Há, evidentemente, alguns motivos para que Marina Silva seja sufragada Presidenta do Brasil:
1) competência – ela não conseguiu sequer criar um partido, a REDE, então fez como o competente chupim, botou ovo no ninho do tico-tico dos partidos, o PS(d)B;
2) providência divina – após cerimônia com Santo Daime, Marina passou a contar com a providência divina. Não se sabe porque mas a divindade em quem Marina acredita não teria tido a mesma previdência com Eduardo nem a auxiliou em apresentar a comprovação da lisura na aquisição do jatinho. Não bastasse o fundamentalismo religioso made in USA, Marina ressuscita também esta espécie de Sebastianismo de Seringal.
3) corrupção – duas atitudes que dizem mais que uma carta de boas intenções. Primeiro, a troca de CNPJ no comando da campanha como solução para práticas ilegais. Segundo, justificar a ausência de documentos comprobatórios da lisura da aquisição do jatinho porque os mesmos teriam sumido por ocasião do acidente. Caso seja eleita, fica a dica para as empresas sonegadoras: é só trocar o CNPJ…
4) coerência – o discurso e a prática de Marina são coerentes. Contra o que “já deu o que já tinha que dar”, Marina apresenta algumas novidades no plano político que atendem pelo nome de Pedro Simon, Jorge Bornhausen, Walter Feldman e o Banco Itaú. Tudo resplandecendo à novo! Para encerrar este argumento lembro que ela se diz pronta para governar com os quadros do PT e do PSDB que já deram o que tinham que dar…
5) um Itaú de vantagens – as manifestações contra a corrupção encontram em Marina uma pessoa de moral ilibada, adquirida na Redecard. Como se sabe o Banco Itaú é uma providência mais do que divina nas finanças de campanha.
ELEIÇÕES 2014
Marina tem 29% e venceria Dilma no 2º turno, diz Ibope
No embate final, ex-ministra tem 9 pontos de vantagem sobre a presidente
Inscrita na cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos, candidata do PSB tem a menor taxa de rejeição
DE SÃO PAULO
Pesquisa Ibope para presidente da República divulgada nesta terça (26) mostra a candidata do PSB, Marina Silva, com 29% das intenções de voto no primeiro turno.
Inscrita como cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos, ela aparece consolidada na segunda posição da corrida presidencial. Tem cinco pontos a menos que a presidente Dilma Rousseff (PT), a líder com 34%, e dez a mais que o tucano Aécio Neves, que alcança 19%.
Na simulação de segundo turno, porém, a ex-ministra do Meio Ambiente vence Dilma com nove pontos de vantagem: 45% a 36%.
Num teste de embate final entre a petista e o tucano, quem ganha é Dilma, com 41% contra 35%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Com isso, não há hipótese de empate entre Dilma e Marina ou entre Marina e Aécio nas simulações.
Os dados principais do levantamento foram publicados pelo site do jornal "O Estado de S. Paulo", que o encomendou em parceria com a TV Globo. Até então, o Ibope não havia feito pesquisa registrada para divulgação com Marina no rol de candidatos.
No levantamento anterior do instituto, entre 3 e 6 de agosto, Dilma e Aécio tinham quatro pontos a mais (38% e 23%).Campos aparecia com 9%. Na atual rodada, foram entrevistados 2.506 eleitores em 175 municípios entre os dias 23 e 25 de agosto.
O levantamento mostrou ainda o candidato Pastor Everaldo (PSC) com 1% e Luciana Genro (PSOL) também com 1%; os demais candidatos somam 1%. Brancos e nulos são 7%. Indecisos somam 8%.
AVANÇO
Esta é a primeira vez que Marina Silva aparece isolada em segundo lugar na simulação de primeiro turno, afastando a chance de Aécio disputar um eventual turno final contra Dilma.
É a primeira vez também que a vantagem de Marina sobre Dilma no segundo turno aparece acima da margem máxima de erro.
Na pesquisa Datafolha realizada imediatamente após a morte de Eduardo Campos (o antigo presidenciável do PSB morreu em 13 de agosto num acidente aéreo), Dilma alcançava 36%.
Naquela ocasião, Marina e Aécio estavam tecnicamente empatados em segundo lugar, com 21% e 20%, respectivamente.
No segundo turno testado pelo Datafolha em 14 e 15 de agosto, Marina tinha 47% contra 43% de Dilma, um empate técnico nos limites máximos da margem de erro.
O Datafolha deverá divulgar uma nova pesquisa para presidente da República no próximo fim de semana.
REJEIÇÃO
O Ibope também pesquisou as taxas de rejeição dos candidatos e a aprovação do governo Dilma Rousseff.
Marina é a candidata menos rejeitada pelo eleitorado. Só 10% dizem que não votariam nela de jeito nenhum. A presidente Dilma tem 36% de rejeição. Aécio tem 18%.
Na avaliação do governo Dilma, o quadro é estável. Para 34%, a administração da petista é boa ou ótima. Na pesquisa anterior, 32% respondiam assim.
Os que acham a gestão ruim ou péssima foi de 31% para 27%. A avaliação regular oscilou de 35% para 36%.
A forma como Dilma administra o país é aprovada por 48%. Outros 46% a desaprovam. São taxas parecidas com as da pesquisa anterior.
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