Ficha Corrida

11/03/2015

PP gaúcho prova que na ditadura não havia corrupção

PRBSMal informados e mal intencionados, unidos na ignorância, estufam o peito para dizer que na ditadura “pelo menos não havia corrupção”. Talvez lembrando que havia uma forte participação de generais gaúchos.

O Paulo Salim Maluf talvez seja o mais ilustre representante da ditadura. Foi com ele que Tancredo Neves concorreu na eleição indireta. Tancredo ganhou mas não levou. Quem ficou foi um parceiro da ditadura e de todos os que vieram depois, José Sarney. Sarney fez uma parceria com a Rede Globo que já havia emplacado o porta-voz, Antônio Britto, e que também emplacaria o Ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães. Todos filhotes da ditadura. Todos abraçados pela Rede Globo e suas filiais de norte a sul. No sul, pela RBS.

Por razões óbvias, o cavalo do comissário seria sempre albergado na RBS. Olívio derrotou, mas RBS fez gato e sapato para derruba-lo.

O PP gaúcho esteve aliado a todos os partidos com quem o PT disputou as eleições. Mesmo estando na base do governo federal, o PP se perfilou ao lado de Aécio Neves. O PP gaúcho é cara da RBS. Está envolvido em todos os casos de corrupção levados a público, não pela RBS, no RS. Lembrem-se da última funcionária da RBS a ocupar o Piratini. Yeda Crusius foi o pior governo estadual que já tivemos. Mas para a RBS foi maravilhoso. Ganhou uma sobrevida com a publicidade estadual. E por aí se explica todo ódio que a RBS nutre por Olívio Dutra e Tarso Genro. Até parece que os anencefálicos já esqueceram a Operação Rodin, mas ela continua, apesar de todo silêncio da RBS a respeito.

Nas últimas eleições, a RBS quase emplacou a funcionária Ana Amélia Lemos no comando do Estado. Não conseguiu, mas como prêmio de consolação logrou, que palavra, sufragar, graças à manada gaúcha que segue bovina e cegamente a RBS, colocar Lasier Martins no Senado. Reitero, todos ao lado de Aécio Neves.

De repente, não mais que de repente, descobre-se que o único partido de linhagem direta da ditadura (ARENA, PDS, PP), aliado de todas as horas da RBS, cuja candidata ao Piratini, é prata da casa, Ana Amélia Lemos, está todo enrolado na Operação Lava Jato.

Por aí se explica todo ódio ao PT e aos Governos de Lula e Dilma: não tem mais essa de jogar para debaixo do tapete a corrupção, como se fazia na ditadura. Na ditadura, quem denunciava era  preso, torturado e morto. Os grupos mafiomidiáticos davam cobertura aplicando o método que, na democracia, recebeu o nome de Rubens Ricúpero, descoberto no Escândalo da Parabólica: o que era bom para seus parceiros, a Globo mostrava, o que era ruim, escondia.  A RBS continua faezendo isso até hoje ou alguém acha que a Ana Amélia Lemos e o PP estão sofrendo todo tipo de acusação com que a RBS costuma atacar o PT?! O que prova que a RBS não é contra a corrupção, mas contra a concorrência na corrupção. Vimos isso no governo da Yeda Crusius. As denúncias só saíram na Folha, a RBS repercutia, de forma ligeira e sem acusar, depois.

Agora está lá o corpo do PP estendido no chão. Quem lê, ouve ou assiste os veículos da RBS, descobre que seus funcionários ficaram ainda mais histéricos com o Governo Federal. Por quê? Por que descobriram que seus heróis estão no PP e eles estão todos na Lava Jato.

Ou o RS acaba com o rebotalho da ditadura, ou eles ainda acabarão por reimplantar a ditadura nos pampas. Para quem ainda pensa em separatismo, imagine o PP comandando o Estado com a RBS na retaguarda… Até o tiririca gaudério, José Ivo Sartori, viraria  estadista…

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