Aécio no lançamento da candidatura de Ana Amélia no Rio Grande do Sul, onde o PP se coligou ao PSDB
Numa Lava Jato bem perto de vocês, Aécio & Ana Amélia
Nas últimas eleições descobriu-se nua a égua madrinha do PP gaúcho. O povo que se jacta de ser o mais polentizado do Brasil, trocou uma jaguatirica por um tiririca. Não há nada mais tipicamente gaúcho que o PP e sua manada de analfabetos funcionais. Arrogante, sestroso, partícipe de todos os governos cuja eleição tenha sido abençoada pela RBS, o PP é a última flor do “fascio”, de cujo buquet fazia parte Pratini de Moraes, ministro da Aftosa…
A mesma manada que era conduzida bovinamente ao cadafalso por Ana Amélia Lemos, até ser descoberto seus múltiplos empregos tal e qual o playboy das alterosas, em Brasília e no RS, ao menor aceno da RBS trocou nada por coisa alguma. O nada que viria para moralizar o piso do magistério. Ao chegar ao governo, o Tiririca da Serra adotou por medida primeira e mais oportuna aumentar o próprio salário, depois entronizou a própria mulher como Secretária do Estado.
As lições morais de d. Elsa
Dizem que o Tiririca da Serra botou a mulher de Secretária para contar vantagem pra nona:
– Olha d. Elsa, tô comendo, com dinheiro público, a Secretária…
Pedro Simon, que junto com Renan Calheiros, Eduardo Cunha e José Sarney forma o “lado bom do PMDB”, reuniu a fina flor da Lava Jato e selou a escolha do gazeteiro das alterosas, contemplado como pior Senador da República no ranking da Veja… Em segundo lugar, no diário das dentaduras, ficou ele, Pedro Simon, o inútil. Quarenta anos de vida pública sem aprovar um único projeto de interesse público. Aécio Neves, abençoado por Pedro Simon, amadrinhou a turba do PP gaúcho devido à experiência adquirida com a correligionária Yeda Crusius, cujos feitos estão nos autos da Operação Rodin. Só não vale o Aécio, o Pedro Simon e o Tiririca da Serra dizer que não sabiam de nada…
O lado bom do PMDB ficou completo quando Sarney foi flagrado votando 45. A filha Roseana Sarney, que também fazia parte do lado bom do PMDB escolhido pelo Aécio Neves, está na Lava Jato! Aécio ficou de fora porque é do PSDB, um partido com imunidade para roubar…
Lava-Jato detona PP aecista do RS
Por Marcelo Pellegrini, na revista CartaCapital:
A lista de políticos investigados na Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira 6, trouxe uma infeliz surpresa ao Partido Progressista (PP), o quarto maior do Brasil. O PP lidera a lista com folga, com o maior número de políticos investigados no escândalo de corrupção na Petrobras. Ao todo, a lista traz 33 nomes ligados ao PP, sendo seis apenas do Rio Grande do Sul.
O caso do diretório gaúcho do PP e expõe a necessidade de reforma nas instituições políticas do Brasil. Hoje, dos seis deputados federais eleitos pelo partido no Rio Grande do Sul, cinco estão citados na lista de investigados. O único a escapar é o deputado Covaltti Filho, cujo pai Vilson Covatti, um ex-deputado também pelo PP, também será investigado na Lava Jato. Ao mesmo tempo em que figura com destaque em uma investigação supostamente montada pela base aliada do governo federal, petista, a ala gaúcha do PP é rompida com a direção nacional do partido. Nas duas últimas eleições presidenciais, o PP-RS subiu ao palanque com o PSDB.
Por isso, o efeito da lista foi inesperado e devastador para o partido no estado. Na tentativa de responder à crise política, uma reunião emergencial da executiva estadual foi realizada na segunda-feira 9, mas apenas três dos seis deputados investigados compareceram. Aos prantos, o deputado Jeronimo Goergen, um dos mencionados no documento, sentenciou queo partido "acabou" e pediu licenciamento da legenda para organizar sua defesa, horas antes do encontro.
É precipitado, no entanto, afirmar que o PP sucumbirá a essa crise política, tendo em vista sua resistência a escândalos. Filhote da Arena, partido que deu suporte à ditadura, o PP sempre fez parte da situação, independentemente do partido que está no governo. Além do notório fisiologismo político, o partido se caracteriza por abrigar quadros constantemente associados a escândalos de corrupção, como é o caso do deputado federal Paulo Maluf (SP), procurado pela Interpol.
