No Brasil Estado mínimo só para pobres. Investimento em condições básicas para quem mais precisa eleva o custo Brasil. Não é por outro motivo que os economistas de Aécio e Marina não escondem que pretendem baixar o salário mínimo. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium estão sempre dispostos a atacar o governo por causa da Bolsa Família, do Prouni, políticas de cotas, mas não se avexam de pedir que o Estado sustente seus funcionários. Para bancos são capazes de criar um PROER, mas toda vez que o investimento se destina aos mais necessitados, dizem que se trata de bolivarismo, de populismo e outros ismos. Isso, sim, é farisaísmo. O capital especulativo, cujo exemplo maior são os Bancos, capitaneados por Santander e Banco Itaú, financiam quem defende o Estado Mínimo, desde que o lucro deles seja o máximo. É o tal de capitalismo sem riscos: se dá lucro é todo deles, se der prejuízo, o povo paga a conta.
Estado Mínimo para os pobres e máximo para os Bancos, isso se chama, Marina, financeirização da Economia, quando é melhor especular do que investir.
Decisão do TJ que culpa fotógrafo por ferimento é criticada
DE SÃO PAULO – A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e o sindicato dos jornalistas no Estado criticaram decisão do Tribunal de Justiça de negar indenização a um fotógrafo atingido no olho por uma bala de borracha num protesto em 2000, em São Paulo.
Pela sentença de 28 de agosto, o ferimento causado por disparo da Polícia Militar ocorreu por culpa do fotógrafo, que trabalhava à época no jornal "Agora São Paulo", do Grupo Folha.
Alex Silveira registrava um ato de servidores na av. Paulista. Com a lesão, perdeu 80% da visão esquerda. A decisão do TJ derruba sentença de primeira instância que condenou o Estado a lhe pagar cem salários mínimos por danos morais e materiais, já que a perda parcial da visão prejudicou seu trabalho.
Para o relator, desembargador Vicente de Abreu Amadei, o fotógrafo não se retirou do local quando o conflito "tomou proporções agressivas e de risco à integridade física".
"O autor colocou-se em quadro no qual se pode afirmar ser dele a culpa exclusiva do lamentável episódio do qual foi vítima", diz a decisão, seguida por outros dois desembargadores.
A Abraji criticou a sentença: "Não apenas o desembargador transforma a vítima em culpado. Ele considera que todo jornalista que cumpra o seu dever de informar assume um risco e está por sua própria conta, desamparado pela sociedade".
Para o sindicato dos jornalistas e a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc), a decisão fere a liberdade de imprensa.
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