Não é de hoje, mas a guerra no seio do PSDB já fez mais mortos que vitórias. O que já foi a política do café com leite, hoje é de faca entre os dentes e presuntos jogados no lixão. Veio a tona com o já clássico artigo do Mauro Chaves no Estadão: Pó pará, governador! Neste artigo vinha a luz as vísceras de uma guerra intestina desencadeada pelo mais beligerante dos tucanos, José Serra. Tudo o que não passava de boatos em relação a Aécio Neves ganhou contornos de verdade saída que foi das hostes do PSDB. O consumo de drogas, misturada com a vida de playboy bêbados dirigindo com carteira de motorista vencida, pego em blitz da lei seca, só ganha espaço na mídia paulista. Em nenhum outro veículo das cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) o Instituto Millenium permite a divulgação. Só a Folha, por ser uma espécie de press release do PSDB, tem autorização. Foi pela Folha também que saiu a informação dos aecioportos de Cláudio e Montezuma. Nenhum outro grupo mafiomidiático fez menção às construções dos aeroportos com dinheiro público para uso particular pelo então governador de Minas Gerais. Coincidentemente, a ADPF divulgou matéria afirmando que Minas Gerais virou centro de distribuição de droga para o Nordeste. Estatísticas da polícia dão conta de que para cada helicópteros com 450 kg apenas um é pego, outros dez voam sem serem molestados.
Agora vem mais um petardo contra o punguista mineiro. Aquele senhor que, com os esbugalhados de quem está em síndrome de abstinência, passa os dias vociferando contra quem lhe impôs derrota dentro de casa, está sendo acusado de criador de factóides nada mais nada menos que por Geraldo Alckmin. E a Folha abraça da a posição do seu paulista da vez.
A Folha reproduz uma frase emblemática do caráter nefasto do representante dos toxicômanos: "Nós vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada." Esta frase é irmã siamesa desta outra, dita aos seus amigos que ocupavam cargos no Governo Federal, muitos deles na Petrobrás, conforme noticiou em 25/06/2014 o Estadão: “Suguem mais um pouco e venham para o nosso lado”.
Esse é o líder da oposição financiado pela AMBEV, Burger King, Multilaser, Banco Itaú para dar o golpe contra Dilma. E se o retrato se torna insuspeito na medida que foi feito pela empresa Folha que se especializou em atacar o PT para proteger o PSDB.
Aécio ataca Dilma para se diferenciar de Alckmin
Senador tucano pretende ‘sangrar’ governo petista e se manter líder na corrida para 2018
Aliados do governador de São Paulo apostam que o senador mineiro não se segura ‘quatro anos com factóides’
DANIELA LIMA, DE SÃO PAULO, para a FOLHA
"Nós vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada." A frase foi dita pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) a seus aliados no Congresso na véspera da votação do projeto que desobriga o governo a economizar o que estava previsto no ano.
Mais do que o tom motivacional que o mineiro tem usado com sua tropa, a frase revela um estilo: "Eu estabeleci um patamar de oposição e não vou descer um degrau", disse a um interlocutor.
A estratégia tem como foco mantê-lo como "o rosto da insatisfação com o governo Dilma Rousseff", mas despertou críticas dos adversários e temor nos aliados.
Na última quinta-feira (5) a presidente sintetizou, sem citar Aécio, as queixas do PT. Em evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma pediu "respeito ao resultado das urnas" e disse que era preciso reconhecer a vontade expressa pela população na eleição.
O fato de a petista dizer o que disse e como disse evidenciou Aécio como o alvo da mensagem. Mas ao fazê-lo ao lado do governador tucano que desponta como principal rival interno do mineiro para a candidatura ao Planalto em 2018, ela gerou ao adversário um desconforto adicional.
Aécio dá de ombros às análises de que promove um "terceiro turno" com suas declarações: "Nós não vamos nos inibir com esses discursos. Essa reação mostra o incômodo deles. Pela primeira vez o PT está conhecendo oposição e, além disso, uma coisa nova: a oposição conectada com a sociedade", afirmou o tucano a um aliado.
A segurança do senador destoa da opinião de alguns de seus principais aliados. Na sexta (6), Aécio gravou um vídeo convocando pessoas a comparecerem a um ato anti-Dilma em São Paulo.
Na fala, fez a ressalva de que o ato deveria acontecer "sempre nos limites da democracia" por saber que saudosos da ditadura participaram dos protestos anteriores.
Foi a primeira vez que Aécio emprestou seu rosto aos mobilizadores do ato. Alguns tucanos viram um risco no gesto: para eles, ao estabelecer uma relação com esses movimentos, o mineiro se mistura a atos sobre os quais não tem controle absoluto.
Para os mais prudentes, ao se aproximar de setores que pedem um golpe Aécio corre o risco de ser vinculado a eles: "Basta olhar para o PSDB. Quem são nossos quadros? São pessoas que lutaram pela democracia. Isso não cola", tem dito o senador a quem o questiona sobre o assunto.
A postura incisiva não visa só desgastar Dilma: Aécio quer se diferenciar de Alckmin de olho em 2018. Mas aliados do paulista advertem: "Aécio não se segura quatro anos com factóides. Em algum momento a estrutura e a paciência de Alckmin farão a diferença", diz um interlocutor político do governador.
Fraude é se chamar Chirley, com C e com sobrenome Teixeira… e usar email da Globo, aquela que fez editorial saudando a chegada da ditadura e sonegou milhões. Isso, sim, é fraude.
Comentário por Gilmar Crestani — 24/01/2015 @ 10:41 am |