Ficha Corrida

04/09/2014

Folha sugere que Marina será a empregada doméstica da Neca Setúbal

Filed under: Domésticas,Marina Silva,Marionetes,Rogério Gentile — Gilmar Crestani @ 8:27 am
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Marina marioneteDomésticas, o fetiche da direita tupiniquim.

Descoberto, enfim, porque Marina foi escolhida pela elite. Eles a têm como domesticada. A direita gosta de ventríloquos, que puxam a corda da guilhotina. Fizeram o mesmo com Joaquim Barbosa, como fizeram antes com os capitães-de-mato, feitores, e torturadores que sujavam as mãos para eles. É sintomático também que a velha mídia e seus capachos tenham se deixado levar pelo inconsciente para atacar o Mais Médicos. Queriam Mais Domésticas!

Todo mundo viu no debate da Band Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú, orientando Marina, mandando-a, inclusive, tirar os óculos. Marina, como boa domesticada do Itaú, abaixou a cabeça e tirou os óculos.

O Brasil não precisa de Patroa como Neca Setúbal, nem doméstica que abaixa a cabeça para donos de Bancos e Pastores homofóbicos. Precisa de pessoas equilibradas, que não governam a base de twittes do Malafaia. Há outra coincidência pouco lembrada. Alguém ainda deve se lembrar da revelação do WikiLeaks de que a CIA tentava criar no Brasil um clima de guerra religiosa. E eles encontraram nos a$$oCIAdos do Instituto Millenium o instrumento adequado. A entrada da Marina e seu exército de Malafaias bate com a revelação do WikiLeaks.

A água no pescoço do PT

ROGÉRIO GENTILE

SÃO PAULO – Com a água na altura do pescoço, o PT passou a comparar Marina Silva a Jânio e a Collor, o que dá uma boa medida não apenas do desespero do partido como também da sua falta de criatividade. Lula já equiparou FHC a Collor (no Plano Real), Serra a Collor (na eleição do Haddad) e Eduardo Campos a Collor (neste ano).

Agora é a vez de Marina que, não faz muito tempo, foi chamada de "Pelé" pelo então presidente. Lula deve gostar de historinhas de super-heróis e de vilões intergalácticos –tudo é sempre fantástico ou terrível.

Marina vai apanhar muito nas próximas semanas, não há dúvida. Dilma tinha uma eleição relativamente tranquila, apesar do crescimento pífio do país e de sinais evidentes, emitidos desde o ano passado, de que boa parte da população quer mudar o itinerário sem alterar o rumo.

Aécio, com o 45 do PSDB nas costas, obviamente não tinha como simbolizar esse espírito. É fácil para o PT carimbá-lo como a "volta ao passado". Campos, por sua vez, era um desconhecido para os brasileiros e, justamente por isso, Dilma não precisaria fazer muito esforço para marcá-lo como uma "aposta de risco".

Com adversários assim, o PT pôde estruturar sua campanha a partir do bordão da mudança ("mais mudanças, mais futuro"), o que é inusitado, considerando que está há 12 anos no poder. Dilma, na verdade, falava praticamente sozinha.

A entrada de Marina na disputa rasgou o script presidencial. Dissidente do PT, ex-ministra de Lula, ela personifica, com razão ou não, para muita gente, a ideia de que é possível mudar, sem jogar tudo fora.

Desconstruir essa percepção é a alternativa que restou a Dilma. Com os primeiros ataques, Marina parou de crescer no Datafolha, o que sugere que a tática pode funcionar. Se errar na dose, no entanto, o PT corre o risco de vitimizá-la. Como comentou um político dias atrás, até quando o eleitor aceitará a patroa mandona bater na ex-empregada doméstica?

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