei tornar o veículo viável economicamente — que é o que fazem todas as pessoas na posição que eu ocupava. É possível que tenha sido Matarazzo a pessoa que me recomendou a alguma empresa do grupo Camargo Correa — não estou certo; se me lembrasse, diria porque não há nada de estranho, incomum ou ilegal nisso.”
De fato, não há nada “incomum” no fato de o blogueiro da Veja, quando ainda dirigia a revista “Primeira Leitura” (fundada pelo ex-ministro de FHC Mendonça de Barros, era uma publicação que eu gostava de acompanhar, porque naquela fase os tucanos ainda não haviam assumido a posição apoplética, tentavam fazer um debate racional), ter procurado ajuda de Matarazzo e dos empreiteiros.
Isso apenas escancara quais são os parceiros de Reinaldo Azevedo. Escancara também que, se o Brasil quisesse de fato combater a corrupção, não investigaria só as relações de petistas com as empreiteiras. Iria a fundo na teia de interesses que faz uma secretaria de Comunicação de Alckmin bancar um produtor de conteúdo anti-petista (supostamente, trata-se de dinheiro público usado no combate politico – pode isso?), ou que leva um operador tucano (Andrea Matarazzo) a buscar um empreiteiro para ajudar Reinaldo Azevedo.
Os dois casos mostram, ainda, um fato triste para o blogueiro que escreve na revista da marginal: na hierarquia da comunicação tucana, um Gravataí (R$ 70 mil por mês, diz a Folha) vale muito mais do que um Azevedo (R$ 50 mil, segundo a planilha da empreiteira).
Tanto Azevedo quanto Gravataí negam que tenham recebido dinheiro para falar mal do PT e bem do PSDB.
A oposição em São Paulo conseguirá instalar uma CPI para investigar a atuação da secretaria de Comuncação de Alckmin?
Abaixo, confira a reportagem da “Folha” sobre Gravataí Merengue.
*****

Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin
por Ricardo Mendonça e Lucas Ferraz
Um blogueiro que distribui propaganda antipetista a milhares de seguidores na internet recebe há dois anos pagamentos mensais por serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.
Na rede, o advogado Fernando Gouveia se apresenta com o pseudônimo Gravataí Merengue e como “CEO”, ou executivo principal, do site Implicante, que publica e ajuda a difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.
O Implicante tem quase meio milhão de seguidores no Facebook, quatro vezes mais que o Movimento Brasil Livre, um dos grupos na linha de frente dos protestos de rua realizados contra Dilma neste ano. O material produzido pelo site costuma ser replicado nas redes sociais e por outros blogs políticos.
Gouveia é dono da Appendix Consultoria. A empresa foi criada em janeiro de 2013 e começou em junho do mesmo ano a receber pagamentos oriundos da Subsecretaria de Comunicação do governo Alckmin, órgão vinculado à Casa Civil do Estado.
Editoria de Arte/Folhapress

A Appendix foi subcontratada pela agência de publicidade Propeg, uma das três que cuidam da propaganda do governo estadual. De acordo com documentos oficiais, a empresa do blogueiro recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano.
O governo se recusou a informar o valor total dos pagamentos à empresa de Gouveia, alegando que a responsabilidade pela contratação da firma não é sua, mas da Propeg.
A Subsecretaria de Comunicação permitiu apenas a consulta da documentação no Palácio dos Bandeirantes. Disponibilizou então 88 caixas, cada uma com centenas de papéis sobre propaganda oficial, sem indicar a localização das informações específicas da Appendix.
Segundo os documentos, a Propeg pagou a Appendix por serviços de “revisão, desenvolvimento e atualização das estruturas digitais” da Secretaria de Estado da Cultura.
Em nota, a agência afirmou que subcontrata a Appendix para atender demandas do governo do Estado. Mas não respondeu quem indicou a empresa nem o motivo pelo qual recorre ao blogueiro em vez de fazer ela mesma o serviço.
MILITÂNCIA
O envolvimento de Fernando Gouveia com a política é antigo. Ele trabalhou durante três anos no setor de comunicação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da petista Marta Suplicy (2001-2004).
Depois, ele trabalhou no gabinete da ex-vereadora Soninha Francine, que foi do PT e migrou para o PPS, partido alinhado com os tucanos.
A militância política de Gouveia na internet também é antiga. Em 2006, quando tinha um blog chamado Imprensa Marrom, ele foi condenado pela Justiça a pagar dez salários mínimos de indenização a uma empresa por ter publicado comentários ofensivos a ela. O blogueiro recorreu.
Gouveia também se apresenta na internet como colaborador de uma página chamada Reaçonaria, que difunde conteúdo similar ao do Implicante e tem cerca de 16 mil seguidores no Facebook. Os dois sites estão abrigados num servidor no exterior que impede a identificação do responsável pelos registros.
OUTRO LADO
O advogado Fernando Gouveia afirmou que suas opiniões pessoais, expressas na internet, não têm relação com as atividades da sua empresa, a Appendix Consultoria.
“Não sou filiado a nenhum partido. Tenho longo histórico de trabalho em comunicação do setor público, em governos de vários matizes ideológicos”, disse Gouveia.
O blogueiro afirmou que a Appendix presta serviços a “diversos clientes” e citou três, entre eles a Brasil Comunicação, de Belo Horizonte.
À Folha a agência mineira negou ter relação com a Appendix. As outras duas empresas citadas por Gouveia não responderam à Folha.
O blogueiro ressaltou que sua empresa não é contratada diretamente pelo governo estadual, mas sim pela Propeg. “A Appendix não apenas atualiza Facebook, Twitter e o portal da Secretaria de Cultura, mas também produz conteúdo para redes sociais e faz criação e design de partes do portal”, disse Gouveia.
A Subsecretaria de Comunicação do governo paulista afirmou que a decisão de contratar a Appendix “é da agência de publicidade [Propeg] e de sua inteira responsabilidade”, e se recusou a informar os valores pagos a Gouveia.
“Consolidar as informações mantidas em arquivos contábeis ao longo de mais de 20 meses é atividade que a lei não nos obriga a fazer para atendimento às demandas de informações”, afirmou a Subsecretaria de Comunicação em nota.

