Ficha Corrida

03/12/2014

Ué, mas isso não contradiz o discurso do Instituto Millenium!?

Corrupção os maiores casosÉ fato, já não há mais lugar para Engavetador Geral. Também está com os dias contados o tempo do Silenciador Geral.  O espírito republicano manda investigar tudo e todos. E punir os culpados. Só os a$$oCIAdos do Instituto Millenium fazem tudo sozinhos: investigam, acusam, condenam e executam a pena sem que os acusados possam se defender. A divisão dos poderes, de que falava Montesquieu, ainda existe, por mais que a PEC-37 tenha tentado o contrário e a ANJ ainda não tenha sido recepcionada pela Constituição Federal como mais um poder da república.

É claro que ainda falta muito para melhorar. Por exemplo, quando um Ministro do STF, Gilmar Mendes, impede que Rodrigo de Grandis responda pelo engavetamento da corrupção do PSDB, ve-se que falta algo para avançarmos. Além disso, quem investiga o Ministério Público, o STF e o Tribunal de Contas. Por que nada acontece a Gilmar Mendes quando ele, em menos de 24 horas, dá dois habeas corpus a Daniel Dantas filmado corrompendo? Por que a Veja pode publicar o que bem entende sem ter de provar nada do que afirma?

Quando a Rede Globo será punida pela sonegação de mais de R$ 600 milhões na Copa de 2002? Se FHC, ao invés de patrocinar a corrupção com a compra da reeleição,  tivesse feito a parte talvez estivéssemos melhor ranqueados!

Brasil melhora três posições em ranking mundial de corrupção

Diretor de ONG diz que país está estagnado no combate às fraudes

LEANDRO COLONDE LONDRES

Apesar de recuperar três posições, o Brasil se mantém no grupo de alerta dos países que não diminuem a percepção de corrupção ao longo dos anos, segundo ranking que será divulgado nesta quarta-feira (3) em Berlim pela ONG Transparência Internacional.

O Brasil aparece na 69ª colocação entre os 175 países avaliados, mesma posição alcançada em 2012 –em 2013 havia atingido o 72º lugar. Neste ano está empatado com Grécia, Itália, Romênia, Bulgária, Senegal e Suazilândia.

Numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (muito transparente), o Brasil obteve 43 pontos, apenas um a mais que em 2013, e se mantém entre os dois terços dos incluídos na zona de alerta porque não conseguem superar a faixa dos 50 pontos.

Em sua análise sobre os dados deste ano, a ONG Transparência Internacional avalia que o Brasil dá sinais de "estagnação" na diminuição da corrupção, assim como outros países da América Latina.

"Pode parecer um bom sinal porque há sempre a possibilidade de agravamento. Mas a realidade é que a estagnação não é boa notícia. Isso é bem exemplificado no Brasil e no México", diz Alejandro Salas, diretor da ONG para temas da América Latina.

O México, envolvido no recente assassinato de 43 estudantes, está na 103ª colocação: "Estes dois países (Brasil e México), em vez de fazer uso positivo de sua influência como líderes geopolíticos, mostram sinais de estagnação e até mesmo atraso, permitindo o abuso de poder e desvio de recursos para o benefício de poucos", diz Salas.

Ele destaca que, apesar dos passos dados nos últimos anos em relação à transparência de informação e combate ao desvio de dinheiro público, "os esquemas de corrupção que envolvem indivíduos, no mais alto nível de poder, e a falta de punição dos corruptos continuam a prevalecer nas Américas".

O ranking da Transparência Internacional é divulgado desde 1995 e se baseia em dados obtidos por 12 instituições internacionais. O Brasil está à frente de Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, mas atrás de Uruguai e Chile.

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