Avião do filho do Lula….
Durante alguns anos a direita ficou espalhando que o filho do Lula era dono de duto e de todos. Recebi inúmeras vezes uma imagem do que seria o avião do filho do Lula. Também diziam que era dono da FRIBOI.
Agora a FRIBOI se uniu a ANJ para atacar Dilma, e direita pôs um avião abarrotado de más explicações no colo da Marina Silva. E o surreal nesta história é que os mesmos que divulgavam estas mentiras agora estão do lado da Marina.
Nos tempos de internet, o silêncio da velha mídia conta pouco. Por vezes, se obrigam, de forma meio dissimulada a dar algumas luzes. De resto, os tais de blogs sujos põe o lixo à frente de quem tem olhos.
Marina se diz o novo na política e que o PT “já deu o que tinha que dar”. Então, tá, se for isso que ela quer dar em substituição ao que o PT deu. Quem se vende, como dizia o velho Barão de Itararé, sempre recebe mais do que vale…
Avião usado por Campos foi pago por meio de empresas-fantasmas
Peixaria e construtora com sede em sala vazia estão entre as firmas que pagaram antigo dono
PSB diz que jato havia sido emprestado por empresários de PE e que irá prestar contas até o fim da campanha
DE SÃO PAULO
Três empresas-fantasmas ou sem capacidade financeira foram usadas para pagar o jato em que Eduardo Campos, então candidato à Presidência pelo PSB, voava no dia do acidente que o matou, no dia 13, segundo reportagem exibida pelo "Jornal Nacional" nesta terça (26).
A lista de depósitos e pagadores foi entregue à Polícia Federal pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP).
Em depoimento à PF, eles contaram que a aeronave foi comprada por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Filho e Eduardo Ventola.
Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, realizados em nome de seis empresas ou pessoas diferentes, totalizando R$ 1,71 milhão.
O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora –que funciona numa casa no Recife (PE)– e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.
Além do valor pago à A. F. Andrade, os empresários pernambucanos assumiram uma dívida de cerca de R$ 16 milhões com a Cessna, fabricante do avião. Eles indicaram duas empresas para substituírem o grupo de Ribeirão Preto no leasing com a fabricante, mas elas não foram aprovadas, colocando o negócio em um limbo jurídico.
A Polícia Federal investiga, a pedido da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as razões da queda do jato, mas apura também por que o real dono e o operador do avião eram diferentes.
Apesar de ainda estar registrado na Anac em nome da A. F. Andrade, o jato já era usado por Campos na campanha desde maio.
Uma hipótese dos policiais é que isso possa ter ocorrido porque o jato foi comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do partido.
Segundo os donos da A. F. Andrade, Campos chegou a testar o avião no dia 8 de maio, em vôo de Ribeirão Preto (SP) até Uberaba (MG), para visitar a Expozebu. Uma semana depois, João Carlos Lyra assinou o compromisso de compra da aeronave.
NOTA DO PSB
O PSB afirmou nesta terça-feira que o jato havia sido emprestado por João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira.
A nota, assinada pelo presidente da sigla, Roberto Amaral, foi a primeira manifestação oficial do PSB sobre a situação do avião.
Ainda de acordo com a nota, o partido iria declarar à Justiça Eleitoral os gastos com o jatinho somente no fim da campanha, como –segundo o PSB– permite a lei.
Após a exibição da reportagem da TV Globo, Amaral afirmou, ao chegar ao debate dos presidenciáveis na Band, que o negócio do avião não envolveu "notas frias nem quentes" e que o "Jornal Nacional" está errado.
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