Postado por Miro

Altamiro Borges: Blogueiro anti-PT recebe de Alckmin

24 Comentários »

  1. […] com o choque de gestão vendido pela mídia como sendo filosofia do PSDB… Fernando Lemos e Fernando Gouveia fazem parte da mesma […]

    Pingback por Abuso de confiança | Ficha Corrida — 22/02/2016 @ 7:36 am | Responder

  2. […] reis dos camarotes vips da Multilaser, Banco Itaú, as paneleiras de Higienópolis e jornalistas a R$ 70 mil reais mensais xingaram a Presidente Dilma. Todos vestiam, assim como na Marcha dos Zumbis, a camisa […]

    Pingback por Voo do ovo | Ficha Corrida — 31/12/2015 @ 9:59 am | Responder

  3. […] estafetas mais ilustres: Luis Carlos Prates, Arnaldo Jabor, Rachel Sheherazade, Merval Pereira, Fernando Gouveia e Danusa Leão. Acaba de vazar que a RBS pagou R$ 11,7 milhões para se safar de R$ 113 milhões de […]

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  4. […] Folha, Estão pelas escolas públicas de São Paulo. Qual será o opinião do MBL a respeito do Fernando Gouveia, que recebia R$ 70 mil mensais do Governo Alckmin para atacar o PT, Dilma e […]

    Pingback por MBL toma Rogerio Jelmayer por Fernando Gouveia | Ficha Corrida — 27/09/2015 @ 2:38 pm | Responder

  5. […] O comportamento da Folha não diferente dos demais grupos mafiomidiáticos. Eles cumprem ao pé da letra a Lei Rubens Ricúpero, promulgada por Carlos Monforte via Parabólica. Até hoje a Folha não atribui a Geraldo Alckmin a responsabilidade administrativa pelo racionamento d’água em São Paulo. A SABESP continua sem merecer nenhuma matéria crítica. Se quiseres saber como o Estado mais rico da Federação, há mais de 20 anos nas mãos do PSDB, permitiu que houvesse até cortes de fornecimento d’água para 60% dos paulistanos, procure pelas lacunas de Veja, Estadão, Folha ou no site do Fernando Gouveia… […]

    Pingback por Aula prática de manipulação golpista | Ficha Corrida — 27/09/2015 @ 8:37 am | Responder

  6. […] do PSDB distribua milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha nas escolas públicas, que pague R$ 70 mil reais por mês aos Fernando Gouveia; que gaste mais de R$ 1,5 milhões com o notório parceiro do Marco […]

    Pingback por A Síria é aqui em São Paulo | Ficha Corrida — 15/09/2015 @ 7:44 am | Responder

  7. […] exemplo, FHC foi captura pela Rede Globo via Miriam Dutra. Para que serviam aqueles R$ 70 mil que Fernando Gouveia […]

    Pingback por Corrupção Padrão FIFA? O PSDB tem! | Ficha Corrida — 14/09/2015 @ 8:53 am | Responder

  8. […] pelas escolas públicas de São Paulo, além dos R$ 70 mil mensais pagos ao antipetista, Fernando Gouveia, agora aparece mais este político padrão FIFA, digo, […]

    Pingback por Saiba quanto cu$ta o acobertamento do PSDB? | Ficha Corrida — 13/09/2015 @ 8:59 am | Responder

  9. […] a distribuição de milhares de assinaturas de Veja, Folha, Estadão e o pagamento de R$ 70 mil reais para um idiota criminalizar o PT, Lula e Dilma, se explica o surgimento de Kataguiris e do MBL. E […]

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  10. […] distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo. A outra é o finciamento direto, como aquela Fernando Gouveia, que recebia R$ 70 mil para criminalizar o PT. Nem vamos falar da JOVEM PAN e da Veja, dois […]

