Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium, por não terem o que dizer, ficaram semanas atacando o Ministro do Esportes, Orlando Silva, por ter comprado uma tapioca com cartão corporativo. A orientação coordenada pelo puteiro do Millenium é simples, cumprir a orientação consagrada por Rubens Ricúpero na reeleição de FHC, conhecido também pelo Escândalo da Parabólica: em relação ao Governo Federal, esconder o que é bom, inventar que está ruim. Foi assim que surgiram epidemia de dengue em pleno inverno, a epidemia de febre amarela, o caos aéreo, o #naovaitercopa, apagão elétrico, a inflação do tomate, o PIBinho.
Ficou registrado nos anais da história do jornalismo de aluguel a declaração da Presidente da AssoCIAção dos Jornais, Judith Brito, de que a imprensa havia avocado para si o papel de oposição ao Governo Federal. Aliás, novamente a ANJ, em assoCIAção com a FRIBOI, se investe em partido de oposição e abraça o factóide Marina para atacar Dilma. Por que a ANJ não muda logo o nome para Cosa Nostra?
É a dentadura da nordestina já recebeu da Folha mais atenção dos que o helicóptero com 450kg de cocaína, ou a corrupção no Metrô de São Paulo. Nenhum reportagem relevante a respeito do papel de Robson Marinho como duto de passagem de dinheiro da Alstom, Siemens para os cofres do PSDB. Por que a tapioca é mais importante que crise d’água em São Paulo. Sem contar que, em relação ao Dilma, Lula e o PT, os ataques são direitos, pessoais, frontais. Quando tratam das mazelas dos parceiros ideológicos, os males não tem pai, mãe nem filho. O racionamento d’água é culpa da falta de chuva, não do choque de gestão do governador Geraldo Alckmin. A USP quebra e não há ninguém relacionado ao PSDB na lista dos culpados. Cadê uma boa reportagem de como o descalabro se instalou na USP por força do meritismo (quando o segundo colocado tem mais mérito que o vencedor porque assim quis Geraldo Alckmin) implantado pelos sucessivos governadores do PSDB? O propinoduto do trens não abastece partido nem partidários do PSDB? Tudo parece acontecer em marte. E a Folha, que tem milhares de assinaturas pagas pelo governo de São Paulo distribuídas nas escolas, que também é de São Paulo, não conseguiu produzir uma reportagem sequer sobre aquela que já foi a melhor universidade do Brasil. Entendeu ou precise que desenhe?! Sobre a USP, um detalhe que a Folha sonega mas que o colunista André Singer faz questão de refrescar a memória dos anencefálicos: “Cabe lembrar que o referido gestor foi escolhido em condições excepcionais. Ao contrário do que ocorrera desde a redemocratização, o então governador do Estado optou pelo segundo da lista tríplice, preterindo aquele que obtivera mais apoio no colégio eleitoral da USP. Em consequência, os atos em questão contaram com pouquíssima legitimidade.”
O panfletarismo da Folha é tão grotesco que prefere martelar num mantra do que expor algo racional. Talvez a Folha não saiba, mas as políticas implantadas a partir do Governo Lula, que Dilma continuou, envolvem todas as esferas públicas. Há contrapartida. É o caso por exemplo da Bolsa Família. Ora, o Governo Federal estabelece o valor e as regras, as prefeituras se encarregam de levantar os beneficiados e fiscalizar o cumprimento das contrapartidas. As obras do PAC para a Copa igualmente tem participação das três esferas. Mas parece que para a Folha o Governo Federal exigir que os governos estaduais ou municipais cumpram com sua parte seja casuísmo de véspera de eleição.
Governo pediu prótese antes de mulher gravar com Dilma
Prefeitura baiana diz que implantou dentes em sertaneja após contato de ministério
Segundo Ministério do Desenvolvimento Social, município foi só ‘avisado’ da necessidade de tratamento dentário
JOÃO PEDRO PITOMBODE SALVADOR
A agricultora baiana que ganhou dentes novos na véspera de gravar programa eleitoral com a presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu o benefício após um pedido direto do governo federal à Prefeitura de Paulo Afonso (BA).
A prefeitura, do PDT, disse que Marinalva Gomes Filha, 46, conhecida como dona Nalvinha, recebeu atendimento numa unidade municipal de saúde odontológica, por solicitação do Ministério do Desenvolvimento Social.
Dilma e o ex-presidente Lula foram à cidade do sertão baiano nesta quinta (21) para gravação de imagens para o horário eleitoral –a visita também constava da agenda oficial da petista, conforme a Folha revelou nesta sexta (22).
"Essa demanda chegou da assessoria do ministério", disse à reportagem o secretário da Saúde, Alexei Vinícius. O contato, disse ele, foi feito na segunda (18), por telefone.
Após o pedido, a prefeitura mandou buscar Nalvinha na zona rural da cidade e a levou para colocar a prótese.
A prefeitura informou que a unidade recebe cerca de 20 pacientes por dia e que ninguém deixou de ser atendido para dar lugar à agricultora.
Nalvinha também recebeu, na semana da visita de Dilma, uma ampliação de seu fogão à lenha.
Responsável pelo programa de "fogões ecológicos", em convênio com o governo federal e o governo petista da Bahia, a ONG Agendha disse que a obra era necessária.
"Não é porque a presidente vinha que íamos deixar de fazer", disse Valda Aroucha, fundadora da ONG e filiada ao PT desde 2011.
A construção do fogão e de duas cisternas na casa da agricultora integram o convênio com a ONG, orçado em R$ 4 milhões e que prevê a construção de 756 estruturas hídricas, como cisternas e barragens, e dos fogões.
O "fogão ecológico" foi desenvolvido pelo pesquisador Maurício Lins Aroucha, fundador da Agendha e filiado ao PT desde 2008.
Para o especialista em direito eleitoral Silvio Salata, consultor da OAB, a campanha praticou conduta vedada pela legislação, ao "usar bens e serviços públicos em favor" da candidata.
"Foi oferecido um benefício a uma eleitora que iria aparecer na propaganda eleitoral", disse. Para ele, a conduta, se comprovada, pode resultar em multa ou até cassação da candidatura.
OUTRO LADO
O Ministério do Desenvolvimento Social informou, por e-mail, que identificou, em visita de equipe técnica que sempre antecede as visitas da presidente, a necessidade de atendimento odontológico para Nalvinha e que "avisou" a prefeitura –a pasta destacou o verbo em negrito.
O ministério disse ainda que a agenda foi "mista, combinando atividades institucionais e eleitorais" e que Dilma fez "vistoria" da execução do programa Cisternas.
A visita durou cerca de uma hora. A imprensa não teve acesso à casa de Nalvinha durante o período.
Questionada sobre o benefício à agricultora na quinta (21), a assessoria do Planalto havia dito apenas que o assunto competia à ONG.
A prefeitura informou que continuará o tratamento até que Nalvinha coloque prótese definitiva. A atual, de acrílico, é provisória.
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