Para a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), adversária do PP-RS, é impossível prever o enfraquecimento do Partido Progressista no estado. "Não dá para dizer que eles não irão se reerguer porque já ressurgiram da maior crise de corrupção do estado, desvelada pela Operação Rodin em 2008, e continuaram sendo o partido com as maiores bancadas e votações", afirma. A Operação Rodin investigou desvios na gestão do Detran gaúcho e envolveu a então governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB).
Um exemplo da resiliência dos membros do PP não só a denúncias de corrupção, mas a crises políticas, é o deputado federal Luis Carlos Heinze, um dos cinco investigados pela Lava Jato. No início de 2014, Heinze foi premiado pela ONG inglesa Survival com o título de “racista do ano” graças a um discurso no qual dizia que “quilombolas, índios, gays, lésbicas” são “tudo que não presta”. No mesmo ano, Heinze venceu a disputa por uma vaga na Câmara Federal, sendo o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul, com mais de 162 mil votos. Agora, afirma ser inocente e prometeu processar o doleiro Alberto Youssef por tê-lo citado como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.
Para Manuela D’Ávila, parte da explicação para o PP continuar recebendo muitos votos dos gaúchos é sua capilaridade. "O PP é muito forte no Rio Grande do Sul e muito estruturado nas regiões agrícolas do estado, sobretudo, nas pequenas cidades", diz.
Corrupção na oposição
Apesar de o PP compor a base aliada de Dilma no Congresso, o mesmo não se reproduz com os membros gaúchos. Há tempos, o PP e o PSDB formam uma aliança vitoriosa no estado, responsável por eleger a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) e a senadora Ana Amélia (PP). Em 2014, por exemplo, o partido cedeu palanque a Aécio Neves no estado e assumiu a postura de oposição ao governo federal. O PP-RS tinha, inclusive, a promessa de fazer parte de um futuro governo tucano. "A base do núcleo de um futuro governo está representado aqui nesta foto: PSDB, PSB PP do Rio Grande e esse lado tão bom do PMDB, representado pelo candidato Sartori", disse Aécio em 18 de outubro passado.
É justamente essa postura oposicionista que causa surpresa ao ver os nomes dos parlamentares na lista da Operação Lava Jato."Foi uma surpresa porque a suposição era a de que a lista teria apenas pessoas com relações próximas ao governo e, na verdade, ela também apresenta nomes absolutamente distantes do governo", explica Manuela D’Ávilla (PCdoB-RS). "Isso só reforça a tese de que a Lava Jato revela um problema de corrupção do sistema político, que independe do partido que ocupa o poder."
Na opinião da parlamentar do partido comunista, a solução reside em uma ampla reforma política, que corre o risco de ser abafada em meio ao clamor pelo impeachment de Dilma Rousseff. "É contraditório notar que os setores que convocam a marcha pelo impeachment da presidenta, mesmo que não existam provas contra ela, são ligados a pessoas próximas ao PP", afirma. "Há um interesse em se criar uma insatisfação seletiva que só culpa um setor político e não entende que a corrupção é algo sistêmico do Brasil", completa.
Para tanto, primeiro o governo deve sair da crise política que se encontra. "O governo tem de promover as mudanças que se comprometeu durante o processo eleitoral. Foi com elas que enfrentamos o setor conservador nas eleições e vencemos", disse. Ao mesmo tempo, segundo ela, é preciso aumentar o debate sobre a reforma política e "evitar que projetos antiquados de reforma política sejam aprovados pelo Congresso".
Em nota, a direção gaúcha do Partido Progressista negou a participação de seus parlamentares no desvio de recursos da Petrobras e disse que irá sugerir a abertura do sigilo bancário dos deputados investigados.
[…] Na abertura da copa do mundo, no Itaquerão, a AMBEV, Multilaser e Banco Itaú financiaram uma manada para vaiarem Dilma. Demonstraram ao mundo todo o quanto nossa “gente branca de olhos azuis” é mal educada. Está aí o Luis Carlos Heinze, do honorável PP Gaúcho, para servir de prova. Brancos de olhos azuis, mancomunados com os grupos mafiomidiáticos, e atolados até medula na Lista Janot. […]
Pingback por A fina flor do fascio | Ficha Corrida — 14/03/2015 @ 10:06 am |