    Pingback por Sabesp é o verdadeiro choque de gestão à moda tucana | Ficha Corrida — 20/07/2015 @ 9:45 am | Responder

  11. […] Não faz muito foi descoberto que o Governo do Geraldo Alckmin pagava R$ 70,00 reais para um tal de Fernando Gouveia jogar a culpa de tudo no PT. Bonito né. Esse é o pessoal que quer ganhar no tapetão para […]

    Pingback por Para os assoCIAdos do Instituto Millenium, um político vale quanto paga | Ficha Corrida — 13/07/2015 @ 11:18 pm | Responder

  12. […] como fez a Folha, em editorial, que o PSDB se protege via conivência do Poder Judiciário, ou os R$ 70 mil reais pagos por Geraldo Alckmin para jornalistas demonizarem o PT e seus principais representantes, ainda […]

    Pingback por Quem é o bandido oculto da frase: “PSDB pagou apresentadores de TV”? | Ficha Corrida — 11/07/2015 @ 12:25 pm | Responder

  13. […] contaminado pela baixa qualidade do nosso jornalismo. Quando um governador, por exemplo, paga  R$ 70 mil reais para atacarem seus adversários. Fernando Gouveia é um exemplo moderno de aparelhamento. Mas disso […]

    Pingback por A repetição como farsa | Ficha Corrida — 13/05/2015 @ 9:46 am | Responder

  14. […] fossem os Fernando Gouveia espalhados pelos grupos mafiomidiáticos e o PSDB já teria sido varrido para o lixo de onde nunca […]

    Pingback por 300 de Esparta | Ficha Corrida — 07/05/2015 @ 9:38 am | Responder

  15. […] o pizzu, que é a cota-parte devida pela proteção mafiaosa, que em São Paulo alcança a cifra de R$ 70 mil reais. Outro termo introduzido no sistema de delação premiada conduzida para pegar Lula, é Omertà. […]

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  16. […] Ucrânia, Turquia e Síria para tentar jogar nas costas do Maduro. Depois do MBL, dos R$ 70 mil do Fernando Gouveia, agora chegou a vez de revelar quem patrocina os Revoltados Online. Nunca pensei que o dinheiro […]

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  17. […] Seria em defesa de quem os finanCIAm? Por que essa prática está sempre assoCIAda ao PSDB? Como o Fernando Gouveia, também Allan Carvalho e Ernani Fernandes recebem mesada de 70 mil reais do Alckmin, Aécio e Beto […]

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  18. […] de São Paulo e, como se isso não bastasse, chegam a pagar R$ 70 mil mensais para um tal de Fernando Gouveia atacar Dilma, Lula e o PT? Este tipo de bandidagem não é notícia nos múltiplos veículos da […]

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  19. […] Quem tem cara de pau para esconder notícias ou promover políticos afinados com os patrões pode fazer qualquer coisa, inclusive roubar. Ora, se não necessitando consegue roubar a informação correta, imagine desempregado e com filho para cuidar. Não é todo mundo que consegue uma ajuda mensal de R$ 70 mil reais do Geraldo Alckmin. Afinal, nem todo mundo é Fernando Gouveia… […]

    Pingback por Folha: “SP tem 37 roubos por hora. Sem contar os dos tucanos!” | Ficha Corrida — 25/04/2015 @ 1:09 pm | Responder

  20. […] assinaturas da Veja, Folha, Estadão nas escolas públicas de São Paulo. Estes 70 pilas pagos ao Fernando Gouveia precisa ser multiplicado por quantos  dinheiros para chegarmos à totalidação dos recursos […]

    Pingback por Organograma da meritocracia à moda tucana | Ficha Corrida — 21/04/2015 @ 6:55 pm | Responder

  21. […] como nós sabemos quem finanCIA o MBL e o Fernando Gouveia, a Argentina também sabe quem sustenta Maurício Macri e o Grupo Clarín. Por traz de tudo, os […]

    Pingback por Tríplice coroa | Ficha Corrida — 21/04/2015 @ 6:00 pm | Responder

  22. […] Source: fichacorrida.wordpress.com […]

    Pingback por Geraldo Alckmin terceiriza ódio remunerado | psiu... — 19/04/2015 @ 7:39 pm | Responder

  23. […] na política, o que se pode dizer de quem o escolheu para presidir o Congresso? O PMDB pende como Fernando Gouveia, para quem pagar mais. Se for o PT, vota com o PT, se a Rede Globo, chama um membro da famiglia […]

    Pingback por Dossiê Eduardo Cunha | Ficha Corrida — 19/04/2015 @ 3:23 pm | Responder

  24. […] para mostrar como funciona o choque de gestão à moda tucana. Jornalista de aluguel, do tipo Fernando Gouveia, é coisa de amador. O jogo do PSDB, seja em São Paulo, Paraná, Minas ou RS, é mais pesado que o […]

    Pingback por Saiba quais são as fontes que a SABESP irriga | Ficha Corrida — 19/04/2015 @ 1:24 pm | Responder


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