O rei da hipocrisia está nu. De novo e sempre. Todo dia as orelhas da hipocrisia escapam da fantasia de iconoclasta. Só o espírito de manada pode justificar a adesão maciça ao que não conheciam. A facilidade como a massa ignara é arregimentada, em pleno século XXI, e com tanto acesso à informação impressionada. De repente fica mais fácil entender como Hitler conseguiu tanta popularidade.
No Brasil, graças aos grupos mafiomidiáticos, o povo esteve fortemente envolvido na tentativa de eleger o pior senador no ranking da Veja. Logo a Veja, que inventou capaz e fez o diabo exatamente para eleger aquele que acabou perdendo exatamente nos estados onde era mais conhecido: Minas e Rio.
É inadmissível nos tempos atuais que as pessoas se deixem influenciar com tanta facilidade. Só a necessidade de pertencimento, para sair do ostracismo ou da solidão afetiva, explica que de repente abracem causas sem o mínimo de conhecimento.
Uma boa dose ceticismo em relação às causas abraçadas pelos contumazes infratores é salutar.
Cartunista foi demitido de Charlie por piada ‘antissemita’
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Maurice Sinet teve de deixar o semanário satírico francês em 2009 após ironizar rumores que o filho do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, planejava se converter ao judaísmo: "Este pequeno rapaz vai ter sucesso na vida", publicou em sua coluna; então editor da revista, Philippe Val pediu para que ele se retratasse, mas Sinet foi categórico: "prefero ser castrado"
15 de Janeiro de 2015 às 06:11
247 – O jornal Charlie Hebdo, que sofreu um atentado terrorista sob acusação de ter ofendido o profeta Maomé, demitiu em 2009 um de seus cartunistas por uma piada considerada antissemita.
O cartunista Maurice Sinet, que assina sob o pseudônimo Sine, foi desligado do semanário satírico após ironizar rumores de que o filho do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, planejava se converter ao judaísmo. "Este pequeno rapaz vai ter sucesso na vida", publicou.
O comentário foi considerado uma alusão preconceituosa e o então editor da revista, Philippe Val, pediu para que ele se retratasse. Sine foi categórico: "prefero ser castrado".
Após o ataque ocorrido na semana passada em Paris, Charlie virou símbolo da defesa da liberdade de expressão e continuou a desenhar o profeta Maomé apesar da revolta do mundo árabe.
Cartunista foi demitido de Charlie por piada ‘antissemita’ | Brasil 24/7
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