A população paulistana está se acostumando com o choque de gestão do PSDB. Afinal, já são mais de 20 anos levando choque do PSDB a ponto de já viver anestesiada. Desde que Mário Covas premiou Robson Marinho com um cargo vitalício no TCE/SP, o PSDB não parou mais. O assalto aos trens pagadores da Alstom, Siemens e CIA ilimitada, tem feito de São Paulo uma Sesmaria do PSDB.
Para ficarmos no âmbito da (in)Segurança Pública, não podemos nos esquecer do principal legado que as sucessivas administrações do PSDB têm deixado a São Paulo, o PCC. Nenhum outro estado conseguiu esta façanha e, olha lá, que Cássio Cunha Lima, na Paraíba, Teothônio Vilella Filho, em Alagoas, e Yeda Crusius, no RS (com seu famigerado Cel. Mendes) tentaram. Por falar em legado, depois da decisão da Justiça Federal de Santa Maria, na Operação Rodin, por onde andarás Yeda Crusius?
A constatação mais óbvia é que, por onde o PSDB passa, o povo passa a sofrer uma espécie de Síndrome de Estocolmo…
Capital puxa ‘epidemia’ de roubos; Estado bate recorde
De janeiro a maio, alta dos crimes na cidade foi de 42% em relação a 2013
Casos em maio superam média dos outros meses desde 2001; governo diz que estuda problema e promoverá mudanças
ROGÉRIO PAGNANREYNALDO TUROLLO JR.ANDRÉ MONTEIRODE SÃO PAULO
A explosão de roubos na capital e região metropolitana levou o Estado de São Paulo a bater, em maio, o recorde desse tipo de crime.
Nunca se roubou tanto em um único mês desde 2001, ano em que o crime começou a ser contabilizado com a atual metodologia.
Foram mais de 28 mil assaltos registrados em maio no Estado, 9.000 a mais do que a média mensal de todos os anos anteriores –a estatística exclui roubos de veículos e a bancos, contabilizados à parte pelo governo. O número de casos por dia passou de 637, entre 2001 e 2013, para 914.
Especialistas dizem que o crescimento está ligado a falhas no policiamento.
O secretário da Segurança, Fernando Grella, afirma que o Estado está estudando o fenômeno e deve promover mudanças na polícia.
O número de roubos cresceu em 11 das 12 macrorregiões do Estado entre janeiro e maio em comparação com o mesmo período de 2013.
A alta na capital paulista foi a maior, de 42%. Dos 93 distritos policiais da cidade, 89 tiveram piora.
EPIDEMIA
A "epidemia" de roubos vivida por São Paulo vem se agravando desde o início do ano, quando o Estado passou a bater recordes seguidos.
Antes de 2014, o pico histórico do crime havia sido no mês de março de 2009, com 23.477 casos. Em nenhum mês de 2014 o número ficou abaixo dos 25 mil.
No início de 2009, o governo paulista explicou o crescimento dos crimes até então como resultado do aumento de armas em circulação e do desempenho fraco da economia no país, reflexo da crise internacional de 2008.
Atualmente, a Secretaria da Segurança Pública afirma que parte da explosão de roubos pode ser explicada pela implantação da delegacia eletrônica. Desde dezembro de 2013, é possível registrar roubos pela internet. Com isso, caiu o número de vítimas que desistem de prestar queixa.
A alta de roubos no Estado foi de 33% na comparação entre janeiro e maio de 2013 e de 2014. Segundo projeção do governo, sem a delegacia eletrônica, teria sido de 12%.
Mesmo assim, o número de casos ficaria em 23.717 e continuaria sendo um recorde.
Em maio deste ano, completaram-se 12 meses de altas consecutivas nos roubos. Não é a primeira vez que isso acontece no Estado. De outubro de 2008 a novembro de 2009, houve aumentos seguidos por 13 meses, mas os percentuais eram menos vultosos.
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